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Terapêutica em estomatologia

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Estomatologia II - Jacqueline Página 1 
 
1 Estomatologia II – Aula 7 
 
1. Introdução 
 O tratamento requer diagnóstico 
 A maior parte da terapêutica clínica se da 
cirurgicamente ou medicamentosa (outras: 
acupuntura, laser, apoio psicológico) 
 
 O norteamento das lesões se da pela 
identificação de lesões locais ou 
sistêmicas com repercussão bucal 
 Sendo assim é necessário apoio 
multiprofissiona 
 
2. Lesões de superfície 
 MÁCULAS E PLACAS 
 Origens diversas: distúrbios vasculares, 
imunitárias, infecciosas, pigmentações 
exógenas, distúrbios hormonais e 
síndrome. 
 IMPORTANTE: as condições ou lesões 
potencialmente malignas pertencem a 
esse grupo 
o Leucoplasia: deve ser feita a 
remoção total e acompanhamento 
do paciente (não garante cura) 
o Eritroplasia: deve ser feita a 
remoção total e acompanhamento 
do paciente (não garante cura) 
o Liquem plano oral 
o Queilite actínica: comum na 
clínica, etiologia conhecida (raios 
UV), perda da definição do limite 
entr pele e mucosa formando um 
rolete sublabial, apagamento do 
sulco sublabial, atrofia da mucosa 
labial, alteração de cor, eritema, 
descamação, placas e etc na 
mucosa. Tem grande taxa de 
transformação para o câncer. 
 
 
 
 
Note: eritroplasia, leucoplasia e queilite actínica 
 
Note: candidose pseudomembranosa, paciente 
HIV+, M, 42 anos, leuco. Indica imunosupressão 
do que doença que causa grandes problemas. As 
ocorres locais se tratam de indícios para 
problemas sistêmicos maiores. Placa que sai 
quando raspada. 
Tratamento das candidíases 
 identificar a causa da imunosupressão 
(local ou sistêmica) 
 Tratamento: antifúngicos. 
o Nistatina suspensão oral: 5ml, 4x 
ao dia, mantendo suspensão em 
boca por tempo prolongado 
o Daktarin gel oral (miconazol): 
aplicar sob próteses totais ou com 
auxilio de cotonetes 
o Fluconazol: cp 150mg/dia, 7-14 
dias 
 
 Terapêutica em estomatologia 
 
Estomatologia II - Jacqueline Página 2 
 
2 Estomatologia II – Aula 7 
 
 
Note: queilite angular (candidiases) - 
 
Note: estomatite protética (candidiases) – 
tratamento: correção ou troca da PT 
 
Note: líquem plano oral. Geralmente 
assintomático, dispensa tratamento. Devem ser 
acompanhados pelo risco de malignização. 
Tratamento: corticoides em casos sintomáticos. 
 
Note: Reação liquenoide. Causa associada a 
restaurações metálicas ou algumas medicações 
de uso crônico. Tratamento: substituição das 
restaurações metálicas. 
TABELA (menos potentes -> mais potentes) 
 
 
3. Lesões de superfície sólidas – 
pápulas e nódulos 
 
 Processos proliferativos não neoplásicos 
o HFI, Granuloma piogênico, Lesão 
periférica de cels gigantes, 
Fibroma ossificante periférico, 
fibromatoses gengivais. 
 Neoplasias benignas (menos frequentes) 
o Epitélio, mesenquima, glândulas 
o Ex: lipoma, leiomioma. 
 Neoplasias malignas: oncologia e 
cooperação pré e pós terapia 
o CEC 
o Adenocarcinomas, linfomas, 
sarcomas, plasmocitomas 
Tratamento: cirurgia ( a própria biopsia excisional). 
As lesões malignas requerem encaminhamento 
médico. 
 
Note: hiperplasia por trauma 
 
Estomatologia II - Jacqueline Página 3 
 
3 Estomatologia II – Aula 7 
 
Note: Fibroma ossificante periférico – processo 
inflamatório menos evidente 
 
Note: Granuloma piogênico 
 
Note: lesões periféricas de células gigantes – 
processo inflamatório mais evidente 
 
Note: fibromatoses gengival. Causas diversas: 
idiopática, genética, medicamentosa etc. 
tratamento: gengivectomia. 
 
 
Note: papiloma. Tratamento: remoção cirúrgica 
simples. Obs: nem sempre adquirido por via 
sexual. Existem diversos tipos de papilomas. O 
tipo que acomete a mucosa oral dificilmente causa 
malignização. 
 
 
Note: lipoma. Gera flutuação em formol. 
 
Estomatologia II - Jacqueline Página 4 
 
4 Estomatologia II – Aula 7 
 
 Note: tumor de cels granulares. Raro. Típico em 
dorso de língua,1 a 1,5 cm. Superfície rosada, 
firme a palpação e pode ser dolorida. Benigna. 
 
Note: adenoma pleomórfico, 52 anos, F, negra, 
assintomático, meses de evolução. Remoção 
cirúrgica incluindo mucosa de superfície. 
 
Note: neurofibromatose (sistêmica). Tratamento: 
remover de acordo com a necessidade do 
paciente (ex: facilitar uso de uma PT). (são 
benignos) 
 
 
4. Lesões de superfície – vesículas, 
bolhas e ulcerações 
 
Podem ser: 
 Traumáticas: tratamento sintomático e 
eliminação da fonte 
 Carcinomas epidermoides: oncologia, 
cooperação pré e pós operatória 
 Doenças imunitárias: aftas; autoimunes, 
hipersensibilidade (tratamento 
multidisciplinar) 
 Doenças infecciosas: locais (CD), 
sistêmicas (médicos) 
Obs: vesículas e bolhas dificilmente são 
encontradas intactas pois estouram facilmente. 
 
Note: ulcerações traumáticas 
 
Note: carcinoma epidermoide (CEC) – bordas 
elevadas, infiltração evidente, irregulares. 
 
Estomatologia II - Jacqueline Página 5 
 
5 Estomatologia II – Aula 7 
 
Note: ulcera aftosa recorrente. Podem ser 
puntiformes. 
Terapêutica da afta (UAR) 
 Tópica (em casos leves) 
o Antimicrobianos: tetraciclina, 
clorexidina 
o Anti-inflamatórios: corticoides 
o Outros: anestésicos, laser de 
baixa, própolis 
 Sistêmica (em casos mais graves) 
o Corticoides 
o Dapsona, colchicina, pentoxifilina, 
talidomida 
 
Note: eritema multiforme com associação de 
infecções herpéticas. Quadro agudo, se resolve 
espontaneamente em 1 semana. 
 
Note: pênfigo vulgar (auto imune). Mais grave que 
PBM, causa lesões ulceradas em qualquer sitio da 
mucosa. Pode envolver pele. São bastante 
doloridas. 
Note: penfigoide benigno das membrana mucosas 
(auto imune). Ocorrem essencialmente em 
mucosas 
Tratamento para PV e PBM 
 Médico e quando restrito a boca pode ser 
tratado pelo CD 
 Prednisolona oral, 20 a 30mg 1x/dia, mas 
a maioria requer inicialmente 1mg/kg 
1x/dia 
 Os casos de PBM mais localizados podem 
ser tratados com aplicações tópicas ou 
infiltrações de corticoides. 
 
 
Note: mucocele. Comum em jovens. Tratamento 
remoção do mucocele e glândula. 
 
Note: mucocele em assoalho de boca também 
conhecido como rula. Tratamento: 
marsupialização. 
 
 
 
Estomatologia II - Jacqueline Página 6 
 
6 Estomatologia II – Aula 7 
 
Note: doenças infecciosas. Na gengivoestomatite 
herpética há quadro febril e virose que se resolve 
em 1 semana. A herpes zoster acompanha um 
ramo nervoso portanto são geralmente unilaterais. 
 
Lesões abaixo são infecções sistêmicas: 
 
 
 
Note: tuberculose 
 
Note: a Leish atinge áreas cartilagenosas como 
área nasal e se estende para palato. 
Tratamento: área medica 
 
Note: sífilies com quadros de Lues. Placas, 
fissuras em dorso de língua, rash cutâneo, lesões 
em palmas da mãos alem da área genital. 
Tratamento médico. 
 
 
Note: sialolitiase submandibular. Tratamento: 
ordenha, remoção cirúrgica. 
 
 
Estomatologia II - Jacqueline Página 7 
 
7 Estomatologia II – Aula 7 
 
5. Lesões ósseas – terapêutica 
 
 
 
Note: osteomielite (inflamatória). Tratamento: 
eliminar focos infecciosos. 
 
Note: esteonecrose por medicamentos (ex: 
bisfosfonatos, anti reabsortivos ou estabilizadores 
de metabolismo ósseo) 
 
 
Note: cisto dentigero. Remoção do cisto. 
 
Note: cisto odontogenico. Tratamento: remoção da 
capsula cística. 
 
Note: cisto ósseo simples. É um pseudocisto pois 
não é um cisto verdadeiro e a cavidade é vazia, 
pode haver um pouco de conteúdo sanguinolento. 
Tratamento: retalho, pequena fenestração e 
curetagem da loja, reposição do retalho. Permite o 
reparo normal do osso. 
 
Estomatologia II - Jacqueline Página 8 
 
8 Estomatologia II – Aula 7 
 
Note: cisto palatino. Conteúdo não citrino, mais 
sanguinolento. 
 
Note: odontoma (neoplasia benigna). Tratamento: 
retalho, acesso a loja, remoção dos dentículos, 
 
Note: ameloblastoma (neoplasiabeningna porem 
localmente agressiva) outras: mixoma, tumor 
odontogenico epitelial calcificante 
 
Note: linfoma (neoplasia maligna) 
 
Note: plasmocitoma (neoplasia maligna). Tende a 
evoluir para mieloma múltiplo. 
 
6. Lesões fibro-ósseas 
 
 
Note: displasia fibrosa. Jovens em processo de 
crescimento, ao final do crescimento esquelético 
do individuo. Aspecto radiográfico de vidro 
despolido. Manchas café com leite. Geralmente 
aguarda ao final do crescimento do individuo para 
a própria remodelação óssea natural, caso 
contrario, pode se promover intervenção cirúrgica 
plástica. 
 
Note: displasia cemento óssea. Pacientes 
precisam ser acompanhados. Lesões benignas e 
autolimitante. Sem necessidade de intervenção. 
 
Estomatologia II - Jacqueline Página 9 
 
9 Estomatologia II – Aula 7 
 
Note: querubismo. Tende a se calcificar a medida 
que o individuo cresce. 
 
Note: lesões centrais de células gigantes. 
Intervenção cirúrgica como tratamento. Rompe 
cortical óssea. Alta vascularização da lesão. 
Curetagem cirúrgica em lesões pequenas. 
 
Note: lesões centrais de células gigantes. Em 
lesões maiores pode ser feita a infiltração 
medicamentosa.

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