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Apostila operador de empilhadeira

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Sua Segurança Começa por Aqui! 
Telefone: (31) 3834 - 8307 
R: Escritores 115 – Gabiroba 
Itabira - MG 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 2 
 
 
Índice: 
 
 
1. Introdução .................................................................................................................................. 3 
a) Classificação das empilhadeiras ......................................................................................... 4 
2. Conceitos ................................................................................................................................. 11 
3. Partes da Empilhadeira ........................................................................................................ 15 
a) Motor ......................................................................................................................................... 15 
b) Transmissão ............................................................................................................................ 16 
c) Embreagem .............................................................................................................................. 16 
d) Diferencial ................................................................................................................................ 17 
e) Chassis e contrapeso ........................................................................................................... 17 
f) Sistema hidráulico e sistema de elevação ...................................................................... 18 
g) Pneus ......................................................................................................................................... 20 
h) Comandos e instrumentos do painel ............................................................................... 21 
4. Regras de operação .............................................................................................................. 22 
a) Regras básicas de operação .............................................................................................. 23 
b) Regras para partida da máquina ........................................................................................ 25 
c) Operação em rampas ............................................................................................................ 28 
d) Técnicas de empilhamento, desempilhamento e transpo rte ..................................... 29 
5. Regras básicas de segurança ............................................................................................ 31 
a) Regras básicas de segurança conforme NR-11 ............................................................ 31 
b) Conceito de Direção Preventiva e Evasiva ..................................................................... 31 
c) Tipos de riscos relacionados à operação de empilhad eiras ..................................... 31 
d) Principais causas dos acidentes e sua prevenção ...................................................... 32 
e) Comportamento seguro e de risco ....................................................................................... 42 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 3 
 
 
Objetivo 
 
Sensibilizar os operadores de empilhadeira quanto à necessidade de neutralizar ao máximo a 
possibilidade de provocar acidentes. 
 
� Adoção de procedimentos de rotina pautadas pelas normas de segurança. 
� Cumprimento ao disposto na NR-11 da Port. 3214/78 MTE. 
 
1. Introdução 
 
Treinamento 
 
Toda e qualquer empresa, do ponto de vista de logística tem como necessidade básica o 
transporte e o içamento de cargas. Para isto é preciso profissionais muito bem treinados, que 
conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de eficiência e 
segurança. A movimentação de máquinas e o içamento de cargas não permitem erros. 
 
Reciclagem – Aperfeiçoamento 
 
Ideal para operadores que já atuam na função a longo tempo. Tem como objetivo maior, reunir os 
operadores para corrigir erros e vícios operacionais, conhecendo novas e importantes informações 
sobre as atividades e fazer uma reavaliação individual. 
 
Operador? 
 
Pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional do equipamento. 
 
É o responsável direto pela segurança da operação, pessoas e demais bens interligados a ela. 
 
EPI’s: 
 
Botina de segurança, óculos de segurança, capacete de segurança com jugular, abafador de ruído 
tipo concha, protetor respiratório se necessário, luvas se necessário. 
 
Operador deverá utilizar cinto de segurança na operação da empilhadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 4 
 
 
a) Classificação das empilhadeiras 
 
Podemos separar os diversos tipos de empilhadeiras por classes. 
 
� As de classe 1, 2 e 3 são elétricas. 
 
� As da classe 4 são com motor a combustão, mas seus pneus são maciços tipo cushion. 
 
� As da classe 5 também são com motor a combustão, os pneus podem ser de qualquer 
tipo, inclusive pneumático. 
 
� Finalmente, as de classe 6 compreendem os rebocadores, que são largamente utilizados 
em aeroportos, campos de golfe e futebol, ou em lugares que exigem transporte de material 
e pessoas e que comportam a passagem desses veículos pequenos. 
 
Elétricas 
 
São equipamentos versáteis em função do seu desenho e de suas características operacionais, 
são próprios para serem operados em lugares fechados, tais como: depósitos, armazéns ou 
câmaras frigoríficas. Geralmente compactos, para que possam realizar tarefas em corredores 
estreitos, normalmente possuem uma torre de elevação com grande altura aumentando 
consideravelmente a capacidade de armazenagem e estocagem em prateleiras. 
 
São movidas a eletricidade, sendo sua principal fonte de energia baterias tracionárias. Operam 
silenciosamente, fator de grande importância em qualquer ambiente produtivo diminuindo 
consideravelmente ruídos operacionais. Possuem alto grau de giro possibilitando manobras em 
seu próprio eixo. 
 
Manuais 
 
Existe uma variedade muito grande e diferentes tipos de empilhadeiras manuais disponíveis no 
mercado, atendendo a diferentes necessidades, sendo que, o grande diferencial deste 
equipamento é em relação ao operador que pode operá-lo em pé sobre o equipamento ou 
caminhando segurando o timão (porta-paletes). 
 
Combustão 
 
As empilhadeiras a combustão GLP e Diesel são utilizadas mais comumente em pátios, portos, 
etc. São mais robustas e possuem capacidades que podem chegar a até 70 toneladas, e altura de 
elevação até 6,5 metros. Além destas características, são disponibilizados também vários 
acessórios que podem aumentar a capacidade, autonomia e adequação a trabalhos específicos. 
 
Portuárias 
 
São equipamentos de grande porte, próprias para a movimentação de contêiner, no carregamento 
e descarregamento de navios. Usadas principalmente em portos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 5 
 
 
Empilhadeiras com motor elétrico 
 
Classe I 
 
Contrabalançada 
 
� Capacidade igual ou menor que 2 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios 
� 4 estágios 
 
� Capacidade maior que 2 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios 
� 4 estágios 
 
Classe II 
 
Pantográfica 
 
� Capacidade igual ou menor que 1,6 toneladas 
 
� 3 estágios 
 
� Capacidade maior que 1,6 toneladas 
 
� 3 estágios 
 
Retrátil� Capacidade igual ou menor que 1,6 toneladas 
 
� 3 estágios ou 
� Sem torre 
 
� Capacidade maior que 1,6 toneladas 
 
� 3 estágios ou 
� Sem torre 
 
Selecionadora de Pedidos 
 
� Capacidade igual ou menor que 1,6 toneladas 
 
� Capacidade maior que 1,6 toneladas 
 
Trilateral 
 
� Capacidade igual ou menor que 1,6 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 6 
 
 
� Capacidade maior que 1,6 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios 
 
Classe III 
 
Transpaleteira sem torre 
 
� Capacidade igual ou menor que 1,2 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios ou 
� Sem torre 
 
� Capacidade maior que 1,2 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios ou 
� Sem torre 
 
Transpaleteira com torre 
 
� Capacidade igual ou menor que 2 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios ou 
� Sem torre 
 
� Capacidade maior que 2 tononeladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios ou 
� Sem torre 
 
Classe IV 
 
Com motor a combustão / explosão (pneu tipo cushion / maciço) 
 
� Empilhadeiras de modelo cushion (não são fabricadas/comercializadas no Brasil) 
 
Classe V 
 
 Com motor a combustão / explosão (qualquer tipo de pneu / pneumático) 
 
� Empilhadeira combustão interna /explosão (qualquer tipo de pneu) 
 
Classe VI 
 
� Rebocador 
 
� Sem torre 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 7 
 
 
Empilhadeiras com motor a combustão 
 
Classe V 
 
- Com motor a combustão / explosão (qualquer tipo de pneu) 
 
GLP 
 
� Capacidade até 2 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios 
 
� Capacidade de 2.5 até 3.5 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios 
 
� Capacidade de 4 até 6.5 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios 
 
� Capacidade de 7.5 até 9 toneladas 
 
� 2 estágios 
� 3 estágios 
 
� Capacidade acima de 10 toneladas 
 
� 2 estágios 
 
Diesel 
 
� Capacidade até 2 toneladas 
 
� Capacidade de 2.5 até 3.5 toneladas 
 
� Capacidade de 4 até 6.5 toneladas 
 
� Capacidade de 7.5 até 9 toneladas 
 
� Capacidade acima de 10 toneladas 
 
Reach Stacker / Empilhadeiras de containner 
 
� Capacidade até 50 toneladas 
 
� Lança hidráulica e spreader para movimentação de containers. 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 8 
 
 
Combustível 
 
Classificação quanto ao abastecimento: 
 
� A diesel = provoca maior poluição ambiental. 
 
� A gasolina = provoca menor poluição que a anterior 
 
� A eletricidade = Não provoca poluição, por não haver combustão. Entretanto, existe maior 
possibilidade de incêndio que nas demais. 
 
� A álcool = podem ser equipadas com kit de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) 
 
Normatização Legal 
 
Lei 6514 – Portaria 3214 – NR 12 
 
Regulamentação: Segundo a Lei 6514, a Norma Regulamentadora Nº 11 está previsto que toda a 
pessoa que for manusear um equipamento com força motriz própria deverá realizar um 
treinamento específico sobre ele. Também comenta que este futuro operador passe por exames 
médicos periódicos, que terão a validade de um ano. Depois de ser considerado apto, o operador 
deverá receber um crachá contendo nome completo, foto e data do exame médico, sendo a NR-11 
uma norma governamental a qual devemos cumprir, ela exige também que os equipamentos 
estejam em perfeitas condições de funcionamento que possuam sua capacidade de carga em local 
visível. Dentro desta norma regulamentadora não se comenta a necessidade do operador portar 
carteira Nacional de Habilitação, esta exigência é feita somente pelo Conselho Nacional de 
Trânsito, que diz que todo equipamento operado ou dirigido em via pública o condutor deverá 
possuir sim, CNH compatível com o veículo em movimentação. 
 
Embalagem da Mercadoria 
 
Formas mais comuns de unitização 
 
Pré-lingagem (amarração ou cintamento) 
 
Envolvimento da carga por redes especiais ("slings") ou cintas com alças adequadas à 
movimentação por içamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 9 
 
 
A carga embarcada e transportada com acondicionamento (embalagem de transporte ou 
unitização), com marca de identificação e contagem de unidades. Pode ser: 
 
Solta: inclui os volumes acondicionados sob dimensões e formas diversas, ou seja: sacarias, 
fardos, caixas de papelão e madeira, engradados, tambores, etc. Há perda significativa de tempo 
na manipulação, carregamento e descarregamento devido a grande quantidade de pequenos 
volumes, sujeitos a perdas e avarias, e a variedade de mercadorias; 
 
Unitizada: agrupamento de vários itens, distintos ou não, em unidades de transporte, conforme 
visto na lição correspondente. 
 
Paletização 
 
Utilização de plataforma de madeira ou estrado destinado a suportar carga, fixada por meio de 
cintas, permitindo sua movimentação mecânica com o uso de garfos de empilhadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conteinerização 
 
Colocação da carga em contêiner ("cofre de carga"), que é um recipiente construído de material 
resistente o suficiente para suportar uso repetitivo, destinado a propiciar o transporte de 
mercadorias com segurança, inviolabilidade e rapidez, permitindo fácil carregamento e 
descarregamento e adequado à movimentação mecânica e ao transporte por diferentes 
equipamentos. 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 10 
 
 
Natureza da carga transportada 
 
A carga, em regra, é composta por mercadorias protegidas por embalagem apropriada, se for o 
caso, de modo que fiquem prontas para o transporte. Em função disso, é costume classificar as 
cargas de acordo com a sua natureza. Veja a seguir as classificações básicas de carga: 
 
� Carga a granel 
 
� Carga frigorificada 
 
� Carga perigosa 
 
� Neo-granel 
 
Carga a granel: é carga líquida ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem 
marca de identificação e sem contagem de unidades, tais como petróleo, trigo, etc. 
 
Carga frigorificada: é a carga que necessita ser refrigerada ou congelada para conservar as 
qualidades essenciais do produto durante o transporte, tais como frutas frescas, carnes, etc. 
 
Carga perigosa: é a carga que, em virtude de sua natureza, pode provocar acidentes, danificando 
outras cargas ou os meios de transporte e colocando em risco as pessoas que a manipulam. As 
Recomendações para o Transporte de Produtos Perigosos das Nações Unidas, com base no tipo 
de risco que apresentam, dividem esse tipo de carga nas seguintes classes: explosivos, gases, 
líquidos inflamáveis, sólidos inflamáveis e semelhantes, substâncias oxidantes e peróxidos 
orgânicos, substâncias tóxicas (venenosas) e substâncias infectantes, materiais radioativos, 
corrosivos e variedades de substâncias perigosas diversas. 
 
Neo-granel: corresponde ao carregamento formado por conglomerados homogêneos de 
mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade 
possibilita o transporte em lotes, em um único embarque (exemplo: veículos). 
 
Rotulagem e marcação de volumes 
 
Outros procedimentos importantes são a marcação dos volumes e a rotulagem da mercadoria. 
A rotulagem tem a função de transmitir a imagem da empresa, observando as regras de 
identificação do produto de acordo com a legislação do país importador. Sendo assim, você deve 
se informaracerca dessa legislação antes de criar os rótulos para o seu produto. 
 
Rotulagem e marcação de volumes 
 
A marcação dos volumes, feita pelo próprio exportador, é a identificação das mercadorias e do lote 
a ser embarcado. Esse procedimento tem a função de individualizar as mercadorias, facilitando 
sua identificação por parte do importador e das autoridades alfandegárias e fiscais, tanto no 
embarque quanto no desembarque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 11 
 
 
Veja abaixo alguns símbolos utilizados internacionalmente para identificar mercadorias com 
características especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Garanta o devido cuidado com sua carga 
 
Com os Símbolos para Embalagens de Transporte você sinaliza devidamente sua carga, evitando 
danos ou acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Conceitos 
 
Empilhadeira 
 
Veículo motorizado, utilizado no transporte, elevação e movimentação de cargas e materiais. Uma 
empilhadeira é uma máquina usada principalmente para carregar e descarregar mercadorias em 
paletes. 
 
Equilíbrio, estabilidade, capacidade de carga e vel ocidade 
 
A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por: 
 
� Peso da carga e 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 12 
 
 
� Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Equilíbrio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O primeiro item que o operador deverá conhecer é o ponto de equilíbrio entre a carga e a 
empilhadeira que sofre a ação do efeito gangorra. 
Para melhor compreensão vamos voltar ao nosso passado na infância, lembrar daquele brinquedo 
chamado gangorra, composto de uma tábua sobre um suporte onde as crianças sentam sobre as 
extremidades. 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 13 
 
 
Na empilhadeira, a base é a mesma, onde as rodas dianteiras funcionam como ponto de apoio e o 
contrapeso traseiro promove a neutralização dessa força que a carga faz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sabemos que no efeito gangorra penderá sempre para o lado mais pesado, por tanto se o peso da 
carga for excessivo, ou se o seu formato for muito grande mudará o centro de gravidade da carga, 
promovendo o desequilíbrio de ambos fazendo com que a empilhadeira tombe. 
 
Toda vez que a capacidade especificada pelo fabricante é respeitada, a probabilidade de um 
acidente é quase nulo. Para se manter as cargas bem posicionadas em cima dos garfos, é preciso 
que a carga fique ¾ de sua base sobre os garfos, ou seja, 75% do seu volume no mínimo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estabilidade da empilhadeira 
 
A estabilidade lateral da empilhadeira está em sua base que é feita em três pontos, dois pontos 
frontais e um traseiro no eixo de direção formando um triângulo. 
 
Toda empilhadeira possui somente um eixo traseiro para que no caso da mesma passar por cima 
de algo a roda traseira também não fique suspensa, permitindo que as rodas de direção possam 
funcionar em terrenos irregulares fazendo com que a roda sempre fique fixa no chão. 
 
Algumas delas possuem um cilindro de estabilidade que funciona como uma 
suspensão ativa. 
 
Mastro retrátil: 
 
No caso das empilhadeiras de mastro retrátil, o tombamento para trás é mais 
fácil de ocorrer do que em outros modelos, visto que o ponto de equilíbrio está 
mais perto das rodas traseiras e se desloca facilmente para fora da área de 
estabilidade. 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 14 
 
 
Fatores de Estabilidade: 
 
� O triângulo da estabilidade; 
 
� Distribuição de peso; 
 
� Centro de gravidade Vertical; 
 
� Estabilidade dinâmica X estática; 
 
� Habilidade em vencer rampas. 
 
 
Triângulo de estabilidade: 
 
É a área formada pelos três pontos de suspensão da máquina: 
 
� Pino de articulação do eixo traseiro e 
 
� Cada uma das rodas dianteira. 
 
 
 
Considerações: 
 
� Caso o ponto de equilíbrio se desloque para fora da área do triângulo, o veículo capotará 
nesse sentido. 
 
� Quanto mais rápida e brusca a virada, tanto mais pronunciado será o efeito da transferência 
de peso, ocasionando facilmente o deslocamento do ponto de equilíbrio para fora da área 
do triângulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 15 
 
 
3. Partes da Empilhadeira 
 
Conhecendo a Empilhadeira 
 
a) Motor 
 
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as bombas hidráulicas e o câmbio 
mecânico ou hidramático. 
 
Existem 3 tipos de motor utilizados em empilhadeira s: 
 
1. Motor de combustão interna, com ignição por centelha, com kits de ignição e carburação ou 
com injeção eletrônica. Ex: gasolina, gás; 
 
2. Motor de combustão interna com ignição por compressão. Neste caso não existem Kits, a 
ignição ocorre por compressão gerada pela bomba injetora e bicos de injeção. Ex: motor diesel; 
 
3. Motor elétrico: Neste caso o sistema de funcionamento é todo elétrico alimentado por bateria 
tracionária. 
 
Obs: Atualmente pode-se adaptar a qualquer dos três primeiros tipos acima um dispositivo 
denominado oxicatalizador que economiza combustível e elimina os odores e o monóxido de 
carbono, reduzindo o índice de poluição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 16 
 
 
b) Transmissão 
 
A transmissão é montada em uma carcaça de ferro fundida de alta resistência que conjugam as 
engrenagens da transmissão e os suportes dos mancais que alojam o diferencial. Os rolamentos 
são superdimensionados, as engrenagens e eixos são fabricados em aço liga de alta resistência e 
tratados termicamente. 
 
Quanto à transmissão, as empilhadeiras com motor de combustão interna podem ser: 
 
Mecânica Normal – possui câmbio com conversor de torque. 
 
Mecânica Normal com acoplamento fluído – facilita as operações e diminui a quantidade de 
mudanças de marchas ao sair e ao parar. 
 
Hidramática Normal – possui câmbio hidramático e os garfos da torre são basculantes. 
 
Automática – a mudança de marcha e sentido de direção é feito automaticamente através de 
controle de alavanca e/ou pedal, cuja força e velocidade são desenvolvidas de acordo com a 
necessidade. 
 
Cada um dos tipos citados acima é escolhido pela empresa de acordo com suas necessidades. 
 
c) Embreagem 
 
As empilhadeiras podem ser equipadas com transmissão automática ou manual. Nas 
empilhadeiras com transmissão manual, o acoplamento entre o motor e a transmissão é feito por 
platô e disco, normalmente em banho de óleo. Nas empilhadeiras com transmissão automática, a 
força do motor é transmitida para a transmissão através do conversor de torque. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 17 
 
 
d) Diferencial 
 
O par coroa e pinhão é fabricado em aço de liga tratado termicamente. O conjunto do diferencial é 
montado diretamente sobre os mancais da carcaça da transmissão . O conjunto do diferencial 
permite que as rodas do eixo motriz tenham velocidades diferentes quando necessário (por 
exemplo em curvas). O sistema de transmissão e diferencialconsiste em acoplamento de 
conjuntos de engrenagens que reduzem a velocidade de rotação do motor até as rodas, 
aumentando a força transmitida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e) Chassis e contrapeso 
 
Chassis 
 
O sistema estrutural de uma empilhadeira é composto pelo Chassi, o qual é fabricado chapas de 
aço laminado e soldados eletricamente formando uma estrutura do tipo monobloco a qual é 
montada sobre eixo motriz através de mancais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contrapeso 
 
O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (combustão) ou 
pela bateria (elétrica). 
 
O sistema de contra peso é constituído de um contra peso principal e 
contra pesos auxiliares. O contra peso é projetado de acordo com a 
capacidade da empilhadeira. É o contra peso que permite à empilhadeira 
levantar e movimentar cargas. 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 18 
 
 
f) Sistema hidráulico e sistema de elevação 
 
Sistema Hidráulico: É o sistema movimentado pela pressão do óleo hidráulico. Proporciona 
movimento ao cilindro de elevação e aos cilindros de inclinação que são responsáveis pelo 
deslocamento da carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Torre de elevação: 
O conjunto da torre de elevação é constituído pelas colunas de elevação, rolamentos especiais, 
correntes, roldanas, cilindros de elevação e carro porta-garfos. 
 
Todos os rolamentos das colunas e do carro porta-garfo são montados sobre suportes que 
possuem elementos internos de encostos ajustáveis, que permitem a regulagem de folgas e o 
perfeito alinhamento do conjunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dependendo da aplicação, o conjunto da torre pode ser Simplex, Duplex ou Triplex. 
 
Torre simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 19 
 
 
Figura 1: Torre totalmente abaixada. 
 
Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar a altura da torre. 
 
Figura 3: Elevação máxima dos garfos. 
 
Torre duplex 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Torre totalmente abaixada. 
 
Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar a altura da torre. 
 
Figura 3: Elevação máxima dos garfos. 
 
Este modelo de torre é ideal para trabalhos em locais com pouca altura como vagões, contêineres, 
porões de navios, etc. 
 
Torre triplex 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Torre totalmente abaixada. 
 
Figura 2: Elevação livre dos garfos sem alterar a altura da torre. 
 
Figura 3: Elevação máxima dos garfos. 
 
Este modelo de torre é ideal para elevação de cargas de grandes alturas. 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 20 
 
 
g) Pneus 
 
Componentes sobre os quais se movimenta o veículo. Podem ser maciços ou com câmeras de ar. 
Pense nas consequências de usar o pneu errado no seu trabalho. Operar uma empilhadeira com 
os pneus errados pode comprometer a segurança e reduzir sua capacidade de içamento e 
estabilidade. Além disso, o uso dos pneus errados pode causar esforço desnecessário sobre 
componentes importantes, aumentando os custos de manutenção e combustível e reduzindo os 
níveis de produção. Assim, para garantir o máximo desempenho da empilhadeira, a seleção dos 
pneus é vital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores a considerar na escolha dos pneus 
 
1. Consumo de combustível e potência: Trabalhar com pneus que exigem menos energia e 
apresentam menor resistência ao rolamento pode reduzir o consumo de combustível em até 10% e 
baixar os custos de manutenção. Usar os pneus certos para o trabalho também prolonga a vida útil 
das baterias industriais e aumenta seus níveis de produção diária. 
 
2. Segurança: Escolher o pneu certo para o trabalho pode aumentar bastante a segurança do 
operador. Por outro lado, trabalhar com pneus gastos ou cortados põe em risco a estabilidade e 
capacidade de carga da empilhadeira. 
 
3. Proteção do produto. Como as únicas partes da empilhadeira que tocam o solo são os pneus, 
é importante considerar seu papel na proteção dos produtos. Alguns pneus absorvem melhor os 
impactos, protegendo a carga durante a movimentação. 
 
4. Impacto e fadiga do operador. Você sabia que a borracha dos pneus é o único sistema 
amortecedor de uma empilhadeira? Pneus defeituosos ou deficientes podem aumentar bastante a 
fadiga do operador. Isto costuma reduzir a produtividade e aumentar os riscos de segurança, pois 
o cansaço atenua os reflexos do operador e aumenta seu tempo de reação. 
 
5. Condições Operacionais: Os pneus de uma empilhadeira são feitos para 
atender a necessidade específica do cliente. Pneus prensados feitos com 
diferentes compostos proporcionam melhor amortecimento, conforto para o 
operador e estabilidade da carga com acessórios. Desenhos alternativos da 
banda melhoram a operação em ambientes com detritos, umidade, óleo ou 
condições agressivas. Pneus maciços oferecem uma rodagem macia, 
evitando avarias e eliminando furos, estouros e as paralisações que eles 
provocam. 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 21 
 
 
De acordo com a aplicação, as empilhadeiras podem ser equipadas com diferentes tipos de pneus. 
 
Pneus maciços: também chamados de SUPER ELÁSTICOS, são anti abrasivos e anti estáticos. 
São usados em pisos regulares ou em locais aonde o risco de furos e cortes é maior como em 
siderúrgicas. 
 
Pneumáticos: são pneus com câmara de ar, tem mais estabilidade e são mais confortáveis. São 
utilizados principalmente em terrenos irregulares e abrasivos. 
 
Pneus CUSHION: são pneus de borracha maciça vulcanizada na roda. São utilizadas em 
ambientes fechados e com piso regular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
h) Comandos e instrumentos do painel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
01- Chave de contato/ ignição 
02- Pedal do acelerador 
03- Pedal freio / aproximação 
03 A- Pedal de embreagem (manual) 
04- Botão do afogador (gasolina) 
05- Interruptor das luzes 
06- Alavanca do freio de estacionamento 
07- Alavanca do reversor frente / ré 
(sist.automático) 
08- Volante da direção 
09- Buzina 
10- Alavanca da seta direcional 
11- Painel de instrumentos 
12- Alavanca de controle de elevação 
13- Alavanca de controle de inclinação 
14- Horímetro 
15- Indicador de temperatura da água 
16- Indicador do nível de combustível 
17- Lâmpada da vela de ignição 
18- Lâmpada da pressão do óleo do motor (motor 
diesel) 
19- Lâmpada de carga da bateria 
20- Lâmpada da temperatura do óleo do conversor 
de torque 
21- Lâmpada do sedimentador (motor diesel) 
23- Lâmpada de aviso de obstrução do filtro de ar 
24- Lâmpada de aviso do nível de fluído do freio 
25- Lâmpada de aviso do nível de líquido 
refrigerante 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 22 
 
 
O conteúdo e a disposição dos itens que compõe o pa inel de uma empilhadeira pode variar 
com a marca e modelo da empilhadeira. 
 
No painel de leitura, o operador encontra uns observadores fiéis, que registra os principais pontos 
vitais dos componentes da empilhadeira (luzes de óleo / alternador / relógio de temperatura). Por 
isso, o operador deve prestar muita atenção nesse painel, conservá-lo e, quando indicar qualquer 
falha, levar a empilhadeira à oficina de manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funcionamento: Ao ligar a chave de contato. A lâmpada do alternador acende. Ao acelerar, esta 
deverá apagar-se, assim como a lâmpada do óleo, caso isso não ocorra, acionar a oficina de 
manutenção. 
 
Chave de contato:A chave de contato deve ser conservada sempre limpa, não deve ser forçada e 
o operador deve sempre lembrar que nela está uma das primeiras providencias a serem tomadas 
em caso de emergência, pois, desliga toda a parte elétrica da máquina. 
 
Obs: Nunca deixe a chave de contato na posição ligada para evitar danos na bobina de ignição e 
assim, descarregando a bateria. 
 
4. Regras de operação 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 23 
 
 
a) Regras básicas de operação 
 
Em uma empilhadeira câmbio mecânico sempre engatar primeiro a reversão e depois engatar o 
câmbio. Fazendo o inverso, o câmbio vai girar junto com a caixa de reversão, podendo danificar as 
engrenagens da caixa de reversão. 
 
 
 
� Sempre que precisar mudar o sentido da máquina (frente / ré), primeiro deve parar o 
equipamento para fazer a reversão. Nunca faça a reversão com o equipamento em 
movimento. 
 
� Nunca deve-se andar com o pé em cima da embreagem para evitar o desgaste prematuro 
do platô / discos / rolamentos. 
 
Funcionamento dos equipamentos 
 
A empilhadeira não funciona por falta de gás! 
 
Verificar se a chave comutadora de gás está na posição correta e antes de dar a partida acionar o 
afogador 01 ou 02 vezes. 
 
 
 
Chave corta corrente 
 
A empilhadeira não tem corrente elétrica para funcionar o motor de arranque! 
 
Verificar se a chave corta corrente não está desligada. 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 24 
 
 
Caso esteja correta, acionar o responsável pela manutenção a chave é utilizada para cortar 
completamente a corrente elétrica da máquina caso haja necessidade de urgência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Motor de arranque 
 
A partida do equipamento poderá ser acionada em até 05 toques de 05 segundos cada, com um 
intervalo de mais ou menos 30 segundos, para assim não danificar o motor de arranque. Após as 
05 tentativas, chamar o mecânico ou eletricista. Caso não tenha partida, comunicar imediatamente 
a oficina de manutenção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Freios 
 
Ao perceber que o freio está baixando lentamente (porque raramente abaixa de repente), levar até 
a oficina de manutenção, acionar o responsável pela manutenção, para que se possa avaliar e 
solucionar o problema. 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 25 
 
 
Rodagás 
 
Não se pode alterar a regulagem do rodagás, pois o equipamento é um regulador de gás, onde 
pode-se elevar o consumo de combustível e desregular o funcionamento do motor. 
 
Cuidados 
 
Identificar e procurar não encostar a Empilhadeira nas proteções da fábrica. 
 
Observações 
 
Não sair com a empilhadeira com as rodas completamente esterçadas, para não deformar os 
pneus e forçar o sistema de direção. 
 
Cuidado 
 
Passar ar comprimido no radiador 01 vez por semana para evitar aquecimento do motor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Regras para partida da máquina 
 
A verificação quanto à segurança, para dar a partida, é realizada pelo operador no começo de 
cada turno, com a conclusão da inspeção antes da partida. 
 
Inspeção inicial: 
 
� Aplique o freio de estacionamento; 
 
� Verifique os conectores da bateria e o nível de água; 
 
� Verifique o horímetro; 
 
� Verifique os controles, procure por folgas; 
 
� Ligue a chave da partida; 
 
� Experimente o conjunto de elevação; 
 
� Movimente-se para frente e para trás; 
 
� Experimente o freio de estacionamento; 
 
� Experimente o freio de pé. 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 26 
 
 
Verificação diária 
 
� É imprescindível que antes do início de cada turno seja realizado o CHECK-LIST, e a 
qualquer anormalidade, comunicar imediatamente o Responsável pela Manutenção. 
 
� A ficha para a verificação encontra-se nas máquinas. 
 
Lista de verificação – Empilhadeira (anexo página 4 5) 
 
No início de cada turno, certifique-se de que a buzina, os freios, os pneus e todos os outros 
controles estejam em bom funcionamento, e que não haja folgas excessivas nas correntes e 
comandos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando uma empilhadeira está movimentando, os seus garfos devem estar a cerca de 150 mm do 
chão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Somente transporte cargas que os garfos ou o guarda-carga suportem e nunca remova as 
proteções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 27 
 
 
Dirija a uma velocidade compatível com as condições existentes. Diminua a marcha em superfícies 
molhadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não use paletes com defeito ou danificados, muito menos armazene paletes com as ripas soltas ou 
mal fixadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se em algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo para considerá-la 
insegura, suspenda as operações e informe imediatamente a supervisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não passe por cima de objetos deixados no chão. Pare a empilhadeira coloque os objetos fora da 
rota e avise o supervisor; 
 
Remova os obstáculos antes de seguir viagem. 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 28 
 
 
 
c) Operação em rampas 
 
Existem cinco pontos básicos que você deveria saber sobre operar em rampas: 
 
Use somente empilhadeiras projetadas para a operação em rampas, empilhadeiras para 
operadores sentados ou em pé, contrabalançados. Não devem ser utilizadas empilhadeiras em 
corredores estreitos. 
 
Empilhadeiras contrabalanceadas com operador em pé são apropriadas para rampas curtas, tais 
como rampas de doca de até 15% de inclinação, mas não podem ser usados em inclinações 
maiores. 
 
Ande devagar nas subidas e descidas de rampas. Nunca vire sobre uma rampa ou cruze uma 
rampa lateral. Vire somente em superfícies planas. 
 
Em geral, todas as empilhadeiras exceto paleteiras podem operar com alguma elevação de garfo. 
As empilhadeiras descarregadas devem ser operadas com os garfos ou acessórios abaixados. A 
carga deve ser inclinada para trás e levantada somente com a altura necessária para desobstruir a 
passagem pela superfície. 
 
Ao usar paleteiras, sempre mantenha os garfos abaixados e com as rodas elevadas enquanto 
trabalha na rampa. Não ande com paleteiras em rampas. Paleteiras são projetados para subirem 
carregadas em rampas com inclinação de até 5%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 29 
 
 
 
d) Técnicas de empilhamento, desempilhamento e tran sporte 
 
Empilhamento 
 
� Aproxime-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás; 
 
� Reduzir a velocidade e parar na frente da pilha, brecar e diminuir a inclinação para trás até 
um ponto suficiente para manter a estabilidade da carga; 
 
� Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento; 
 
� Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se necessário, para 
aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. Avançar a carga, tomando cuidado para 
não deslocar cargas das pilhas adjacentes; 
 
� Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na posição vertical e baixá-la; 
 
� Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixar os garfosaté soltá-los do palete 
e recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para a frente pode ser útil; 
 
� Se os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, o veículo deve ser movimentado 
um pouco para trás; 
 
� Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o veículo foi 
movimentado e inclinar o mastro para trás e baixá-lo até pouco acima do chão, antes de ir 
embora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 30 
 
 
 
Desempilhamento 
 
� Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição vertical. Se necessário, 
ajustar a abertura dos garfos à largura da carga e assegurar-se de que o peso da carga 
está dentro da capacidade do veículo; 
 
� Elevar os garfos até uma posição que permita a entrada no palete; 
 
� Se necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. 
Avançar o mastro para a frente, sob a carga; 
 
� Levantar a carga até ela se afastar da pilha e inclinar cuidadosamente para trás, o 
suficiente para o suficiente para estabilizar a carga; 
 
� Quando a carga estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro. Quando necessário, 
movimentar o veículo ligeiramente para trás, afastando-o da pilha, certificando-se de que o 
caminho está livre e tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes; 
 
� Baixar a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição correta de percurso, 
inclinar para trás totalmente antes de ir embora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não movimente a empilhadeira com os garfos elevados . 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 31 
 
 
 
5. Regras básicas de segurança 
 
a) Regras básicas de segurança conforme NR-11 
 
11.3. Armazenamento de materiais. 
 
11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada para 
o piso. 
 
11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas, 
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. 
 
11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância 
de pelo menos 0,50m (cinquenta centímetros). 
 
11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas 
de emergência. 
 
11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de 
material. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Conceito de Direção Preventiva e Evasiva 
 
Direção Preventiva e Evasiva é o conjunto de medidas e procedimentos utilizados para prevenir, 
antecipar e minimizar as consequências dos acidentes de trânsito. Baseado na noção de que em 
todo acidente sempre está presente uma falha humana relacionada ou a negligência, ou a 
imprudência, ou a imperícia, a direção preventiva e evasiva pretende que o motorista e a emprega 
sejam um elementos ativos na alteração ou eliminação dos fatores que possam vir a causar 
acidentes. 
 
c) Tipos de riscos relacionados à operação de empil hadeiras 
 
� Acionamento indevido de comandos; 
 
� Colisão, atropelamento, abalroamento; 
 
� Contatos com partes móveis; 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 32 
 
 
� Condições ergonômicas desfavoráveis; 
 
� Exposição a ruídos; 
 
� Exposição a carga suspensa; 
 
� Piso irregular, tombamento; 
 
� Esmagamento do corpo e partes dele; 
 
� Presença de rede elétrica próxima à operação; 
 
� Projeção do operador contra a estrutura do equipamento; 
 
� Queda de materiais; 
 
� Queda de pessoa com diferença de nível; 
 
� Queda de pessoa no mesmo nível. 
 
d) Principais causas dos acidentes e sua prevenção 
 
Somente operadores treinados e qualificados devem operar empilhadeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes de iniciar qualquer serviço, inspecione detalhadamente o equipamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 33 
 
 
 
Não faça "gatilhos" no equipamento, só opere se o mesmo estiver em boas condições de 
funcionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não opere o equipamento sob efeito de medicamento forte ou bebida alcoólica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não trafegue com braços, pernas e cabeça fora do equipamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 34 
 
 
Não permita que pessoas não habilitadas operem o equipamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não trafegue e nem estacione com os garfos elevados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evite levantar ou transportar qualquer carga que possa cair sobre o operador ou qualquer outra 
pessoa. Uma empilhadeira com protetor de operador e protetor de carga protege o operador contra 
quedas de objetos, mas não protege o operador contra todos os acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 35 
 
 
Nunca leve "passageiros" na empilhadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não permita que ninguém passe ou fique embaixo da carga ou do carro de elevação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fique longe e não deixe que outras pessoas se aproximem do mecanismo de elevação quando 
estiver movimentando a empilhadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 36 
 
 
Comunique imediatamente ao seu supervisor qualquer falha ou dano com a empilhadeira. Aguarde 
o conserto dos defeitos antes de continuar o trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evite passar em buracos, manchas de óleo e materiais soltos, que possam fazer a empilhadeira 
derrapar ou tombar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Faça curvas lentamente e dirija com cuidado, principalmente nas esquinas, fazendo sempre uso da 
buzina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 37 
 
 
Quando deixar a empilhadeira, desligue o motor, engate uma marcha, abaixe completamente os 
garfos e puxe o freio de mão. Calce as rodas quando estacionar numa rampa e sempre que estiver 
fazendo um reparo na empilhadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não desça rampas de frente com a máquina carregada. A carga além de escorregar dos garfos, 
pode também tombar a máquina. Mantenha sempre a carga voltada para o alto da rampa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não abasteça a máquina com o motor em funcionamento. Incêndios e explosões podem ocorrer da 
não observância desta simples regra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 38 
 
 
Evite partidas ou freadas bruscas. Freadas bruscas podem ocasionar queda de carga. E lembre-
se: marcas de pneus no piso são sinais de uma má operação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe cuidadosamente o espaço que você deverá usar, para evitar batidas especialmente com 
os garfos, torre deelevação, protetor de operador e contrapeso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não transporte cargas superiores à capacidade nominal da máquina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 39 
 
 
Não movimente cargas instáveis ou desequilibradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Centralize bem a carga sobre os garfos, de maneira que não fique muito peso para um lado só, 
especialmente para cargas largas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não transporte cargas apoiadas em um só garfo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 40 
 
 
Tome cuidado para que cargas cilíndricas e compridas não girem sobre os garfos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nunca transporte uma carga elevada. Quando as cargas são transportadas em posição elevada a 
estabilidade da máquina fica reduzida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mantenha a carga encostada no carro de elevação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 41 
 
 
Para melhor visibilidade e segurança, transporte cargas grandes em marcha ré, mas sempre 
olhando na direção do movimento, mantendo a carga normalmente inclinada para trás, 
especialmente em rampas com mais de 10% de inclinação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eleve ou abaixe a carga sempre com a torre na vertical ou um pouco inclinada para trás. Incline 
para frente cargas elevadas, somente quando elas estiverem sobre o local de empilhamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opere com cuidado, observe as regras de trânsito e mantenha sempre o controle da empilhadeira. 
Conheça bem todas as regras de operação segura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 42 
 
 
e) Comportamento seguro e de risco 
 
Capotamento 
 
A empilhadeira pode capotar se for operada de uma maneira inadequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em caso de capotamento 
 
Não salte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Incline-se ao contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 43 
 
 
Segure firmemente ao volante de direção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Firme os pés. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações 
 
O operador ao se deparar com algum problema em seu equipamento deve imediatamente entrar 
em contato com o responsável pela manutenção ou seu supervisor, antes que estes se tornem 
maiores ou perigosos, diminuindo assim o custo e o tempo de parada da máquina. 
 
O operador deverá ser treinado e autorizado a operar a empilhadeira, e deve estar ciente e praticar 
as normas de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 44 
 
 
Analise a foto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Respeite as normas. 
 
Operador "eficiente" é aquele que dirige com cuidad o. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR DE EMPILHADEIRA 
 45 
 
 
 
LISTA DE VERIFICAÇÃO – EMPILHADEIRA 
 
DATA: 
EQUIPAMENTO: 
SITUAÇÃO GERAL: TAG: 
 
RECOMENDAÇÕES: 
 
SE HOUVER UMA RESPOSTA “NÃO” PARA QUALQUER ITEM DA LISTA DE VERIFICAÇÃO, NÃO 
EXECUTAR O SERVIÇO ATÉ QUE HAJA UMA AVALIAÇÃO PELA SUPERVISÃO DA ÁREA. 
 
LISTA DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO NA 
01 – Avarias na estrutura do equipamento 
02 – Vazamento de óleo do motor 
03 – Vazamento de óleo da transmissão / caixa de ma rcha 
04 – Nível de óleo hidráulico 
05 – Nível do óleo do motor 
06 – Estado dos pneus 
07 – Avarias na estrutura do equipamento 
08 – Estado dos freios de serviços 
09 – Estado dos freios de estacionamento 
10 – Estado da direção 
11 – Estado da cabine (limpa) 
12 – Estado do banco do operador 
13 – Níveis de combustíveis 
14 – Luz de freio 
15 – Setas 
16 – Faróis 
17 – Giroflex e bandeirola quando necessário 
18 – Sinal sonoro de ré 
19 – Cinto de segurança 
20 – Estado da lança e garfos 
21 – Extintores de incêndio 
22 – Chave de partida 
23 – Portas e trancas 
24 – Buzina 
25 – Estado de funcionamento do equipamento 
OBSERVAÇÕES SOBRE O EQUIPAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATRÍCULA / VISTO DO CONDUTOR / OPERADOR: 
 
 
 
“NADA É MAIS IMPORTANTE QUE A VIDA E A INTEGRIDADE FÍSICA”

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