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1 PROJETO DE ENSINO OFICINA: História e Memórias e resistências Tema: Quilombo Local: Mocajuba Comunidade Remanescente do Quilombos. Habitantes: 32 mil ( aproximadamente)1 Eliandra Gleyce Rodrigues/ História. CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/5121244027017611 Outros trabalhos e atividades realizados: Link: https://escoladosananins.blogspot.com/2020/12/oficina-de-historia- historias-memorias.html A oficina ocorrida na comunidade quilombola de Concordia gerou um textos no blog divididos em 4 partes e material audiovisual que fortalece a importância da visibilidade dos quilombos. 1- Descrição da oficina: Trata-se da possibilidade de trabalharmos com variados tipos de memórias existente dentro de uma comunidade remanescente, como identidade e resistência, partindo da coleta de relatos, fotos e entrevistas para a compreensão da importância do quilombo como espaços que guardam a história de um determinado grupo. 2- Objetivos: O principal objetivo consiste em demonstrar a importância das memórias dos moradores da comunidade remanescente dos quilombos como forma de construção de uma identidade da resistência quilombola atualmente. 1 Fonte IBGE: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/mocajuba.html. 21 DE NOVEMBRO 2021 https://escoladosananins.blogspot.com/2020/12/oficina-de-historia-historias-memorias.html https://escoladosananins.blogspot.com/2020/12/oficina-de-historia-historias-memorias.html https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pa/mocajuba.html 2 Também se pretende trabalhar o histórico de conquistas no âmbito individual mediante as possibilidades de entrar em uma Universidade e conseguir seu espaço, assim como no âmbito comunitário em relação ao processo de reconhecimento dessas comunidades. 3- Conteúdos: Os conteúdos que serão trabalhados partem das discussões sobre o fim da escravidão que é o momento em que os escravos começam a ganhar um protagonismo no cenário nacional reivindicando seus lugares, é nesse novo cenário que os negros iniciam o processo de lutas por seus direitos, pautados na importância da sua identidade como elemento fundamental na formação da sociedade brasileira, e conhecer ainda um pouco do conceito de quilombo de como os escravizados começaram a se organizar nesses ambientes. Assim as discussões apresentadas na oficina se propõem a refletir sobre essa identidade quilombola, e quais os aspectos marcantes nesse processo na atualidade, ou seja, como esses sujeitos percebem as mudanças que aconteceram ao longo da história e sua importância para as futuras gerações, perceber também como são repassados esses conhecimentos para essas novas gerações que serão responsáveis pela continuidade da história dessa comunidade remanescente de quilombos. 3.1- Conceitos: Remanescentes quilombolas, Memória, Identidade Quilombola, História Oral. 4- Metodologia: A oficina será dividida em quatro momentos específicos: No primeiro momento será feito um contato com alguns membros da comunidade para conhecer a realidade local, saber a dinâmica social existente, perceber suas redes de sociabilidade e, assim como apresentar a nossa proposta, mostrar como será realizada a oficina buscando apoio desses membros para poder realizar o projeto. E a partir desse contato produzir um pequeno roteiro com perguntas para que ao final eles possam estar respondendo, através disso teremos os dados referentes às memórias desses sujeitos e de todo o processo que a comunidade viveu para ser 3 reconhecida legalmente. E dessa forma a metodologia contará com entrevistas, coletas de relatos e fotos que serão utilizados no decorrer da oficina. No segundo momento serão realizadas o tratamento dos dados coletados para a realização de dois mini vídeos explicativos utilizando as fotos e um podcast. Assim teremos relatos de gerações diferentes sobre a vivência em uma comunidade remanescente, utilizando esses resultados para realizar uma miniexposição da oficina. No terceiro momento Será disponibilizado os vídeos na plataforma do Youtube O primeiro vídeo disponibilizado será a apresentação da comunidade por meio de fotos, localização do Quilombo Comunidade Remanescente, dados de habitantes e espaços de concentração da população de sociabilidade, como campo desportivos , festas, comidas , praticas tradicionais O segundo vídeo será exposto as entrevistas sobre as temáticas de memorias e identidades, buscando demonstrar como esse processo foi sendo construído através das lutas de muitas pessoas que se envolveram na causa pelo reconhecimento dos espaços em que vivem, assim como demonstrar como historicamente o quilombo representa uma forma de resistência dos grupos que lutavam contra as diversas formas de escravidão. Através da exposição do tema buscaremos demonstrar como esse processo de lutas por direitos é importante, principalmente para garantir o acesso de muitas pessoas que moram nas comunidades remanescentes à universidade, possibilitando assim o acesso a uma educação de qualidade. No quarto momento Será feito o Podcast e disponibilizado na plataforma do Youtube (mariposas) O Podcast será o momento em que alguns estudantes da comunidade falarão de sua experiência da preparação para o Enem a trajetória na Universidade Pública, as desistências da faculdade e a conclusão do curso e o retorno social para a comunidade. Para a realização do Podcast serão utilizadas perguntas pre-elaboradas. Materiais Utilizados: Recursos humanos, passagens pra viagem, papel, canetas, Datashow, fotos, coleta de entrevistas celular, pacote de internet, notebook, caixa de som, pen drive. Plataforma para as edições e tratamento do material e divulgação na rede mundial de computadores ( Youtube). 4 REFERÊNCIAS ARRUDA, Gilmar. “Para que Serve o ensino de história ?”. In: História e Ensino, Londrina, V.8, edição especial, out.2020, pp. 37-45. LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5.Ed. Campinas: UNICAMP, 2003. MARTINHO, Priscila Tamiasso, SANCHE, Ângela, SANTOS, Adriana Tavares dos, SOUZA, Célia. Espaços não formais de ensino: Reflexões sobre as possibilidades de abordar temas transversais. https:// www.2018.sh.eventos.dype.com.br/resources/anais/8/1539559182_ARQUIVO_Scien tiarium.pdf NADAI, Elza. O Ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. REV.Bras.de Hist. São Paulo, v.13, n 25/26 pp. 143-162. Set.92/Ago.93. http://www.2018.sh.eventos.dype.com.br/resources/anais/8/1539559182_ARQUIVO_Scien%20tiarium.pdf http://www.2018.sh.eventos.dype.com.br/resources/anais/8/1539559182_ARQUIVO_Scien%20tiarium.pdf
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