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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 45 g(φ, 0) = g* – Ω2 r cos2 φ. (I.10.12) No caso particular da latitude de 45o tem-se, g(45 o,0) = g* – Ω2 r/2 que, por diferença, possibi- lita concluir: g(φ ,0) = g(45 o,0) – (1/2) Ω2 r cos 2φ. (I.10.13) Substituindo os valores constantes, pode-se escrever, ainda: g(φ ,0) = 980,616 – 1,7 cos 2φ. (I.10.14) É necessário mencionar que os valores da aceleração da gravidade citados na biblio- grafia são, em geral, teóricos (obtidos pela equação I.10.14). Raramente são esclarecidos os desvios desses valores em relação às medições feitas. Resultados teóricos, derivados das equações I.10.10 e I.10.14, constam da Tabela I.6. TABELA I.6 VALORES TEÓRICOS DA ACELERAÇÃO DA GRAVIDADE (cm s-2 ) AO NÍVEL MÉDIO DO MAR, EM FUNÇÃO DA LATITUDE. φ (o) Equação I.10.10 Equação I.10.14 φ (o) Equação I.10.10 Equação I.10.14 0 978,04 978,93 50 981,07 980,91 10 978,19 973,03 60 981,91 981,46 20 978,64 979,33 70 982,60 981,91 30 979,32 979,77 80 983,05 982,00 40 980,17 980,32 90 983,21 982,30 Comparando-se os resultados fornecidos por esta equação com as observações reali- zadas (I.10.8) encontra-se um erro da ordem de 0,1%, o que constitui uma excelente aproxima- ção, à luz das hipóteses assumidas em sua dedução. 10.2.2 - Variação da aceleração da gravidade com a altitude. Mantendo-se as hipóteses anteriormente aceitas quanto à forma e à distribuição de massa da Terra, é razoável aceitar que a expressão I.10.5 admite generalizações para o caso de altitudes não muito afastadas da superfície do globo, já que r << z. Seguindo esse raciocí- nio, g (φ, z) = YM / (r + z) 2 – Ω 2 (r + z) cos2 φ (I.10.15) ou seja:
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