Buscar

Anatomia do foliculo piloso e dermatoses online

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 103 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FORMAÇÃO EM TERAPIA CAPILAR
PROFa EDNA LIMA FISIOTERAPEUTA DERMATO FUNCIONAL E TRICOLOGISTA
MÓDULO I ANATOMIA E FISIOLOGIA DO FOLICULO PILOSO
Currículo
• Fisioterapeuta /UFPB
• Pós graduação em Fisioterapia Dermato funcional /UNESA 
• Pós graduada em Tricologia pelo CINTEP PB
• Pós graduação em Ciências da educação CINTEP PB
• Doutoranda em Saúde publica UCES Buenos Aires
• Docente de cursos de graduação em Estética IESP e Santa Emília 
de Rodat
• Docente de Cursos de pós graduação em fisioterapia e Estética 
• Coordenadora de pós graduação em Cosmetologia, Tricologia e 
Estética 
• Diretora pedagógica do Instituto Elos
• Diretora técnica da Elos estética
• Membro fundadora da ABTM
Edna Lima-PB
TRICOLOGIA e TERAPIA CAPILAR
 Tricologia: Ciência autônoma originada a partir de estudos derivados
da Dermatologia com foco em Pele e seus Anexos. Todo e qualquer
profissional com graduação em saúde pode especializar-se em
Tricologia.
 Terapia capilar: tratamento que visa manter a saúde do couro
cabeludo e da fibra capilar.
Profa EDNA LIMA
TRICOLOGIA
Tricologia - do grego thricos (cabelos) + logos (estudo)
 É um ramo da medicina que trata dos pelos ou cabelos, iniciou-se na
Inglaterra em 1902
 Seus conhecimentos permitem solucionar muitos dos problemas dos
cabelos, do couro cabeludo e pelos, contribuindo para a qualidade da vida
humana.
 É comum encontrar especialistas em área complementar como
fisioterapeutas,nutricionistas,esteticistas,médicos,visagistas,cabeleireiros,
farmacêuticos
Edna Lima
TRICOLOGIA INTEGRADA
• PILARES DA TRICOLOGIA
TRICOLOGIA MÉDICA
TRIOCOLOGIA ESTÉTICA
TRICOLOGIA COSMÉTICA
Profa Edna Lima
A PELE E O COURO CABELUDO
“A pele, pela sua inervação, vascularização e presença de
neuromediadores, é muito importante pelas inúmeras funções em que
intervêm, tais como: proteção, renovação e reparação, melanogênese,
secreção sebácea e sudoral, etc. está intimamente ligada ao sistema
nervoso e ao sistema imunitário, formando o sistema neuro-imune-
cutâneo” (CUNHA et all, 2004).
EDNA LIMA
OS NERVOS E O FOLICULO PILOSO
• Todo folículo humano é rodeado por um colar de nervos
• Não encostam no folículo mas possuem uma relação tão intima que 
aumentam a percepção da superfície do corpo a estímulos táteis
• Uma simples agitação mecânica é capas de ativar o colar de nervos e 
tornar-se perceptível ( ex. mosca )
Edna lima
Regiões Anatômicas
Edna Lima
PELE -ESTRUTURA
ANEXOS CUTÂNEOS
Folículo pilo-sebáceo
• É uma invaginação epidérmica contendo
estrutura queratinizada - pêlo
• Existe em toda a superfície cutânea exceto
pele glabra – P-P/ glande / intróito vaginal
• Função sócio/sexual- decorativa e
comunicacional.
EMBRIOLOGIA DO FOLICULO PILOSO
EMBRIOLOGIA DO FOLICULO PILOSO
ECTODERMA
EPIDERME FOLICULO 
PILOSO
SISTEMA NERVOSO 
CENTRAL
GLÂNDULAS 
CUTÂNEAS
GL. SEBÁCEAS
GLÂNDULAS 
MAMÁRIAS 
GLÂNDULAS 
SUDORIPARAS
Profa Edna Lima
EMBRIOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
Folículo piloso
 Estrutura que dará origem ao pelo
 Possui componente epitelial (matriz, bainha externa,
bainha interna e haste)
 Componentes dérmicos (papila dérmica e bainha
dérmica)
Edna lima
ANATOMIA DO FOLICULO PILOSO
O folículo piloso é uma bolsa larga derivada da epiderme e chega até a hipoderme.
A parte interior do folículo, a matriz do cabelo contém a zona de divisão celular.
Cada célula cria uma célula-hija que é empurrada para cima pelo nascimento de 
outras células
Estas se queratinizam progressivamente na parte superior do folículo e dá origem 
ao cabelo.
EDNA LIMA
COURO CABELUDO
PELE DO COURO CABELUDO: 
•derme mais robusta; 
•folículos pilosos numerosos, 
•densamente agrupados, 
•mais longos, 
•mais glândulas sebáceas 
•mais glândulas sudoriparas
apócrinas/merócrinas; 
COURO CABELUDO
• Cada pessoa tem 90 e 150 mil fios de cabelos (sendo que este número pode 
variar em 10% a mais nos loiros e 10% a menos nos ruivos).
• Os fios crescem em média 1 cm por mês, sendo 0,4 mm por dia na região do 
vértexe 0,3 mm por dia na região das têmporas.
• Os cabelos das mulheres crescem mais rapidamente.
• Geralmente os folículos pilosos se formam em grupos de 3 fios, mas em casos 
excepcionais,exibem2 ou 4 fios(unidade folicular)
OS PRINCIPAIS ELEMENTOS PRESENTES NO FOLICULO PILOSO
Os folículos pilosos são produtores de pelo e desenvolvem-se durante 
os primeiros meses da vida intra-uterina.
Papila dermal
Bulbo piloso
Vasos capilares
Glândulas sebáceas
Músculo eretor do pelo 
bulge
Edna Lima
Bainha externa – representa uma invaginação da epiderme, situada 
entre a matriz germinativa e a superfície, mas continua com seu 
epitélio na epiderme
Bainha interna – desenvolve-se em torno do pelo, separando-o da 
bainha externa, estende-se apenas parcialmente pelo folículo, 
desaparece na altura da região, onde abrem-se as glândulas 
sebáceas
Matriz germinativa – essas células são pouco diferenciadas e possui um 
ritmo mitótico,
provavelmente o mais alto do corpo humano. A taxa de multiplicação destas 
células ocorre a cada período de 39h
ESTRUTURA DO FOLICULO PILOSO
ANEXOS DO PELO
Prof.Ft. Ms. Edna Lima
Glândula sebácea
Músculo eretor do pelo
Ducto excretor de uma
glândula apócrina (acima da glândula
sebácea)- em certas regiões do corpo
EDNA LIMA
ELEMENTOS DO FOLICULO PILOSO
 BULBO PILOSO
Situado sobre a papila 
dermal, e se estreita à 
medida que alcança a 
superfície da pele.
IMPLANTAÇÃO DO FOLICULO PILOSO
• Bulbo na região dermo-hipodérmica –
Nos cabelos terminais
• Bulbo na região dérmica reticular – nos 
cabelos velus ou miniaturizados.
Edna lima
A parte permanente e intradérmica do folículo, a raiz do fio, se subdivide em 
segmento superior e inferior 
Segmento superior 
• Óstio Folicular ou Acrotríquio : saída do infundíbulo na superfície da pele. 
• Infundíbulo: da abertura da glândula sebácea até a superfície da pele. 
• Istmo: do músculo eretor do pelo até a glândula sebácea
Profa Edna Lima
Porção restante,situada entre o músculo eretor do pelo e a base do bulbo.
Subdivide-se em:
Talo: vai da inserção do músculo eretor do pelo até a franja de 
Adamson (região onde as células em queratinização, ainda vivas, se 
transformam em células cornificadas ou mortas, que constituem a 
haste dos cabelos)
Bulbo: corresponde a região da franja de Adamson até a base do 
folículo
.O bulbo piloso contém a matriz do cabelo e envolve a papila dérmica
A matriz: produza haste e a bainha radicular interna
Profa Edna Lima
RELEVÂNCIA CLINICA DA PAPILA
 Diâmetro da papila define espessura dos 
cabelos
 Saúde da papila dérmica é fundamental para 
saúde capilar
 Papel Embriológico Importante na formação 
do Folículo
 Vascularização e Inervação Importante
 Entra em hibernação nas fases catágenas e 
telógenas do Ciclo dos Pelos.
 FIBROSE perifolicular
 Citocinas chegam as células do FP através da 
papila.
Profa Edna lima
BULGE – Protuberância folicular
A região do bulge ou protuberância folicular é 
a porção do folículo piloso localizada junto da 
inserção do músculo piloeretor e abriga a mais 
bem caracterizada população de células-
tronco da epiderme.
Essas células-tronco dão origem às estruturas 
do folículo piloso e da glândula sebácea e 
também participam na reparação da epiderme 
lesada (pós-queimadura, por exemplo).
Profa Edna Lima
RELEVÂNCIA CLINICA DO BULGE
• A interação entre as células do nicho na protuberância (bulge) 
do folículo piloso é fundamental para a manutenção da 
integridade da pele. 
• Processos patológicos podem iniciar-se se esse equilíbrio é 
quebrado
Profa Edna Lima
 O QUE SÃO PELOS?
É uma estrutura queratinizada
de forma cilíndrica.
É uma invaginação da epiderme para a derme.
 Função
Proteção contra atritos, luz solar, frio e calor .
Edna Lima
ESTRUTURA DO PELO
Edna Lima
ESTRUTURA DO PELO
PELOS
• Medula
• Córtex
• Cutícula
• Baínha interna
• Baínha externa
CUTICULA RELEVÂNCIA CLÍNICA 
• Brilho
•Hidratação
• Penteabilidade
• Resistência
• Prevenção de danos
• Protege o córtex e garante suas 
propriedades
• Previne tricoses adquiridas
CAMADAS DA CUTICULA
 A cutícula a parte externa do fio do cabelo, e é composta em torno de 7 a 13 
camadas diversas, transparentes e opacas, é responsável pela proteção da células 
corticais (células do interior do fio), é a principal barreira a penetração de agentes 
químicos para o interior da fibra.
São responsáveis pelo transporte de agua para o interior da fibra.
Epicuticula: recobre cada célula, é hidrofóbica. Composta essencialmente de 
gorduras.
Camada A fica logo embaixo da epicuticula,alto conteúdo de cistina
Exocuticula :fica logo embaixo da camada A
A epicuticula,camada A e exocuticula funcionam como barreira.
 Endocuticula: composta por material não queratinoso com baixo conteúdo de 
cistina,o que confere característica hidrofílica.
CMC :função manter as cutículas unidas. Formando uma rede de canais para dentro 
da fibra permitindo a difusão de moléculas par o interior da fibra.
Vias de difusão para o interior da fibra capilar
VIAS DE PERMEAÇÃO
• Via transcelular: ocorre por penetração entre as cutículas. 
• Via intercelular: ocorre por permeação entre o complexo de 
membrana celular.ou seja entre as cutículas.
Profa EDNA LIMA
CÓRTEX
• Composto por células mais 
queratinizadas do que as da medula
• Região onde encontramos o maior 
conjunto de ligações químicas que 
determinam algumas das 
propriedades dos fios (resistência, 
cor, elasticidade, dureza)
• Ligações: salinas, de hidrogênio e 
Enxofre
MEDULA DOS CABELOS
RELEVÂNCIA CLÍNICA
• Bubble hair
• Tricoses em 
geral
MEDULA DO CABELO
– Não está presente em todos os fios
– Agrega pouca Queratina
– Células mais Globosas e espaçadas
– Região facilmente invadida pela água quando o cabelo 
está molhado
– Pode receber pigmento em colorações dependendo da 
espessura ou fragilidade do fio de cabelo
– Região onde há o desenvolvimento do Bubble Hair
Edna Lima
MEDULA
• Originada nas células centrais da matriz; 
• São células grandes e vacuolizadas; 
• Fracamente queratinizadas; 
• Mal interconectadas; 
•Formam um eixo central na haste capilar; 
• Se desconhece sua função; 
• Parte interna da haste capilar, presente nos cabelos. 
(GARTNER; HIATT, 2003) e (WICHROWSKI, 2007); 
ESTRESSE FISICO DOS CABELOS
Profa Edna Lima
PROPRIEDADE DOS FIOS DOS CABELOS 
• O Estresse físico é um fator 
que interfere de maneira 
importante nos cabelos de 
todas as formas.
• No escovar, pentear, prender, 
amarrar, trançar ou ao fixar 
mechas de aumento de 
volume/comprimento dos 
cabelos
Edna lima
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS CABELOS 
RELEVÂNCIA CLÍNICA
• Prevenir riscos
• Corrigir danos causados pelos 
métodos traumatizantes
Profa Edna lima
COMPOSIÇÃO QUIMICA DO FIO DE CABELO
 Carbono(C) ......................
Hidrogênio(H).....................
Oxigênio (02).....................
Nitrogênio (N )......................
Enxofre (S)......................
Outros elementos químicos: ferro,zinco,Iodo,moléculas lipídicas e de 
água.
Edna Lima
ESTRUTURA PROTÉICA DOS CABELOS
O componente principal dos cabelos é queratina, mas participam de 
sua estrutura cerca de vinte aminoácidos entre eles.
Queratina cisteina arginina
Citrulina melanina ceramidas
Ácido glutâmico leucina cobre 
Valina zinco cobalto
Cálcio alumínio manganês
Edna lima
HISTOQUIMICA CAPILAR
A queratina possui 3 tipos de ligações químicas, que atuam como 
“amarras” entre as fibras para garantir integridade e forma à haste 
capilar: liso, cacheado, etc... 
O pH normal do cabelo é em torno de 4,0
pH acima de 10 ou abaixo de 2 promovem um inchamento do córtex e 
a abertura das cutículas porosidade e dano!!! 
Edna Lima
LIGAÇÕES FRACAS
• São as pontes de hidrogênio também conhecidas por pontes salínicas; 
• Se rompem pela ação da água; 
• Quando molhado, a haste capilar pode aumentar em até 30% o seu 
tamanho 
Edna lima
LIGAÇÕES FORTES
• São as pontes bissulfeto 
• Aa – S = S – Aa (cistina) 
• também chamadas de pontes cistínicas; 
• Ligação entre as fibras paralelas de proteína; 
• Rompem por processos de alisamento (tioglicolato de amônio ou 
cremes alisantes com pH acima de 10). 
LIGAÇÕES MÉDIAS
• São ligações iônicas; 
• Rompem com pH alcalino acima de 10 ou ácido abaixo de 2; 
• Rompem nos processos de alisamentos: hidróxido de sódio e guanidina
Edna Lima
SISTEMA CAPILAR
O SISTEMA CAPILAR possui 
atividade biológica intensa ,é 
vivo e está ligado a outros 
sistemas.
O CICLO DOS CABELOS
RELEVÂNCIA CLÍNICA
• É um dos conhecimentos mais importantes para o tricologista e 
terapeuta capilar.
• Fundamental no entendimento de causas e pesquisa diagnóstica
• Colabora com o entendimento do processo de recuperação do 
paciente/cliente
• Ensina a enxergar o crescimento dos cabelos de maneira correta e 
sem falsas expectativas
• Pode sofrer interferências sempre
• Demonstra que o folículo está sempre em movimento
CICLO DO PELO
• Anágena: é a fase em que as células dividem-se e queratinizam-se
ativamente no bulbo piloso. dura de 2 a 6 anos.
• Catágena: fase que dura cerca de 3 semanas interrompe-se a
proliferação celular e o folículo regride a cerca de 1/3 do tamanho
original.
• Telógena+ exógena: fase de não crescimento, dura cerca de 3 a 4
meses, e então o folículo transforma-se novamente perdendo as
conexões com a bainha e sendo expelido .
Edna Lima
CICLO PILAR
• Fase Telógena: caracterizada pelo repouso do folículo sem qualquer atividade. 
Nesse fase,ele se desfez da bainha interna ao longo da zona de queratinização e 
haste,e apenas o bulbo permanece recoberto e conectado a bainha 
externa,ligado à estrutura folicular periférica da derme.
A medida que o fio entra na fase telógena novas células são recrutadas da região 
do bulge e a formação de uma nova papila e bulbo é iniciada.
• Fase Exógena: quando a estrutura de ancoragem é perdida o pelo é expulso 
naturalmente.
• Fase quenógena :folículo vazio (duração de horas)
Prof.Ft. Edna Lima
SISTEMA ENDÓCRINO
HORMÔNIO X CABELOS
• ESTRÓGENOS prolongam a fase anágena e encurtam a 
telógena
• MENOPAUSA ESTRÓGENOS
• TIROXINA : Prolonga a FASE ANÁGENA
• HIPOTIROIDISMO TIROXINA = EFLÚVIO TELÓGENO
Profa EDNA LIMA
TIPOS DE PELOS
Pêlo fetal ou lanugo : pilosidade fina e clara
 Velus : pêlos pouco desenvolvidos do adulto
 Pêlo terminal: pelo espesso e pigmentado, cabelo, barba,
sobrancelhas, pestanas, pilosidade pubiana e axilar.
Edna lima
PELOS X CABELOS 
• Os pelos crescem proporcional (diâmetro, textura e ciclo) ao tipo de folículo 
piloso: 
• Folículos velos: pelos macios, delicados, curtos e claros (pálpebras e corpo em 
geral); 
• Folículos de pelos terminais: pelos duros, grosseiros, longos e escuros (pubianos 
e sobrancelhas); 
• Folículos sebáceos: com pelo muito pequenos que não chegam a superfície e 
glândula multiglobulares; 
TIPOS DE CABELOS
• Lanugo
• Vellus
• Terminal
SISTEMA DA HASTE CAPILAR
MODELAGEM CAPILAR – A FORMA DA HASTE
CURVATURA CAPILAR
• Liso/ lisotrópico: são lisos,redondos
e simétricos.
• Ondulados/ sinotrópicos: Caucasóides
ondulados ou cacheados com corte 
transversal e oval.
• crespos/ ulótricos: afróides formato 
elíptico e achatado.
EDNA LIMA
MODELAGEM CAPILAR – A FORMA DA HASTE
• Quanto mais curvado ou 
espiralado maior a texturização 
do cabelo
• O diâmetro maior do fio define 
se um cabelo é fino ou espesso
Edna Lima
pH POTENCIAL HIDROGENIÔNICO DO CABELO
↓
4,5 E 5,5
Componentes dilatadores DA FIBRA CAPILAR
INTERPRETAÇÃO DO FATOR pH dependência no processo de dilatação da fibra capilar
A COR DA HASTE CAPILAR
A COR DOS CABELOS 
A VARIEDADE DAS CORES DO CABELO É DEVIDA A 2TIPOS DE MELANINA
• EUMELANINA : Cabelos castanhos e 
pretos
FEOMELANINA : CABELOS CASTANHOS 
AVERMELHADOS E LOUROS
• Um maior número de grânulos 
de melanina está presente no 
córtex dos cabelos mais 
escuros
• O cabelo louro possui pouca 
melanina.
Profa Edna Lima
Haste do cabelo
CLASSIFICAÇÃO DOS CABELOS
Os cabelos também podem ser classificados quanto: 
• aos tipos étnicos; 
• à porosidade ou sensibilidade; 
• à resistência; 
• à densidade; 
• ao teor lipídico; 
• ao teor hídrico. 
(GOMES; GABRIEL, 2006, p.69) 
Profa Edna Lima
TERAPIAS CAPILARES
Auxilia nos tratamentos de :
Alopecia
Caspa
Dermatite seborreica
Seborreia
Psoríase
Fios danificados
Profa Edna lima
TRICOSCOPIA
Nome dado a 
DERMATOSCOPIA do couro 
cabeludo/ cabelos
Microscopia de luz (óptica)
Pode ou não ter Polarização 
da Luz
Permite diversos aumentos
Profa Edna lima
TRICOSCOPIA
Profa Edna lima
MICROSCOPIA DE LUZ POLARIZADA
PATOLOGIAS DO COURO CABELUDO
Profa Edna lima
PATOLOGIAS DO COURO CABELUDO
Caspa ou Pitiriase: SECAS ,FINAS E ACINZENTADAS
CAUSAS: produtos químicos,climas,desequilíbrio
hormonal e estresse.
DERMATITE SEBORRÉICA: INFLAMAÇÃO,PRURIDO 
,ERITEMA E DESCAMAÇÃO 
CAUSAS : genética,fadiga,alergia,stress,excesso de 
oleosidade, deficiência de zinco,piora com o 
inverno,umidade,calor,excesso de condimentos e 
carbohidratos podem agravar a doença,diabetes.
Profa Edna lima
PATOLOGIAS DO COURO CABELUDO 
SEBORRÉIA: não apresenta inflamação, excesso de oleosidade
DECORRENTES DE PROBLEMAS: EMOCIONAIS, 
AMBIENTAIS,HORMONAIs,CLIMATICOS ,QUIMICOS COMO ESCOVA 
PROGRESSIVA
Psoriase: não é contagiosa bordas bem 
definidas, multiplicação celular muito 
rápida,descamação severa.eritema
vermelho brilhante,placas
descamativas,esbranquiçadas a 
prateadas.
DERMATITE SEBORRÉICA
DERMATITE SEBORRÉICA: 
INFLAMAÇÃO,PRURIDO,ERITEMA E DESCAMAÇÃO 
CAUSAS : genética,fadiga,alergia,Estresse,excesso 
de oleosidade, deficiência de zinco, piora com o 
inverno,umidade,calor, excesso de condimentos e 
carbohidratos podem agravar a doença, diabetes
Profa Edna Lima
DERMATITE SEBORREICA
DERMATITE SEBORREICA OU 
ECZEMA SEBORREICO
Doença Crônica que acomete o 
tórax ,face,orelhas e couro 
cabeludo
Trata-se de uma inflamação 
crônica,com vermelhidão, por 
vezes secreção. 
Profa Edna lima
http://www.scielo.br/pdf/abd/v86n6/v86n6a02.pdf
PSORIASE
• Sendo a Psoríase uma doença com 
comprometimento epidérmico pode afetar o 
folículo no sue infundíbulo, causando 
hiperqueratose folicular e cilindros capilares, as 
placas tem a mesma característica da psoríase 
no corpo.
• PODE DESENCADEAR O EFLÚVIO TELÓGENO
Profa Edna Lima
TRICOSES
QUALITATIVAS: 
TRICONODOSES,TRICOPTILOSE.BUBBLE 
HAIR
QUANTITATIVAS: 
ALOPECIAS,HISURTISMO,HIPOTRICOSES
Profa Edna lima
http://162.129.70.33/images/Trichotillomania_1_051205.jpg
ALOPECIAS
GENERALIZADAS
EFLUVIOS
LOCALIZADAS
REDUÇÃO DO VOLUME DOS FIOS OU SUA 
AUSÊNCIA
CICATRICIAIS E NÃO 
CICATRICIAIS
Profa Edna lima
ALOPECIA NÃO CICATRICIAL
A perda dos cabelos resulta da parada ou da lesão dos pelos
na fase anágena, na qual se desprendem sem passar pelas
outras fases do ciclo.
Geralmente o início é rápido e extenso.
CAUSAS:
Radioterapia; Quimioterapia sistêmica; 
Drogas citostáticas/imunossupressoras 
Desnutrição proteica grave; 
Intervenções cirúrgicas prolongadas;
Sífilis secundária
Profa Edna Lima
EFLÚVIO ANÁGENO
EFLÚVIO TELÓGENO
Queda difusa de aproximadamente 20 % dos fios ao invés de 10%
CAUSAS:
FEBRE,PÓS PARTO,HIPER OU HIPOTIREOIDISMO
ANEMIA,ESTRESSE, REGIME,PSORÍASE,DERMATITE E DROGAS,
Profa Edna Lima
EFLÚVIO PÓS TRAUMÁTICO
O Eflúvio pós traumático leva a produção da substancia 
P, que leva a inflamação perifolicular ,levando a 
antecipação da Fase Telógena
Quanto antes esse paciente tratar melhor para que não 
se torne um Eflúvio crônico.
É importante a atuação de uma equipe multidisciplinar.
Profa Edna Lima
EFLÚVIO 
PERDA EXAGERADA DOS FIOS
CAUSAS
PÓS PARTO
HIPERDOSAGEM DE VITAMINA A
ESTRESSE PSICOFISICO INTENSO
HIPOTIREOIDISMO OU HIPERTIREOIDISMO
ANEMIA
DEFICÊNCIA NUTRICIONAIS DE PROTEINAS
TRAUMAS
QUIMIOTERAPIA
RADIOTERAPIA
DOENÇA CELÍACA
Profa Edna Lima
ALOPECIA CICATRICIAL
ALOPECIA CICATRICIAL PRIMÁRIA
Primárias :o folículo é o alvo do 
ataque inflamatório
Liquen plano pilar
Pseudo pelada de Brocka
Alopecia fibrosante frontal
Alopecia cicatricial centrifuga central
Lúpus eritematoso cutâneo crônico
Ausência ou diminuição dos pelos por destruição do folículo
Sendo irreversíveis
ALOPECIA CICATRICIAL SECUNDÁRIA 
Secundárias: o folículo é 
destruído por agressões 
externas
Tumores
Agressões físicas: 
trações,queimaduras,radiações.
Profa Edna lima
ALOPECIA CICATRICIAIS: ALOPECIA FIBROSANTE FRONTAL 
Couro cabeludo apresenta ausência de 
óstios foliculares fronto temporal
Recessão da linha capilar fronto parietal
Associação com perda de pelos em 
sobrancelhas (diagn ≠ com AA)
Profa Edna lima
ALOPECIA NÃO CICATRICIAL - AREATA 
DOENÇA AUTO IMUNE
AFETA AMBOS OS SEXOS
CAUSAS : FATORES GENÉTICOS E STRESS EMOCIONAL
Perda repentina de pelos na área afetad
O quadro pode ser: alopecia em placas 
Alopecia em ofiase
SINAIS CLINICOS NA TRICOSCOPIA
PONTOS DE EXCLAMAÇÃO
PELOS VELUS
PELOS QUEBRADIÇOS
PONTO PRETOS
PELOS CADAVERICOS
Profa Edna lima
ALOPECIA AREATA
DOENÇA AUTO IMUNE
AFETA AMBOS OS SEXOS
CAUSAS : FATORES GENÉTICOS E
ESTRESS EMOCIONAL
Perda repentina de pelos na área afetada
O quadro pode ser: alopecia em placas 
Alopecia em ofiase
Edna Lima
PATOGENIA 
FATORES GENÉTICOS
AUTOIMUNE
STRESS EMOCIONAL
Alopecia areata é uma enfermidade multifatorial em que 
fatores genéticos e ambientais se combinam.
EDNA LIMA
ALOPECIA AREATA
ALOPECIA POR TRAÇÃO
A alopecia de tração ocorre 
quando os cabelos são 
arrancados não 
intencionalmente, por meio de 
práticas que tracionem os fios, 
como escovação, alisamento, 
relaxamento e alguns 
penteados tranças, rabos-de-
cavalo e penteados afros
Edna lima
ALOPECIA ANDROGENÉTICA
Conceito: Alteração capilar levando à miniaturização folicular 
progressiva.
AAG masculina: andrógeno dependente. 
AAG feminina: Alopecia de padrão feminino. 
Epidemiologia: Afeta 50% homens e 25% mulheres aos 50 anos
Profa Edna lima
ALOPECIA ANDROGENETICA -ETIOLOGIA
Etiologia: - Fase anágena com término prematuro, miniaturização dos 
pelos e aumento do período de quiescência folicular.
AAG masculina é relacionada a DHT. 
APF : Estudos recentes demonstram que não está associada ao aumento 
da 5 alfa redutase e sim a aumento de Testosterona , receptores de 
andrógenos e aumento aromatase. 
Pode haver hiperandrogenemia em 40 % casos
Profa Edna lima
ALOPECIA PADRÃO FEMININO
ALOPECIA ANDROGENÉTICA FEMININA
A queda também está relacionada 
aos hormônios, podendo ser 
provocada por:
Distúrbios da tireóide
Ovário policístico
Menopausa
Anticoncepcional
Por causa da produção de 
estrógenos diminui a ação dos 
andrógenos
Durante a menopausa os 
andrógenos tem mais receptores 
para se ligar.
ALOPECIA ANDROGENÉTICA MASCULINA 
• A alopecia androgenética masculina(AAG) é caracterizada
pela rarefação simétrica dos cabelos,ocorrendo uma
miniaturização dos folículos pilosos, caracterizando-se pelo
encurtamento da fase anágena associado à diminuição do
diâmetro do fio.
As principais causas são genéticas, pelo gene autossômico e
dominante e hormonal, através da enzima 5α redutase,que
converte a testosterona em diidrotestosterona (DHT)
Profa Edna lima
ALOPECIA ANDROGENÉTICA MASCULINA
OBRIGADA!
FACEBOOK: EDNA LIMA
@ednaclimaborges
@elosesteticaesaude
@institutoelos
Todo prudente procede com conhecimento. Pv 13:15

Continue navegando