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terapias em oftalmologia veterinária

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@vetstudies.ly 
 
. 
 
 
 
1. A redução da pressão intraocular é o foco do tratamento 
para glaucoma; inicia-se com fármaco de uso tópico e, 
quando necessário, associa-se com outros, tópico ou 
sistêmico, com mecanismos de ação diferentes. Classificam-
se em cinco classes principais: agonistas colinérgicos, 
agonistas adrenérgicos, betabloqueadores, inibidores da 
anidrase carbônica e análogos da prostaglandina; esses são 
utilizados no tratamento de longa duração e para controle do 
glaucoma; existem ainda os agentes hiperosmóticos como o 
manitol e glicerol, utilizados para reduzir PIO muito elevada 
em situações emergenciais. 
Como podem agir os antiglaucomatosos na redução da pressão 
intraocular? 
a) Diminuem o ângulo de drenagem do humor aquoso. 
b) Apenas aumentam a drenagem do humor aquoso. 
c) Apenas diminuem a produção de humor aquoso. 
d) Podem diminuir a produção do humor aquoso e/ou aumentar a 
sua drenagem. 
e) Apenas diminuem a drenagem do humor aquoso 
 
. 
 
2. Os fármacos oftálmicos são bastante eficazes se 
empregados de forma correta e durante períodos 
específicos. O olho é composto de diferentes tecidos e 
compartimentos e possui barreiras protetoras que impedem 
o acesso de substâncias, inclusive dos fármacos, aos tecidos 
vasculares e compartimentos intracelulares. Para ter 
certeza de que os fármacos, em grande parte, alcancem 
níveis terapêuticos no olho e nos tecidos oculares, é preciso 
considerar a via de administração, a frequência de utilização 
e a concentração do fármaco. 
Quais são as formas de apresentação de fármacos de utilização 
tópica na oftalmologia veterinária? 
a) Sprays, injetáveis e colírios. 
b) Colírios, pomadas, sistemas de distribuição. 
c) Colírios, pomadas e soluções. 
d) Colírios e pomadas. 
e) Colírios. 
 
 
 
3. Cada classe de fármaco na terapia oftalmológica tem uma 
utilização e uma indicação diferente. Muitos desses fármacos 
são utilizados de forma isolada ou concomitantemente com 
 
 
outras drogas, seja de uso tópico ou sistêmico, porém, 
existem alguns fármacos que são contraindicados em 
algumas enfermidades oculares. 
Qual fármaco de uso tópico ou sistêmico não deve ser utilizado em 
animais com úlcera de córnea? 
a) Anti-inflamatório não esteroidal. 
b) Antibióticos. 
c) Corticoide. 
d) Antiviral. 
e) Antiglaucomatoso. 
 
Terapias em oftalmologia 
1- Os fármacos utilizados no tratamento clínico do glaucoma 
podem atuar de duas maneiras para diminuir a pressão 
intraocular: diminuindo a produção do humor aquoso ou 
aumentando a sua drenagem. 
Os antiglaucomatosos são agonistas colinérgicos (mióticos), 
reduzem a PIO devido à ação colinérgica, estimulando receptores 
muscarínicos do músculo ciliar, promovendo miose, que facilita a 
abertura do ângulo de drenagem, aumentando o escoamento do 
humor aquoso. O mais comum utilizado é a pilocarpina que pode 
ser encontrado em concentrações de 1 a 4% e utilizada de 2 a 
4x ao dia, mas está frequentemente associado a quemose 
(inchaço do tecido que recobre as pálpebras), hiperemia 
conjuntival (olho vermelho/aumento da vascularização) e 
salivação, então não uma boa aceitação pelos tutores. 
Os agonistas adrenérgicos são os fármacos que reduzem a 
produção do humor aquoso, como a brimonidina 0,2% e 
apraclonidina 0,5% que podem ser usados 2x ao dia, mas 
blefaroespasmo (espasmo da pálpebra), êmese e diarréia são 
alguns dos efeitos colaterais mais comuns, e são contra indicados 
para pacientes cardiopatas pois pode causar diminuição da 
frequência cardíaca. 
Os betabloqueadores bloqueiam receptores beta presentes no 
corpo ciliar, diminuindo a gênese do humor aquoso, apesar de na 
medicina humana ter um efeito de redução do PIO muito mais 
eficaz que na medicina veterinária, eles funcionam muito bem 
podendo ser usados 2x ao dia em cães. 
Os inibidores da anidrase carbônica tem função de reduzir a 
produção de humor aquoso pelo corpo ciliar, podendo ser 
Oftalmologia veterinária 
Terapias em oftalmologia. 
Resumo baseado em questões. 
@vetstudies.ly 
 
encontrado fármacos sistêmicos e tópicos, os sistêmicos estão 
em desuso pois causa muitos efeitos colaterais. 
Os análogos a prostaglandina aumentam o escoamento do humor 
aquoso pela via uveoescleral (não convencional), devem ser usados 
com cautela em cães com inflamação intraocular por poderem 
potencializar a inflamação. 
 
2 – As vias de administração mais comumente utilizadas na 
oftalmologia são: tópica, subconjuntival e sistêmica. Por via tópica 
são mais utilizados, aplicados diretamente na superfície ocular ou 
pálpebras, por via subconjuntival o fármaco é injetado logo abaixo 
da conjuntiva, e via sistêmica é via oral ou injetáveis. 
As formas de apresentação de fármacos para utilização tópica 
incluem colírios, pomadas e sistemas de distribuição (lentes de 
contato e membranas de liberação controlada). 
Colírio é uma solução ou suspensão estéril, aquosa ou oleosa, 
contendo uma ou várias substâncias medicamentos. A maior 
desvantagem dos colírios é o curto período de permanência em 
contato com a córnea, necessitando de maior frequência de 
aplicação e formulação mais concentrada. 
As pomadas são soluções com substâncias medicamentosas que 
não contêm base aquosa, tendo a vantagem de manter o contato 
com a superfície ocular por mais tempo do que os colírios, 
produzindo maior penetração do fármaco e efeito mais 
prolongado, entretanto pode interferir com a cicatrização 
corneana. 
Os sistemas de distribuição de fármacos permitem a liberação 
gradativa, possibilitando redução na frequência de aplicação, 
facilitando o tratamento, principalmente em doenças oculares 
crônicas e para administração de animais indóceis. 
 
3- Os fármacos anti-inflamatórios utilizados são os corticoides e 
os anti-inflamatórios não esteroidais (AINE). Os corticoides, por 
sua ação inespecífica são efetivos nos processos agudos e 
crônicos, dentre suas ações mais conhecidas estão a redução da 
exsudação e da infiltração inflamatória, inibição da atividade 
fibroblástica e da formação de colágeno, também retardam a 
regeneração e a reparação do epitélio. A aplicação tópica é a 
mais indicada, mas não deve ser utilizados corticoides em olhos 
com úlceras corneais, pois retarda a reepitelização corneal e 
causa o aumento da atividade corneal da colagenase, ou seja, 
destrói as células de colágeno. 
Já os AINEs são utilizados para suplementar e substituir os 
corticoides, não são tão eficazes, mas reduz o processo 
inflamatório conjuntival e intraocular, e podem também ser uteis 
para produzir midríase em cães com uveíte anterior grave. A 
maioria dos AINEs atua bloqueando a produção das 
prostaglandinas por meio da inibição da enzima clico-oxigenase. 
 
 
Extra 
Estimuladores e substitutos da lágrima 
Os agentes estimuladores mais comuns são imunossupressores 
capazes de estimular a produção lacrimal, são utilizados para 
ceratite superficial crônica e ceratoconjuntivite seca. Os mais 
utilizados hoje são a ciclosporina A e o Tacrolimus (manipulado de 
0,02% ou 0,03%), ambos modulam o sistema imune e tem o 
mecanismo de ação relacionado a modulação de células 
mucossecretoras, modulação da inflamação na superfície ocular e 
principalmente inibe linfócitos encontrados na infiltração 
inflamatória da glândula lacrimal. Podendo usar em pacientes com 
ulceração corneal. 
 
Antimicrobianos 
Para tratar enfermidades infecciosas e prevenir infecções pós-
operatórias, entre eles estão os antibióticos, antimicóticos e 
antivirais. 
Os antibióticos inibem ou destroem bactérias e são classificados 
em bactericidas (destroem a bactéria) ou bacteriostáticos (inibem 
crescimento ou reprodução da bactéria). 
Os antivirais possuem ação virostática, inibindo a síntese do ácido 
nucleico ou induzindo a resistência celular à replicação viral, mas 
não atua contra o vírus latente ou não replicante. São usados 
para ceratoconjuntivite viral felina. 
 
 
@vetstudies.ly 
 
Midriáticos e cicloplégicosSão uma classe de fármacos que podem ter ação midriática 
(dilatação pupilar), cicloplégica (relaxa o musculo ciliar e diminui o 
espasmo doloroso) ou ambas. São utilizados tanto para 
diagnósticos como para tratar afecções oftálmicas. 
Tabela de midriáticos

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