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Principais Micoses Humanas - MS

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Mári� Sale�
Principai� Mic�e� Humana�
Classificação: • Micoses por Fungos Oportunistas
• Micoses por Fungos Primários: • micoses superficiais | • micoses cutâneas,
• micoses subcutâneas | • micoses sistêmicas
Micoses Oportunistas: Candida albicans - Mulher de 35 anos na 5ª semana de gravidez,
após inseminação intrauterina, apresentou febre, taquicardia e hipotensão, Cresceu
Candida glabrata nas culturas de sangue e da placenta e também dos swabs vaginais.
Epidemiologia:
• A Candida albicans é a levedura mais frequentemente associada a micoses oportunistas.
• O Aspergillus fumigatus é o fungo filamentoso mais frequentemente associado a micoses
oportunistas | • O Cryptococcus neoformans é a causa mais comum de meningite fúngica.
• O Pneumocystis jiroveci é o patógeno oportunista mais comum em pacientes com aids
Gênero Candida - Epidemiologia:
- A maioria das infecções é causada por C. albicans
- Colonizam humanos e outros animais de sangue quente
- O sítio principal de colonização é o trato gastrointestinal, embora estejam
presentes na boca, vagina e nas regiões quentes e úmidas da pele.
- A maioria das infecções é endógena; infecções exógenas ocorrem em hospitais
(p. ex., através de cateteres intravasculares contaminados)
- Os fatores de riscos associados a infecções no sangue, por Candida, incluem
neoplasias hematológicas e neutropenia, infecções pelo HIV, exposição
prévia a antibióticos de amplo espectro, cirurgia ou trauma abdominal
recente, nascimento prematuro de bebês, ser idoso
- O uso de azóis na profilaxia antifúngica, em pacientes com neoplasias
hematológicas e em pacientes submetidos a transplante de células tronco
aumenta o risco de infecção por Candida glabrata e Candida krusei
- Patogenia: afeta boca, pele, órgãos sexuais….
- Diagnóstico laboratorial: Uso de testes que detectam antígenos fúngicos
ou testes de amplificação de ácido nucleico (PCR)
Tratamento, controle e prevenção:
• Infecções de mucosas e de pele podem ser tratadas com itraconazol, fluconazol,
miconazol, e outros agentes; infecções invasivas, principalmente em pacientes
imunossuprimidos, devem ser tratadas mais intensivamente
com azóis, equinocandinas ou anfotericina B.
• C. glabrata e C. krusei - sensibilidade reduzida aos azóis (p. ex., fluconazol), tratamento
com equinocandinas (p. ex., anidulafungina, caspofungina, micafungina) ou anfotericina B
pode ser necessário | • A profilaxia antifúngica para pacientes de alto risco
tem diminuído a incidência destas doenças entre eles
C. albicans - trato gastrointestinal
infecções endógena / Fr: neoplasia, HIV...
uso de azóis - antifúngica
afeta boca, pele e órgãos sexuais
teste fúngicos e PCR
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Mári� Sale�
Aspergillus:
- Epidemiologia: • Distribuição mundial, no solo e em plantas em decomposição
- • No ambiente hospitalar, no ar, chuveiros, caixas d’água, vasos de planta e em
áreas de construção e reforma. • As infecções são adquiridas, principalmente,
por inalação | • A maioria das infecções é causada por A. fumigatus (mais comum)
- • A doença se manifesta, em função da resposta imune do hospedeiro
- • O contato com esporos do fungo pode provocar reações de hipersensibilidade
(aspergilose alérgica) ou doença invasiva
- • A doença invasiva é marcada por invasão dos vasos sanguíneos e destruição
tecidual | • Disseminação, por via hematogênica, para o cérebro (mais comum),
- Diagnóstico: Exame direto e cultura + Testes antigênicos
Cryptococcus neoformans
- Epidemiologia: • C. neoformans apresenta distribuição mundial, sendo encontrado
no solo, principalmente naqueles ricos em excrementos de pombos.
- • C. neoformans espécie neoformans do fungo é a mais comum, inclusive no Brasil,
e também a associada à doença em imunossuprimidos,
- sendo a predominante nos casos de aids.
- Infecções causadas por ambas estas espécies são adquiridas por inalação de
leveduras, seguida de um processo infeccioso leve ou assintomático nos pulmões.
Os fungos têm uma tendência em disseminar para o sistema nervoso central, em
pacientes susceptíveis a eles. • As características da doença causada por essas
duas espécies são as mesmas, bem como a sensibilidade à anfotericina B
- Criptococcus neoformans Variedade grubii (sorotipo A) - imunocomprometidos
Variedade neoformans (sorotipo D) / Criptococcus gatii - Sorotipos B e C
- Diagnóstico laboratorial: • Exame direto | • Cultura | • Histopatológico | • Sorologia •
PCR | • O diagnóstico definitivo é através de cultura de sangue, escarro ou LCR
(amostra mais confiável) presença de células características em brotamento
- Tratamento: • A meningite é sistematicamente fatal se não tratada,
- Anfotericina B e fluconazol utilizados inicialmente, seguidos por tratamento
- de manutenção com fluconazol ou itraconazol; testes antigênicos podem
- ser usados para monitorar a resposta ao tratamento | • O uso profilático de
antifúngicos é recomendado para pacientes com alto risco de adquirir a infecção
Pneumocystis jiroveci: Patógeno oportunista mais comum em pacientes com aids
O trato respiratório é a principal porta de entrada, sendo a pneumonia a manifestação
mais comum, embora a disseminação do fungo no organismo seja menos frequente
Tratamento e profilaxia de pacientes de alto risco de adquirir
esta levedura é com trimetoprim-sulfametoxazol
Aspergillus: solo/ar - adquirida por inalação 
A. famigatus - resposta imune - hipersensibilidade
invasão dos vs. sanguingenos e destruição tecidual 
- via hematogênica + comum cérebro 
Ex. Direto e cultura + teste antigênicos
C. neoformans - excremento de pombos - predominante em aids inalação - prc. infecc. leve 
Dg: cultura + histopatologico + sorologia + PCR / Tto: anfotericina B e fluconazol ou itraconazol
Pneumocystis jiroveci: mais comum em AIDS - trato resp - pneumonia + comum 
tto: trimetoprim-sulfametoxazol
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Mári� Sale�
Micoses Profundas:
Histoplasmose:
• Formas: assintomática, pulmonar aguda, pulmonar crônica e disseminada
• Causada pelo Histoplasma capsulatum
• Duas variedades – Var capsulatum – Var duboisii (África)
• Adquirida por inalação de conídios | • Fungo pode ser isolado da natureza
em cavernas com morcegos, galinheiros e em áreas com dejetos de aves.
• Micose mais prevalente nos EUA.
- Etiologia: H. capsulatum é um fungo dimórfico, existindo em duas formas:
miceliana ou filamentosa (hifas e esporos ou conídios)
leveduriforme (esporos assexuados gemulantes).
500.000 novas infecções ocorrem a cada ano no mundo.
Entre as micoses endêmicas, a histoplasmose é a causa mais comum de hospitalização.
- Pulmões, porta de entrada, por inalação de esporos
- Fígado: Granulomas contendo H. capsulatum / Evasão das defesas imunológicas
Pacientes que inalam um grande inóculo podem desenvolver infecção pulmonar
difusa aguda grave e evoluir para forma disseminada, potencialmente fatal.
Patogenia: Os macrófagos inicialmente são capazes de ingerir, mas não matam os fungos.
Macrófagos infectados servem para disseminar a infecção hematologicamente durante as
primeiras duas semanas de infecção, antes que a imunidade específica se desenvolva
Diagnóstico Laboratorial: Pesquisa dofungo no material clínico: presença de pequenas
leveduras capsuladas intraleucocitárias / Cultura / Detecção de antígenos
Teste cutâneo - histoplasmina
Histoplasmose: H. Capsulatum / 4 formas clínicas
- adquirida por inalação de conídios - pulmões (esporos) 
Patogenia: macrófagos infect. disseminam via hematologica
Dg: pesquisa de fungos - detecção de antígenos e teste cutaneo - Histoplasmina
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Mári� Sale�
Paracoccidioidomicose - PCM: • Micose sistêmica causada por fungo dimórfico.
• O fungo tem distribuição geográfica limitada às Américas Central e do Sul.
Gênero Paracoccidioides: • P. brasiliensis • P. lutzii
• Fungos dimórficos térmicos, encontrados como micélio entre 22 e 26ºC e levedura a 37ºC.
Epidemiologia: • Em áreas endêmicas pode ser de 50 a 75% na população adulta
• A paracoccidioidomicose ativa se desenvolve em <5% dos indivíduos infectados
• No Brasil a paracoccidioidomicose é hiperendêmica em certas regiões
– incidência média de 2,7 casos por 100.000 habitantes por ano.
• Sexo masculino | • Inalação de poeira do solo contaminado
• Raramente relatada em pacientes com imunosupressão (HIV, transplantes, neoplasias)
• Fator de risco: alcoólatras e tabagistas.
Ciclo Biológico - Doença: Inalação do fungo → Primoinfecção → Latência (Doença aguda)
→ Reativação (Doença crônica)
Forma aguda / subaguda: • Conhecida como paracoccidioidomicose juvenil
• Crianças, adolescentes e adultos com menos de 30 anos de idade – 5 - 25%
• Em crianças, afeta meninas e meninos em igual número
Fase aguda - achados laboratoriais: • Anemia – 90 % | • Hipergamaglobulinemia - 89 %
• Eosinofilia - 76 % | • Hipoalbuminemia - 73 % | • Hiperbilirrubinemia - 44 %
• Transaminases levemente elevadas - 20 %
Forma crônica - 74 a 96%: • Paracoccidioides spp pode se disseminar
para qualquer parte do corpo pelas vias hematogênicas ou linfáticas.
• Mais frequente: infiltrados pulmonares e lesões da mucosa do trato respiratório superior.
• A doença unifocal ocorre em apenas 25% dos casos e é mais comumente descrita
nos pulmões. | • A doença pode ser grave – 6.732 internações por PMC – USA
• A mortalidade total hospitalar foi de 5%.
Diagnóstico: • Imagem das áreas afetadas para determinar a extensão do envolvimento
dos linfonodos (incluindo a presença de manifestações compressivas).
• O exame direto e cultura de amostras obtidas por aspiração
ou biópsia de linfonodos aumentados são rotineiramente realizados.
• Células leveduriformes multinucleadas, arredondadas, com um ou vários brotamentos.
Paracoccidioidomicose - PCM: micose sistemica - fungo dimórfico 
P. brasiliensis - Amc Central e sul / Hiperendemica 
Sexo masculino, inalação de poeira de solo contaminado 
paciente imunosuprimidos / Fr: alcoólatras e tabagistas
Ciclo: inalação - primoinfecção - latencia dps reativação
Paracoccidioidomicose - PCM: Qc: anemia, hipergamaglobulinemia, eosinofilia e hipoalbuminemia - fase aguda
Forma crônica: vias hematogênicas ou linfáticas - infiltrado pulmonar 
Dg: imagem de areas afetadas + exame direto e cultura + biópsia de linfonodos
SAIS DE PRATA
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Mári� Sale�
Coccidioidomicose: Endêmica em certos desertos mais baixos do hemisfério ocidental:
Arizona, Califórnia, Novo México e Texas, nos Estados Unidos.
Eles também são encontrados em partes do México, América Central e do Sul.
Epidemiologia - Casos procedentes: Piauí, Ceará, Maranhão Bahia
Poeira de habitat de tatus durante caçada à estes animais
A infecção é adquirida pela inalação de artroconídios infectantes presentes no solo.
sob três formas clínicas principais: forma pulmonar primária,
forma pulmonar progressiva ou forma disseminada.
Os sintomas de infecção respiratória manifestam-se, em média, 10 dias após a exposição
Diagnóstico laboratorial: • A contagem de leucócitos no sangue periférico
é geralmente normal ou apenas ligeiramente elevada.
• Eosinofilia (> 5 por cento) foi encontrada em aproximadamente um quarto dos pacientes.
• Pesquisa direta e cultura em secreções pulmonares
Isolamento do Coccidioides sp. em cultivo ou pelo exame direto positivo
As manifestações radiológicas e tomográficas mais frequentes são nódulos pulmonares
múltiplos, a maioria escavados, distribuídos difusamente.
As drogas indicadas para o tratamento são fluconazol e itraconazol, com doses médias
variando de 200 a 400 mg/dia, podendo chegar a 1.200 mg/dia.
Nos casos graves, a anfotericina B pode ser a droga de escolha inicial.
Na manifestação neurológica, o fluconazol é a droga preferida
Coccidiodomicose: hemisfério ocidental - arizona, texas, new mexico
- Piauí, Ceará, maranhão e bahia - poeira de habitat de tatus - caçada
 
Infecção adquirida pela inalação de atroconídios no solo 
3 formas clínicas - sintomas manifestam-se 10 após a exposição 
Dg: eosinofilia, contagem de leucócitos - pesquisa e cultura p/ Coccidioides sp. 
- manf radio e tomo - nódulos pulmonares múltiplos difusamente 
Tto: fluconazol e itraconazol - inicial / graves: anfotericina B
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