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Processo e Procedimento

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Procedimento: O Sistema do CPC
1.- Processo e Procedimento
Muito embora utilizadas como sinônimas – circunstância que não se remete ao erro grosseiro, posto que até obras específicas sobre o tema o fazem-, de bom tom, nesta seara, distinguirmos processo de procedimento;
O processo pode ser conceituado como um conjunto de atos destinados à prestação jurisdicional, ou seja, um movimento destinado a um fim, que é a sentença;
O procedimento é o modo de movimento do processo, a forma como se move em direção ao fim. Desta forma, não é errado afirmarmos que há procedimento no processo;
O procedimento indica o aspecto exterior do fenômeno processual (Calamandrei).
O procedimento é, pois, o modo e a forma com que se movem os atos do processo. 
2.- Procedimento quanto à forma
Podemos dizer que os “procedimentos” dividem-se em: escritos e orais;
O procedimento escrito é aquele onde todos os atos do processo se manifestam por escrito. Era o sistema adotado pelo Código de Processo de 1939. não havia nenhuma influência da oralidade. Nem as partes e as testemunhas precisavam ser ouvidas, podendo os mesmos serem substituídos por “escritos” nos autos. O juiz julgava os escritos;
O procedimento oral é o princípio adotado pelo atual CPC, assim como já o era pelo de 1939. isso porquê a palavra falada é importante fator de convencimento do juiz, ao passo em que, por um evidente aproveitamento da escrita, lavra-se termo dos atos “falados”, a fim de que constem no processo;
A oralidade tem grande valia, mas não é o único a orientar o procedimento.
	
3.- Princípios informativos da oralidade
Princípio da oralidade (ou da predominância da palavra falada): essa predominância se manifesta na produção de provas de natureza oral –serão orais os depoimentos das testemunhas (Art. 410) e das partes (Art. 344/346)-, assim como os debates, depois de terminada a instrução (sempre que possível, mas a praxe é conferir prazo para apresentação de memoriais);
Princípio da imediatidade (ou da imediação): por intermédio desse princípio exige-se o contato do juiz com as provas, as partes e os advogados. Assim, as partes e as testemunhas serão inquiridas pelo juiz;
Princípio da identidade física do juiz, em todo o decorrer da lide: Art. 132 do CPC. O ideal seria que o juiz permanecesse na causa do começo ao fim. Porém, por razões óbvias de impossibilidade, é determinado que aquele que encerra a instrução deve proferir o julgamento; e
Princípio da concentração da causa: na medida do possível, todos os atos probatórios devem ser praticados em uma audiência apenas.
4.- Procedimento quanto ao modo de se moverem
Podemos falar em três espécies de procedimento: comum; especial; e executório;
O procedimento comum se divide em ordinário e sumário;
Na verdade, o procedimento padrão é o ordinário, que se aplica subsidiariamente em todos os demais;
O procedimento sumário encontra-se delineado nos Arts. 275/281;
Procedimentos especiais referem-se a processos especiais –causas possessórias, por exemplo-, a medidas cautelares e a processos de competência originária dos tribunais;
O procedimento executório, que atende às diversas modalidades de execução;
O procedimento cautelar busca a garantia de que o direito em debate, ou ainda a ser debatido em juízo, seja de fato, ao final, satisfeito.

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