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PIAF 2021 - Gilvan (1)

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- Plano Individual de Aprimoramento e Formação -
- Diagnóstico -
	Nome: 
Gilvan Albuquerque Lima
	
	Disciplina: Filosofia 
/ Ciências Humanas. 
	
	Nome dos gestores responsáveis: 
 Aristóteles F. Varjão (PCA); Alessandra Bertoni (PCG). 
	
	Função do responsável:
PEB II
	
	Data: 02/02/2021
	
	AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS
	Competência
	Pontuação
	Indique a competência a ser desenvolvida
	1.     Protagonismo
	
	
	2.     Domínio do Conhecimento e Contextualização
	
	
	3.     Disposição ao autodesenvolvimento contínuo
	
	x
	4.     Comprometimento com o processo e resultado
	
	
	5.     Relacionamento e Corresponsabilidade
	
	
	6.     Solução e Criatividade
	
	
	7.     Difusão e Multiplicação
	
	
	AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
	1. Programa de Ação
	% de cumprimento
	Pontuação 
(1 a 4)
	Cumprimento do Programa de Ação (Geral)
- % de ações planejadas (nº ações cumpridas/nº ações planejadas)
	 
	 
	Cumprimento do Programa de Ação por Premissa (quando houver):
	Protagonismo
	 
	-
	Formação contínua
	 x
	-
	Excelência em gestão
	
	-
	Corresponsabilidade
	 
	-
	Replicabilidade
	 
	-
	2. Assiduidade
	Nº de ausências
	
	Quantidade de dias ausentes
	 
	-
	
	Comentários gerais:
			Gestão de Desempenho
			
			Gestão de Desempenho
| Página
| Página
– Plano Individual de Aprimoramento e Formação -
- Planejamento das atividades formativas -
	COMPETÊNCIA
	ATIVIDADE DE DESENVOLVIMENTO
	DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Indicar apoiadores (se houver)
	Período
(Início - Fim) 
	OBJETIVOS ESPERADOS (evidências)
	· Protagonismo 
	
Assistir criticamente ao filme Sorriso da Monalisa, 2003, Mike Newell, Columbia Pictures. 
	O que observar no filme?
1 - Quais comportamentos da competência Protagonismo podem ser identificados nos filmes? Procure avaliar todos os personagens e em todos os componentes da competência:
Respeito à individualidade
Promoção do Protagonismo Juvenil
Protagonismo Sênior
2 - Quais comportamentos demonstram falta ou dificuldade de apresentar a competência Protagonismo?
3- Que outras competências ficaram evidentes no filme? 
4 - Quais comportamentos você consegue relacionar com a sua própria atuação?
5 - A partir disso, qual aprendizado pode ser extraído do filme para a competência Protagonismo para melhorar a sua prática?
	Fevereiro a Abril
	Pensar em alternativas, em parte advindas da minha autoformação que pretende, seguindo o documento oficial, ‘promover o protagonismo juvenil, ajudando a formar pessoas autônomas, solidárias e competentes’, enfim, pessoas protagonistas em sua própria atuação
	
	
	
	
	
	
· Formação contínua
	
Efetuar a leitura crítica do livro de Mário Sérgio Cortella: Qual é a tua obra? 
	O que observar no livro?
1. 
1 - Quais conceitos e práticas da competência. Disposição ao autodesenvolvimento contínuo são trabalhados no livro?
2 - Quais comportamentos demonstram falta ou dificuldade de apresentar a competência Disposição ao autodesenvolvimento contínuo?
3 - Quais comportamentos você consegue relacionar com a sua própria atuação?
4 - A partir disso, qual aprendizado pode ser extraído do livro para a competência Disposição ao autodesenvolvimento contínuo para melhorar a sua prática?
	Fevereiro a Abril 
	Em primeiro lugar, construir um escopo cultural mínimo que me permita ultrapassar as fronteiras da minha disciplina de modo a versa, quando necessário, sobre outras áreas do conhecimento. E, em segundo lugar, coadunado com os documentos oficiais, ‘buscar continuamente aprender e se desenvolver como pessoa e profissional, apresentando predisposição para reavaliar suas práticas, tecnologias, ferramentas e formas de pensar’.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Qual é a tua obra? - Mário Sérgio Cortella
Segundo Heráclito, filósofo pré-socrático de grande importância, “ninguém se banha duas vezes num mesmo rio”, posto que tudo muda constantemente. Logo, o rio (cujas águas correm sem cessar) não é mais o mesmo, tampouco o homem (alterado pelo tempo e pelos pensamentos que florescem em sua mente) o é. Nesse contexto, Cortella problematiza a mudança como elemento definidor para a aquisição das competências supramencionadas. Pois, por um lado, diz o pensador, a mudança traz consigo o novo necessário; por outro lado, cumpre dizer, tal mudança deságua no medo da inadequação. E isso, segundo o autor, é um empecilho para que o autodesenvolvimento ocorra, uma vez que este mesmo autodesenvolvimento depende, ao menos em parte, de fatores nos quais podemos incluir, sem desacertos, a novidade e a inovação concepções atreladas às competências pretendidas na indagação ora feita nesse programa. Ademais, tal mudança, diz Cortella, deve acontecer no contexto de uma “arethé”, ou seja, da excelência profissional. E para que alcancemos tal excelência, diz ele, necessitamos de uma percepção de si mesmo e da obra que realizamos no contexto da nossa vida profissional. Ressaltando os elementos da questão anterior, que ora emergem como inverso daquilo que fôra apresentado, e considerando, claro, fatores que dizem respeito às competências e habilidades aqui discutidas, o autor especifica que é exatamente a não abertura à mudança, chamemo-la assim, bem como certo desequilíbrio no processo de feitura, que, a rigor, produz a dificuldade para o autodesenvolvimento. Trata-se, isto sim, de aprender a justa medida equitativa do processo e, mais ainda, de perceber quais são os fatores que nos ajudam a desbravar o temido caminho hostil da dificuldade. Cortella, aliás, denomina tal concepção como a síndrome do “Rock Balboa”, posto que “todos querem aumentar a empregabilidade, mas nem todos estão dispostos a pagar pelas atribulações necessárias”. Ou seja: pensar nas metas sem considerar o processo é, diz o filósofo, um comportamento que resulta na falta de disposição para o contínuo autodesenvolvimento. De mais a mais, o autodesenvolvimento passa pela compreensão filosófica na qual o “conhece-te a ti mesmo”, a rigor, emerge como uma compreensão do que são os próprios limites e de quais são as prioridades nesse contexto da prática profissional no processo de construção de nossa obra. É necessário, uma vez mais, alcançar uma percepção macro da realidade. Considerando, ainda, os comportamentos que podemos relacionar com nossa atuação: primeiro, perceber-se como agente da própria mudança e analisar, coadunando as próprias práticas com as metas estabelecidas, criticamente as próprias ações, bem como os resultados mesmos da obra que realizamos. Aperfeiçoar as práticas docentes, em busca da arethé, é, por certo, algo nuclear nesta reflexão que considera sobremodo a crítica e autocrítica como elementos indispensáveis para que o próprio trabalho seja produtivo. 
 Sorriso da Monalisa
A princípio, o filme discute a questão do respeito à individualidade, pois notamos que a personagem principal - a professora Katherine Watson - percebe tão logo assume a cátedra que suas alunas tinham amplo conhecimento técnico de sua disciplina, mas que, por outro lado, não tinham o traquejo social esperado de quem domina tão profundamente a técnica. Nesse sentido, tais alunas eram, se muito, aptas, mas não capazes, pois faltava-lhes, ainda que não o soubessem, capacidade de transformar tal conhecimento individual em algo que transcende o mero tecnicismo. No limite, faltava a percepção política que o protagonismo requer, bem como a capacidade de compartilhar e se desenvolver como alunas e, mais ainda, como cidadãs naquele contexto de uma Europa ainda muito machista. Aquela professora percebe, mesmo tendo de enfrentar ampla rejeição, inclusive de parte das alunas, o problema e, ainda assim, promove ações que se, por um lado, pretendiam ajudar suas alunas nas mudanças necessárias, por outro, consideravam outros fatores, como, por exemplo, o tempo, as vivências, a cultura e as demais nuanças que compunham a identidade de cada uma delas. Nesse contexto, a escola ali representada, deveras tradicional e com regras objetivas e severas até mesmo para a época, não cumpria aquilo que Paulo Freire denominou como “libertação”.A educação ali proposta, retratada num contexto histórico muito problemático, reforçava preconceitos e retroalimentava o determinismo dos gêneros, isto é, homens e mulheres com papéis sociais determinados e, aparentemente, inalteráveis. Isso, claro, impedia que as alunas fossem protagonistas de suas vidas, uma vez que estavam submetidas a uma estrutura que delineava as instâncias sociais e, diga-se, propunha que todas aprendessem a cumprir funções e tarefas consideradas femininas à época. Watson, desafiada pelo contexto no qual passou a ser docente, coloca-se contra o determinismo e, a rigor, encontra grandes problemas. Talvez seja possível inferir alguns elementos da obra fílmica analizada, dentre eles, claro, o protagonismo juvenil, dado que a professora oportunizava, não raro, momentos nos quais as alunas faziam suas análises e traziam consigo suas cosmovisões, valores etc. Poder-se-ia afirmar, no limite, que também há aspectos daquilo que podemos chamar de protagonismo sênior, posto que o roteiro encaminha todas as jovens a assumirem, embora a ficção cinematográfica exija concessões, as rédeas de suas próprias vidas e a elaborarem, naquela época hostil ao protagonismo feminino, planos e projetos capazes de fazê-las ascender social e profissionalmente. Aquelas jovens se aproveitaram de seu conhecimento técnico de modo aplicado e, mais ainda, fizeram o uso político dele de modo a libertarem-se das amarras da tradição no processo. Existe nisso, diga-se, alguns elementos que dão conta de outras tantas premissas. Nesse sentido, a obra se assemelha, em boa parte, com aquilo que vivencio em meu trabalho, posto que sou obrigado, dadas as circunstâncias nas quais a educação ocorre, a rever minhas práticas, métodos e dinâmica de sala de aula. É necessário, por isso mesmo, respeitar as individualidades, perceber que todos os cidadãos têm seus projetos de vida e que cumprimos nossos papéis sociais e políticos quando ajudamos as demais pessoas a alcançarem seus objetivos. Nisso, aliás, mora a mensagem nuclear do filme. Realizar-se no trabalho é, de algum modo, realizar uma obra duradoura e empática.

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