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" Não há consenso entre pesquisadores sobre uma divisão de períodos estritos para a história do stop motion, uma vez que a técnica é plural em suas utilizações por artistas do mundo inteiro. Há de se destacar, no entanto, três períodos que parecem adquirir grande importância quando vistos de modo contextualizado: as experimentações inicias, que fundaram a técnica, e são concomitantes com os primeiros cinemas; o momento em que Hollywood torna a técnica uma atração de seus longa-metragens fantásticos, sobretudo, com King Kong (1993); e a era dos longas de stop motion de alto orçamento, que se inicia na década de 1990, sobretudo, pelas mãos da Aardman Studios e da dupla Tim Burton e Henry Selick. Desses períodos, estamos, evidentemente, mais próximos do último citado. Muitos filmes implicados no renascimento do stop motion, dos anos de 1990 em diante, fazem parte de modo ainda muito intenso no caldo cultural em que nos inserimos, sendo verdadeiros marcos na cultura popular. Enquanto as animações por computador oferecem um suporte facilitado e acessível à arte dos animadores, visto que permitem ilimitados testes e retrabalhos na confecção dos movimentos, o stop motion demanda ainda grande carga de trabalho manual, atenção e recursos materiais para sua correta produção em nível industrial. Ainda assim, curiosamente, Burton, Selick e o Aardman Studios escolheram precisamente esse meio para contar suas histórias. Elabore uma breve redação, de até dez linhas, identificando prováveis motivos para que a geração de Henry Selick, Tim Burton e dos animadores do Aardman Studios terem escolhido expressar suas narrativas via stop motion, e por meio de outras alternativas mais ajustadas, em termos de previsibilidade e orçamento, à realidade da indústria cultural, como o CGI. "
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