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AS VIDRARIAS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA

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Autor: António Raúl Bernardo “QUIMIQUINHO” Estudante de ENSINO DE QUÍMICA Página 1 
VIDRARIAS DE LABORATÓRIO DE 
QUÍMICA 
As vidrarias de laboratório são utensílios de vidro usados para análises, separação de 
misturas, reações e testes. O béquer, o erlenmeyer e o tubo de ensaio são exemplos. 
Um grande recurso que facilita a construção dos conceitos de Química, além da 
compreensão e Um grande recurso que facilita a construção dos conceitos de Química, 
além da compreensão e correlação entre os diversos conteúdos das ciências, é a 
experimentação, em que é possível vivenciar e observar na prática esses conhecimentos. 
Mas antes de realizar experimentos no laboratório de Química, é preciso primeiro saber 
qual é a finalidade de cada uma das vidrarias de laboratório e como utilizá-las. 
Primeiramente, esses equipamentos são chamados assim porque eles são feitos de um 
vidro cristal ou temperado que contém graduações em sua superfície externa. Esse tipo 
de vidro não reage com a maioria das substâncias usadas em laboratório e pode ser 
submetido ao aquecimento direto ou indireto sem quebrar. A fim de adquirir essa 
resitência mecânica ao calor, ao choque térmico e aos produtos químicos, costuma-se 
agregar um tipo de vidro especial que é o vidro borossilicato, em que é adicionado boro 
aos constituintes do vidro comum. O vidro borossilicato possui coeficiente de dilatação 
menor que o do vidro comum e menor densidade, sendo, portanto, mais leve. Além 
disso, seu ponto de fusão é maior. Visto que esse vidro é mais trabalhado, ele é também 
mais caro e, por isso, essas vidrarias devem ser manuseadas com muito cuidado. 
Existem algumas dessas vidrarias que são escurecidas a fim de armazenar compostos 
que reagem com a luz. Na realidade, existem milhares de vidrarias usadas na Química, 
mas, a seguir, iremos explicar mais detalhes sobre as mais usadas em um laboratório 
não só de Química, mas de Ciências no geral. 
Béquer: É de uso geral e pode ser utilizado em líquidos e misturas com ou sem 
ocorrência de reação, para dissolver sólidos em líquidos e aquecer as substâncias 
(colocando-o sobre uma tela de amianto). Assim, como as demais vidrarias, existem 
béqueres que podem comportar diversos volumes, sendo que isso está escrito na sua 
graduação. No entanto, o béquer não é uma vidraria de laboratório que possui a 
graduação com muita exatidão. 
 
Béquer com solução líquida 
Erlenmeyer: Assim como o béquer, o erlenmeyer também pode ser usado para preparar 
soluções e aquecer líquidos, mas também serve para armazená-las. Visto que tem a boca 
Autor: António Raúl Bernardo “QUIMIQUINHO” Estudante de ENSINO DE QUÍMICA Página 2 
mais estreita, possui mais fácil manuseio, por isso, é muito utilizado em titulações. 
Além do mais, esse afunilamento ajuda a diminuir as chances de perda de material. 
 
 Reação química ocorrendo dentro de um erlenmeyer química ocorrendo 
 
Tubo de ensaio: É usado para testar reações e aquecer substâncias em pequena escala. 
 
Tubos de ensaio com soluções em estante 
Balão de fundo chato: Os balões de fundo chato, de fundo redondo e volumétrico são 
todos utilizados no preparo de soluções, pois podem dissolver substâncias por meio de 
agitação, para aquecer soluções e líquidos e também para realizar reações em que há 
desprendimento de gases. O balão de fundo chato tem a vantagem de poder ser colocado 
sobre a superfície sem o risco de cair e poder ser aquecido sobre tela de amianto em um 
tripé. 
 
Reação em balão de fundo chatomação em balão de fundo chato. 
 
Balão de fundo redondo: Conforme dito no item anterior, apresenta as mesmas 
finalidades que o balão de fundo chato, porém, visto que seu fundo é arredondado, ele 
Autor: António Raúl Bernardo “QUIMIQUINHO” Estudante de ENSINO DE QUÍMICA Página 3 
pode ser usado em uma manta aquecedora, o que permite um aquecimento da solução 
por igual em toda a sua extensão. Ele é mais apropriado e é muito utilizado em 
processos de destilação, sistemas de refluxo e evaporação a vácuo, acoplado a um 
rotaevaporador. 
 
 
 
 
 
 
O balão de fundo redondo não fica em pé sozinho como mostrado na figura 
 
Balão volumétrico: A vantagem desse balão sobre os anteriores é que ele possui uma 
graduação volumétria com maior precisão. Mas o volume é único e fixo, sendo descrito 
na parte externa do balão. 
 
Esse balão volumétrico possui o volume fixo de 25 mL indicado pelo traço de aferição 
 
Pipeta graduada: Serve para medir e transferir pequenos volumes de líquidos. Sua 
vantagem sobre a pipeta volumétrica (veja a seguir) é que ela possui várias graduações 
ao longo do seu tubo, podendo medir volumes variáveis, enquanto a pipeta volumétrica 
possui somente um volume único e fixo. 
 
A pipeta graduada mede e transfere volumes variáveis de líquidos 
 
Autor: António Raúl Bernardo “QUIMIQUINHO” Estudante de ENSINO DE QUÍMICA Página 4 
Pipeta volumétrica: Tem a mesma finalidade que a pipeta graduada, mas tem a grande 
vantagem de ter uma precisão bem maior. Todos os tipos de pipeta não podem ser 
aquecidos, e o líquido é puxado para dentro delas por meio de sucção provocada por um 
equipameno acoplado a elas denominado de “Pera”, pois tem um formato muito 
parecido com essa fruta. 
 
Pipetas volumétricas 
Proveta: Também é utilizada para medir o volume de líquidos e soluções líquidas, além 
de realizar transferências com mais fácil manuseio que as pipetas. Porém, a sua 
graduação volumétrica é menos precisa que a das pipetas. 
 
Proveta ou cilindro graduado 
Bureta: Assim como as pipetas, a bureta mede e transfere volumes de líquidos e 
soluções, mas eles são colocados nela pela sua parte superior, que é aberta e maior. 
Além disso, ela possui uma torneira embaixo que pode ser aberta para fazer escoar o 
líquido de forma rápida e gota a gota, de modo que o volume transferido seja extamente 
o desejado. Ela é muito utilizada em titulações, colocando-se nela o titulante e fazendo o 
seu gotejamento sobre a solução titulada que se deseja descobrir a concentração e que 
está adicionada com um indicador ácido-base. Seu uso é importante nessa técnica, pois 
uma única gota pode chegar ao ponto de valência ou ponto de viragem do pH que é 
indicado pela mudança na cor do titulado. 
Autor: António Raúl Bernardo “QUIMIQUINHO” Estudante de ENSINO DE QUÍMICA Página 5 
 
Bureta sendo usada em titulação 
Funil de vidro: É usado para realizar filtrações simples com o auxílio de um filtro de 
papel e também para transferir soluções sem perda de material. Abaixo temos um funil 
de haste longa: 
 
Funil de haste longa 
Funil de bromo ou funil de separação: É usado para realizar a separação de misturas 
heterogêneas do tipo líquido-líquido. Depois de uma forte agitação da mistura dentro 
desse funil, ela é deixada em repouso e, com o tempo, o líquido mais denso fica 
totalmente separado na parte inferior e o menos denso fica na parte superior. O funil de 
separação possui uma espécie de torneira na parte de baixo, que, ao ser aberta, escoa 
lentamente o líquido mais denso para um béquer ou erlenmeyer que está posicionado na 
abertura embaixo. A torneira é aberta com o funil destampado e controla-se a abertura 
da torneira, fechando-a antes que o líquido menos denso também escoe. O líquido 
menos denso que ficou no funil deve, então, ser retirado pela parte superior para evitar 
contaminação. 
 
Decantação de líquidos com funil de bromo ou funil de separação 
 
Autor: António Raúl Bernardo “QUIMIQUINHO” Estudante de ENSINO DE QUÍMICA Página 6 
Vareta de vidro (bastão de vidro): é usada para misturar ou agitar soluções. 
 
Vareta de vidro usada para misturar soluções 
Condensador: é usado para condensar ou liquefazer vapores. É muito utilizado em 
destilações para separar misturas homogêneas dos tipos sólido-líquido ou líquido-
líquido. Essa mistura é aquecida e o líquido com menor ponto de ebulição passa para o 
estadode vapor, subindo para o condensador, que possui uma mangueira acoplada, 
sendo que a água passa pelas suas paredes e resfria o condensador. Assim, quando esse 
vapor atinge o condensador reafriado, ele volta para o estado líquido e é coletado pela 
outra extremidade. Os condensadores mais comuns são os de Liebig (retos), os de bolas 
e os de serpentina. 
 
Condensador de serpentina 
Placas de Petri: São mais usadas em laboratórios de Biologia para desenvolver meios 
de cultura bacteriológicos, para observar a germinação das plantas e de grãos de pólen 
ou o comportamento de pequenos animais. Na Química, são utilizadas para reações em 
escala reduzida e também para deixar repousar cristais e filtrados. 
 
Placa de Petri usada para meio de cultura 
Vidro de relógio: é usado para pesar pequenas quantidades de substâncias, evaporar 
soluções e cobrir béqueres ou outros recipientes para não deixar o líquido ou a solução 
evaporar ou ser contaminada. A Placa de Petri também pode ser usada para essas 
finalidades. Ambas as vidrarias não podem ser aquecidas diretamente. 
Autor: António Raúl Bernardo “QUIMIQUINHO” Estudante de ENSINO DE QUÍMICA Página 7 
 
Cristais em vidro de relógio 
Dessecador: é um recipiente fechado que contém um agente de secagem (desecante, 
geralmente sílica-gel) e que possui a tampa lubrificada com graxa de silicone para que 
seja hermeticamente fechada. É usado para guardar substâncias em ambientes com 
baixo teor de umidade. 
 
Ilustração de dessecador 
Kitassato: É usado em filtrações a vácuo, sendo acoplado por uma mangueira a uma 
trompa de água, que arrasta parte do ar da parte inferior do kitassato, criando uma 
região de baixa pressão dentro dele que provoca um processo de sucção e acelera a 
filtração. 
 
O kitassato está atrás do erlenmeyer nessa figura

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