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Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 2º Período Direito – Manhã – Unidade Millôr Fernandes PLANO DE AULA – DIREITO PENAL – SEMANA 10 1)Leia o caso concreto abaixo e responda à questão formulada. Hélio, valendo-se da função de cozinheiro de uma grande cadeia de restaurantes, subtraiu da cozinha na qual trabalhava, 4 panelas e 2 canecos usados, tendo sido descoberto e, consequentemente, denunciado e condenado à pena de 9 meses de reclusão, a ser cumprida em regime semi-aberto, pela prática de conduta por tentativa prevista no art. 155 do Código Penal , na forma tentada (art. 155, caput, n.f. 14, inciso II, c.c. 61, inciso I, todos do Código Penal). Inconformado com a decisão proferida, interpõe recurso de apelação com vistas à sua absolvição e alega, em sua defesa, atipicidade da conduta. Com base nos estudos realizados sobre os princípios norteadores de Direito Penal e Tipicidade, a tese defensiva deve prosperar? Resposta: Sim. A questão trata do Princípio da Bagatela, lembrando que este princípio para certos autores confunde-se com o princípio da insignificância que não é aceito no ordenamento brasileiro, o princípio da insignificância permitiria a absolvição pelo valor ínfimo da coisa furtada. O princípio da bagatela adotado no Art. 155 § 2º é aplicável com um dos três benefícios lá descritos se o réu for primário, e este princípio é extensivo ao caso em tela. O réu responderia no campo do direto civil apenas. 2)Os elementos normativos do tipo são aqueles que: (OAB/MG.AGO/2004) a) dispensam valoração para a apreensão do seu significado; quando inseridos no tipo, reforçam a garantia do princípio da reserva legal; c) exigem uma especial valoração para a apreensão do seu significado; d) não se encontram previstos na legislação penal brasileira. 3) Assinale a alternativa INCORRETA: a) crime vago é aquele que tem por sujeito passivo entidade sem personalidade jurídica. b) o crime de peculato, previsto no art.312, do CP, é considerado crime próprio. c) crime pluriofensivo é o que lesa ou expõe a perigo de dano mais de um bem jurídico no crime permanente, a consumação prolonga-se no tempo e, assim, o agente não pode fazer cessar a atividade delituosa.
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