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4a. Aula Gabaritando

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Professora 
Luciana Rodrigues Madeira
Direito Penal
DIREITO PENAL l
 AULA 4
(culpa consciente x culpa inconsciente)
(culpa consciente x dolo eventual)
CULPA CONSCIENTE: possibilidade de agir + não aceitação do resultado + confiabilidade -danou-se
DOLO EVENTUAL: possibilidade de agir + aceitação do resultado (teria da ubiqüidade)-dane-se 
XXVII. FATO TIPICO: CRIME DOLOSO E CRIME CULPOSO
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 AULA 4
XXVIII. TIPICIDADE PENAL = TIPICIDADE CONGLOBANTE: 
Os livros em geral apresentam um conceito formal do tipo com relação à conduta. Para que haja tipicidade é necessária uma adequação da conduta à tipicidade.
Para que haja tipicidade penal segundo Luiz Flávio Gomes é preciso que haja (requisitos para tipicidade): 
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XXIX. RESULTADO 
Discussão sobre se há ou não crime sem resultado:Todo crime tem resultado?
Resposta: Depende
Resultado jurídico todo crime possui (ofensa ao bem tutelado) 
Resultado Material (depende da classificação do crime quanto ao resultado: material, formal e de mera conduta)
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XXIX. QUADRO FINALISTA SOBRE TEORIA DO CRIME
Típico	Antijurídico	Culpável 
conduta 	legítima	imputabilidade
dolo/culpa	defesa
nexo causal 	estado de 	conhecimento 	necessidade 	pot. da ilicitude 
		
resultado	estr.cumpr.	exig.conduta
	dever legal 	diversa 
tipicidade	exercício	(coação moral 	reg.direito 	irresistível) 
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XXX. ORDEM “CRESCENTE” PARA VISUALIZAÇÃO DO ESTUDO DO CONCEITO DE CRIME
1. Ação Humana
Juízo de inexistência de excludentes da ação: 
1.1. Atos reflexos. 
1.2. Coação absoluta 
1.3. Atos praticados em estado de inconsciência
2. Nexo causal entre a ação humana e o resultado
Juízo de existência do nexo causal (art. 13 do CP) 
3. Resultado
Juízo de existência de lesão ou perigo de lesão de um bem
jurídico protegido pela norma penal como conseqüência
da ação humana e respectivo nexo causal.
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4.Tipicidade
Juízo de existência do Tipo Objetivo (todos os elementos)
somado ao Tipo Subjetivo e de inexistência de causas supra
legais de exclusão da tipicidade. Ex. crime de Bagatela(princípio da Insignificância).
4.1. Tipo Objetivo: Elementos Objetivos /Elementos subjetivos /Elementos normativos 
4.2. Tipo Subjetivo: Dolo direto ou Dolo Eventual
5. Antijuridicidade (ilicitude)
Juízo de inexistência de causas legais (art. 23 do CP) ou supra legais de exclusão da ilicitude.(ex: consentimento do ofendido, Princípio da Adequação Social)
XXX. ORDEM “CRESCENTE” PARA VISUALIZAÇÃO DO ESTUDO DO CONCEITO DE CRIME
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XXX. ORDEM “CRESCENTE” PARA VISUALIZAÇÃO DO ESTUDO DO CONCEITO DE CRIME
6. Culpabilidade
Juízo de inexistência de causas excludentes da 
culpabilidade:
6.1. inimputabilidade
6.2. ausência de efetiva ou potencial consciência da 
ilicitude
6.3. inexigibilidade de conduta diversa. 
7. Punibilidade
Juízo de inexistência de causas extintivas da 
punibilidade 
Ex. arts. 107, 342. parágrafo 3° do CP, art. 34 da Lei 
9.249/95
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XXXI. EXPLICAÇÃO DO ERRO DE TIPO
ERRO DE TIPO
É aquele que incide sobre um dado da realidade descrito em um tipo penal
ERRO ESSENCIAL
é um erro tão importante que impede o agente de saber que está cometendo um crime ou de conhecer a circunstância. Por exemplo pega o código do colega enganado e leva para. casa, erro sobre a propriedade. Será um erro relevante para descaracterizar o crime, não existe furto culposo.
ERRO Acidental
é um erro irrelevante que não impede o agente de saber que pratica um crime. Este erro incide sobre danos irrelevantes, por isso, não trás nenhum conseqüência para o fato típico. Por exemplo o sujeito quer subtrair um saco de farinha entra no armazém se engana e subtrai um de açúcar. **erro irrelevante para descaracterizar o crime. Vai continuar respondendo quanto a um furto. 
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XXXI. EXPLICAÇÃO DO ERRO DE TIPO
I. Elementar de um tipo incriminador.
2. Circunstância de um tipo incriminador. 
3. Elementar de um tipo permissivo.
ERRO ESSENCIAL
I. Sobre o objeto ou coisa.
2. Sobre a pessoa. 
3. Na execução do crime (aberratio ictus).
ERRO ESSENCIAL
4. Na execução do resultado diverso do pretendido (aberratio delicti).
5. Sobre o nexo causal (aberratio causa).

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