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CCJ0009-WL-AMMA-11-Função argumentativa da narração (1) [Modo de Compatibili

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Prévia do material em texto

1
Teoria e Prática da Narrativa Jurídica
Professor Nelson Tavares
AULA 11
2
ESTUDANTE DE MEDICINA ATENDIA PACIENTES EM 
HOSPITAL DA BAIXADA
Uma equipe da Delegacia de Repressão aos Crimes
Contra a Saúde Pública (DRCCSP) prendeu, na manhã de
ontem, Silvino da Silva Magalhães, estudante do 9º período
de Medicina, atuando ilegalmente como médico. Ele foi
flagrado dando consultas como ginecologista no Hospital das
Clínicas de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O
estudante, de 41 anos, atendeu quatro mulheres pela manhã
— a última delas foi uma policial que se passava por paciente
e que o prendeu em flagrante. Segundo o delegado titular da
DRCCSP, Fábio Cardoso, Silvino usava um carimbo com o
próprio nome e o número de registro no Conselho Regional
de Medicina (Cremerj) de um outro profissional. Além disso,
ele tinha, na maleta, o carimbo do dono da clínica, o médico
Deodalto José Ferreira. AULA 11
3
O estudante Silvino afirmou que atendia há dois anos na
clínica como acadêmico, auxiliando os médicos. Segundo ele, o
profissional de plantão ontem foi fazer uma cirurgia e, por isso,
ele teria feito um pré-atendimento a algumas pacientes. Ao ser
perguntado se já havia prescrito receitas, ele se calou.
No último domingo, O GLOBO denunciou que hospitais,
médicos e cooperativas contratavam estudantes de Medicina
para atuarem como profissionais, principalmente para fugir dos
plantões de fim de semana. Os alunos receberiam de R$200 a
R$1 mil. O caso veio à tona depois da morte, no mês passado,
da menina Joanna Marcenal, de 5 anos, atendida por um
estudante do 4º período de Medicina. O falso médico Alex
Sandro Cunha chegou a prescrever remédios controlados para
Joanna. Segundo o delegado, desde a reportagem do GLOBO, o
número de denúncias recebidas pelo telefone do Disque-
Denúncia cresceu sete vezes: AULA 11
4
_ Recebíamos uma média de cinco denúncias por
semana. Na semana passada, foram 35, a maioria na Baixada
Fluminense e na Zona Oeste.
De acordo com o delegado, o Hospital das Clínicas de Belford
Roxo é conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Cardoso contou que o estudante alegou estar sendo
supervisionado, mas não havia médicos no hospital no
momento do flagrante. Testemunhas ouvidas pelo delegado
disseram que um boliviano, que também se passava por
médico, estaria atendendo na clínica, mas fugiu ao perceber a
presença da polícia. O delegado desconfia que ele seja um
dos médicos oriundos de países da América do Sul que vêm
trabalhar no Brasil, embora não estejam legalizados no
Cremerj.
AULA 11
5
Também foram encontrados com o falso médico receitas
assinadas e carimbadas por outros profissionais, além de um
receituário especial de cor azul, que autoriza a compra de
remédios controlados. O delegado Fábio Cardoso informou que
Silvino Magalhães responderá pelos crimes de exercício ilegal
da Medicina (seis meses a dois anos de prisão) e uso e
falsificação de documentos (de um a cinco anos de prisão). O
estudante vai permanecer preso, a menos que um juiz determine
a soltura. Cardoso disse ainda que o dono da clínica será
intimado a depor:
— Vamos verificar as fichas médicas para saber quantas
pessoas ele atendeu nesse tempo.
No momento do flagrante não havia nenhum diretor ou
representante da clínica no local. Segundo a funcionária que
estava na recepção, o celular do proprietário estava desligado e
ela não poderia informar o número. AULA 11
6
A dona de casa Helena Valéria Valentim, de 29 anos, foi
uma das pacientes atendidas pelo estudante na manhã de
ontem. Após ter sofrido um aborto espontâneo em casa, ela
procurou o Hospital da Posse e foi encaminhada à clínica em
Belford Roxo. Segundo ela, Silvino se apresentou como
ginecologista e obstetra e fez o exame de toque nela, além de
prescrever uma vacina.
— Graças a Deus a polícia estava aqui, do contrário, ele
ia fazer uma curetagem em mim — disse Helena. — Ganhei
meu primeiro filho nesta clínica, no ano passado, e não tive
problema algum.
O presidente do Cremerj, Luís Fernando Moraes, afirmou
que, quando o órgão recebe denúncias de estudantes
exercendo ilegalmente a profissão, encaminha os casos à
polícia:
AULA 11
7
— Isso é um caso de crime contra a saúde pública, de exercício
ilegal da Medicina e falsidade ideológica, por isso, quem tem que
investigar é a polícia. De qualquer forma, no âmbito do Cremerj,
cobramos a responsabilidade de quem contrata, do diretor técnico, e
fazemos um procedimento interno para investigar. Às vezes, a pessoa
que contrata não sabe que se trata de um estudante. Por isso, em
cada caso, temos que saber o que houve de fato, se o diretor técnico
foi iludido.
Segundo Moraes, no próprio site do Cremerj é possível averiguar
a situação do médico e seu CRM.
— Em tese, podemos pensar que está havendo algum descaso
na contratação dessas pessoas. Quanto a médicos que contratam
estagiários para dar o plantão, isso é irregular. Não se deve colocar
ninguém para trabalhar por você, e se você não está em condições de
trabalhar, deve colocar um médico de verdade para substitui-lo, não
um estudante — opina o presidente. — A polícia vem fazendo bem o
seu papel de coibir esses casos, trabalhando sempre em contato
conosco. AULA 11
8
O presidente do Cremerj esclareceu que um estudante
pode dispor de um carimbo de acadêmico em qualquer
período do curso, desde que o carimbo o identifique como tal:
— O estudante também pode receitar, desde que
supervisionado pelo médico, e, nesse caso, ele pode usar seu
carimbo de acadêmico. O ideal, nesses casos, é que o médico
carimbe junto com ele.
Moraes ressalta que não existe número de CRM de
estudantes:
— O CRM é só para médicos. Se esse estudante usa um
carimbo com um número de CRM, então a situação é mais
grave ainda.
AULA 11
9
NARRATIVA DOS FATOS
Justificativa 
da 
valoração
Valoração
Fato / 
prova 
extraídos 
da 
narração
FATO VALORAÇÃO JUSTIFICATIVA
A médica indicou o
uso do analgésico
xyz.
Agiu, portanto, com
imperícia,
porque sabia que
a paciente era
alérgica ao
medicamento
AULA 11
10
AO DESENVOLVER O PARÁGRAFO 
ARGUMENTATIVO, PODERÍAMOS REDIGI-LO ASSIM:
Importa destacar que a médica Maria das Dores
Silva, que atendeu a paciente e indicou-lhe o analgésico
xyz, agiu de forma imperita. Isso porque, segundo a mãe
da paciente, essa lhe informou que sua filha tinha alergia
àquele medicamento e, mesmo assim, foi-lhe ministrada
uma dose suficiente para causar-lhe o choque
anafilático.
AULA 11
11
FATO VALORAÇÃO JUSTIFICATIVA
1º)
2º)
3º)
4º)
5º)
Questão
Leia o texto, selecione pelo menos cinco fatos importantes da
narrativa e produza uma tabela à semelhança da que
apresentamos nesta aula:
AULA 11

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