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114_METEOROLOGIA_E_CLIMATOLOGIA_VD2_Mar_2006

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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
Mário Adelmo Varejão-Silva
Versão digital 2 – Recife, 2006
100
TABELA III.1
COMPOSIÇÃO DO AR SECO ATÉ 25 km DE ALTITUDE
Constituinte Fração molar
(% do volume)
Massa molecular
(g mol-1)
Nitrogênio (N2) 78,084 28,013
Oxigênio (O2) 20,946 31,999
Argônio (A) 0,934 39,948
Dióxido de Carbono (CO2) 0,031 44,010
Neônio (Ne) 0,0018 20,183
Hélio (He) 0,000524 4,003
Criptônio (Kr) 0,00015 83,800
Hidrogênio (H2) 0,00005 2,016
Xenônio (Xe) 0,000008 131,300
Ozônio (O3) 0,000001 47,998
Radônio (Rn) 6 x 10-18 222, 
Massa molecular média (aparente) 28,964
FONTE : Goody e Walker (1975).
Eventuais desvios da composição média do ar seco são devidas, principalmente, às
variações observadas na concentração do dióxido de carbono (junto à superfície) e do ozônio
(em níveis elevados). Como se trata de constituintes encontrados em pequenas proporções,
porém, é evidente que essas flutuações não são suficientes para alterar de modo expressivo a
composição do ar seco e, por conseguinte, também não introduzem modificações significativas
no valor de Ma. Segundo Murgatroyd et al. (1965), a massa molecular aparente do ar seco
pode ser considerada constante até 90 km de altitude (Tabela III.2).
Quando se estuda o ar propriamente dito (contendo vapor d'água), o problema da com-
posição torna-se bastante complicado, exatamente devido às flutuações espaciais e temporais
observadas na concentração de vapor d'água. Essa questão, todavia, é facilmente contornada,
tratando-se o ar como sendo uma mistura de apenas dois componentes, o ar seco e o vapor
d'água, tal como será abordado no próximo Capítulo.
2. Importância dos principais gases atmosféricos.
2.1 - Nitrogênio.
Embora seja o constituinte mais abundante na atmosfera, o nitrogênio, paradoxalmente,
não desempenha nenhum papel relevante, em termos químicos ou energéticos, nas vizinhan-
ças da superfície terrestre. Na alta atmosfera, no entanto, esse gás absorve um pouco de
energia solar de pequeno comprimento de onda (no domínio do ultravioleta), passando à forma
atômica.
Deve ser esclarecido que, em geral, o nitrogênio presente na molécula de vários com-
postos orgânicos vegetais (proteínas) não é oriundo da atmosfera, mas do solo. São conheci

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