mundo do trabalho, capitalismo e serviço social

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A partir do caso acima descrito e do conhecimento que possui, responda aos itens abaixo:  
a. Aponte de forma justificada ao menos três elementos próprios da sociabilidade capitalista e do processo de reestruturação produtiva que compareceram na situação acima mencionada. 
Na busca do aumento da taxa de lucro, principalmente em momentos de crise como a que vivemos, agravada pela pandemia, o capital impõem aos trabalhadores que paguem pela crise. O caso apontado neste estudo nos mostra alguns aspectos da nossa sociedade capitalista, para apontar três conforme proposto:
1) Retirar direitos trabalhistas. A retirada de direitos através de contratos mais flexíveis servem para mascarar a redução salarial. No fim das contas é a redução da distribuição de renda e encolhimento de poder econômico do trabalhador. Tipo de política que empobrece os trabalhadores de conjunto. A reestruturação produtiva mira sempre na retirada de direitos para ampliar o lucro, ou seja, ampliar a exploração
2) Luta de classes. Estamos sempre no “cabo-de-guerra” Capital versus Trabalho. Burguesia de um lado e trabalhadores de outro. Quando em um momento de grande ataque do capital como esse, os trabalhadores baixam a cabeça e aceitam sem resistir aos ataques da empresa demonstra como faz falta a organização sindical. Mais face do nosso tempo, onde os sindicatos estão desacreditados e pouco atuantes. 
3) O Capital e o Estado. A Empresa do porte de montadora multinacional quando se instala numa região provoca um grande impacto social e econômico. Impacta o PIB da região. Isso significa que quando a empresa decide demitir mais da metade de seus funcionários, ela rebaixa as condições de vida de toda região ao seu entorno. Um grande número de pessoas que ficam desempregadas do dia para a noite e isto se transforma em um problema social de responsabilidade do estado, a quem cabe uma solução. A empresa usa então os empregos para de certa forma chantagear o estado na busca de isenção de imposto e outras benesses.
Estamos vivendo um momento de aprofundamento das desigualdades e, ao mesmo tempo que vemos a piora das condições de vida, vemos a dificuldade de organização dos trabalhadores com a crescente dessindicalização. No nosso país para além da crise econômica e sanitária, vivemos no atual governo em constante crise da democracia. Os assistentes sociais devem estar ao lado dos trabalhadores nesta disputa contra o Capital. Propor formas de organização e estar junto aos movimentos que buscam o fim da desigualdade e estar conectado as pautas urgentes que buscam melhorar a qualidade de vida da classe trabalhadora.