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Corpos estranhos e fraturas

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LOCALIZAÇÃO 
➢ Boca; 
➢ Laringe e/ou esôfago; 
➢ Gastrointestinal; 
INTRODUÇÃO 
➢ Muito comum na clínica de pequenos animais; 
➢ É necessário um diagnóstico rápido e preciso; 
➢ Corpos estranhos são comumente expelidos após 36 horas, 
porém, quando não eliminados, esses corpos estranhos 
podem causar pequenas lesões, e até uma necrose; 
➢ Essa urgência pode causar o óbito do animal por obstrução 
das alças; 
REGIÕES MAIS SUSCETÍVEIS A OBSTRUÇÃO: 
ESÔFAGO; 
• Os corpos estranhos ficam presos principalmente na área 
anterior ao coração ou na região do cárdio, esfíncter 
anterior ao estômago. 
SINAIS CLÍNICOS: 
▪ Regurgitamento de alimentos intacto acompanhados 
por salivação intensa; 
▪ Caso não seja tratado pode ocorrer desidratação e 
desnutrição; 
▪ Se o objeto for pontiagudo, pode ocorrer 
rompimento de esôfago e causar pleurisma, caso isso 
ocorra, o animal apresentará sintomatologia 
respiratória associada; 
DIAGNÓSTICO: 
▪ Histórico; 
▪ Sinais clínicos; 
▪ Radiografia torácica simples, por perigo de haver 
uma perfuração e o contraste penetrar em áreas 
indevidas; 
▪ Endoscopia; 
TRATAMENTO: 
▪ Fluido terapia; 
▪ Antibioticoterapia 
▪ Extração do corpo estranho; 
▪ Para retirar um objeto do esôfago, a endoscopia é 
utilizada; 
▪ Faz-se o uso de anestesia geral para a introdução do 
endoscópio; 
▪ Com o endoscópio é possível fazer a retirada do 
objeto e analisar a lesão causada; 
▪ Caso não se possa usar o endoscópio, a alternativa é 
cirúrgica(toracotomia); 
ESTÔMAGO 
• Corpos estranhos no estômago podem causar obstruções 
leves ou graves, dependendo do seu formato e sua 
posição; 
• Ao se alojarem no piloro, o caso fica mais grave, pois 
neste ponto, o corpo estranho passa a impedir o fluxo 
normal de comida e acaba por causar uma acumulação 
de líquidos e gases prejudiciais ao animal; 
SINAIS CLÍNICOS: 
▪ Anorexia; 
▪ Vômitos; 
▪ Distensão abdominal; 
▪ Salivação; 
▪ Emagrecimento; 
▪ Desidratação; 
DIAGNÓSTICO: 
▪ Histórico; 
▪ Sinais e sintomas; 
▪ Radiografia simples e contrastada; 
▪ Endoscopia; 
 A extração do corpo estranha pode ser feita por 
essa via, sendo assim, esse procedimento 
servindo como diagnóstico e terapêutico; 
INTESTINO 
• São mais frequentes que os demais; 
TIPOS DE CORPOS ESTRANHOS: 
▪ Bolas; 
▪ Brinquedos; 
▪ Ossos; 
▪ Agulhas; 
▪ Anzóis; 
▪ Pedras; 
▪ Linhas; 
▪ Panos. 
SINAIS CLÍNICOS: 
▪ Variam de acordo com a área afetada; 
▪ Em caso de obstrução total, ocorre anorexia e 
depressão; 
▪ Todo animal obstruído possui vômito (sanguinolento 
ou fecaloide); 
▪ Desidratação; 
▪ Adota posturas antálgicas. 
DIAGNÓSTICO: 
▪ Exames clínico: 
 Apalpação de abdômen; 
 Exame radiológico, contrastado ou simples; 
TRATAMENTO: 
▪ Após administração de antibióticos, anestesia-se o 
animal e faz se uma enterotomia, caso a lesão seja 
muito grande, faz-se a retirada da porção afetada; 
PERITONITE 
➢ É a inflamação do peritônio que pode ser dividida em: 
RELAÇÃO À ORIGEM: 
PRIMÁRIA; 
▪ Microrganismos migram para a cavidade por via 
hematógena ou linfática e por outras vias. 
SECUNDÁRIA. 
▪ Decorre de feridas que penetram a cavidade, 
podendo ser de origem cirúrgica ou enfermidade 
abdominais como ruptura de órgãos 
GRAU DE CONTAMINAÇÃO: 
ASSÉPTICA; 
▪ Pode ser química ou mecânica, ocorre quando há 
lesão abdominal sem haver ruptura da parede, 
porém, resultando na ruptura de órgãos internos, 
causando derramamento de líquidos fisiológicos 
dentro da cavidade. 
 V Urgência e Emergência na Medicina Veterinária: Corpos 
estranhos 
Etiologia de peritonite química: 
 Bile; 
 Secreção gástrica ou pancreática; 
 Urina; 
 Contraste a base de bário. 
Peritonite mecânica: 
 Drenos ou cateteres; 
 Talco de luva; 
 Fio de sutura; 
 Fios de gaze; 
 Compressas; 
 Uso inadequado de gazes e instrumentos 
cirúrgicos. 
SÉPTICA; 
▪ Introdução de microrganismos na cavidade 
peritoneal através de lesões na penetrantes, 
induzidas cirurgicamente ou contaminações 
secundárias 
MISTA. 
▪ Decorre da evolução da peritonite mecânica ou 
química pela presença de bactérias por 
contaminação ascendente, ou migração transmural. 
EXTENSÃO: 
LOCALIZADA, 
▪ limitada a uma área; 
DIFUSA, 
▪ forma generalizada. 
CARACTERÍSTICAS: 
Aspectos fisiológicos: 
 Acidose metabólica; 
 Sepse; 
 Distúrbios de coagulação; 
 Insuficiência múltipla dos órgãos; 
 Óbito; 
 Comprometimento da perfusão tecidual. 
Diagnóstico: 
 Anamnese; 
 Sinais clínicos; 
 Lavado peritoneal; 
 Dados laboratoriais; 
 Diagnóstico por imagem. 
Sinais clínicos: 
 Hipertermia; 
 Distensão abdominal; 
 Dor à palpação; 
 Vômito; 
 Diarreia; 
 Choque séptico; 
 Infecção sistêmica; 
 Postura antálgica 
 Mucosas congestas; 
 Pulso forte e rápido; 
 Tempo de perfusão diminuído; 
 Taquicardia; 
 Febre. 
Tratamento: 
 Estabilização sistêmica do paciente; 
 Correção de causa primária; 
 Drenagem de cavidade; 
 Lavagem; 
 Suporte nutricional; 
 Reposição de líquidos; 
 Transfusão de sangue; 
 Antibioticoterapia, amplo espectro. 
MORDEDURA POR OUTRO ANIMAL 
➢ São uma fonte de infecção preocupante; 
TRATAMENTO: 
▪ Fazer contenção física ou química; 
▪ Remover resíduos de sujeira; 
▪ Lavar a ferida com soro fisiológico, providine a água 
oxigenada; 
▪ Lavar novamente com solução fisiológica; 
▪ Verificar se há laceração de pele, musculo e 
subcutâneo, se sim, sutura-los; 
▪ Verificar sangramento e suturar os vasos; 
▪ Usar pomadas antibióticas tópicas; 
▪ Cobrir a ferida com ataduras e gazes; 
▪ Se necessário, utilizar antibióticos e anti-
inflamatórios por uma semana; 
FRATURAS 
➢ Traumatismo ortopédicos, estes pacientes não são 
considerados de emergência; 
➢ Definição: solução de continuidade, completa ou incompleta 
de um osso ou cartilagem; 
➢ Representa boa parte das cirurgias ortopédicas; 
➢ O tratamento só se do fim após o animal conseguir fazer o 
uso satisfatório do membro afetado; 
➢ Não realizar cirurgias após 21 dias da lesão pois nesse 
momento já se instalou processo cicatricial, a não ser que a 
cicatrização esteja ocorrendo de forma errada e possa 
prejudicar o animal; 
CLASSIFICAÇÕES: 
QUANTO A ESTABILIDADE: 
▪ Estável: A parte mole mantém uma parte coaptada 
ou uma fratura incompleta; 
▪ Instável: As extremidades estão afastadas e há 
mobilidade. 
QUANTO A COMUNICAÇÃO COM MEIO EXTERNO: 
▪ Aberta: Há ruptura da pele, ferida; 
▪ Fechada: Não apresenta ferida na pele. 
QUANTO A LESÃO EM TECIDO MOLE: 
▪ Tipo I: Pequena lesão em tecidos moles, quase sem 
lesão; 
▪ Tipo II: Lesões maiores; 
▪ Tipo III: Grandes lesões. 
QUANTO A EXTENSÃO 
▪ Completa: osso se parte; 
▪ Incompleta: Fissura. 
QUANTO A LINHA DE FISSURA 
▪ Transversa; 
▪ Oblíqua (em bisel); 
▪ Espiral; 
▪ Cominutiva; 
▪ Segmentar/ múltipla. 
PATOGENIA 
DIAGNÓSTICO: 
▪ Histórico; 
▪ Exame clínico; 
▪ Radiografia. 
TRATAMENTO: 
▪ Deve oferecer consolidação segura; 
▪ Restaurar função original; 
▪ Deve ser rápida e segura; 
▪ Estabilização de fratura e fluido terapia 
▪ Influencias no tipo de tratamento: 
 Tipo de fratura; 
 Localização; 
 Número de membros afetados; 
 Temperamento; 
 Cuidado pós-operatório; 
 Ambiente; 
 Quantidade de cães que vivem juntos; 
 Custo e experiência do cirurgião. 
FRATURA EXPOSTA: 
 TRATAMENTO: 
▪ Antibioticoterapia; 
▪ Debridamento da ferida, anestesia; 
▪ Lavagem incessante com soro sob pressão; 
▪ Não por implante, osteomielite; 
▪ Fazer tala, gesso com janela, fixador externo; 
▪ Fechar com sutura; 
▪ Imobilização.

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