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Processo comunicativo e funções da linguagem 
 
Usamos a linguagem com finalidades comunicativas diferenciadas, como informar, 
expressar ideias, opiniões ou simplesmente manter contato com o interlocutor. Dessa 
forma, é correto afirmar que existe uma relação entre a linguagem, suas funções e o 
contexto em que se realiza: o objetivo, o veículo, o público alvo e a situação social. 
 
Quando realizamos o ato de comunicação, acionamos elementos essenciais: o emissor, o 
destinatário, o assunto, o canal por meio do qual ocorre o contato, o código e a 
mensagem. 
 
Roman Jakobson, um linguista russo, percebeu que nos enunciados, ou seja, nos textos 
que produzimos, de acordo com o objetivo da mensagem transmitida, há a 
predominância de um desses elementos da comunicação. A essa predominância ele 
denominou Função e verificou que existem, pelo menos, 6 delas: 
 
Função emotiva ― trata‐se de um texto centrado no emissor, isto é, naquele que produz 
o texto. 
 
Exemplo: uma carta ou um e‐mail bem pessoal. 
 
Função conativa ou apelativa ― é o caso do texto que tem o receptor como elemento 
predominante. Esse tipo de texto é produzido para convencer o destinatário de algo. É 
um traço comum dos textos publicitários. 
 
Exemplo: “Vem prá Caixa você também. Vem!” 
 
Função referencial ― ela ocorre em textos que tenham como objetivo transmitir uma 
informação ou expor um conhecimento sobre determinado assunto. 
 
Exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. 
 
 
 
2 
 
Função fática ― é frequente nos textos em que o objetivo daquele que fala ou escreve é 
certificar‐se de que a mensagem está sendo recebida pelo receptor/ouvinte. Em outras 
palavras, é um texto que funciona como um teste do canal de comunicação, do meio em 
que o ato comunicativo se realiza. O papel, a música, o vídeo são canais de 
comunicação, assim como o telefone. 
 
Exemplo: a saudação que fazemos nas chamadas telefônicas: “Alô!”. 
 
Você já se perguntou o que esse texto significa? Se não dissermos a saudação, aquele 
que está ligando não saberá se o telefonema foi atendido, ou seja, se é possível haver 
comunicação por aquele canal. 
 
Função metalinguística ― é interessante observar que existem textos que usam o seu 
código para explicar o próprio código. Isso acontece no dicionário, por exemplo, em que 
usamos as palavras para explicar o conteúdo de uma palavra. 
 
Exemplo: um verbete de dicionário. 
 
Função poética ― se um texto valoriza a combinação de palavras, os sons produzidos 
por essa combinação ou os sentidos novos que possam ser gerados, teremos a função 
poética da linguagem. Aqui é muito importante fazermos uma distinção no uso das 
palavras, se as empregamos com o sentido denotativo ou conotativo. 
 
Exemplo: letras de música e poesias.

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