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Principais achados no exame físico do abdome

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Marina Moura Fé – M7 
 
Alguns sintomas e sinais relacionados com os órgãos 
abdominais podem indicar doenças e complicações. 
Sendo assim, listo aqui os principais achados no 
exame físico do abdome: 
Sinal de Cullen 
Corresponde à coloração azulada ao redor do 
umbigo, sugestivo de hemorragia retroperitoneal. 
 
Sinal de Grey Turner 
É referente às equimoses não traumáticas nos 
flancos, que pode indicar pancreatite hemorrágica, 
estrangulamento intestinal ou abcessos com 
extravasamento de sangue. 
 
Sinal de Murphy 
Corresponde à dor profunda à palpação da área 
subcostal direita, que sugere colecistite. 
 
Obs: Pede-se ao paciente para que inspire durante a 
palpação da área subcostal direita, se houver a 
interrupção da respiração por hipersensibilidade à 
palpação, sugere-se sinal positivo. 
 
Sinal de Blumberg 
É referente à dor à compressão e principalmente à 
descompressão súbita da fossa ilíaca direita, no 
ponto de McBurney (ponto apendicular), sugestivo 
de apendicite aguda. 
Essa manobra também pode identificar peritonite, 
que também pode ser pesquisada pinçando e 
puxando uma parte do abdome, e caso o paciente 
sinta dor quando soltar rapidamente a pinça, é 
sugestivo de peritonite. 
 
 
 
Marina Moura Fé – M7 
 
Sinal de Rovsing 
Refere-se à dor no quadrante inferior direito 
quando há compressão do quadrante inferior 
esquerdo, e esta manobra é utilizada para 
identificar apendicite. 
 
Sinal do psoas 
É indicativo de irritação do músculo psoas, sendo 
um dos sinais de apendicite aguda. Posiciona-se o 
paciente em decúbito lateral esquerdo, e o 
examinador deve realizar a hiperextensão passiva 
de membro inferior direito (ou flexão ativa contra 
resistência). Em caso de dor a hiperextensão 
passiva ou a flexão ativa, o sinal é positivo. 
 
Sinal do Obturador 
Também é investigado para diagnóstico de 
apendicite e consiste na elevação da perna direita, 
flexionando-a até 90º. O sinal é positivo quando o 
indivíduo sente dor ao realizar esse movimento, 
visto que o músculo obturador fica próximo ao 
apêndice cecal. 
 
Sinal de Giordano 
É positivo quando se tem dor à punho percussão das 
lojas renais, o que sugere pielonefrite. 
 
Sinal de Courvoisier-Terrier 
Define-se por vesícula biliar palpável e indolor em 
paciente ictérico. Os pacientes com sinal de 
Courvoisier-Terrier geralmente são idosos (> 60 
anos) que, além da icterícia e massa palpável indolor 
no hipocôndrio direito (correspondente a vesícula 
biliar), costumam apresentar quadros de vômitos, 
náuseas, perda ponderal, prurido, febre e poucos 
casos sangramentos gastrointestinais. 
 
Sinal de Torres-Homem 
Dor intensa, despertada pela percussão abdominal 
de áreas da zona de projeção do fígado, feita com as 
pontas dos dedos reunidas: indicativo de abscesso 
hepático, amebiano ou bacteriano. 
 
 
 
Marina Moura Fé – M7 
 
Sinal do piparote 
É uma técnica de palpação/percussão que auxilia 
na pesquisa de ascite. 
Posiciona-se uma das mãos em um dos flancos, no 
lado oposto posicionar a ponta do dedo médio, 
dobrado, apoiado e tensionado contra o polegar, 
disparar contra o flanco contralateral; o abalo irá 
produzir uma onda de choque que será transmitido 
no líquido ascítico, sendo percebido pela palma da 
mão no flanco oposto. 
Sinal positivo: percepção do impulso transmitido do 
lado oposto do abdome, mesmo após neutralização 
com barreira no meio do abdome. 
 
 
 
Semicírculo de skoda 
É uma técnica que auxilia na pesquisa de ascite, 
mais útil para identificar/supor o volume de líquido. 
 
O líquido ascítico ocupa as áreas de declive do 
abdome, em hipogástrio e flancos, ao se percutir o 
abdome a partir do andar superior, delimita-se uma 
linha circular na transição entre o timpanismo e 
macicez das áreas de maior declive; a concavidade 
estará voltada para a região epigástrica, fazendo 
diagnóstico diferencial com cisto gigante de ovário, 
que tem sua concavidade voltada para o púbis. 
 
 
 
 
 
Macicez móvel 
É uma técnica de palpação/percussão que auxilia na 
pesquisa de ascite. 
O líquido ascítico encontra-se livre na cavidade 
peritoneal. Para verificar se há macicez móvel, 
posiciona-se o paciente em decúbito lateral e 
percute-se o flanco sobre o qual ele está apoiado, 
obtém-se um som maciço; a seguir, sem retirar o 
dedo do local, solicita-se que o paciente vire 
apoiando-se no decúbito contralateral e realiza-se 
nova percussão, obtém-se o som timpânico.

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