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Exercicios Fisicos para Cardiopatas.pdf

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1
Departamento de Fisioterapia- UNOESTE
Disciplina: Reabilitação Cardiorrespiratória
Doutoranda: Plasticidade Muscular- UNICAMP
Profa. Msc. Francis Lopes Pacagnelli
EXERCÍCIOS FÍSICOS PARA CARDIOPATAS
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Organização Mundial de Saúde
É o somatório das atividades 
necessárias para garantir aos 
pacientes portadores de cardiopatias 
as melhores condições física, mental e 
social, de forma que eles consigam 
pelo seu próprio esforço, reconquistar 
uma posição normal na comunidade e 
levar uma vida ativa e produtiva
2
Epidemiologia
• 20 – 30% de redução da mortalidade em 
coronariopatas
Programa regular de exercício físico
Diretrizes Brasileiras que normatizam a prática de 
Exercício Físico para Cardiopatas- Fase Tardia
Participação Efetiva do Educador Físico
� Diretriz de Reabilitação Cardíaca- 2005 
� I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular- 1997 
� Diretriz de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica: 
aspectos práticos e responsabilidade- 2006 
� Normatização dos Equipamentos e Técnicas da 
Reabilitação Supervisionada- 2004
3
REABILITAÇÃO CARDÍACA: 
Breve Histórico
• Década de 30:
The speed of healing of myocardial infarction. A study of
the pathologic anatomy in seventy-two cases.
American Heart Journal, 1939.
72 casos: 3-4 semanas tempo de cicatrização 
do IAM
Repouso, afastamento de suas atividades 
e aposentadoria precoce
• Década de 40: questionamentos sobre o 
repouso no leito, os efeitos do exercício
Mudança na 
conduta de 
tratamento para 
o cardiopata
REABILITAÇÃO CARDÍACA: 
Breve Histórico
3 semanas de leito: diminui de 30% 
capacidade funcional (Saltin et al)
4
• Década de 60: primeiros programas de 
reabilitação cardíaca
Exercícios calistênicos, 
sem o objetivo de 
recuperar esses 
pacientes: laboral
REABILITAÇÃO CARDÍACA: 
Breve Histórico
Métodos 
científicos para 
programar 
exercícios
RC: segura, melhora da capacidade 
aeróbica, qualidade de vida
REABILITAÇÃO CARDÍACA: 
Breve Histórico
Brasil: 
1968: Reabilitação Cardiovascular -
Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio
de Castro- RJ.
1972: Implantou-se sessão de RCV no 
Dante Pazzanese, e no Hospital das 
Clínicas FMUSP- associação com a escola 
de Educação Física
5
• Últimas Décadas: exercício incorporado 
como uma das principais terapêuticas
modificações dos hábitos 
alimentares, comportamentais e 
tratamento medicamentoso
REABILITAÇÃO CARDÍACA: 
Breve Histórico
Mudança do estilo de vida
� Modalidade Segura: melhora qualidade de 
vida, reduz mortalidade cardíaca
� Brasil: pouco mobilizados: desinformações
�BRASIL: novo paradigma cultural e político
REABILITAÇÃO CARDÍACA
6
REABILITAÇÃO CARDÍACA
� Vantagens econômicas: custo-efetividade
Custo: intervenção coronária percutânea de um 
stent R$ 16.000,00
Reabilitação: R$ 300,00 mensais
Possibilitaria: 4 ANOS DE PROGRAMA OU
BENEFÍCIO: 50 PACIENTES/MÊS
Ades, PAS, et al. Cost-effectivess analysis of cardiac rehabilitation after
myocardial infaction. J Cardiopulm Reabil 1997, 17: 222-31
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Fase II- Pós alta hospitalar
Fase III ou tardia- 6 meses
Fase IV
Fase I- Hospitalar
7
Fase I ou Intra Hospitalar: Fase I- Hospitalar
REABILITAÇÃO CARDÍACA
FISIOTERAPIA
Fase I ou Intra Hospitalar: 
8
Fase I ou Intra Hospitalar: 
REABILITAÇÃO CARDÍACA
FISIOTERAPIA
Fase I ou Intra Hospitalar: 
REABILITAÇÃO CARDÍACA
FISIOTERAPIA
9
• Reduzir as repercussões psicológicas
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Fase II ou Extra Hospitalar- 3 meses
• Iniciar o combate aos fatores de risco/educação 
• Reintegração mais rápidas às atividades laborais, 
recreativas e de vida diária
• Incrementar intensidade de esforço e avaliar 
resposta cardiovascular
• 117 pacientes: IAM, Revascularização do miocárdio
• Questionário que abordava os fatores de risco
• Teste de esforço submáximo: PAS, FC e IPE
• Exercícios aeróbicos, de duração de 30 – 45 min, 3 
vezes por semana
• Período: 6 – 8 semanas
• Educação e orientações: fatores de risco. Grupo, 
individualizado (nutrição , exercício, manejo do 
estresse, promoção da saúde)
10
• Redução da frequência cardíaca em 8bpm
• Redução da PAS em 11 mmHg
• Modificações do IPE 
Níveis 
submáximos
Fatores de risco:
• Redução do LDL
• Redução das taxas glicêmicas- 48 mg/dl
Processo Educativo
Equipe Multidisciplinar
EXERCÍCIO FÍSICO
REABILITAÇÃO CARDÍACA
11
12
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Fase III e IV: Fases tardias 
Exercício a longo prazo: recuperação, 
adaptação e manutenção do sistema 
cardiovascular
Preventiva:
Dislipidemias, 
HAS, Estresse, DM,
Sedentarismo, 
Obesidade 
Curativa: Recuperação e 
adaptação dos sistemas 
cardiovascular, humoral, 
metabólico e muscular
Pós IAM, doença cardíaca, 
cirurgia
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Fase IV
• Tratamento não-supervisionado
• Manutenção do condicionamento aeróbico
• Pacientes bem orientados
13
Fatores de Risco 
para Aterosclerose
Dislipidemias, 
HAS, Estresse,
Diabetes Mellitus,
Sedentarismo, 
Obesidade 
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Redução da sintomatologia e melhora funcional
Mecanismos Adaptativos: estímulo constante
14
� Melhora irrigação coronariana
� Redução da PAD
� Aumento do Volume Sistólico em repouso
� Modulação Autonômica
� Modulação do Débito Cardíaco
� Aumenta VO2 máx: dif. artério-venosa de O2
� Aumenta enzimas oxidativas
� Melhora resistência a fadiga
� Ativa endorfinas
� Aumenta conteúdo de mioglobina muscular
� Aumenta circulação periférica
15
REABILITAÇÃO CARDÍACA
� Mecanismos cardioprotetores
- Redução da severidade da aterosclerose, 
regride placas
Schuler, et al.1992
REABILITAÇÃO CARDÍACA
� Mecanismos cardioprotetores
• 4 semanas de exercício de endurance
• Aumento do fluxo sanguíneo: melhora endotelial
Aumenta síntese, liberação e duração da ação de ÓXIDO 
NÍTRICO
vasodilatador dependente do endotélio: 
inibe processo aterosclerótico
16
REABILITAÇÃO CARDÍACA
� Mecanismos cardioprotetores
• 235 pacientes: IAM, angioplastia e revascularização
• Fase II: três meses de exercícios
• Avaliação dos níveis plasmáticos de proteína C-reativa 
relação com adiposidade e sedentarismo
• Processo educacional
Processo inflamatório: patogênese da aterosclerose
Resultados
• efeito antiinflamatório do exercício
17
REABILITAÇÃO CARDÍACA
� Mecanismos cardioprotetores
• Diminui efeitos trombolíticos
Reduz viscosidade sanguínea
Aumenta habilidade trombolítica
Diminui agregação plaquetária
� Aumenta sensibilidade à insulina
REABILITAÇÃO CARDÍACA
18
REABILITAÇÃO CARDÍACA
� Melhora do perfil lipídico
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Princípios Básicos na Prescrição de Exercícios
� Especificidade
� Sobrecarga
� Reversibilidade
I Consenso Nacional de Reabilitação Cardiovascular
19
� Especificidade:
Estímulo específico gera 
adaptações específicas
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Princípios Básicos na Prescrição de Exercícios
Modificações morfológicas e funcionais. 
EX: fibras musculares
� Sobrecarga:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Princípios Básicos na Prescrição de Exercícios
Aumento da carga de exercício 
acima dos níveis habituais: 
bem dosados!
Intensidade, frequência, duração
20
� Reversibilidade:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Princípios Básicos na Prescrição de Exercícios
Adaptações são 
transitórias e reversíveis
Período de interrupção
Despite prolonged periods of aerobic training, reductions
in maximal and submaximal exercise performance occur
within weeks after the cessation of training. These losses
in exercise performance coincide with declines in 
cardiovascular function and muscle metabolic potential. 
Significantreductions in VO2max have been reported to 
occur within 2 to 4 weeks of detraining.
The effect of detraining and reduced training on
the physiological adaptations to aerobic
exercise training. 
Sports Med. 1989 Nov;8(5):302-20. Neufer, PD. 
21
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Critérios para admissão no programa de reabilitação
• Estratificação de Risco
• Encaminhamento médico
• Exames que foram realizados: cateterismo, 
teste ergométrico, cintilografia de perfusão, 
ecocardiograma, eletrocardiograma
• Medicamentos Utilizados: beta bloqueadores
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Avaliação:
o Entrevista
o Exame Físico
o Exame Complementar
Subsídio estado clínico, elaboração 
posterior do tratamento
22
Avaliação:
o Entrevista
Relacionamento: terapeuta/paciente
Informações: gerais para específicas
Auxiliar o paciente na descrição dos sintomas 
sem induzí-lo
Interpretação correta dos dados
Linguagem de fácil compreensão
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Avaliação:
o Entrevista
Queixa
História Familiar
Perfil dos fatores de risco
História Psicosocial: fatores estressantes
Revisão dos sintomas
Atividade Física Preferida: desistência
REABILITAÇÃO CARDÍACA
23
Avaliação:
o Exame Físico:
Inspeção: postura, marcha, coloração, 
expressão facial, edemas
Palpação: tônus muscular, tórax, tipo de 
respiração, terço distal de MMII, temperatura
Dados Vitais: PA, FC
Avaliação ao esforço
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Avaliação:
o Exames Complementares:
Cinecoronariografia
Eletrocardiograma de repouso
RX
Ecocardiograma
Cintilografia de perfusão
Exames Laboriatoriais- fatores de risco
TESTE DE ESFORÇO
REABILITAÇÃO CARDÍACA
24
Cinecoronariografia
Cinecoronariografia
25
Cinecoronariografia
26
Eletrocardiograma de repouso
o Exames Complementares:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
o Exames Complementares:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
27
o Exames Complementares:
28
o Exames Complementares:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Depende mais da 
cardiopatia
Onda T invertida, 
Onda Q 
patológica
29
Radiografia
REABILITAÇÃO CARDÍACA
Ecocardiograma
o Exames Complementares:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
30
Ecocardiograma
Cintilografia de perfusão
o Exames Complementares:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
• Utiliza isótopos radioativos: Tálio
• Análise quantitativa
• Igual ao potásio: rápido acúmulo em 
áreas bem perfundidas
• Dispendiosa, sofisticada, mais 
sensível que ECG de esforço
31
Cintilografia de perfusão
Cintilografia de perfusão
o Exames Complementares:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
32
33
Cintilografia de Perfusão
Cintilografia de Perfusão
34
Cintilografia de perfusão
o Exames Complementares:
35
Teste de esforço
o Exames Complementares:
REABILITAÇÃO CARDÍACA
• Medida objetiva da capacidade funcional
• Identificação dos pacientes com isquemia 
miocárdica
• Avaliação dos resultados na conduta terapêutica
• Estimar a intensidade de esforço
Sistema Aeróbio
Avaliação: Consumo Máximo de O2
É a máxima capacidade de captação, 
transporte e 
utilização do oxigênio em exercício dinâmico 
envolvendo 
grande massa muscular corporal.
Basset & Howley, 2000
36

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