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Vigilância Epidemiológica

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Vigilância Epidemiológica
A Vigilância Epidemiológica, um dos pilares da
Vigilância em Saúde, é responsável por
trabalhar os cuidados com a saúde
relacionando, estudando e de�nindo
conhecimento acerca dos fatores
determinantes e condicionantes relacionados
à doenças e agravos.
Contexto Histórico
A Vigilância Epidemiológica é uma instância
da Vigilância em Saúde relativamente nova
quando se comparada a toda área da saúde.
Linha do Tempo
Déc. 50 – observação sistemática e ativa de
casos suspeitos ou con�rmados de doenças
transmissíveis e de seus contatos →
Vigilância de pessoas aplicada
INDIVIDUALMENTE.
● Inicialmente o foco de estudo eram
somente as doenças transmissíveis e,
consequente, os contatos
(contactantes) das pessoas suspeitas
ou con�rmadas, no entanto, sempre
com cunho individual, ou seja, todas as
ações voltadas para o indivíduo.
Déc. 60 – Programa de Erradicação da Varíola.
● Base para organização de SNVE
(Sistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica);
● Marco para institucionalização das
ações de vigilância no país;
● Inspirou o sistema de noti�cação
semanal de doenças (1969);
● Ações de controle de doenças evitáveis
por imunização → erradicação da
varíola em 1980;
● Controle da pólio no Brasil (déc. 80) e
erradicação nas Américas (1994).
Nota: A varíola é uma das poucas doenças
erradicadas no mundo, feito possível devido à
efetividade do processo de vacinação. Para se ter
esse atestado foi necessário passar alguns anos
sem casos.
Nota: Doenças erradicadas podem voltar. Ex.:
Sarampo.
1975 - 5ª Conferência Nacional de Saúde.
● Criação do SNVE – Lei 6.259/75 e
Decreto 78.231/76;
● Noti�cação obrigatória de doenças
transmissíveis (institucionalização).
1977 - criação do 1° Manual de Vigilância
Epidemiológica.
1990 – SUS incorporou o SNVE – Lei
8.080/90, de�nindo a Vigilância
Epidemiológica.
De�nição
A Vigilância Epidemiológica é um conjunto de
ações que proporciona o conhecimento, a
detecção ou prevenção de qualquer mudança
nos fatores determinantes e condicionantes
da saúde individual ou coletiva, com a
�nalidade de recomendar e adotar medidas de
prevenção e controle das doenças ou agravos.
↪ Não tem poder executivo.
Nota: A erradicação é outra forma de conseguir
êxito nas ações da Vigilância, porém é mais
difícil de se alcançar.
Nota: Inicialmente focava nas doenças
transmissíveis, atualmente inclui outros
problemas de saúde (doenças ou agravos), além
disso, amplia seu foco de atuação, abrangendo
tanto a saúde individual, como anteriormente,
quanto a saúde coletiva. Epidemiologia: Estudo de
uma população. -Principais mudanças observadas.
Nota: Agravos não possuem patogenia (doenças),
podendo ser, por exemplo, um acidente de
trânsito ou com animais peçonhentos, violência.
Além de trabalhar no controle, nas ações de
prevenção e de erradicação, a Vigilância
Epidemiológica atua na manutenção dessas
ações.
Objetivos
● Prevenção;
● Controle;
● Eliminação ou erradicação de doenças
ou agravos.
Para se cumpirir esses objetivos é
necessario:
1- Identi�car e descrever o comportamento
epidemiológico de doenças/ agravos;
Detecta-se a ocorrência, a população
acometida, a localidade (espaço geográ�co), a
sazonalidade (ex.: épocas do ano).
2- Detectar surtos/ epidemias/ pandemias e
descrever seu processo de disseminação;
Coleta contínua e sistemática de dados e
construção de diagramas de controle (inclui
dados retroativos e atuais)- “Como esse
agente etiológico está se disseminando?" ;
“Como se dá essa propagação em diferentes
estados?”.
3- Avaliar a magnitude da morbidade e
mortalidade dos agravos;
4- Recomendar adoção de medidas de
prevenção e controle dos agravos-“Quais as
medidas de intervenção necessárias?";
5- Avaliar o impacto de medidas de
intervenção- "Qual o impacto dessas medidas
de intervenção? Funciona? Precisa ser
readequada?”;
6- Avaliar a adequação das estratégias
utilizadas para aplicação das medidas de
prevenção e controle.
Propósitos e Funções
“Fornecer orientação técnica permanente
para os pro�ssionais de saúde que têm a
responsabilidade de decidir sobre a execução
de ações de controle de doenças e agravos,
bem como dos fatores que a condicionam,
numa área geográ�ca ou população de�nida”.
(Waldman, 1991)
Função
● Coleta de dados;
● Número de casos e de óbitos, faixa
etária, ocupação, raça, sexo,
escolaridade.
● Processamento dos dados coletados;
● Análise e interpretação dos dados
processados;
● Recomendação e implementação das
medidas de controle;
● Avaliação da e�cácia e efetividade das
medidas adotadas;
● Retroalimentação e divulgação de
informações (boletins epidemiológicos).
Nota: Dado → Informação → Ação.
As Competências
Municipal - As ações executivas são inerentes
ao nível municipal e seu exercício exige
conhecimento analítico da situação de saúde
local.
Estadual e Federal - Cabe aos níveis estadual
e federal conduzir as ações de caráter
estratégico e de longo alcance.
Coleta de Dados e Informações
I. A qualidade da informação depende da
adequada coleta de dados gerados no
local onde ocorre o evento sanitário
(dado coletado);
II. A força e o valor da informação (dado
analisado) dependem da precisão com
que o dado é gerado;
III. Tratando-se, por exemplo, da
noti�cação de doenças transmissíveis,
é fundamental a capacitação para o
diagnóstico de casos e a realização de
investigações epidemiológicas;
IV. Outro aspecto relevante refere-se à
representatividade dos dados, em
relação à magnitude do problema
existente.
V. O �uxo, periodicidade e tipos de dados
coletados devem corresponder às
necessidades de utilização
previamente estabelecidas, com base
em indicadores adequados às
características próprias de cada
doença ou agravo sob vigilância.
Tipo de Dados
Dados Demográ�cos, Ambientais e
Socioeconômicos
↪De�nição de denominadores para o cálculo de taxas.
● Dados sobre o número de habitantes,
nascimentos e óbitos devem ser
discriminados segundo características
de sua distribuição por sexo, idade,
espécie, raça, tipo de criação e
condições de saneamento.
● Dados sobre aspectos climáticos e
ecológicos também podem ser
necessários para a compreensão do
fenômeno analisado.
Dados de Morbidade
● São os mais utilizados em Vigilância
Epidemiológica, pois permitem a
detecção imediata ou precoce de
problemas sanitários.
● Correspondem à distribuição de casos
segundo a condição de portadores de
infecções ou patologias especí�cas,
como também de sequelas - “Como a
população se mostra em relação a
determinada doença?”
● Trata-se, em geral, de dados oriundos
da noti�cação de casos e surtos, da
produção de serviços ambulatoriais e
hospitalares, de investigações
epidemiológicas, da busca ativa de
casos, de estudos amostrais e de
inquéritos, entre outras formas.
Dados de Mortalidade
● São de fundamental importância como
indicadores da gravidade/ letalidade do
fenômeno vigiado, sendo ainda, no caso
particular de doenças de maior
letalidade, mais válidos do que os
dados de morbidade, por se referirem
a fatos vitais bem marcantes e
razoavelmente registrados.
Noti�cação de Surtos e Epidemias
● A detecção precoce de surtos e
epidemias ocorre quando o sistema de
Vigilância Epidemiológica local está
bem estruturado, com
acompanhamento constante da
situação geral de saúde e da
ocorrência de casos de cada doença e
agravo sujeito à noti�cação.
Problemas
Problemas Relacionados à Coleta de Dados
● Representatividade e abrangência das
fontes de informações;
Necessária para se saber a real situação da
ocorrência.
● Possibilidade de duplicação de
registros;
Ocorre muito em cidades pequenas e/ou do
interior, onde o indivíduo sai de sua cidade
para tratar determinada doença, pois não há
unidades de referência, encaminhado para
outra cidade e há a dupla noti�cação do caso,
tanto na cidade de origem, quanto na do
tratamento.
Nota: A subnoti�cação também é comum.
● Validade dos critérios de diagnóstico.
Fontes de Dados
Historicamente, a principal fonte de dados
para a Vigilância Epidemiológica é a
noti�cação compulsória, realizada através doprincipal instrumento de coleta desses dados,
o SINAN (Sistema de Informação de Agravos
de Noti�cação).
Parâmetros
Os parâmetros para a inclusão de doenças e
agravos na lista de noti�cação compulsória
devem obedecer os seguintes critérios:
➢ Magnitude – aplicável a doenças de
elevada freqüência, que afetam
grandes contingentes populacionais e
se traduzem por altas taxas de
incidência, prevalência, mortalidade;
➢ Potencial de disseminação –
representado pelo elevado poder de
transmissão da doença, por meio de
vetores ou outras fontes de infecção,
colocando sob risco a saúde coletiva;
➢ Transcendência – confere relevância
especial à doença ou agravo,
destacando-se:
● Severidade, medida por taxas
de letalidade;
● Relevância social, avaliada,
subjetivamente, pelo valor
imputado pela sociedade à
ocorrência da doença e que se
manifesta pela sensação de
medo, repulsa ou indignação
(estigma social);
● Relevância econômica, avaliada
por prejuízos decorrentes de
restrições comerciais, custos
assistenciais, redução da
produção etc.
➢ Vulnerabilidade – disponibilidade
concreta de instrumentos especí�cos
de prevenção e controle da doença,
propiciando a atuação efetiva dos
serviços de saúde sobre os indivíduos e
coletividades;
➢ Compromissos internacionais
(humanos e animais) – relativos ao
cumprimento de metas continentais
ou mundiais de controle, de eliminação
ou de erradicação de doenças,
previstas em acordos �rmados pelo
governo brasileiro com organismos
internacionais;
➢ Ocorrência de epidemias, surtos e
agravos inusitados à saúde – são
situações emergenciais em que se
impõe a noti�cação imediata de todos
os casos suspeitos, com o objetivo de
delimitar a área de ocorrência,
elucidar o diagnóstico e de�agrar
medidas de controle aplicáveis.
Noti�cação
O caráter compulsório da noti�cação implica
responsabilidades formais para todo cidadão,
sendo uma obrigação inerente ao exercício da
Medicina e outras pro�ssões da área de saúde.
Tipos:
Noti�cação compulsória imediata: A doença ou
agravo tem que ser comunicada em até 24
horas aos órgãos competentes;
Noti�cação compulsória semanal:
Semanalmente a Secretaria Municipal de
Saúde precisa fazer a noti�cação;
Noti�cação compulsória negativa: Noti�cação
feita mensalmente, onde equipe responsável
comunica que não houve casos da doença ou
agravo no municipio.
Aspectos que devem ser considerados:
1. Noti�car a simples suspeita da doença.
Não se deve aguardar a con�rmação do
caso para se efetuar a noti�cação, pois
isto pode signi�car perda da
oportunidade de intervir e�cazmente;
2. A noti�cação tem de ser sigilosa, só
podendo ser divulgada fora do âmbito
médico sanitário em caso de risco para
a comunidade, respeitando-se o direito
de anonimato dos cidadãos;
3. O envio dos instrumentos de coleta de
noti�cação deve ser feito mesmo na
ausência de casos, con�gurando-se o
que se denomina noti�cação negativa,
que funciona como um indicador de
e�ciência do sistema de informações.
PORTARIA Nº 264, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2020
Altera a Portaria de Consolidação nº
4/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para
incluir a doença de Chagas crônica, na Lista
Nacional de Noti�cação Compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública
nos serviços de saúde públicos e privados em
todo o território nacional.
● O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no
uso das atribuições que Ihe conferem
os incisos I e II do parágrafo único do
art. 87 da Constituição, e
● Considerando a Lei nº 6.259, de 30 de
outubro de 1975, que dispõe sobre a
organização das ações de Vigilância
Epidemiológica, sobre o Programa
Nacional de Imunizações, estabelece
normas relativas à noti�cação
compulsória de doenças, e dá outras
providências;
● Considerando a Lei nº 10.778, de 24 de
novembro de 2003, que estabelece a
noti�cação compulsória, no território
nacional, do caso de violência contra a
mulher que for atendida em serviços
de saúde, públicos ou privados.
Além da lista de doenças e agravos, há a lista
de “surtos ou agregação de casos ou óbitos” e
a de “doença, mortes ou evidência de animais
com agente etiológico que podem acarretar a
ocorrência de doenças em humanos”
(epizootias), também de�nidos pela Portaria.
Nota: As listas podem ser veri�cadas, acessando:
Ministério da Saúde.
FIN
Ficha Individual de Identi�cação
A partir do momento que a noti�cação é
realizada, uma �cha individual de identi�cação
é gerada.
● É um instrumento de coleta de dados
do SINAN;
● Preenchida pelas unidades
assistenciais para cada paciente;
● Os dados são coletados a partir da FIN
e encaminhados à SMS;
↪ vigilância epidemiológica e/ou aos serviços
responsáveis pela informação.
● Os dados também podem ser coletados
a partir da Ficha Individual de
Investigação (FII)- Roteiro para
identi�cação da fonte de infecção e
mecanismos de transmissão.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2020/prt0264_19_02_2020.html
Nota: Para cada doença ou agravo existe uma FIN
especí�ca, justamente para não haver dúvidas
e/ou sobre a instauração da investigação
epidemiológica.
Principal Fonte de Dados
➢ DATASUS - TABNET
O DATASUS mostra os dados relacionados às
doenças de noti�cação.
Acesse: https://datasus.saude.gov.br/
Outras Fontes de Informação
➢ Laboratórios
Vinculados à rotina da vigilância
epidemiológica complementam o diagnóstico
de con�rmação de casos e, muitas vezes,
servem como fonte de conhecimento de casos
que não foram noti�cados.
↪ Rede LACEN.
➢ Investigação Epidemiológica
Os achados de investigações epidemiológicas
de casos e de surtos complementam as
informações da noti�cação no que se refere a
fontes de infecção e mecanismos de
transmissão, dentre outras variáveis.
Também podem possibilitar a descoberta de
novos casos não noti�cados.
➢ Imprensa e População
Muitas vezes, informações oriundas da
imprensa e da própria comunidade são fontes
importantes de dados, devendo ser sempre
consideradas para a realização da
investigação pertinente.
➢ Bancos de Soros
São aquelas colhidas rotineiramente durante
programas de controle ou de erradicação
o�ciais e nas investigações sorológicas
especí�cas. Amostras de soro podem ser
importantes instrumentos de informação
epidemiológica sobre prioridade para
vacinação, periodicidade das epidemias e
origem de doenças recém descobertas.
➢ Lojas de Produtos Farmacêuticos e
Veterinários
Dados de venda das indústrias farmacêuticas
são também fontes indiretas de informações
para avaliação da frequência de doenças.
Venda de antibióticos, por exemplo, é uma
informação geral e “grosseira” da prevalência
de doenças bacterianas.
➢ Parques Zoológicos
Muitos zoológicos mantêm sistema de
registro de ocorrência de doenças. Existe o
Registro Internacional de Animais de
Zoológico em Genebra que recebe, organiza e
acumula dados de animais de zoo.
https://datasus.saude.gov.br/
Fontes Especiais de Dados
1. Inquérito Epidemiológico – Estudo
seccional, geralmente do tipo
amostral, levado a efeito quando as
informações existentes são
inadequadas ou insu�cientes
(noti�cação imprópria ou de�ciente;
mudança no comportamento
epidemiológico; di�culdade na avaliação
de coberturas vacinais ou e�cácia de
vacinas; necessidade de avaliação da
e�cácia das medidas de controle de um
programa; descoberta de agravos
inusitados).
2. Levantamento Epidemiológico –
Estudo realizado com base nos dados
existentes nos registros dos serviços
de saúde ou de outras instituições.
3. Investigação Epidemiológica –
esclarece a ocorrência de doenças
transmissíveis ou de agravos
inusitados à saúde, a partir de casos
isolados ou relacionados entre si.
Consiste em um estudo de campo
realizado a partir de casos noti�cados
e seus contatos.
Nota: A diferença entre eles se dá pelo tipo de
informação que é coletada e como essa
“pesquisa” é realizada.
Sistema de Vigilância Epidemiológica
Estruturação
● De�nição de casos = Normatização;
O Sistema começa a ser estruturado a partir
do momento em que existe uma normatização
para de�nir os casos (suspeitos, descartados e
con�rmados).
● Diagnóstico de casos;
● Investigação Epidemiológicade Casos
e Surtos
↪ DADOS → INFORMAÇÃO → AÇÃO
● Retroalimentação;
● Avaliação.
↪ A avaliação é feita constantemente.
NORMATIZAÇÃO
A de�nição de normas técnicas é
imprescindível para a uniformização de
procedimentos e a comparação de dados e
informações produzidos pelo sistema de
vigilância. Essas normas devem primar pela
clareza e constar de manuais, ordens de
serviço, materiais instrucionais e outros,
disponíveis nas unidades do sistema.
➔ Tem especial importância a de�nição
de caso de cada doença ou agravo,
visando padronizar os critérios
diagnósticos para a entrada e
classi�cação �nal dos casos no
sistema.
DIAGNÓSTICO DE CASOS
A credibilidade do sistema de noti�cação
depende, em grande parte, da capacidade dos
serviços locais de saúde diagnosticarem
corretamente as doenças e agravos. Para
isso, os pro�ssionais deverão estar
tecnicamente capacitados e dispor de
recursos complementares para a con�rmação
da suspeita clínica.
➔ A correta e oportuna realização do
diagnóstico e tratamento assegura a
con�ança da população em relação aos
serviços, contribuindo para a e�ciência
do sistema de vigilância.
RETROALIMENTAÇÃO
Um dos pilares do funcionamento do sistema
de vigilância, em qualquer de seus níveis, é o
compromisso de responder aos informantes,
de forma adequada e oportuna.
Fundamentalmente, essa resposta consiste no
retorno regular de informações às fontes
produtoras, demonstrando a sua contribuição
no processo.
AVALIAÇÃO
O sistema de vigilância epidemiológica
mantém-se e�ciente quando seu
funcionamento é aferido regularmente, para
correções de rumo oportunas. A avaliação do
sistema presta-se, ainda, para demonstrar os
resultados obtidos com a ação desenvolvida,
que justi�quem os recursos investidos em sua
manutenção.
➔ Os resultados do conjunto de ações
desenvolvidas no sistema são também
medidos pelos benefícios sociais e
econômicos decorrentes, em termos
de vidas poupadas, casos evitados,
custos assistenciais reduzidos, etc.
Informações como essas devem ser
contrapostas às despesas operacionais
do sistema.
Medidas Quantitativas de Avaliação
● Sensibilidade - É a capacidade do
sistema detectar casos;
● Especi�cidade - Expressa a capacidade
de excluir os “não-casos”.
● Representatividade - Diz respeito à
possibilidade do sistema identi�car
todos os subgrupos da população onde
ocorrem os casos.
● Oportunidade - Refere-se à agilidade
do �uxo do sistema de informação.
Medidas Qualitativas de Avaliação
● Simplicidade - Deve ser utilizada como
princípio orientador dos sistemas de
vigilância, tendo em vista facilitar a
operacionalização e reduzir os custos.
● Flexibilidade - Se traduz pela
capacidade de adaptação do sistema a
novas situações epidemiológicas ou
operacionais (inserção de outras
doenças, atuação em casos
emergenciais, implantação de normas
atualizadas, incorporação de novos
fatores de risco, etc.), com pequeno
custo adicional.
● Aceitabilidade - Se refere à disposição
de indivíduos, pro�ssionais ou
organizações, participarem e
utilizarem o sistema.

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