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LO 2 - Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) RELATÓRIO DE EXPERIMENTO “Movimento Retilíneo Uniforme” O segundo Laboratório Online da disciplina de Fenômenos Mecânicos consiste na análise do comportamento dinâmico de um carrinho sobre um trilho que simula uma superfície sem atrito. Esse experimento permite identificar a ocorrência de um Movimento Retilíneo Uniforme ao longo da trajetória, ou seja, o dispositivo recebe um impulso inicial, garantindo-lhe uma certa velocidade que será mantida até que o mesmo sofra a ação de alguma outra força, o que também está de acordo com o Princípio da Inércia, postulado como a Primeira Lei de Newton. A partir da obtenção dos dados experimentais de posição e tempo observados, é possível relacioná-los em um gráfico e, consequentemente, perceber que o coeficiente angular corresponde ao valor da velocidade inicial e constante, uma vez considerada tal equação que descreve a posição de um corpo ao longo do tempo: x(t) = v t0 + x0 Vídeo resumindo as etapas do relatório: https://drive.google.com/file/d/1Tr2YYrrq0WJWZjnT1kLGC8prhdfiY25V/view?usp=drivesdk Nome Completo Email institucional (igual ao Moodle) RA Luidy Gonçalves de Faria Melo luidy.melo@aluno.ufabc.edu.br 11202020720 Marcelo Augusto da Cunha Ribeiro augusto.marcelo@aluno.ufabc.edu.br 11201920825 Moises Martinez Rodrigues moises.martinez@aluno.ufabc.edu.br 11201920780 Sarah Soares Aquino sarah.aquino@aluno.ufabc.edu.br 11202020193 Taina Gomes de Souza taina.g@aluno.ufabc.edu.br 11201920860 mailto:luidy.melo@aluno.ufabc.edu.br 1. Introdução Utilizando o experimento do trilho de ar, verificamos que há a existência de um Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), e, com isso, podemos estudar e observar a ocorrência da Lei da Inércia (primeira Lei de Newton) que, juntamente com as demais Leis de Newton, são a base da Mecânica Clássica. Tal princípio indica que “todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta a menos que seja forçado a mudar’’. Dando uma propulsão inicial no carrinho sobre o trilho de ar, seu movimento não sofrerá forças horizontais e, assim, a sua velocidade será constante durante o percurso do trilho. Figura 1: “Carrinho” sofrendo a influência do trilho de ar O trilho de ar consiste em um tubo retangular, com orifícios em suas faces. Em cima deste tubo, um ‘carrinho’ pode se mover com baixíssimo atrito ou atrito nulo. É necessário um gerador de fluxo de ar ligado a sua estrutura de mangueira, responsável por proporcionar um jato de ar contínuo para criar uma espécie de colchão de ar entre o carrinho e o tubo, reduzindo o contato. Devido a presença de sensores ópticos em toda a extensão do trilho de ar e um cronômetro, seremos capazes de medir o tempo necessário para que o carrinho percorra a distância até o sensor. 2. Metodologia Tabela 1: médias e incertezas dos dados coletados no experimento *OBS: As medidas de Li¯ referem-se aos intervalos/ distâncias L. No gráfico, porém, o eixo y traz as posições de cada sensor. Logo a posição do sensor 1 = X1¯ = L1¯ , a posição do sensor 2 = X2¯ = L1¯ + L2¯ , a posição do sensor 3 = X3¯ = L1¯ + L2¯ + L3¯ e, por fim, a posição do sensor 4 = X4¯ = L1¯ + L2¯ + L3¯+ L4¯ . ❖ Cálculo das médias e incertezas dos intervalos de posição L Sensores L¯ (cm) σL¯ (cm) X¯ (cm) σX¯ (cm) t¯ (s) σt (s) t¯²(s) σt¯²(s) 1 25,7 0,4 25,7 0,4 0,3460 0,0007 0,1197 0,0005 2 35,5 0,9 61 1 0,83 0,02 0,69 0,03 3 41,0 0,9 101 1 1,419 0,005 2,01 0,01 4 33,8 0,7 136 1 1,894 0,009 3,59 0,03 ❖ Cálculo das médias e incertezas do tempo t ❖ Cálculos referentes à posição X e sua incerteza: ❖ Cálculo das médias e incertezas de t²: 3. Objetivos - Estudar o movimento retilíneo uniforme, utilizando um trilho de ar que simula uma superfície com atrito praticamente nulo; - Compreender mais profundamente o significado das medidas físicas e as respectivas incertezas estatísticas inerentes aos processos científicos; - Entender os conceitos de espaço percorrido, posição, intervalo de tempo e como obter a velocidade a partir da análise da relação entre os dados coletados; - Construir e analisar o gráfico posição x tempo, percebendo o significado do coeficiente angular que corresponde ao valor da velocidade inicial, nesse caso, constante. - Determinar a velocidade constante, no movimento retilíneo uniforme (MRU) a partir das posições destacadas em relação aos tempos medidos; 4. Análise de dados, resultados e discussão: O experimento consiste na análise do comportamento da velocidade do carrinho ao longo da trajetória do trilho, na qual suas posições e tempos são medidos por sensores e cronômetros, respectivamente. Uma vez calculadas as medidas de espaço e tempo, levando em consideração suas incertezas, afinal o experimento admite diversas limitações, é possível dispor tais informações em um gráfico, cujo eixo das ordenadas corresponde aos valores de posição (em centímetros) e o eixo das abscissas refere-se aos valores de tempo (em segundos); ambos os dados descritos no tópico de metodología. No papel milimetrado, constrói-se o gráfico indicado e, a partir da equação que descreve posição em função do tempo: x(t) = v . t0 + x0, observa-se que o valor da velocidade corresponde ao coeficiente angular da reta resultante desse gráfico. Figura 2: Gráfico da posição x em função do tempo t OBS: as incertezas do tempo são significativamente menores que as de posição. ❖ Cálculos referentes aos coeficientes angular e linear e suas respectivas incertezas. Coeficiente angular (a) = 71 Coeficiente linear (b) = 1,2 δa = 0,6 δb = 0,5 5. CONCLUSÕES Ao realizar a análise de dados do experimento, foi possível constatar a predominância do Movimento Retilíneo Uniforme (MRU), ou seja, uma velocidade constante e aceleração nula. Fomos capazes de constatar isso devido ao trilho de ar nos proporcionar um movimento sem a presença de atrito ou um atrito baixíssimo e, também com uma velocidade constante que foi inicialmente dada pela propulsão. Como foi possível verificar no gráfico da posição (x) em função do tempo (t), a velocidade inicial corresponde ao valor do coeficiente angular. Temos então uma velocidade inicial de: 71,0 + 0,6 cm/s É importante ressaltar que se houvesse uma pequena inclinação no trilho de ar, não seria necessário realizar a propulsão do carrinho, pois, o carrinho iria se mover devido à força gravitacional e obedecer ao comportamento de um plano inclinado, obtendo aceleração gravitacional. 6. REFERÊNCIAS 1. LIMA, C. R. A, Medidas Físicas e o Trilho de Ar, portal da Universidade Federal de Juiz de Fora, disponível em: https://www.ufjf.br/carlos_lima/files/2019/01/Pratica1B.pdf 2. Arquivos da UFBA, Estudo do Movimento Retilíneo Uniforme e Retilíneo Uniformemente Acelerado – Trilho de Ar, site da Universidade Federal da Bahia, disponível em: http://www.fis.ufba.br/sites/fis.ufba.br/files/trilho_de_ar_roteiro_estendido.pdf 3. Departamento de Física LaboratórioIntegrado de Física Geral, MRU – trilho de ar com faiscador, site da Universidade Estadual de Londrina, disponível em: http://www.uel.br/pessoal/inocente/pages/arquivos/08-MRU%2096%20trilho%20de% 20ar%20com%20faiscador.pdf
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