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Relatório 1 - Introdução as Técnicas de Laboratório

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Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG
Introdução às técnicas de Laboratório
Ana Cristina Barbosa
Carlos Vinnícius da Silva Freitas
Rafaela Domingos Pereira
Professor: Luiz Otávio
Química Geral Experimental
Belo Horizonte, 2010
Introdução
	A execução de qualquer experimento na Química envolve a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório, a maioria muito simples, porém com finalidades específicas. O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das condições em que a experiência será executada. 
Toda medição está sujeita a incertezas, cujas causas podem estar relacionadas aos equipamentos ou ao operador. Entretanto, deve-se expressar os resultados corretamente. Para isso, utilizam-se as incertezas das medições, caracterizando a dispersão das medidas em torno da média
Objetivo
	Apresentar ao aluno os equipamentos e vidrarias de uso corrente em trabalhos práticos, bem como a maneira correta de empregá-los. Mostrar como se deve fazer a leitura de medidas determinadas no laboratório e como expressá-las significativamente.
Materiais Utilizados
Parte 1: Medida da Temperatura de ebulição da água
Bico de Gás;
Fósforo;
Béquer de 250 mL;
Tripé com tela de amianto;
Bastão de vidro;
Pérolas de vidro ou cacos de porcelana;
Termômetro com sensibilidade de 1ºC.
Parte 2: Capacidade e desvio de alguns equipamentos de medição
Bureta de 50 mL;
Provetas de 10 mL, 50 mL, 100 mL;
Pipeta Graduada de 10 mL;
Pipeta Volumétrica de 10 mL;
Balões Volumétricos de 25 mL e 250 mL.
Parte 3: Medida do volume de um tubo de ensaio
Bureta de 50 mL com sensibilidade de 0,1mL e desvio de 0,05 mL;
Tubo de ensaio de volume desconhecido;
Frasco lavador com água destilada;
Suporte universal com garra.
Parte 4: Determinar a densidade de um líquido desconhecido
2 béqueres de 50 mL;
Balança analítica com sensibilidade de 0,01g;
Pipeta Volumétrica de 10 mL, com sensibilidade de 0,1 mL;
Líquido de densidade desconhecida.
Procedimentos
Parte 1: Medida da Temperatura de ebulição da água
Primeiro deve-se acender o bico de gás, seguindo os procedimentos abaixo:
Abrir ligeiramente as válvulas de gás geral e de cada bancada;
Regular o dispositivo de entrada de ar, no bico de gás, de forma que permita a passagem de ar;
Acender o fósforo;
Abrir a válvula que permite o acesso do gás ao bico, aproximando o palito de fósforo aceso na extremidade do queimador. 
Ajustar a altura da chama regulando a entrada de gás;
Ajustar a cor da chama regulando a entrada de ar (uma chama azul tendo um cone interno é a mais adequada).
Adicionar cerca de 170 mL de água destilada em um béquer de 250 mL com pérolas de vidro, e em seguida, colocá-lo sobre o tripé com tela de amianto.
Aquecer o béquer com a chama do um bico de gás. 
Homogeneizar a água com um bastão de vidro. 
Aguardar a ebulição da água e com auxílio de um termômetro, medir e a temperatura desta até que a temperatura não suba mais (temperatura de ebulição).
Parte 2: Capacidade e desvio de alguns equipamentos de medição
Anotar a capacidade, a sensibilidade (menor medida do equipamento) e o desvio estimado (metade da menor medida).
Expressar estes resultados em uma tabela.
Parte 3: Medida do volume de um tubo de ensaio
Encher uma bureta de 50 mL com água destilada, com auxílio de um frasco lavador;
Retirar possíveis bolhas que possam atrapalhar a medição do volume e zerar a bureta;
Marcar um ponto no tubo de ensaio, para que seu volume seja averiguado.
Encher o tubo de ensaio utilizando a bureta, até a marcação feita, e fazer a leitura do volume na bureta;
Repetir as etapas anteriores por mais duas vezes;
Calcular o desvio padrão das medidas;
Expressar o valor da medida em notação com desvio.
Parte 4: Determinar a densidade de um líquido desconhecido
Numerar dois béqueres de 50 mL;
Tarar a massa do béquer 1 na balança;
Medir 10 mL do líquido desconhecido com uma pipeta graduada e adicionar ao béquer 1, que ainda deve estar na balança, anotar a massa do líquido.
Tarar a massa do béquer 2 na balança;
Medir 10 mL do mesmo líquido desconhecido com uma pipeta graduada e adicionar ao béquer 2, que ainda deve estar na balança, anotar a massa do líquido.
Determinar a densidade do líquido e identificá-lo. Determinar o erro da densidade referente à medida de volume.
Resultado e discussão
Nas as práticas realizadas, obtiveram-se os seguintes resultados:
Parte 1: Medida da Temperatura de ebulição da água
Temperatura de ebulição da água: (95,5± 0,5)ºC
Tabela 1 : Variação da temperatura de ebulição da água em função da pressão atmosférica à 25 ºC
	Pressão/mmHg
	600
	640
	680
	720
	760
	800
	840
	880
	920
	960
	1000
	1040
	Temperatura/ºC
	94
	95
	97
	98
	100
	102
	103
	105
	106
	108
	109
	110
No dia do experimento, não foi possível determinar a pressão atmosférica. Mas sabe-se que a 19,5ºC a pressão em Belo Horizonte é 689mmHg. Estima-se que a pressão atmosférica no dia da prática estaria bem próxima à 689mmHg, assim como a temperatura estimada estaria por volta dos 19,0 °C
Parte 2: Capacidade e desvio de alguns equipamentos de medição
Tabela 2: Capacidade e sensibilidade de algumas vidrarias de laboratório
	Aparelho
	Capacidade/mL
	Sensibilidade/mL
	Desvio Estimado/mL
	Bureta
	50
	0,1
	0,05
	Proveta
	10
	0,1
	0,05
	Proveta
	50
	1
	0,5
	Proveta
	100
	1
	0,5
	Pipeta Graduada
	10
	0,1
	0,05
	Pipeta Volumétrica
	10
	-
	-
	Balão Volumétrico
	25
	-
	-
	Balão Volumétrico
	250
	-
	-
	
Parte 3: Medida do volume de um tubo de ensaio
	Os resultados obtidos para a medida do volume do tubo de ensaio foram:
1ª leitura: (19,10 + 0,05) mL
2ª leitura: (19,05 + 0,05) mL
3ª leitura: (19,15 + 0,05) mL
Volume médio: (19,10 + 0,15) mL
Com os resultados das leituras do volume podemos calcular o desvio padrão das medições, assim;
S = 
S = + 0,05
	Com isso podemos reescrever o valor do volume com o seu desvio padrão:
Volume do tubo de ensaio: (19,10 + 0,05) mL
Parte 4: Determinar a densidade de um líquido desconhecido
Após realizarmos os procedimentos, obtivemos estes valores:
Tabela 3: Massa para um determinado volume de um líquido desconhecido
	Volume do líquido/mL
	Massa/g
	10
	7,85
	
	7,86
	A partir dos resultados obtidos, podemos calcular a densidade através da seguinte fórmula::
ρ = m/v
Onde: ρ ( densidade (g/mL); m ( massa (g) e v ( volume em (mL). 
Com isso encontramos esses valores para a densidade do líquido:
1ª densidade = 0,785 g/mL
2ª densidade = 0,786 g/mL
Densidade média = 0,7855 g/mL ( 0,786g/mL
Confrontando o resultado obtido à valores já conhecidos para densidades de diferentes substâncias percebe-se que valor encontrado está próximo ao dos líquidos mostrados na Tabela 4:
Tabela 4: Densidade de alguns líquidos
	Substância
	Densidade/ g/mL
	Étanol (Álcool Etílico)
	0,789
	Propanona (Acetona)
	0,790
	Ciclohexano
	0.779
	
Podemos inferir que a densidade encontrada para o líquido é bem próxima desses três líquidos da Tabela 4, ficando difícil distinguir só pelos cálculos da densidade, mas por uma análise sensorial da amostra (odor característico), podemos concluir que o líquido desconhecido usado na prática foi a Propanona (Acetona).
Conclusão
Na prática de introdução às técnicas de laboratório foram adquiridos conhecimentos sobre diversas vidrarias de uso comum, e também de fundamental importância em um laboratório, assim como suas especificações de manuseio.
Em relação a estas vidrarias também foram analisadas suas capacidades, sensibilidades e desvios. E como pode-se concluir tais informações são de vital importância no planejar, desenrolar e calculo de erro de qualquer prática. Cálculos esses que também foram feitos assim como os desvios que são obrigatórios para a expressão de um resultado mais próximo do verdadeiro possível.
 	Na medição da temperatura de ebulição encontrou-se a que temperatura ocorre a ebulição da água, considerando a pressão e também a temperatura ambiente. Por temos condiçõesdo ambiente (temperatura por volta dos 19,0 ºC e pressão de 680 mmHg) diferentes daquelas consideradas padrão (25 ºC e 760 mmHg) encontramos um valor para o ponto de ebulição também diferente daquele tabelado, mas que no entanto é um valor aceitável.
Medindo a densidade do líquido conseguimos não apenas conhecer o procedimento de medida da massa específica, mas utilizar os dados obtidos no reconhecimento de um líquido desconhecido. Na prática em questão ficou claro que a determinação de apenas uma propriedade física da matéria nem sempre é o suficiente para afirmamos de qual substância estamos tratando. Vários outros testes poderiam ter sido feitos, no entanto o mais viável no momento foi a análise de propriedades organolépticas, no caso o odor, que não é o mais preciso, mas como foi dito, era o mais viável no momento.
Em todas as práticas realizadas seus respectivos objetivos foram alcançados. Todas elas são procedimentos indispensáveis na rotina de um laboratório e sem as quais não seriam possíveis outras experiências.
Bibliografia
DEMICHELI, Cynthia Peres. Práticas de Química Geral. Belo Horizonte: UFMG, 2006. 87 p.
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