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Química Forense Isabela Torres Oliveira Universidade Federal de Sergipe Laboratório de Química Orgânica O que é a Química Forense? Ciência Forense Técnicas e metodologias Desempenha papel importante Química forense Segundo, FARIAS “é o ramo da química que se ocupa da investigação forense no campo da química especializada, a fim de atender aspectos de interesse judiciário” (2008, p. 15) Química Forense Perícias Trabalhistas Perícias Industriais Doping Desportivo Perícias Ambientais Perícias Policiais Áreas de atuação Conhecimentos Científicos Surgimento da civilização Investigação Final do século XVII. Conhecimentos Químicos Casos de envenenamento Provas de crime Química Forense Manchas orgânicas Algumas das principais provas em locais de crime: Manchas inorgânicas Sangue Esperma Fezes Pólvora Lama Cera Siegfried Ruhemann (1910) Compostos coloridos Ninidrina Oden e Von Hoffsten (1954) Reagi-la com polipeptídios, proteínas e alfa-aminoácidos Reagente para a revelação de impressões digitais Ninidrina Muito embora na impressão digital revelada a cor predominante seja púrpura, tons próximos ao laranja podem ser assumidos, dependendo das substâncias presentes Impressões digitais latentes José Félix Alves Pacheco (1879- 1935) Brasil Sistemas de identificação civis e criminais 1902 Introdutor da datiloscopia Convenceu o presidente Rodrigues Alves Hans Gross (1847- 1915) Foi juiz e também professor Fotografia Fundador da criminologia Estudou Importância e aplicabilidade que os conhecimentos científicos poderiam ter na resolução de crimes Botânica Microscopia Física Química Detecção de arsênio (1836) James Marsh Tecido ou uma amostra de sangue Zinco e ácido sulfúrico, sob aquecimento envenenamento por arsênio Papel do perito O Código de processo penal, no seu artigo 159, estabelece: os exames de corpo de delito e as outras perícias serão feitas por dois peritos oficiais. Toxicologia da Cocaína CocaínaBenzoilmetilecgonina cromatografia gasosa uma análise da urina ou da saliva Alcalóides estimulação, seguida de depressão. Do ponto de vista da química forense, é preciso ter em mente que não apenas a presença da cocaína em si, mas também de seus produtos após biotransformação devem ser investigados. Cocaína urina metilecgonina benzoilecgonina 80% a 90% da dose total consumidaa detectada até seis dias após o consumo Métodos clássicos e instrumentais Entre as técnicas mais comumente empregadas em um laboratório de química forense estão: • Espectrometria de massas; • Cromatografias em camada delgada; • Cromatografia em fase gasosa; • Cromatografia em fase líquida; • Difratometria de raios X; • Espectroscopia de fluorescência e de raios X; • Microscopia eletrônica de varredura; • Eletroforese; • Polarimetria; • Espectroscopia na região do infravermelho; • Espectroscopia na região do ultravioleta- visível; • Espectrofotometria de absorção atômica; • Análise termogravimétrica (TG); • Calorimetria exploratória diferencial (DTA). Um método clássico como a cromatografia em canada delgada, pode ser muito útil no laboratório de química forense, como na determinação de carbamatos, os quais são os princípios ativos de diversos inseticidas comerciais, que, por sua vez; são frequentemente utilizados em tentativas de suicídio ou em homicídios por envenenamento. A seguir, apresentamos alguns métodos para identificar amostras suspeitas de ser ou conter diferentes tipos de droga. Reação de Reichard • Dissolver 2,0 mg de β-naftol em 0,5 mL de hidróxido de sódio 40%. • Posteriormente, acrescentar essa solução à amostra. • O desenvolvimento de uma coloração azul intensa significa resultado positivo. Reação de Beam - Identificação da maconha • Dez miligramas da amostra devem ser tratados com 1,0 mL de uma solução etanólica de hidróxido de sódio 5%. • Caso o canabidiol esteja presente, uma coloração vermelho-violácea será observada. • Alternativamente, pode-se empregar uma solução alcoólica de ácido clorídrico 5%, em vez da solução básica. Nesse caso, urna coloração vermelha desenvolve-se, caso o material sob analise seja ou contenha maconha. • Este método é de grande utilização pelo baixo custo e facilidade de aquisição dos reagentes empregados. Ensino de Química • Tema problematizador; • Ferramenta de auxilio didático; • Ponte entre o conhecimento químico e a realidade social; • Compreender melhor a importância da Química na sua formação; • Experimentação - experimentos simples que relacionam os conteúdos do ensino médio e da grade curricular de cursos superiores de Química; • Aprendizado de conceitos químicos obrigatórios. Referência Bibliográfica ANDRADE, A. S. et al. Relato sobre a utilização da química forense como tema norteador no ensino de conceitos químicos. FARIAS, R. F. Introdução a Química Forense. Campinas, SP. Editora Átomo, 2008, 2ª edição
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