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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA __ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DA CAPITAL/RJ (10 linhas) RAPHAEL, nacionalidade, estado civil, desempregado, CPF nº …, RG nº …, CTPS nº…, PIS nº…, filiação, residente e domiciliado na Rua … São Gonçalo - RJ, endereço eletrônico, vem, por seu advogado infra-assinado, devidamente constituído conforme procuração anexa, com endereço profissional na Rua …, local de recebimento das futuras intimações do presente feito, propor RECLAMAÇÃO TRABALHISTA, pelo rito sumaríssimo, em face de BETA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº… , com sede na Rua… Niterói - RJ, pelos fatos e fundamentos que a seguir expõe. 1) DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA: O reclamante informa que não tem condições de arcar com as despesas processuais sem o prejuízo de seu sustento e de sua família, pois se encontra desempregado. Desta forma, requer o deferimento do benefício da gratuidade de justiça, conforme art. 790, §§ 3º e 4º da CLT. 2) DOS FATOS: O reclamante foi contratado pela reclamada em 4 de janeiro de 2020 para trabalhar na filial localizada na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Cumpria jornada de trabalho de 8h às 17h, com 1 hora de intervalo para repouso e alimentação e recebia salário mensal de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Em 26 de janeiro de 2021, foi imotivadamente dispensado, sem aviso prévio, ocasião em que nada lhe foi pago a título de verbas resilitórias. Além disso, informa o reclamante que, no período em que prestou serviços à reclamada, nunca usufruiu de férias. 3) DAS FÉRIAS NÃO USUFRUÍDAS O art. 130 da CLT prevê que, após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias. No caso em comento, o reclamante não usufruiu de férias, apesar de ter concluído o período aquisitivo laborando junto à reclamada. É devido, portanto, o pagamento das férias, com o adicional do ⅓ constitucional. 4) DAS VERBAS RESILITÓRIAS: Por ocasião de sua dispensa imotivada, o reclamante não recebeu nenhuma das verbas resilitórias devidas, quais sejam: a) Saldo-salário proporcional aos dias trabalhados no mês de Janeiro de 2021; b) Férias com adicional de ⅓, constitucionalmente previsto; c) Férias proporcionais com adicional de ⅓ , constitucionalmente previsto; d) 13º salário proporcional; e) Multa de 40% do FGTS; 5) DA MULTA DO ART. 477 DA CLT: De acordo com art. 477 da CLT, §§ 6º e 8º, o pagamento das verbas resilitórias deve se dar em até 10 dias após o efetivo desligamento, sob pena de multa a favor do empregado em valor equivalente ao seu salário. Desta forma, o reclamante faz jus ao recebimento da referida multa, pois até a presente data não recebeu os valores devidos a título de verbas resilitórias. 6) DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO Tendo em vista a inexistência de justa causa na demissão, deveria ter sido concedido pela reclamada o período de aviso prévio, mínimo de 30 dias, ao reclamante. Na ausência de concessão do referido período, conforme se deu no caso em comento, o trabalhador deve ser indenizado, conforme art. 487, §1º da CLT, devendo o término do contrato ser prorrogado para um mês após o dia 26/01/2021, data na qual o reclamante foi notificado de sua dispensa, para fins de cálculo das verbas resilitórias. 7) DOS PEDIDOS: Diante do exposto, requer: a) A notificação da reclamada, conforme art. 841 da CLT, para, querendo, apresentar contestação em audiência, sob pena de confissão e revelia; b) O deferimento da gratuidade de justiça; c) A procedência da presente reclamação trabalhista para condenar a reclamada ao pagamento das verbas resilitórias no valor de R$...; d) A condenação da reclamada ao pagamento das custas e honorários sucumbenciais; 8) DAS PROVAS: A reclamante pretende produzir todos meios de prova em Direito admitidos e necessários à solução da controvérsia. 9) DO VALOR DA CAUSA: Dá-se à causa o valor de R$... Nesses termos, Pede deferimento Rio de Janeiro, data Advogado OAB nº...
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