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Resumo Febre Amarela (FA) - Mapa 2 - Mod 3 (Infecto)

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Mári� Sale�
1. Conhecer a epidemiologia da Febre Amarela (FA) no Brasil e no mundo.
Gênero Flavivírus, O vírus da FA têm como vetor os mosquitos Aedes Aegypti,
que são o mesmo vetor da dengue.
Os mosquitos são infectados com alimentação de seres humanos virêmicos.
epidemias na África, com 90% dos 200 mil casos anuais ocorrendo neste continente.
Os casos em seres humanos predominam entre janeiro e março em homens de 15 a 45
anos mordidos incidentalmente por mosquitos infectados enquanto empregados
como trabalhadores agrícolas, silvícolas, soldados e colonos.
Desde 1990, foram relatadas epidemias em várias áreas anteriormente não afetadas,
incluindo Níger (1990), Quênia (1992), Gabão (1994), República Centro-Africana (2008),
Camarões (2012) e Sudão (2012), caracterizando a FA como uma doença reemergente.
Em 2017, houve um surto limitado de FA em Minas Gerais. De acordo com o relatório
epidemiológico da secretaria de Estado de São Paulo de 22/01/2018, desde janeiro de
2017, há 111 casos confirmados, sendo 80 autóctones com 44 óbitos, sendo a maioria
composta por indivíduos do sexo masculino (86,2%) com mediana de 47 anos de idade.
3. Diagnóstico diferencial com febres hemorrágicas e dengue. (hantavirus/sabiá)
Hantavirose é uma zoonose viral aguda, cuja infecção em humanos, no Brasil, se
apresentam na forma da Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus. possuem como
reservatórios naturais alguns roedores silvestres, que podem eliminar o vírus pela urina,
saliva e fezes. A infecção provocada por hantavírus consiste de uma doença viral,
transmitida pelos roedores às pessoas.
O vírus pode causar infecções graves dos pulmões (com tosse e falta de ar) ou rins
(com erupção cutânea, dor abdominal e, por vezes, insuficiência renal).
A febre hemorrágica com síndrome renal (FHSR) inicia-se de forma semelhante
ao quadro gripal e pode progredir para choque, sangramento e insuficiência renal
Febre hemorrágica brasileira é uma doença rara e que pode levar à morte do paciente
devido à sua alta letalidade, é causada pelo vírus Sábia e faz com que o paciente
desenvolva febre alta e diversas hemorragias.
A transmissão acontece por meio do contato com roedores silvestres, a partir da urina, das
fezes e da saliva desses animais. pode ser transmitida pelo contato com as secreções e
excreções de pacientes infectados. Sintomas como: Febre; Sangramento nas mucosas
da boca e do nariz; Mal-estar; Dor no corpo; Dor de garganta; Dor de estômago
Dengue Hemorrágica é uma complicação do vírus da Dengue. Também chamada de
“Dengue grave”, acontece com alterações da coagulação sanguínea. é mais incidente em
pessoas que contraem Dengue pela segunda vez. Nos primeiros três dias, são os mesmos
da Dengue clássica. Após o terceiro dia de contaminação, o infectado pode apresentar
sintomas mais graves, entre eles: Sangramento da gengiva, boca, nariz, ouvidos ou
intestino; Vômitos persistentes; Dor abdominal intensa; Pele fria e úmida; Urina com
sangue; Olhos vermelhos; Dificuldades respiratórias e confusão mental.
Mári� Sale�
2. Conhecer a fisiopatologia, os sinais e sintomas
por fase de doença e métodos diagnósticos.
Estágio inicial de replicação local seguido de disseminação e viremia.
As alterações patológicas são mais pronunciadas no fígado e nos rins,
O dano hepatocelular caracteriza-se por uma distribuição desigual da zona média,
poupando células em torno da veia central e da tríade portal.
Mudanças precoces nos hepatócitos infectados consistem
em depleção de glicogênio e edema, seguido de esteatose.
As células necróticas sofrem coagulação, com a formação de corpos eosinofílicos
característicos, que correspondem a células apoptóticas
A albuminúria e a insuficiência renal se relacionam com fatores pré-renais,
incluindo vômitos e miocardite
Sinais e sintomas: Iniciais: febre, cefaleia e mialgias. Exame físico: a sufusão conjuntival
e a bradicardia relativa (sinal de Faget) e, no exame laboratorial, a leucopenia
Doença é bifásica evolui para: febre alta, cefaleia, dorsalgia, náuseas,
vômitos, dor abdominal e sonolência
Segunda fase com astenia e prostração, agravadas por
uma ingestão oral diminuída e vômitos persistentes
Doença severa é dominada por hepatite ictérica e uma diástese hemorrágica com
sangramento gastrintestinal proeminente e hematêmese, epistaxe, sangramento
de gengiva e hemorragias petequiais e purpúricas. A albuminúria é uma característica
constante que auxilia na diferenciação da FA de outras causas de hepatite viral.
A icterícia profunda e as elevações nos níveis de aminotransferase,
durante a evolução, hipotensão, choque e acidose metabólica
Diagnóstico Laboratorial:
A PCR de transcriptase reversa em tempo real (RT-PCR) tornou-se a técnica de escolha
para detectar a viremia para todos os flavivírus. durante o período virêmico devido à rapidez
dos resultados (<4h em muitos ensaios) e ao alto grau de sensibilidade e especificidade.
Testes sorológicos, com a sorologia MAC ELISA sendo a técnica preferida para um
diagnóstico específico. A partir do 5º dia de doença, a imunoglobulina M (IgM) pode
significar infecção recente (até 3 meses) ou atual. Os títulos IgM sugerem infecção, mas ela
é confirmada com a ascensão dos títulos em 4 semanas.
Alguns laboratórios têm detectado com sucesso anticorpos IgM e imunoglobulina G (IgG)
por meio de um teste indireto de imunofluorescência.
O ensaio tem sensibilidade maior que 95%, quando os espécimes séricos
são obtidos entre 7 e 10 dias após o início dos sintomas.
Mári� Sale�
Objetivos extramapa - Vacinação para febre amarela - indicações e complicações
A vacina, que é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas
unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento
para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira
vez. No Brasil, no entanto, a vacinação é recomendada para as pessoas a partir de 9 meses
de idade conforme orientações para vacinação e que residem ou se deslocam
para os municípios que compõem a Área Com Recomendação de Vacina.
Os eventos adversos são possíveis reações após a vacinação da febre amarela:
Os mais comuns relatados segundo estudos são: reações de hipersensibilidade,
e as manifestações da própria doença com o desenvolvimento dos sinais e sintomas
observados.A ocorrência de morte em até 30 dias após a vacinação deve ser
investigada para confirmação se foi ou não relacionada ao uso da vacina.
Todo evento adverso deve ser investigado e tratado da mesma forma que os casos
suspeitos de Febre Amarela. Se qualquer pessoa vacinada desenvolver os sinais e
sintomas comuns para doença em até 15 dias após a vacinação, deve rapidamente
procurar o serviço de saúde mais próximo para atendimento.
Quem não deve tomar a vacina contra febre amarela?
● Crianças menores de 9 meses de idade.
● Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade.
● Pessoas com alergia grave ao ovo.
● Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350.
● Pessoas em de tratamento com quimioterapia/ radioterapia.
● Pessoas portadoras de doenças autoimunes.
● Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa
do corpo).
Doação de sangue após a vacinação
Após 28 dias da vacina, as doações de sangue podem ser realizadas. Sugere-se que antes
de tomar a vacina as pessoas procurem um hemocentro ou serviço de coleta para doação,
evitando que haja desabastecimento dos estoques de bolsas de sangue.

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