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Desenvolvimento da denticao decidua e mista - INFANTIL

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É necessário conhecer o desenvolvimento da oclusão 
para obter êxito NO DIAGNÓSTICO, NA ELABORAÇÃO 
DO PLANO DE TRATAMENTO e NA EXECUÇÃO DE 
PROCEDIMENTOS CLÍNICOS EM CLÍNICA INFANTIL. 
 
 
 
 
 
o As coroas dos dentes decíduos são formadas 
com os seus tamanhos definidos precocemente. 
o O desenvolvimento dos incisivos e caninos 
precedem ao das estruturas ósseas que os 
contém. 
o Esta diferença explica a presença de 
apinhamentos desses dentes, intraósseos, antes, 
e ao nascimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quatro disposições diferentes dos dentes decíduos nos 
maxilares, antes do nascimento. Na maxila, os incisivos 
centrais são sempre orientados perpendicularmente ao 
plano mediano. 
 
 
 
Apinhamento primário 
Irregularidade presente na disposição dos incisivos 
permanentes, rotação e/ou deslocamento vestíbulo-
lingual devido a discrepância dente/osso negativa. 
 
 
Apinhamento secundário 
Tem etiologia ligada a fatores ambientais como hábitos, 
perda de elemento dentário, dentre outros. 
Região intermediária dos arcos. 
 
 
Apinhamento terciário 
O crescimento dos segmentos 
anteriores da maxila e da 
mandíbula no período pré-
natal não supera o tamanho 
dos incisivos.
Isso ocorrerá durante o 
crescimento dos maxilares 
nos períodos 6 a 8 meses 
após o nascimento.
A interação entre os fatores ósseo 
e dentário pode ser influenciada 
por diferenças raciais, familiares 
e, principalmente, pelos estímulos 
de amamentação, respiração e 
deglutição.
APINHAMENTO DENTÁRIO
PRIMÁRIO
Localizado na região 
anterior do arco e 
observado 
geralmente na 
dentadura mista, 
podendo ser 
encontrado também 
na dentadura 
decídua.
SECUNDÁRIO
Diz respeito à 
localização na região 
intermediária do 
arco.
TERCIÁRIO
Também chamado de 
apinhamento tardio, 
gerlamente 
localizado na região 
anteroinferior, 
ocorre na dentadura 
permanente, na 
puberdade ou pré-
adolescência
Desenvolvimento da dentição decídua e mista 
Desenvolvimento da oclusão 
Período pré-natal 
Aspecto da sínfise mentoniana em 
recém-nascido. Nota-se separação 
entre a hemimandíbula, que se 
mineraliza entre 1 e 2 anos de vida 
1 
2 
3 
Trata-se de um problema multifatorial envolvendo o 
crescimento mandibular tardio e pode manifestar-se nos 
casos tratados e não-tratados ortodonticamente. 
 
 
 
Rodetes gengivais... 
 
Os rodetes gengivais inferiores encontram-se em uma 
posição distalizada em relação aos superiores. 
Com média de 2,7mm para o gênero masculino. 
2,5mm para as crianças do gênero feminino. 
As relações máximas e mínimas são de 0 a 7mm. 
 
 
 
 
 
o Com o nascimento dos incisivos estabelece-se a 
primeira relação oclusal. Inicia-se a mudança da 
deglutição infantil para a madura. 
o Inicia-se o processo de remodelagem da ATM. 
o Nessa fase inicial, a relação dos incisivos 
caracteriza-se por sobremordida e 
sobressalência acentuadas. Não se deve 
considerar isso Maloclusão, porque será corrigida 
quando da erupção dos primeiros molares 
decíduos, aumento a dimensão vertical e o 
deslocamento da mandíbula para anterior 
durante seu processo de crescimento e 
desenvolvimento. 
o Os incisivos laterais decíduos emergem na 
cavidade bucal por volta de 1 ano de idade; os 
inferiores geralmente precedem os superiores. 
o Os primeiros molares decíduos irrompem em 
torno dos 16 meses de idade, criando um contato 
oclusal suportando verticalmente 
entre os dois arcos dentários. 
 
 
 
 
o Os caninos superiores e inferiores emergem nos 
espaços a eles destinados por volta de 20 meses 
de idade. As mudanças na posição destes dentes 
recentemente irrompidos são limitadas e a 
relação entre os dois arcos dentários se 
submete a pequena variação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em vista vestibulolingual da arcada dentária inferior, o 
plano oclusal dos dentes decíduos é reto, sem curva de 
Spee. Os dentes dispõem-se verticalmente, e a cabeça 
da mandíbula (côndilo), quase na mesma altura do plano 
oclusal. 
 
 
Relação de oclusão dos molares decíduos em plano, sem 
a curva de Wilson, mostrando que o longo eixo desses 
Desenvolvimento da oclusão no período pós-natal 
Desenvolvimento da oclusão 
Do nascimento até cerca de 
6 a 8 meses de idade, os 
maxilares crescem 
extensivamente. 
Os incisivos centrais 
superiores irrompem pouco 
meses depois dos inferiores. 
Características da dentição decídua 
dentes é paralelo e perpendicular no plano oclusal, 
diferentemente da oclusão dos molares permanentes. 
 
 
Vista oclusal da arcada decídua superior. A arcada descrita 
em uma circunferência passa pela borda incisal de 
incisivos, cúspide de caninos, passa pelo centro do 
primeiro molar e escapa pela cúspide distopalatina do 
segundo molar decíduo. Essa figura contém um triângulo 
equilátero com as bissetrizes dos ângulos ABC e BCA, 
que cortam a cúspide dos caninos. 
 
 
Vista oclusal da arcada decídua inferior. O arco descrito 
em uma circunferência passa pela borda incisal de 
incisivos, cúspide de caninos, cúspides vestibular do 
primeiro molar e no centro do segundo molar decíduo. 
Essa figura contém um triângulo equilátero com as 
bissetrizes dos ângulos A´B´C´ e B´C´A´, passando sobre 
a crista marginal mesial do primeiro molar decíduo. 
 
 
A forma da arcada decídua, de acordo com Barrow e 
White, pode ser cônica (A), oval (B) ou trapezoidal (C). 
 
 
Forma da arcada decídua superior do tipo II masculino (A) 
e inferior do tipo I feminino (B). Observa-se que ambas 
as arcadas são semelhantes e em forma de hipérbole. 
 
Aspectos da ATM em diferentes períodos da vida. 
A - Ao nascimento: cavidade articular quase plana e 
cabeça da mandíbula com aspecto tosco. 
B – Aos 3 anos, com dentição decídua completa: 
cavidade articular com pequena profundidade. 
C – No adulto, com sua forma definitiva. 
 
 
 
 
o As coroas dos incisivos permanentes estão 
posicionadas para lingual em relação aos ápices 
de seus predecessores. 
o As coroas dos caninos permanentes estão 
localizadas imediatamente acima (arco superior) 
ou abaixo (arco inferior) das raízes de seus 
antecessores, com as pontas de suas cúspides 
para lingual em relação aos ápices dos caninos 
decíduos. 
o As coroas dos pré-molares estão localizadas 
entre as raízes dos molares decíduos. 
 
 
 
 
Arco do tipo I de Baume – os incisivos decíduos 
apresentam espaços entre suas coroas, tanto na arcada 
superior quanto na inferior. Prevalência de 65,8%. 
 
 
Dentição decídua completa 
Tipo I de Baume 
Tipo Misto 
 
Arco misto – arco do tipo I na arcada superior (com 
diastema) e do tipo II na inferior (sem diastemas). 
 
 
 
 
Arco do tipo II de Baume – ausência de espaços entre 
as coroas dos incisivos, em ambas as arcadas. Prevalência 
de 17,1%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os pré-molares apresentam menor dimensão mésio-
distal coronária do que seus predecessores. 
O inverso se aplica aos incisivos e caninos. 
Discrepância dentária... 
✓ Diferença de tamanho entre dentes decíduos e 
permanentes gera o espaço livre de Nance ou 
Lee way space; 
✓ Espaço que surge com a erupção dos primeiros 
molares permanentes, pois o diâmetro disto-
mesial somados do grupo de Caninos e Molares 
decíduos é maior do que os dentes que lhes irão 
substituir (Caninos e Pré-molares). 
 
 
 
Espaço Livre de Nance... 
É um dos recursos que a natureza 
colocou para facilitar a oclusão normal 
dos primeiros molares permanentes. 
Oclusão em Classe I de Angle. 
Dimensões no Espaço Livre de Nance... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERIOR = 1,8 mm (0,9 mm de cada lado)
INFERIOR = 3,6 mm (1,8 mm de cada lado)
Tipo II de Baume 
Espaço primata 
Espaço Livre de Nance 
Imagens que mostram o espaço livre 
em decorrência da diferença dos 
diâmetros mesiodistais de dentes 
decíduos e permanentes 
Lee way space maior no arco inferior 
Relação distal dos molares decíduos de acordo com 
Baume 
Classificação da dentadura mista 
1. Primeiroperíodo transitório 
2. Período intertransitório 
3. Segundo período transitório 
 
 
 
Primeiro período transicional 
 
✓ Sob condições normais, plano terminal terá um 
degrau mesial. O primeiro molar permanente 
inferior está posicionado suavemente mais para 
anterior do que o superior. 
✓ Os dentes permanentes iniciam os movimentos 
de erupção somente quando a coroa está 
completa, correspondendo ao estágio 6 de Nolla; 
✓ Passam pela crista alveolar com 
aproximadamente dois terços de raiz formada 
(estágio 8 de Nolla), rompendo a margem 
gengival quando três quartos de raiz estão 
completos (estágio 9 de Nolla); 
✓ A aparição na cavidade bucal é o que 
popularmente se chama de época de erupção 
Erupção dos primeiros molares... 
 
Inicialmente, o longo eixo está voltado para trás; quando 
em oclusão com o inferior, volta-se para a frente. O 
inferior, no processo de erupção, segue o longo eixo de 
inclinação inicial do dente. 
Desenvolvimento do primeiro período transicional... 
 
Durante a irrupção, por volta dos 6 anos de idade, os 
primeiros molares permanentes podem conseguir 
imediatamente uma máxima intercuspidação. 
 
Oclusão normal... 
 
✓ A dimensão mésio-distal da coroa do segundo 
molar decíduo inferior é maior do que a do 
superior; 
✓ Os segundos molares decíduos antagônicos 
ocluem normalmente e demonstram o degrau 
mesial associado às suas superfícies mesiais; 
✓ Entretanto, devido ao excesso em largura 
mésio-distal da coroa do segundo molar decíduo 
inferior, o plano terminal é reto. 
 
Oclusão normal... 
 
✓ Após a erupção, os primeiros molares 
permanentes não atingem o máximo contato. O 
primeiro molar permanente superior torna-se 
suavemente mais dirigido para vestibular que seu 
antagonista. Na direção mesiodistal os dois 
dentes estão numa relação topo-a-topo. 
✓ A relação sagital, o máximo contato e a 
intercuspidação dos primeiros molares 
permanentes não podem ser alcançadas antes 
que os molares decíduos sejam substituídos 
pelos pré-molares; 
✓ O primeiro molar permanente inferior é então 
capaz de migrar mesialmente numa maior 
distância que o superior, uma vez que as coroas 
dos pré-molares oponentes têm geralmente a 
mesma dimensão mésio-distal da coroa. A 
diferença dos molares decíduos a esse respeito 
proporciona o espaço extra necessário para um 
1 
estabelecimento da oclusão dos primeiros 
molares permanentes.; 
 
Oclusão normal... 
 
✓ As diferenças em altura dos dentes 
permanentes pouco se modificam desde o 
começo da formação. As bordas dos incisivos 
laterais permanentes superiores estão situadas 
mais próximas do plano oclusal do que as dos 
centrais; 
✓ As coroas dos centrais permanentes situados 
lingualmente às raízes de seus antecessores e, 
em parte, sobrepondo-se às coroas dos laterais 
permanentes localizados por lingual. A localização 
das coroas dos caninos em formação determina 
a demarcação lateral do espaço disponível para 
os incisivos permanentes; 
 
Oclusão normal... 
 
✓ O incisivos centrais inferiores decíduos são os 
primeiros a se esfoliarem. Algum tempo depois, 
seus sucessores emergem. Em seu movimento 
de erupção eles ultrapasssam os laterais. O 
diastema mesial aos caninos decíduos superiores 
reduz-se em largura, e mais espaço torna 
disponível no arco dentário para as coroas dos 
incisivos centrais permanentes ainda por 
irromper. 
✓ Este aumento no espaço disponível é 
necessário, uma vez que as coroas dos incisivos 
centrais permanentes tem dimensões mésio-
distais substancialmente maiores do que as dos 
seus antecessores. 
Oclusão normal... 
 
✓ Os incisivos centrais superiores decíduossão 
perdidos e seus sucessores fazem erupção mais 
tarde. O movimento distal associado dos incisivos 
laterais decíduos superiores continua, e o 
diastema mesial aos caninos decíduos agora são 
fechados. 
✓ A descida dos incisivos centrais permanentes 
superiores sem um concomitante movimento 
dos laterais, conduz à eliminação da 
sobreposição das coroas. Na mandíbula, os 
incisivos centrais permanentes atingem o nível 
do plano oclusal antes que os laterais iniciem a 
erupção. 
 
 Oclusão normal... 
 
✓ Os incisivos centrais permanentes superiores em 
irrupção continuam a movimentar os laterais 
decíduos distalmente. Isto movimenta os caninos 
decíduos, resultando num aumento na distância 
inter-caninos. Na mandíbula, as coroas dos 
incisivos laterais permanentes em erupção 
alcançam os caninos decíduos, e seus ângulos 
disto-incisais fazem contato com a superfície 
mesial dos últimos. 
✓ Ocorre aumento da distânci inter-caninos nos 
dois arcos dentários simultaneamente. Os 
incisivos centrais permanentes superiores 
irrompem com espaço entre eles, em 
comparação com os incisivos centrais 
permanentes inferiores, os laterais irrompem 
mais para lingual em relação ao posicionamento 
de seus antecessores. 
 
Oclusão normal... 
✓ Os incisivos laterais permanentes superiores não 
iniciam a erupção antes dos centrais terem 
alcançado o plano oclusal. Os ápices dos centrais 
podem mover-se distalmente, suas angulações 
mésio-distais seguem a mesma orientação, e 
suas coroas aproximar-se-ão. 
✓ Os incisivos laterais permanentes superiores 
alcançam o plano oclusal por último. Então o 
primeiro período transicional está completo e 
inicia-se o período intertransicional. Muitas vezes 
os diastemas estão presentes na região anterior 
da maxila e algumas vezes na mandíbula. 
✓ As raízes dos incisivos laterais permanentes 
superiores estão na íntima proximidade com as 
coroas dos caninos permanentes. Esta relação 
se altera quando estes iniciarem a erupção. 
 
 
 
 
Irrupção dos primeiros molares permanentes... 
Neste período os molares podem apresentar-se numa 
relação definitiva de classe I ou podem mostrar-se numa 
relação de topo a topo. A chave de oclusão decisiva para 
determinação da real relação sagital entre os arcos 
dentários continua sendo a relação canino. 
Esfoliamento dos incisivos decíduos... 
Irrupção dos incisivos permanentes... 
Apinhamento primário temporário – irregularidade 
momentânea dos incisivos permanentes que será 
corrigida espontaneamente com o aumento da distância 
intercanina. 
 
 
 
✓ Juntos os dentes da maxila constituem um 
harmonioso arco dentário. Praticamente, sempre 
um diastema está presente entre os incisivos 
centrais. Algumas vezes os incisivos centrais e 
laterais estão em contato. Entre estes e os 
caninos decíduos, existe muitas vezes, um 
diastema. 
✓ O primeiro molar permanente está localizado 
distalmente ao segundo molar decíduo. 
Inicialmente, existe espaço entre estes dentes 
após a erupção do primeiro molar permanente. 
Algum tempo depois, normalmente o contato é 
obtido entre o segundo molar decíduo e o 
primeiro molar permanente. 
 
 
✓ O arco dentário mandibular também está 
harmoniosamente formado. Geralmente, apenas 
alguns diastemas estão presentes e estes estão 
concentrados sobretudo entre os caninos 
decíduos e os primeiros molares decíduos. 
✓ Na maioria das vezes, os primeiros molares 
permanentes não ocluem bem nessa etapa do 
desenvolvimento. 
 
 
✓ Os quatro incisivos superiores contactam com os 
quatro incisivos e caninos inferiores quando em 
oclusão. As bordas incisais dos quatro incisivos 
inferiores estão na mesma altura. No arco 
dentário superior as bordas incisais dos centrais 
estão ligeiramente abaixo das dos laterais. 
✓ A coroa dos caninos permanentes ainda não 
erupcionados, limitam o espaço disponível às 
raízes dos incisivos superiores e inferiores. As 
Primeiro Período Transicional 
Desenvolvimento Período Intertransicional 
raízes dos laterais convergem apicalmente. Esta 
convergência é mais nítida no maxilar superior 
que no inferior. 
 
 
✓ Com a atrição das faces oclusais, a 
intercuspidação dos molares é amplamente 
perdida. Durante o período intertransicional, uma 
estabilização sagital entre os doisarcos dentários, 
baseado na intercuspidação, geralmente está 
ausente. 
✓ Esta estabilização antes foi provida pela 
intercuspidação dos molares decíduos ainda não 
abrasionados e será provida mais tarde pela 
forte intercuspidação dos pré-molares e caninos 
permanentes que ocluem similar a um sistema 
de engrenagem. 
 
 
 
 
Este período retrata um estágio pacífico da dentadura 
mista. 
A relação sagital entre os arcos dentários continua sendo 
determinada pela chave de canino. 
Os primeiros molares permanentes encontram-se em 
oclusão, mas a relação sagital entre eles pode alterar 
após a esfoliação dos segundos molares decíduos, no 
segundo período transicional. 
 
 
A presença simultânea dos incisivos e primeiros molares 
permanentes com caninos e molares decíduos, imprime 
uma conformação parabólica aos arcos dentários 
superior e inferior. 
O movimento irruptivo intra-ósseo do canino superior 
aproxima-o da raiz do incisivo lateral, reduzindo-o o 
espaço físico e provocando a mudança na posição do 
incisivo lateral adjacente – Essa situação inicia-se nesse 
período e estende-se até o final do segundo período 
transicional quando o canino emerge na cavidade bucal. 
 
 
 
 
O QUE É? 
o Caracteriza-se pela inclinação de incisivos 
centrais e laterais para distal, enquanto o canino 
AINDA não irrompeu. 
o Presença de sobremordida (overbite) exagerada, 
diastemas. 
 
Comprometimento estético 
o Não significa ocorrência de má oclusão, nem 
necessidade de tratamento ortodôntico. 
ORIGEM: 
o Durante a irrupção dos incisivos permanentes, o 
ápice de suas raízes tendem a convergir para a 
linha média; 
o Ocorre enquanto o canino ainda não irrompeu; 
RESOLUÇÃO: 
o Fase termina com o irrompimento do canino 
permanente reposicionando os incisivos: 
diastemas se fecham e há correção da inclinação 
exagerada. Ausência de reabsorção radicular. O 
canino não empurra os incisivos. 
o Vetores de crescimento maxilares atuantes na 
mesma época de formação dos caninos e 
reposicionam os incisivos laterais e centrais. 
 
Período Intertransicional 
Fase do Patinho Feio 
 
Evolução esquemática da fase do “patinho feio” 
 
 
Quadro clínico e radiográfico característico da fase do 
“patinho feio” – época de erupção dos incisivos 
permanentes. 
 
CONCLUSÃO 
A fase do “patinho feio de broadbent” representa uma 
fase de crescimento maxilar e posicionamento dentário. 
Sua correção não depende do contato físico entre 
canino e incisivo lateral superior, mas sim de vetores de 
crescimento, de cuja geração participam também os 
caninos. 
 
 
 
✓ As raízes do pré-molares estão localizadas entre 
as raízes dos seus antecessores, que 
reabsorvem-se em concomitância com a 
erupção dos pré-molares. O segundo molar 
inferior tem uma dimensão coronária mésiodistal 
apenas suavemente maior do que o seu 
antagonista. 
✓ De modo correspondente, o plano terminal 
apresenta um nítido degrau mesial. Em 
consequência, os primeiros molares 
permanentes intercuspidam em máximo 
contato e há uma firme oclusão sagital. 
 
 
 
 
 
✓ Logo após a esfoliação do canino inferior 
decíduo, seu sucessor irrompe como o primeiro 
dente posterior permanente. No seu movimento 
eruptivo, o canino passa pelo primeiro pré-molar 
e há espaço suficiente disponível no arco 
dentário para o canino inferior permanente em 
erupção alcançar uma boa posição. 
✓ O espaço extra necessário para sua coroa 
relativamente larga é proporcionado, em parte, 
pelo diastema que se encontrava na distal do 
canino decíduo. 
 
 
✓ O canino superior decíduo é o último dente 
decíduo a ser esfoliado. Como na mandíbula, o 
sucessor irrompe logo em seguida. O canino 
permanente pode alcançar uma boa posição no 
arco dentário. 
✓ O espaço extra necessário para sua coroa larga 
é proporcionado em parte pelo diastema 
originalmente presente na mesial do canino 
decíduo e em parte pela redução do diastema 
central e aqueles existentes entre os incisivos 
central e lateral, se presente. 
✓ Após o estabelecimento do primeiro contato, a 
erupção dos pré-molares será guiada pela sua 
morfologia oclusal. 
 
 
 
Quando há mais discrepância positiva, sobra mais espaço 
e quando há discrepância negativa, falta espaço. 
 
 
 
Desenvolvimento do 2º Período Transicional 
Análise da dentadura mista 
Discrepância Nula = Espaço suficiente 
Dentição Permanente em Situação Normal 
 
✓ Todos os dentes superiores contactam entre si 
e formam um arco dentário harmônico. 
✓ Os dentes superiores ocluem levemente para 
vestibular com os dentes inferiores com uma 
pequena sobressalência na região incisal. 
 
 
✓ Todos os dentes inferiores contactam entre si e 
formam um arco dentário harmonioso sobre o 
qual a maxila oclui. 
✓ Todos os dentes inferiores contactam com dois 
dentes superiores oponentes com exceção dos 
incisivos centrais inferiores. 
 
 
✓ Os incisivos laterais superiores são mais curtos 
do que os centrais, que por sua vez são 
excedidos em comprimento pelos caninos; 
✓ As bordas incisais dos incisivos laterais maxilares 
estão ligeiramente mais superiores às dos 
centrais e as pontas das cúspides dos caninos; 
✓ As raízes dos incisivos laterais superiores são 
anguladas distalmente bem como a dos centrais, 
mas numa menor extensão; 
✓ As bordas incisais dos quatro incisivos inferiores 
estão num mesmo plano. As pontas de cúspides 
dos caninos inferiores ultrapassam aquele plano. 
 
 
✓ Os caninos e pré-molares fazem intercuspidação 
de modo similar a um sistema de engranagem, 
com menor evidência dos molares 
permanentes; 
✓ As raízes dos dentes superiores são anguladas 
distalmente, com exceção dos segundos pré-
molares que são orientados aproximadamente 
perpendicular ao pleno oclusal. O mesmo se 
aplica aos pré-molares inferiores. As raízes dos 
caninos e molares são orientadas para distal. 
✓ A localização final dos ápices dos dentes 
permanentes é determinada principalmente pela 
morfologia de ambos os maxilares e pela 
condição de espaço neles existentes. 
✓ A localização das coroas e a inclinação vestíbulo-
lingual dos dentes são determinados 
predominantemente pela língua e pela 
musculatura peri-bucal. 
 
 
 
 
 
 
Oclusão estável, sã e esteticamente atrativa: 
 
PRINCÍPIOS DE OCLUSÃO NORMAL: 
Chave 1 – Relação Molar: 
 
 
 
Chave 2 – Angulação Mesiodistal dos dentes: 
GEGNGIVA SADIA = rosada, sem sagramento e boa resistência 
Osso alveolar íntegro e sem reabsorções
ATM livre de dor, ruído ou outras disfunções
Dentição permanente 
O mais usual – 28 dentes corretamente ordenados nos arcos e 
em harmonia com todas as forças estáticas e dinâmicas que 
sobre eles atuam. 
 
A – linha que passa pela coroa e raiz do dente. 
B – o plano oclusal 
C – a corda que expressa a angulação mesiodistal dos dentes (Segundo 
Strang) 
 
 
Correta angulação mesiodistal com bom engrenamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chave 3 – Inclinação Vestibulolingual dos dentes 
 
 
 
Inclinação axial (vestibulopalatina) dos dentes superiores. 
 
 
 
 
 
Chave 4 – Áreas de contato interproximal rígidas. 
 
Ameias vestibular (AV) e palatina (AP), espaço interdental (EI) e o sulco 
interdental 
 
 
 
 
 
 
Chave 5 – Conformação dos arcos dentais. 
 
Esquema demonstrando o contorno normal dos arcos dentais superiores e 
inferiores. 
 
Chave 6 – Ausência de rotações dentais 
 
Vista oclusal dos dentes superiores e inferiores quando em oclusão central 
 
 
Rotação do molar causando falta de engrenamento correto 
Para Strang, os planos inclinados cuspídeos exercem marcado 
efeito no posicionamento mesiodistal do longo eixo dos dentes, 
originando uma componente da mesialização. 
A linha que passa pela coroa e raiz dental configura uma curva 
de convexidade anterior necessária à estabilização de cada 
dente em particular e de todo arco em conjunto. A inclinação 
mesiodistal dos dentes corresponde à corda destacurva. 
No arco superior, quando observamos os dentes 
vestibulolingual notamos que a raiz dos incisivos centrais 
inclinam-se fortemente para palatino; diminui nos laterais e 
caninos, atingindo valores próximos à zero nos pré-molares e 
molares. 
Se, por motivos vários (cárie, má posição dental), estas áreas 
forem destruídas ou anormalmente dispostas, haverá ruptura 
do equilíbrio entre os dentes contíguos, acarretando 
traumatismos para o lado das estruturas de suporte dental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Chave 7 – Curva de Spee 
 
 
 
 
 
Chave 8 – Guias de Oclusão Dinâmica 
Segundo Saito, só teremos uma oclusão normal individual 
quando dentes, maxilares, articulações e músculos 
permaneceram em um estado funcional ótimo pelos 
seguintes requisitos: 
 
É necessário haver estabilidade mandibular, ou seja, para 
estável com contatos bilaterais simultâneos entre os 
dentes, em cêntrica (posição de máxima 
intercuspidação). 
Não deve existir interferência em qualquer dente 
posterior no lado de trabalho durante os movimentos de 
lateralidade. 
Para tal, precisamos obter: 
• Desoclusão do lado de balanceio nos 
movimentos de lateralidade; 
 
• Desoclusão de todos os dentes poste em 
movimento protrusivo; 
 
• Guia incisal e harmonia com os movimentos 
bordejantes; 
• Espaço funcional livre correto, permitindo uma 
função harmoniosa da oclusão com o complexo 
neuromandibular e ATM. 
 
Chave 9 – Equilíbrio dental; 
Os fatores mecânicos responsáveis pelo equilíbrio dental 
são: 
 
Equilíbrio Vestibulolingual: 
 
Musculatura labiolingual 1 e glossogenia 2, no equilíbrio dental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para obtermos uma oclusão normal não podemos encontrar 
rotações dentais, pois estas modificam a harmonia do arco, 
alterando suas dimensões, dando como consequência falta de 
engrenamento correto entre os dentes antagonistas. 
Contatos prematuros, traumas oclusais, distúrbios na 
articulação temporomandibular são apenas alguns problemas 
advindos deste fato 
 
 
 
 
 
 
 
Curva de Spee côncava A, tendente o plano B e convexa C, 
evidenciando melhor intercuspidação em B. Caso a curva de 
Spee não fosse ligeiramente plana, os dentes de um arco 
estariam apinhados, enquanto os dos outros espaçados. 
 
 
 
 
 
 
Para os dentes posteriores, o equilíbrio é obtido, no estado 
estático, pela dupla ação da musculatura jugolingual, para os 
anteriores a situação é diferente. A dupla ação da musculatura 
labiolingual não somente realiza o equilíbrio estático como 
também o dinâmico 
 
 
 
 
 
Chave 10 – Harmonia Facial 
Só podemos considerar como completo o estudo da 
oclusão normal quando um componente estético à sua 
definição. 
 
Proporções divinas da face segundo Ricketts 
A harmonia das linhas faciais e um perfeito equilíbrio 
entre as partes, incluindo obviamente os dentes, são 
imprescindíveis para a compreensão e o verdadeiro 
objetivo da oclusão normal.

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