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16 – A máquina síncrona — construção 1 AplicaçõesAplicações • Industriais Acionamento em velocidade estritamente constante – moinhos, britadores, relógios Geração de energia localizada e em sistemas “no-break” ou de emergência Geração de energia em usinas comerciais (hidrelétricas, termelétricas, etc) No Brasil, são fabricados para a operação em corrente alternada em 60 Hz ou 50 Hz • Rurais Geração de energia em centrais a diesel ou PCHs Vantagensg Torque variável em velocidade constante (motor) Frequência gerada constante (gerador)Frequência gerada constante (gerador) Permite o controle da potência reativa (gerador/motor) 16 – A máquina síncrona — construção 2 E l d G d U i Hid lét iExemplos de Geradores em Usinas Hidrelétricas 16 – A máquina síncrona — construção 3 E l d G dExemplos de Geradores 16 – A máquina síncrona — construção 4 E l d M tExemplos de Motores 16 – A máquina síncrona — construção 5 C t ã d E t t C E l t Nú lConstrução do Estator – Carcaça, Enrolamento e Núcleo O enrolamento de estator é trifásico O l d d á i í ifá i éO enrolamento de estator da máquina síncrona trifásica é construído da mesma forma que o enrolamento de estator da á i d i d ã t ifá imáquina de indução trifásica 16 – A máquina síncrona — construção 6 C t ã d E t t C E l t Nú lConstrução do Estator – Carcaça, Enrolamento e Núcleo 16 – A máquina síncrona — construção 7 C t ã d E t t C E l t Nú lConstrução do Estator – Carcaça, Enrolamento e Núcleo 16 – A máquina síncrona — construção 8 C t ã d E t t C E l t Nú lConstrução do Estator – Carcaça, Enrolamento e Núcleo Em máquinas grandes as chapas que compõem o núcleoEm máquinas grandes, as chapas que compõem o núcleo magnético são empilhadas manualmente 16 – A máquina síncrona — construção 9 C t ã d E t t C E l t Nú lConstrução do Estator – Carcaça, Enrolamento e Núcleo Em máquinas grandes o núcleo magnético é feito em seções paraEm máquinas grandes, o núcleo magnético é feito em seções, para permitir a ventilação (remoção de calor) das partes internas 16 – A máquina síncrona — construção 10 C t ã d E t t C E l t Nú lConstrução do Estator – Carcaça, Enrolamento e Núcleo A isolação é um componente tecnológico fundamental para aA isolação é um componente tecnológico fundamental para a confiabilidade da operação das máquinas síncronas 16 – A máquina síncrona — construção 11 Di t ib i ã d E l t d E t t Idê ti àDistribuição do Enrolamento de Estator — Idêntica à Máquina de Indução Fase A F BFase B Fase C tIti eefa cos2A distribuição dos enrolamentos faz f i d f 3 2cos2 tIti eefb com que a força magnetomotriz de cada fase no entreferro seja mais i d t id l 3eefb 2cos2 tIti aproximadamente senoidal. O estator funciona em corrente 3cos2 tIti eefcalternada. 16 – A máquina síncrona — construção 12 O d P l t d T ê F R lt t (E t t )Ondas Pulsantes das Três Fases e Resultante (Estator) meemR ptFt, cos1F p INk F effee 2 24 2 3 FMM p22 FMM fase A FMM Velocidade síncrona: fase B rpm120 fs FMM f C rad/s2 p f ps fase C rad/sp 16 – A máquina síncrona — construção 13 V t R lt t (E t t )Vetor Resultante (Estator) Amplitude:p INkF effee 2 24 2 3 V t pe 22 Vetor fase A Vetor Velocidade síncrona: fase B rpm120 fs Vetor f C rad/s2 p f ps fase C rad/sp 16 – A máquina síncrona — construção 14 Ti d Má i Sí t à C t ãTipos de Máquinas Síncronas quanto à Construção Pólos salientes Número de polos ≥ 4 Em geral L < D Baixa velocidade Hidrogeradores Motores Polos lisos ou interiores Motores Polos lisos ou interiores 2 ou 4 polos E l L DEm geral L > D Alta velocidade Turbogeradores 16 – A máquina síncrona — construção 15 C t ã d R t d Pól S li tConstrução do Rotor de Pólos Salientes Estator em corrente alternadaEstator em corrente alternada Diferentemente da máquina de indução a máquina síncronaindução, a máquina síncrona tem rotor que funciona em corrente contínuacorrente contínua O rotor gira à velocidade s 16 – A máquina síncrona — construção 16 C t ã d R t d Pól S li tConstrução do Rotor de Pólos Salientes Enrolamento de excitação Enrolamento amortecedorEnrolamento amortecedor 16 – A máquina síncrona — construção 17 C t ã d R t d Pól S li tConstrução do Rotor de Pólos Salientes Anéis coletores 16 – A máquina síncrona — construção 18 C t ã d R t d Pól Li I t iConstrução do Rotor de Pólos Lisos ou Interiores 16 – A máquina síncrona — construção 19 C t ã d R t d Pól Li I t iConstrução do Rotor de Pólos Lisos ou Interiores Rotor antes de ser fresado Rotor com o enrolamento instalado Rotor fresado, pronto para instalar o enrolamento 16 – A máquina síncrona — construção 20 C t ã d R t d Pól Li I t iConstrução do Rotor de Pólos Lisos ou Interiores Extremidade com os anéis coletores Extremidade com as cabeças de ç bobina 16 – A máquina síncrona — construção 21 Ci it M éti E it ã (R t )Circuito Magnético — Excitação (Rotor) • Rotor de pólos lisos • Rotor de pólos salientes f (Wb): fluxo de excitação produzido pela corrente contínua do f (Wb): fluxo de excitação produzido pela corrente contínua do rotor Ff (A·espira): força magnetomotriz de excitação INkF ffe4 (2 ú d l ) Ff (A espira): força magnetomotriz de excitação pF ff 2f (2p número de polos) 16 – A máquina síncrona — construção 22 Princípio de Funcionamento (1)Princípio de Funcionamento (1) E t t did t d l t d f• Estrutura expandida mostrando apenas enrolamento da fase a e com face do polo sobre a bobina de estator s 16 – A máquina síncrona — construção 23 Princípio de Funcionamento (1)Princípio de Funcionamento (1) • Operação desprezando dispersão e resistência do enrolamento de estator, supondo corrente e tensão em fase no estator (carga resistiva) MagnetizaçãoMagnetização em quadratura Condição de tensão máxima induzida na bobina A corrente na bobina de estator não interfere em f porém produz s A corrente na bobina de estator não interfere em f, porém produz distorção do fluxo nas faces polares O torque é produzido pela interação entre fluxo e corrente (neste caso, à di ã d ã )oposto à direção de rotação) A distorção de fluxo é evidência da conversão de energia (neste caso, de mecânica para elétrica – operação como gerador)de mecânica para elétrica operação como gerador) O rotor se move pela ação da máquina primária, portanto, a tensão gerada tem frequência dada pelo número de cabeças polares por d á d dsegundo que cortam a área dos condutores Corrente e tensão são alternadas, mantendo o torque unidirecional 16 – A máquina síncrona — construção 24 Princípio de Funcionamento (1)Princípio de Funcionamento (1) Magnetização em quadratura s Diagrama incluindo a distorção g ç de fluxo 16 – A máquina síncrona — construção 25 Princípio de Funcionamento (2)Princípio de Funcionamento (2) E t t did t d l t d f• Estrutura expandida mostrando apenas enrolamento da fase a e com face do polo no centro da bobina s 16 – A máquina síncrona — construção 26 Princípio de Funcionamento (2)Princípio de Funcionamento (2) • Novamente, a análise despreza dispersão e resistência do enrolamento de estator, contudo, supondo corrente defasada de 90º da tensão de estator M i ãMagnetização direta C di d á i b bi ( i â l ) s Condição de corrente máxima na bobina (tensão instantânea nula) A corrente na bobina de estator não distorce o fluxo nas faces polares, contudo reduz a magnetização (reduz f)contudo reduz a magnetização (reduz f)Neste caso o torque é nulo Ampères-espiras de estator e de rotor estão em oposição, resultando d d fl l d f l i dredução do fluxo total e da força eletromotriz gerada Com a oposição das forças magnetomotrizes de estator e de rotor, não há potência mecânica o que concordacom a condição de fator dehá potência mecânica, o que concorda com a condição de fator de potência nulo 16 – A máquina síncrona — construção 27 Princípio de Funcionamento (2)Princípio de Funcionamento (2) Magnetização direta Di f i l s Diagrama fasorial Em geral, a máquina trabalha em uma condição intermediária entre aEm geral, a máquina trabalha em uma condição intermediária entre a magnetização em quadratura e a magnetização direta 16 – A máquina síncrona — construção 28 Relação de Forças MagnetomotrizesRelação de Forças Magnetomotrizes • Estrutura do estator e do rotor Tensão gerada no estator Torque (ponto de vista do campo) FRR FpT sen2 f2 faf 2 aaNkfE F é d id l t d d ( i tFe é produzida pela corrente de armadura (campo girante — transparências 12 e 13) 16 – A máquina síncrona — construção 29 Exemplo 16.1. Um gerador síncrono trifásico de 60 Hz, dois polos, li d Y t l t d N 68 iligado em Y tem um enrolamento de campo com Nf = 68 espiras distribuídas e fator de enrolamento kf = 0,945. O enrolamento de d ( t t ) t N 18 i é i f f t darmadura (estator) tem Na = 18 espiras em série por fase e fator de enrolamento ka = 0,933. Dado o raio do cilindro rotórico r = 53 cm, o comprimento do entreferro g = 4 5 cm o comprimento da máquinacomprimento do entreferro g = 4,5 cm, o comprimento da máquina l = 3,8 m e a velocidade de acionamento de 3600 rpm, (a) calcule a força magneto motriz fundamental de pico produzida pelo enrolamentoforça magneto-motriz fundamental de pico produzida pelo enrolamento de campo no entreferro, para uma corrente de excitação If = 720 A; (b) calcule a indução de pico no entreferro; (c) calcule o fluxo por polo(b) calcule a indução de pico no entreferro; (c) calcule o fluxo por polo da máquina; (d) calcule o valor eficaz da tensão gerada em circuito aberto.aberto. 16 – A máquina síncrona — construção 30 Exemplo 16.2. Uma máquina síncrona trifásica de dois polos tem rotor 100 d i t 60 d diâ t O diâ t i tcom 100 cm de comprimento e 60 cm de diâmetro. O diâmetro interno do estator é de 61,2 cm. Considerando que estator e rotor produzem forças magnetomotrizes senoidais e que a indução de pico no entreferroforças magnetomotrizes senoidais e que a indução de pico no entreferro é de 1,0 T, calcule: (a) a força magneto-motriz fundamental de pico resultante no entreferro; (b) o fluxo magnético por polo no entreferro;resultante no entreferro; (b) o fluxo magnético por polo no entreferro; (c) a energia magnética total armazenada no entreferro. Respostas: (a) 9550 A·esp; (b) 0,6 Wb; (c) 450 J. Exemplo 16.3. A máquina síncrona trifásica do exemplo anterior tem estator re-enrolado para quatro polos Considerando uma mesmaestator re enrolado para quatro polos. Considerando uma mesma indução de pico no entreferro de 1,0 T, recalcule os itens de (a) até (c). R ( ) 9550 A (b) 0 3 Wb ( ) 900 JRespostas: (a) 9550 A·esp; (b) 0,3 Wb; (c) 900 J. 16 – A máquina síncrona — construção 31 Exemplo 16 4 Considere as condições de operação mostradas nasExemplo 16.4. Considere as condições de operação mostradas nas figuras a seguir. (i) Indique se há distorção de fluxo. (ii) Indique se há torque e qual a sua direção (iii) A máquina opera como motor outorque e qual a sua direção. (iii) A máquina opera como motor ou gerador? (iv) Considerando que 100 cabeças polares passam na área limitada pela bobina de estator a cada segundo qual a frequência delimitada pela bobina de estator a cada segundo, qual a frequência de operação da máquina? (v) Esboce o diagrama fasorial. Entregar na g segunda 14/05.
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