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Endosporos e Esporulação - Microbiologia e Imunologia

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Endosporos e Esporulação
Microbiologia e Imunologia
> Endosporos: são células procarióticas especializadas e diferenciadas de resistência que se encontram no estado latente. São produzidas durante o processo de esporulação em períodos de estresse ambiental. Não são reprodutivas.
- Esporulação: é um processo ativado quando a célula vegetativa encontra dificuldade para sobreviver. A partir de uma sinalização ambiental, como calor, radiação e falta de água ou nutriente, a célula vegetativa inicia o processo de esporulação, o qual provocará perda de grande quantidade de água da célula, tornando-a mais resistente, impermeável e hidrofóbica. Nesse processo, todo o conteúdo celular importante para a sobrevivência da célula passa a ser compactado num endosporo. Isso ocorre até que o esporo adulto esteja pronto para ser liberado. 
> são células resistentes ao calor, dessecamento, carência nutricional e radiação.
> são células desidratadas. Hidratam-se novamente somente quando encontrarem um ambiente adequado à sua reprodução.
> o endósporo permite a bactéria sobreviver sob condições adversas e voltar ao estágio metabolicamente ativo quando as condições são propícias.
> os esporos também estão relacionados a uma forma de dispersão de algumas células, como Bacillus e Clastridium. 
Estrutura do esporo
> apresenta várias camadas que não são observadas na célula vegetativa (original), e que conferem proteção à essa célula. 
· Exospório: camada mais externa. É uma membrana lipoproteica delgada.
· Capa do esporo: formada por proteína semelhante à quitina, sendo impermeável à muitas substâncias químicas.
· Córtex: protege o cerne contra mudanças na pressão osmótica, como aquelas resultantes do ressecamento. É formado por peptideoglicana com ligações cruzadas frouxas. Confere 10% do peso seco do esporo.
· Cerne: localizada no interior do córtex. É composto por parede do cerne, membrana citoplasmática, citoplasma, ribossomos, nucleóide, e outros constituintes celulares. Rico em ácido dipicolínico (DPA) e cálcio (Ca2+). Isso porque, há formação do complexo DPA e Ca2+ para dar estabilidade ao DNA da célula contra desnaturação térmica – tanto que ele se intercala entre as bases. Esse complexo também vai reduzir a disponibilidade de água, o que vai provocar um aumento da termorresistência, maior resistência a agentes químicos, como H2O2, e inativação de enzimas;
O cerne também é rico em pequenas proteínas ácido-solúveis (PPASs), que são sintetizadas durante o processo de esporulação. Tem como função: ligar-se ao DNA do cerne, compactando-o e protegendo-o contra danos causados pela radiação U.V., dessecamento e calor seco.
Quando a célula recebe sinalização do ambiente de que ela já pode retomar o seu crescimento e ao estágio metabolicamente ativo, essas PPASs atuarão como fonte de carbono e fonte de energia na extrusão de uma nova célula vegetativa a partir do endósporo em germinação.
> Germinação: processo pelo qual o esporo em estado dormente, liberado pela célula vegetativa, é transformado em uma nova célula vegetativa, a qual é capaz de se multiplicar.
- Fases do processo completo de germinação: ativação (nutrientes, temperatura ou tratamentos químicos), germinação e crescimento.

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