Sistema Urinário

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Fernanda Feitosa – Sistema Urinário 
 
Sistema Urinária 
Função 
➢ Manutenção do meio interno 
(homeostase) 
• Filtra o sangue, excreta e recupera 
substâncias 
• Ajusta o equilíbrio de fluidos 
• Ajuste no equilíbrio ácido-básico 
➢ Função endócrina 
• Renina ➜ regula a pressão sanguínea 
• Eritropoetina ➜ estimula a produção 
de eritrócitos 
• Produção da forma ativa de vitamina 
D 
Componentes 
➢ Rins ➜ filtração do sangue, produção de 
urina 
➢ Ureteres ➜ condução da urina para a 
bexiga urinária 
➢ Bexiga urinária ➜ armazenamento de 
urina 
➢ Uretra ➜ eliminação da urina 
 
Rim 
➢ Retroperitoneal ➜ região lombar 
• Atras da cavidade peritoneal 
➢ Posição assimétrica (exceção suínos) 
• Rim direito se se situa mais 
cranialmente 
➢ Localização varia com o movimento do 
diafragma 
➢ Manter a composição dos líquidos 
corporais dentro do âmbito fisiológico 
➢ Remove produtos finais do metabolismos 
➢ Excreta substâncias do sangue pela 
filtração 
➢ Produz renina e eritropoietina 
➢ Forma básica se assemelha a de um feijão 
• Suínos ➜ mais achatados 
• Equinos ➜ rim direito com forma de 
coração 
➢ Duas faces 
• Dorsal e ventral 
➢ Dois polos 
• Cranial e caudal 
➢ Margem lateral 
➢ Margem medial 
• Região transicional ➜ onde encontra 
o hilo renal 
• Todas as estruturas (artéria, veias e 
ureteres) ➜ pedículo renal 
➢ Cápsula renal ➜ o parênquima renal fica 
incluído dentro de uma capsula fibrosa 
(tecido conjuntivo denso não modelado) 
Divide-se em: 
➢ Córtex 
• Zona periférica 
• Zona justamedular 
❖ Possui muitos corpúsculos renais 
➢ Medula 
• Zona externa 
• Zona interna 
❖ Possui túbulos 
• Medula ➜ em formato de pirâmide (rim 
embriológico) 
A cada 5 litros de sangue que saem do 
coração ➜ 1 litro é filtrado pelo rim 
Recebem 20% do débito cardíaco 
 
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➢ Córtex + pirâmide renal 
• Pirâmide renal ➜ massas separadas em 
formato piramidal ➜ Medula 
• Embriologicamente é assim 
➢ A distribuição medular classifica o rim 
como UNIPIRAMIDAL ou MULTIPIRAMIDAL 
➢ Multipiramidal 
• Bovino e suínos 
• Mantem da época embriológica 
➢ Unipiramidal 
• Carnívoros, equinos, pequenos 
ruminantes 
• Medula se fundo e vira única 
➢ Urina produzida no rim 
➢ Precisa gotejar pelas papilas 
• Crista renal ➜ papilas uma do lado da 
outra 
➢ Cão, equinos e pequenos ruminantes 
• Papila goteja diretamente na pelve ➜ 
depois vai para o ureter 
➢ Bovinos e suínos 
• Papila goteja para o cálice menor ➜ 
depois flui para os cálices maiores ➜ 
depois cai no ureter 
➢ Estrutura em forma de funil 
➢ Encontrado em animais unipiramidais e nos 
suínos (que são multipiramidais) 
➢ Pelve renal ➜ ureter 
➢ Localizada no interior do seio renal 
➢ Encontrados nos animais multipiramidais 
➢ Cálice menor ➜ cálice maior ➜ ureter 
➢ Espaço oculto ocupado pela pelve renal 
e/ou cálice, vasos, nervos e gordura 
➢ Possui medulas em formato de pirâmide 
➢ Cada papila renal ➜ joga urina no cálice 
menor ➜ depois para o cálice maior ➜ 
depois para a pelve ➜ ureter 
➢ Aorta ➜ artéria renal ➜ artéria interlobar 
➜ artéria arqueada ➜ artéria interlobular 
➜ arteríola aferente ➜ glomérulo 
(capilares) ➜ arteríola eferente ➜ 
capilares peritubulares e vasos retos ➜ 
veia interlobular ➜ veia arqueada ➜ veia 
interlobar ➜ veia renal ➜ veia cava 
caudal 
 
 
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Néfron 
➢ Unidade microscópica do rim ➜ NÉFRON 
➢ Corpúsculo renal 
• Capsula glomerular (de Bowman) 
• Glomérulo 
➢ Túbulos renais 
• Túbulo contorcido proximal 
• Alça de Henle 
• Túbulo contorcido distal 
• Túbulo coletor 
 
Corpúsculo renal 
➢ Glomérulo e cápsula glomerular compõem 
o corpúsculo renal 
➢ Recobre o glomérulo 
➢ Folheto parietal (reveste externamente) 
• Epitélio simples pavimentoso 
➢ Folheto visceral (reveste intimamente os 
capilares fenestrados, denominados 
glomérulos) 
• As células que revestem são 
denominadas podócitos, devido aos 
prolongamentos 
➢ Rede de capilares sanguíneos enovelados 
dentro da cápsula 
➢ Capilar fenestrado 
➢ Arteríola aferente maior diâmetro (vaso 
sanguíneo que fornece o sangue) 
➢ Arteríola eferente menor diâmetro (vaso 
sanguíneo que drena o sangue) 
➢ A diferença de diâmetro explica a alta 
pressão sanguínea nos capilares 
glomerulares 
• Alta pressão necessária para filtração 
do sangue 
Função 
➢ Fornece o filtrado glomerular (filtração 
glomerular) 
• Somatória das pressão hidrostática e 
osmótica entre capilar e fluido 
capsular 
➢ Reter os componentes celulares e 
proteínas de alto e médio peso molecular 
 
 
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Barreiras de filtração 
➢ Endotélio do capilar glomerular 
• Capilares fenestrados permitem que a 
maioria dos componentes plasmático 
sejam filtrados com exceção de 
células sanguíneas e proteínas de alto 
e médio peso molecular 
➢ Membrana basal 
• Atua como uma peneira grossa, 
excluindo a maioria das proteínas 
plasmáticas carregadas 
negativamente 
➢ Epitélio da capsula de Bowman 
• Os podócitos deixando estreitas 
fendas de filtração 
Túbulos renais 
➢ Túbulo contorcido proximal 
➢ Alça de Henle 
• Ramo descendente e ramo ascendente 
(alça em “U”) 
➢ Túbulo contorcido distal 
➢ Túbulo coletor 
• Junção de vários túbulos coletores ➜ 
ducto coletor 
Função 
➢ Participam dos processos de reabsorção 
e secreção de diferentes substâncias 
• Substâncias essenciais ao organismo 
são reabsorvidas 
• Substância em excesso e toxicas não 
são reabsorvidos 
• Substâncias tóxicas podem ser 
secretadas 
➢ Reabsorção ➜ transporte de soluto para 
o LEC ➜ transporte ativo 
➢ Secreção ➜ transporte de soluto do LEC 
para o lúmen tubular ➜ transporte ativo 
• Água ➜ segue osmoticamente os 
solutos 
➢ Reabsorve cerca de 60% das substâncias 
filtradas 
• Água, sódio, potássio, cloro, cálcio, 
bicarbonato, glicose, aminoácidos, 
fosfato e ânions orgânicos 
➢ Secreção de diversos íons orgânicos 
• Produtos de resíduos endógenos (sais 
biliares, creatina, urato, 
prostaglandinas, epinefrina) 
• Medicamentos (antibióticos, 
diuréticos, antivirais, analgésicos) ou 
toxinas exógenas 
Ramo descendente 
➢ Células pavimentosas 
➢ Altamente permeável a água 
➢ Não há transporte de solutos 
Ramo ascendente (delgado e 
espesso) 
➢ Células cúbicas 
➢ Impermeável a água 
➢ Transporte de solutos 
• Delgado ➜ difusão passiva de sódio e 
cloro 
• Espesso ➜ transporte ativo de sódio, 
cloro, cálcio e magnésio 
 
 
 
 
 
 
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➢ Continuação do ramo espesso da alça de 
Henle 
➢ Impermeável a água (igualmente ao ramo 
ascendente espesso de A.H) 
➢ Transporte ativo de solutos (sódio, cloro, 
cálcio, magnésio) 
➢ Única coisa que difere da A.H é o tipo de 
proteína que faz o transporte ativo 
 
➢ O túbulo contorcido distal, próximo ao 
corpúsculo renal do mesmo néfron, 
modifica sua parede (células cilíndricas e 
com núcleos alongados próximos) 
➢ Ela monitora a concentração de Na+ e Cl- 
do filtrado e, através de um mecanismo de 
sinalização parácrina, informa as células 
justaglomerulares 
 
Célula principal ou claras (2/3) 
➢ Reabsorvem sódio (canais de sódio) e 
excretam potássio 
➢ Possui menos mitocôndrias, mas extensas 
invaginações na membrana plasmática 
basolateral 
Célula intercalada ou escuras (1/3) 
➢ Secreta e reabsorve K (relaciona-se com 
a manutenção do pH) 
➢ Possui diversas mitocôndrias 
➢ Tipo A e B 
 
 
As células justaglomerulares são células 
musculares lisas modificadas da túnica média 
da arteríola aferente 
 
De acordo com o pH do sangue, o K pode ser 
reabsorvido ou excretado 
Acidose ➜ K é reabsorvido no sangue 
Alcalose ➜ K é excretado no fluido que vai virar a 
urinaFernanda Feitosa – Sistema Urinário 
 
Hormônios 
➢ Aumenta a permeabilidade do ducto 
coletos à água 
• Ausência de ADH ➜ urina diluída e a 
água excedente é excretada 
• Presença de ADH ➜ urina altamente 
concentrada é eliminada 
➢ Hormônio aldosterona ➜ aumentar a 
reabsorção de Na+ e excreção de 
potássio 
➢ Reabsorção de ureia (nos ductos 
coletores medulares internos – DCMI) 
• Importante para manter a 
hipertonicidade medular 
• Apenas o terminal do DCMI é 
altamente permeável à ureia 
• A reabsorção da ureia pelo DCMI é 
aumentada pelo hormônio 
antidiurético 
Aparelho justaglomerular 
➢ Mácula densa + células justaglomerulares 
= RENINA 
• Células da parede do túbulo 
contornado distal + células musculares 
lisas modificadas da túnica média da 
arteríola aferente 
 
Diuréticos 
➢ Substâncias filtradas livremente pelos 
glomérulos que permanecem no lúmen 
tubular em concentração elevada 
➢ Exemplos: 
• Glicose ➜ eliminação na sua absorção 
tubular 
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• Manitol ➜ farmacologicamente inativa 
➢ Apresentam maior potência como 
diurético salurético 
➢ Exemplo: furosemida 
• Secretada através das células dos 
túbulos contornados 
• Sitio de ação é o ramo ascendente da 
alça de Henle 
• Interfere na reabsorção ativa de Na+ 
e Cl-, ocorrendo maior excreção de 
potássio e cálcio 
➢ São considerados saluréticos moderados 
➢ Exemplo: clorotiazida e hidroclorotiazida 
• Sitio de ação é principalmente no 
túbulo contornado distal e em menor 
intensidade na alça de Henle e no 
túbulo contornado proximal 
• Interfere na absorção de Na+ e Cl- 
Diuréticos 
➢ Inibe competitivamente os efeitos da 
aldosterona no túbulo contornado distal 
e nos ductos coletores da região cortical 
➢ Exemplo 
• Espironolactona 
➢ Hipotensão sistêmica ➜ má perfusão 
tecidual e disfunção de órgãos 
➢ Desidratação 
➢ Hipopotassemia e hipocloremia ➜ uso 
prolongado dos diuréticos de alça 
➢ Hiperpotassemia ➜ diuréticos poupadores 
de potássio 
Vias excretórias 
➢ Ureter 
➢ Bexiga urinária 
➢ Uretra 
➢ Básica similar, com maior espessamento no 
sentido da bexiga 
1. Mucosa 
2. Camada muscular (longitudinal interna e 
circular externa) 
3. Membrana adventícia 
Ureteres 
➢ Ductos que ligam o rim a bexiga urinária 
➢ Parte abdominal, parte pélvica e parte 
intramural 
➢ Abrem-se na face dorsolateral do colo da 
bexiga urinária 
➢ Adentra a bexiga de maneira obliqua, 
intramuralmente entre a camada muscular 
e a mucosa 
➢ O comprimento do trajeto intramural 
impede o refluxo da urina para o ureter 
quando a pressão se eleva dentro da 
bexiga urinária 
Bexiga urinária 
➢ Órgão oco, cuja forma, tamanho e 
posição variam conforme o grau de 
repleção 
➢ Regiões 
• Ápice (presença de úraco) 
• Corpo 
• Colo 
▪ Ureter abre na região de colo 
Uretra 
➢ Tem início no óstio uretral interno (bexiga) 
e fim no óstio uretral externo 
➢ Fêmea ➜ transporte de urina 
➢ Macho ➜ transporte de urina e sêmen 
(espermatozoide e secreção seminal) 
➢ Abre-se no óstio uretral externo, abertura 
externa na extremidade do pênis 
➢ Divide-se em 
• Uretra pélvica 
▪ Pré-prostática 
▪ Prostática 
▪ Pós-prostática 
• Uretra peniana (esponjosa) 
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➢ Abre-se ventralmente à junção da vagina 
e do vestíbulo 
• Éguas ➜ curta e ampla 
• Cadelas ➜ abre-se em um tubérculo 
• Vaca e porca ➜ abre-se junto com o 
divertículo suburetral 
Exame clínico – rim 
➢ Anamnese 
 
 
• Oligúria ➜ pouca quantidade de 
urina produzida 
• Anuria ➜ ausência de micção 
• Disuria ➜ dificuldade na micção 
• Estranguria ➜ micção lenta e dolorosa 
(gota a gota) 
• Policiuria ➜ maior número de micções 
• Tenesmo ➜ desejo doloroso, contínuo 
e ineficaz de urina 
• Enurese ➜ incontinência 
➢ Exame físico 
 
➢ Exames complementares 
 
Exame clínico – bexiga 
urinária 
➢ Exame físico 
 
➢ Exames complementares 
 
Exame clínico – uretra 
➢ Exame físico 
 
➢ Exames complementares 
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Referências bibliográficas e 
de imagem 
➢ Slides professora Karina Gagliardo 
➢ Histologia básica, Junqueira e Carneiro 
➢ Anatomia dos animais domésticos, Horst 
Erich Konig