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RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL EXPERIMENTAL - CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA I - IDENTIFICAÇÃO COMPONENTESNOTA: II - ASSUNTO ABORDADO: Desinfecção III - OBJETO DA ATIVIDADE: Verificar a ação de antissépticos sobre a microbiota das mãos. IV - MÉTODOS: Inicialmente, realizou-se a identificação de duas placas de Petri com o auxilio da caneta de retroprojetor, de tal forma que houvesse 4 partes iguais para cada placa. Então, na parte de baixo das mesmas, cada quadrante foi identificado da seguinte maneira: Controle (C) e Mão Suja (MS) em ambas as placas; Detergente (DET) e Álcool 70% (A) na primeira; Sabonete (S) e Água (água) na segunda, como pode ser visto na imagem 1. Imagem 1 - Método de identificação das placas de Petri. Fonte: Apostila de aulas práticas de Microbiologia Industrial Dando continuidade nos procedimentos, os erlenmeyers contendo o ágar nutriente, já preparados anteriormente, foram aquecidos com placa de aquecimento até dissolução do gel. Esperou-se esfriar, em temperatura ambiente, até que fosse possível segurar com as mãos. Então, trabalhando no raio estéril do Bico de Bunsen, o ágar foi vertido nas placas de Petri e resfriadas a temperatura ambiente, até a solidificação do gel. Cada aluno ficou responsável por uma placa e expuseram os quadrantes de acordo com a identificação feita previamente. No quadrante identificado como “Mão Suja” o primeiro aluno pressionou o dedo polegar (sem lavar) no ágar por 1 minuto. Em seguida, o mesmo aluno lavou as mãos com detergente, secou-as levemente e pressionou-se agora o mesmo dedo no quadrante do ágar identificado como “Detergente” por 1 minuto. Repetiu-se a limpeza da mão, porem agora com álcool e pressionou-se o polegar por mais 1 minuto, só que dessa vez no quadrante do ágar identificado como “álcool”. O outro aluno procedeu de maneira semelhante para a outra placa, entretanto, substituindo o detergente por água e o álcool por sabonete (protex). Por fim, vale ressaltar que as placas, durantes os procedimentos citados acima, foram mantidas próximas do bico de Busen aceso para garantir a esterilização dos meios e cuidando para não contaminar o quadrante identificado como “controle”. Sendo assim, as placas foram incubadas, em posição invertida, na estufa a 30ºC por sete dias. Na semana seguinte, observou-se o crescimento de colônias microbianas no meio nutriente e registraram-se as informações pertinentes na tabela 1. Em seguida, iniciou-se o procedimento de coloração de gram já descrito no relatório anterior e executaram-se as observações no microscópio com objetiva de imersão. V - RECURSOS, MATERIAIS Para a realização deste experimento foram disponibilizados os materiais a seguir: duas placas de Petri; um Erlenmeyer de 125 ml contendo ágar nutriente; Lâmina; Lamínula; Caneta projetor; Swab e Alça de platina. Sendo necessária a utilização dos seguintes equipamentos: Autoclave; Estufa; Microscópio, placa de aquecimento e Bico de Bunsen. E reagentes: Agar nutriente; Kit de coloração de Gram; Cepas de microrganismos; Álcool 70%, Detergente, Sabonete e Água destilada. VI – COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS Conhecer e entender a eficiência dos diferentes processos e métodos de desinfecção de acordo com sua classificação e reiterar os conhecimentos e habilidades adquiridos na prática anterior. VII – RESULTADOS Após uma semana, as placas de Petri se encontravam da seguinte maneira: Placa 1: Imagem 2 - Crescimento de MO da Placa 1 Imagem 4 - Identificação da colônia escolhida na placa 1 Imagem 3 - Crescimento de MO na placa 1 visto por baixo Placa 2: Imagem 5 - Crescimento de MO da Placa 2 Imagem 6 - Identificação da colônia escolhida na placa 2 IX - DISCUSSÕES DOS RESULTADOS Pode-se observar na Placa 1, o crescimento de duas colônias, uma que parece ser de um fungo branco, por toda extensão da placa e, especificamente, no quadrante de mão suja (MS), outra com crescimento de uma colônia arredondada com um tom marrom. Porém, nenhum crescimento específico nos outros quadrantes. A colônia selecionada foi vista no microscópio com aumento de x1000: Imagem 7 - Foto retirada com o celular, visualização da placa 1, com aumento de x1000 Na Placa 2, pode-se observar crescimento de colônias por todos os quadrantes. No quadrante de controle (C), observa-se uma colônia branca de forma redonda bem definida, também possível ver uma colônia branca no quadrante do Sabonete e na sua interseção com o quadrante da água (H2O). Já na interseção do Sabonete com o controle (C), vê-se uma colônia mais escura, tom de marrom, e de formato arredondado. No quadrante da água, também é possível notar colônias mais escuras e menores, envoltas por outra mais esbranquiçada, de formato mais irregular, e também uma colônia pequena, amarelada e redonda. Imagem 8 - Foto retirada com o celular, visualização da placa 2, com aumento de x1000 IX - CONCLUSÕES Considerando que o crescimento generalizado na Placa 1 tenha se originado no quadrante MS, pode-se concluir que tanto o álcool, como o detergente, funcionou bem como esterilizadores e, que o procedimento foi realizado com a devida esterilidade, uma vez que não houveram crescimento nesses quadrantes nem no quadrante de controle. A análise microscópica da colônia da Placa 1 permite concluir que se tratava de um bacilo gram positivo, pois se observa o formato cilíndrico e a coloração violeta. Já a Placa 2 mostra que a água e o sabonete não foram eficientes na esterilização das mãos e que o controle foi contaminado, uma vez que houve crescimento em todos os quadrantes. A análise microscópica da colônia da Placa 2 permite concluir que se tratava de uma bactéria Gram negativa, pois apresentou coloração vermelha. A morfologia da bactéria não foi possível ser identificada.
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