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P3 Mt3 Pr2 - Incontinência urinaria no idoso

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Sarah Silva Cordeiro | 3º período 2021.2 | MEDICINA – FITS | @study.sarahs 
 
 Incontinencia urinaria no 
idoso 
3º modulo temático – 2º problema 
 
Objetivos: 
1) Entender incontinência urinária no idoso 
(Fisiopatologia, fatores de risco, níveis...); 
2) Elucidar o tratamento e diagnóstico para 
incontinência urinaria no idoso; 
3) Entender como ocorre a iatrogenia 
medicamentosa e diferenciar reação adversa de 
efeitos colaterais; 
4) Compreender as consequências clínicas da 
incontinência urinaria e da iatrogenia 
medicamentosa. 
 
 
Entender incontinência urinária no idoso 
(Fisiopatologia, fatores de risco, níveis...); 
Definição: 
Incontinência Urinária (IU) é definida como 
qualquer perda involuntária de urina (International 
Continence Society, 2010) ou uma perda de urina 
em quantidade e frequência suficiente para causar 
um problema social ou higiênico, como um escape 
ocasional até incapacidade total para segurar 
qualquer quantidade de urina. Isso causa grande 
impacto na vida do paciente, como isolamento 
social, diminuição das atividades diárias, baixa 
autoestima, insegurança, depressão e 
institucionalização. 
A IU pode ser dividida em: 
✓ Temporárias = agudas 
✓ Permanentes = crônicas (esforço, 
urgência, sobrefluxo e funcional 
Epidemiologia: 
A incidência de IU aumenta proporcionalmente à 
idade, e é ainda maior em idosos 
institucionalizados, principalmente do sexo 
feminino pelo menor canal uretral. Nos idosos que 
frequentam os ambulatórios, a IU está presente 
em 10-15% dos homens e 20-25% das mulheres. 
Já nos pacientes internados, esse número supera 
os 30%. A IU é uma doença crítica, pois os 
pacientes pouco relatam sua existência por 
vergonha, e os profissionais raramente 
questionam os pacientes sobre o quadro. 
 
Fisiopatogenia: 
Um conjunto de fatores colabora para a IU, mas os 
principais são os efeitos do envelhecimento na 
bexiga, diminuição da pressão uretral e distúrbios 
do assoalho pélvico. 
Na bexiga, observamos aumento das contrações 
desinibidas do músculo detrusor, aumento do 
volume residual (50 a 100 ml), aumento da 
frequência urinária, diminuição da capacidade 
elástica da bexiga e diminuição da velocidade do 
jato urinário. 
Na uretra, a diminuição da pressão ocorre pela 
diminuição da ação muscular esfincteriana, 
diminuição da aposição úmida das paredes 
mucosas, diminuição da complacência e 
elasticidade, além da diminuição da 
vascularização peri-uretral. 
No assoalho pélvico, podemos ter atrofia 
muscular, alteração do tecido conectivo, lesões no 
nervo pudendo e estiramento ou esforço 
excessivo. 
Todos esses fatores, quando ocorrem 
simultaneamente, podem desencadear um 
processo de IU. 
MOTIVO EM IDOSOS: 
✓ A senescência favorece o 
desenvolvimento; 
✓ A continência depende, além do trato 
urinário inferior, da integridade das 
funções mentais e mobilidade; 
✓ Aumentam as contrações involuntárias do 
músculo detrusor; 
✓ A capacidade vesical e a habilidade em se 
adiar a micção diminuem; 
Sarah Silva Cordeiro | 3º período 2021.2 | MEDICINA – FITS | @study.sarahs 
 
✓ Perda do pico noturno de secreção do 
ADH; 
✓ Em idosos demenciados os sintomas de 
ITU podem ser inespecíficos, como piora 
da cognição ou da incontinência; 
Clínica: 
A clínica da IU é plural, podendo se apresentar de 
várias formas. Nos casos de IU temporárias 
(agudas), percebemos que a incontinência 
aparece junto com algum fator precipitante, 
podendo ser delirium, infecções do trato urinário, 
uretrite ou vaginite atrófica, restrição da 
mobilidade, uso de medicamentos (diuréticos, 
anticolinérgicos, antidepressivos, antipsicóticos), 
impactação fecal ou distúrbios psiquiátricos. 
Esses dados devem ser evidenciados na 
anamnese. No caso das IU permanentes 
(crônicas), podemos encontrar uma clínica 
variável dependendo do seu tipo. Vejamos a 
seguir essa estratificação: 
✓ IU de esforço: Perda involuntária de 
pequenas quantidades de urina durante 
situações que aumentam a pressão 
abdominal - tosse, riso, movimentos 
corporais. 
✓ IU de urgência: Perda involuntária de urina 
precedida por desejo súbito de urinar 
(urgência) 
✓ IU funcional: Incapacidades de chegar ao 
toalete a tempo: limitações físicas e 
ambientais, transtornos psíquicos, déficit 
cognitivo, etc. 
✓ IU de transbordamento: Perda involuntária 
de urina associada à hiperdistensão da 
bexiga. Após um aumento importante do 
volume e da pressão intravesical o 
esfíncter torna-se incompetente e deixa 
extravasar urina até a pressão retornar ao 
normal. 
Ainda podemos encontrar casos de IU mista, onde 
mais de uma situação clínica coexiste. É 
importante saber qual tipo de IU, pois o tratamento 
depende totalmente desta informação. 
Fatores de risco: 
✓ Antecedentes: 
o Cirurgias prévias; 
o Tabagismo; 
o Tosse; 
o Obesidade; 
o Neurológicos; 
o Farmacológicos; 
✓ Obesidade; 
✓ Envelhecimento; 
✓ Menopausa; 
✓ Diabetes Mellitus; 
✓ Múltiplas gestações; 
✓ Histerectomia (retirada do útero); 
✓ Traumas na região pélvica; 
✓ Hiperplasia Benigna da Próstata; 
✓ Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla; 
✓ Obstruções do trato urinário; 
✓ Bebidas diuréticas: álcool, café, chá, 
refrigerantes, adoçantes artificiais, xarope 
de milho, alimentos ricos em açúcar; 
✓ Medicamentos para doenças cardíacas e 
pressão arterial, sedativos e relaxantes 
musculares; 
Elucidar o tratamento e diagnóstico par a 
incontinência urinaria no idoso; 
Diagnóstico: 
O diagnóstico de IU é eminentemente clínico. Com 
uma boa anamnese e exame físico conseguimos 
fechar o diagnóstico. Porém, algumas medidas 
podem ser tomadas para estratificarmos a causa 
dessa IU, o que irá interferir diretamente no 
tratamento. 
De uma maneira geral, pacientes com IU devem 
ser avaliados de acordo com sua história clínica, 
de forma particularizada. Algumas opções de 
exames são sumário de urina (EAS) para 
detectarmos possíveis alterações na filtração e/ou 
trajeto da urina, urocultura para investigar 
infecções, glicemia e perfil endócrino para 
possíveis causas endócrinas, função renal, 
dosagem de vitamina B12 (delirium) e PSA. A 
avaliação do volume pós-residual é de suma 
importância, além de um estudo urodinâmico 
completo. 
Uma medida simples e que deve ser empregada a 
todos os pacientes com suspeita de IU é o diário 
miccional. Nesse diário, o paciente irá anotar 
todas as vezes que urinar, dizendo o horário, a 
quantidade, se teve urgência ou não, quanto de 
água bebeu, se conseguiu chegar ao banheiro, 
disúria, polaciúria, após esforços, volume perdido, 
intervalo entre as micções. Isso é importante para 
termos certeza da classificação da IU e podermos 
estratificar o tratamento. 
OBS: Teste funcional: urodinâmica; 
Urodinâmica: 
Sarah Silva Cordeiro | 3º período 2021.2 | MEDICINA – FITS | @study.sarahs 
 
✓ Cistometria; 
✓ Análise gráfica da micção; 
✓ Analisa o armazenamento, a complacência 
vesical, sinais de hiperatividade detrusora, 
perdas aos esforços; 
o Picos – manobra de valsava; 
o Se tossiu e o detrusor ativou – 
contração involuntária; 
Ele é dividido em etapas: 
1. Urofluxometria (avalia o esvaziamento da 
bexiga) 
a. Esvaziamento – hipocontratilidade 
detrusora e resíduo miccional; 
2. Cistometrografia (avalia o enchimento da 
bexiga e manobras de força) 
3. Fluxometria de pressão (esvaziamento 
final da bexiga). Dessa forma, é possível 
caracterizar as perdas com dados 
objetivos para melhor planejamento 
terapêutico. 
a. Pressão de perda ao esforço (PPE) 
= 
- Abaixo de 60 cm H2O – 
deficiência esfincteriana; 
- Entre 60 e 90 cm H2O – zona 
duvidosa; 
- Acima de 90 cm H2O - 
hipermobilidade uretral; 
* Acima de 90 mmHg – hipermobilidade do colo 
vesical por posição infrapúbica do mesmo durante 
o aumento da pressão abdominal 
 
Tratamento: 
No casodas IU temporárias (agudas), nós temos 
um grande potencial de curá-las, e o tratamento se 
baseia basicamente em tratar a doença de base, 
como delirium, infecção do trato urinário com 
antibiótico, restrição da mobilidade com 
deambulação sob vigilância, retirada de 
medicamentos causadores, impactação fecal com 
laxativos ou dietas específicas, tratamento dos 
distúrbios psiquiátricos, etc. 
Nas causas crônicas, devemos ter um tratamento 
multidisciplinar, com orientações gerais (não 
beber muita água à noite, não fumar, não fazer uso 
de bebidas alcóolicas, praticar exercícios físicos, 
facilitar acesso ao banheiro com boa iluminação e 
adaptação com barras), encaminhamento para 
fisioterapia do assoalho pélvico para 
fortalecimento da musculatura, casos específicos 
encaminhar ao urologista/ginecologista, além da 
abordagem medicamentosa ou cirúrgica. 
✓ Tratamento de condições associadas 
(HAS descompensada, IC 
descompensada, neurológico); 
Exercícios de Kegel: específicos para fortalecer os 
músculos da região pélvica; 
- Recomendação da OMS como primeira linha de 
trata mento para incontinência urinária de esforço; 
1. Esvaziar a bexiga 
2. Identificar o músculo pubococcígeo, que 
pode ser feita ao interromper o jato de xixi, 
por exemplo; 
3. Voltar a contrair o músculo pubococcígeo 
depois de urinar para se certificar que sabe 
contrair o músculo corretamente; 
4. Realizar 10 contrações seguidas do 
músculo, evitando acionar outro músculo; 
5. Relaxar por alguns instantes; 
6. Retomar o exercício, fazendo pelo menos 
10 séries de 10 contrações todos os dias. 
Fisioterapia: 
✓ Assoalho pélvico; 
✓ Biofeedback 
Medicamentos: 
A principal medida farmacológica é o uso de 
antimuscarínicos, sendo os mais eficientes: 
solifenacina, trospium, tolterodina, direfenacina, 
propantelina e atropina. 
✓ Anticolinérgicos (contraindicados para 
idosos – risco de déficit neurológico); 
o Tratamento da hiperatividade 
detrusora primária – Tolterodina, 
oxibutinina, darifenacina; 
o Efeitos colaterais: boca seca, 
aumento da pressão ocular, 
retenção urinária, constipação, 
agrav o cognitivo e arritmias 
cardíacas; 
o Iniciar o tratamento com a menor 
dose possível de avaliar; 
✓ Beta3agonistas; 
o Mirabegrona; 
✓ Toxina botulínica intravesical; 
✓ Perda de trofismo genital feminino – 
estrógeno tópico 
Já a abordagem cirúrgica é tomada apenas em 
casos graves e refratários, onde os benefícios 
Sarah Silva Cordeiro | 3º período 2021.2 | MEDICINA – FITS | @study.sarahs 
 
sejam maiores que os riscos. Nesse caso, 
podemos fazer injeção periuretral de colágeno, 
suspensão transvaginal por agulha, 
colpossuspensão retropúbica, colocação de slings 
ou até próteses esfincterianas. 
Noctúria: 
✓ Exames básicos: função renal (para 
insuficiência renal), eletrólitos (cálcio e 
sódio e polaciúria), glicose (DM 
descompensada); 
✓ Evitar cafeína; 
✓ Rever diuréticos (ex trocar 
hidroclorotiazida por IECA ou 
bloqueadores de canal de cálcio); 
✓ Anticolinérgicos muscarínicos; 
✓ Exercícios do assoalho pélvico; 
✓ Orientar sobre prevenção de quedas; 
 
Entender como ocorre a iatrogenia 
medicamentosa e diferenciar reação adversa 
de efeitos colaterais; 
✓ Pode ser consequência de diagnósticos 
incorretos por apresentações atípicas; 
✓ Pode se manifestar de modo atípico; 
✓ Mais frequente em idosos; 
✓ Um dos 7 gigantes da geriatria: 
iatrogenias, incontinências, incapacidade 
comunicativa, insuficiência familiar, 
insuficiência cognitiva, imobilidade e 
instabilidade postura l; 
✓ “Síndrome não punível, caracterizada por 
um dano inculpável, no corpo ou na saúde 
do paciente, consequente de uma 
aplicação terapêutica, isenta de 
responsabilidade profissional” 
✓ Terminologia: Iatrós – médico / genia – 
dano; - Iatron – local onde os médicos 
guardavam seus instrumentos, davam 
consultas, faziam curativos e operações; 
o Manifestações decorrentes do 
emprego de medicamentos em 
geral, atos cirúrgicos ou quaisquer 
processos de tratamento feitos pelo 
médico ou por seus auxiliares; 
✓ Qualquer prejuízo ao paciente não 
decorrente da sua doença, mas de 
qualquer intervenção da equipe de saúde; 
o Pode estar certa ou errada, 
justificada ou não, esperada ou 
inesperada; 
✓ Sinal ou sintoma de instalação 
subsequente ao início de um novo 
medicamento – suspeitar de causa 
farmacológica; 
IATROGENIA 
Possui nexo entre conduta e dano 
Conduta perita, prudente e diligente 
Dano previsível, conduta necessária 
Cumpre obrigação anterior 
Não gera dever de indenizar 
Âmbito da licitude 
 
Quando suspeitar de efeito adverso 
medicamentoso no idoso? 
✓ Surgimento agudo/subagudo de: 
o Confusão mental; 
o Declínio funcional; 
o Déficit cognitivo; 
o Distúrbios comportamentais; 
o Sintomas depressivos; 
o Tontura; 
o Alteração de marcha e equilíbrio; 
o Quedas repetidas; 
o Incontinência urinária ou fecal; 
o Síndrome extrapiramidal; 
Deve-se pensar sempre nos princípios bioéticos: 
beneficência e não-maleficência; 
- Conduta necessária 
Diferente de erro médico: - Alguns erros médicos 
passam desapercebidos, mas alguns causam 
alguma iatrogenia; 
Tipos: 
✓ Por ação: diagnóstico, tratamento, 
prevenção / por erro médico: imperícia e 
imprudência; 
✓ Por omissão: diagnóstico, prevenção, trata 
mento / por erro médico: negligência; 
✓ Por comunicação: deficiências do paciente 
e do profissional, conteúdo e modo de dar 
más notícias, grafia. 
Epidemiologia: 
✓ Incidência internados: 3-4 a 34%; 
✓ Idosos – mais frequente (2x após os 65 
anos) e mais graves; 
✓ Reação adversa a medicamentos (RAM): 
o Principal em todas as faixas 
etárias; 
o Idosos hospitalizados: 3 -7x mais 
frequente; 
Sarah Silva Cordeiro | 3º período 2021.2 | MEDICINA – FITS | @study.sarahs 
 
o 2 a 10% de mortes; 
✓ RAM em idosos: 
o 3x mais chance no idoso; 
o 7x mais quando internados; 
o Mais da metade das 
hospitalizações; 
Consequências: 
✓ Complicações e incapacidade; 
✓ Aumento de tempo de internação e 
terapêuticas; 
✓ Aumenta o custo e o uso dos recursos de 
saúde; 
Fatores de risco em idosos: 
✓ Múltiplas doenças crônicas e reserva 
funcional diminuída; 
✓ Farmacodinâmica e farmacocinética; 
✓ Múltiplos médicos/profissionais se saúde e 
polifarmácia (acima de 4 drogas); 
✓ Excesso ou falta de diagnóstico e/ou trata 
mento; 
✓ Hospitalizações e procedimento médicos 
ou cirúrgicos; 
✓ Sintomas atípicos e ocultos; 
✓ Dificuldade de comunicação e 
socioeconômicas; 
✓ Idade avançada, fragilidade, declínio 
cognitivo e polifarmácia 
Qualquer sintoma novo em um idoso é 
relacionado a medicamento até que se prove o 
contrário! 
 
 
Compreender as consequências clínicas da 
incontinência urinaria e da iatrogenia 
medicamentosa. 
Relação da incontinência urinaria com a infecção 
urinaria 
✓ Uma das causas mais comuns de 
incontinência urinária é a infecção urinária; 
✓ Infecção urinária: - Pode acometer: bexiga, 
uretra e rins; - Sintomas principais: poliúria, 
ardência e dor ao urinar, esvaziamento 
incompleto da bexiga; 
✓ Público feminino: 
o Proximidade do canal uretral, 
vagina e ânus; 
o Uretra menor – 3 a 5 cm (homens – 
15 a 20 cm); 
✓ Fisiopatologia da infecção urinária: 
o ITU NÃO COMPLICADA – sem 
anormalidade estrutural ou 
funcional do trato urinário; 
o ITU COMPLICADA – quando causa 
anormalidade estrutural do 
aparelho urinário ou funcional e 
obstrução do fluxo de urina, 
comorbidades que aumentem os 
riscos e instrumentação ou cirurgia 
recente no trato urinário; 
Impactos psicossociais da incontinência urinária 
no idoso: 
✓ Lesões perineais; 
✓ Quedas e fraturas; 
✓ Úlceras de pressão; 
✓ Prejuízo do sono; 
✓ Infecções urinárias; 
✓ Isolamento social; 
✓ Depressão; 
✓ Conotação de maus hábitos de higiene;✓ Mal-estar; 
✓ Perda da auto estima; 
✓ Constrangimento: - A cada 3 pessoas que 
sofrem de incontinência urinaria, apenas 
uma não se sente constrangida em falar 
sobre o assunto com familiares, amigos ou 
com profissionais médicos; 
✓ Consequências: sociais, psicológicas, 
ocupacionais, domésticas, sexuais; 
✓ Restrições de atividades; 
✓ Demora a procurar ajuda; 
✓ Sentimentos de ansiedade, receio, 
preocupação, baixa autoestima, 
frustração; 
✓ Autoexclusão do convívio social; 
✓ Sentimento de impotência; 
✓ Desconforto e constrangimento; 
✓ Perdas materiais; 
✓ Vergonha; 
✓ Demora na procura de ajuda profissional: - 
Relacionam com a velhice ou ao processo 
fisiológico da idade.

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