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Qual investimento: infraestrutura ou TI aplicada ao negócio? A decisão de investimento em TI leva em consideração a natureza do investimento. De uma forma geral, podemos classificar os investimentos em dois grandes segmentos: Infraestrutura: aqui estão os gastos que viabilizam o funcionamento dos sistemas de informação, o que inclui hardware, redes de comunicações em geral, sistemas operacionais, linguagens de programação etc. TI aplicada ao negócio: aqui estão os gastos que dizem respeito à utilização da TI em prol do negócio da organização. São os projetos de sistemas de informações propriamente ditos, que constituem tanto os sistemas desenvolvidos (interna e externamente) quanto os adquiridos (pacotes de software). De acordo com a natureza, o processo de decidir pelo investimento varia, conforme a seguir: SE investimento em infraestrutura, ENTÃO a decisão varia em função de 3 fatores, que são: o Maior capacidade de processamento, como, por exemplo, ampliação de um servidor ou da banda de internet. o Substituição de equipamentos mais econômicos e, eventualmente, até mais modernos (sabemos que a tecnologia fica mais barata a cada novo lançamento). o Obsolescência da tecnologia. É curioso, mas existem estudos comprovando que os investimentos em infraestrutura provocam mais impacto no valor das empresas (valor das ações da empresa no mercado) do que os investimentos em tecnologia aplicada. No que se refere a TI aplicada ao negócio, ou seja, os projetos de TI, a classificação se dá pelo retorno (benefício) esperado, ou seja, pelo que se pretende obter ao se decidir pelo investimento. As categorias para enquadramento dos investimentos são: Economias pela mecanização corresponde a mecanização (automação) de procedimento manual, aumentando a eficiência dos procedimentos e processos corporativos. Aqui, basicamente, elimina-se custo de mão de obra. Um exemplo típico foi o processo que viveram os bancos a partir da década de 80, com a informatização de sua operação básica, dispensando inúmeros funcionários. Economia pela redução de perdas e eliminação de ineficiências nos processos em geral. Aqui entram os projetos que claramente ajudam na diminuição e otimização dos custos, como, por exemplo, um sistema de PCP (planejamento e controle da produção). Expansão da capacidade operacional. A TI pode se mostrar como um instrumento fundamental de expansão dos negócios da empresa, nem sempre facilmente vislumbrados antes do investimento. Muitas vezes, somente após a conclusão da implantação do sistema é que se tem noção clara do retorno. Melhorias no processo decisório. São os projetos de sistemas de apoio a gestão, de sistemas de informações gerenciais (SIG) e/ou de apoio a decisão (SAD). Aqui a quantificação dos benefícios é difícil, mas relevante. Geralmente demandam projetos de alto custo. Ganhos pelo uso estratégico da TI. Quando a TI passa a apoiar o negócio propriamente dito, o que menos importa é o custo, pois a vida da empresa no mercado é o que está em jogo. Aqui se enquadram os projetos dos Sistemas de Informação Estratégica (SIE).
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