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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE FARMÁCIA JACQUELINE WEIS BONFANTI LIANA PAULA ABREU DA SILVA RELATÓRIO 1: Desintegração e Tamisação Disciplina: Operações Unitárias Farmacêuticas Turma: B Profª: Cynthia Isabel Ramos Vivas Pontes PORTO ALEGRE, ABRIL 2012 Prática 1: Desintegração de Sólidos Situação problema: Obtenção de pó fino a partir da matéria-prima vegetal. Operação Unitária utilizada: Em todos os equipamentos foi utilizada a operação de Moagem. Matéria-prima utilizada: Folhas de Espinheira-Santa. Para o moinho Coloidal não pode ser essa matéria-prima, pois o equipamento é somente para produtos líquidos e moles. Produto esperado: Pó fino de espinheira-santa. Nome dos equipamentos: Moinho de Facas Moinho Coloidal Moinho de Superfícies Planares Moinho de Bolas Partes do Equipamento: Equipamento Partes que compõem Moinho de Facas Facas (lâminas), rotor, carcaça e motor. Moinho Coloidal Tubuladura de alimentação, rotator, estator, tanque, descarga e motor. Moinho de Superfícies Planares 1 roda fixa, 1 roda móvel, parafuso helicoidal, manivela. Moinho de Bolas Suporte de sustentação, manivela, esferas, carcaça, tampa, tambor. Peças Desintegradoras: Equipamento Peças desintegradoras Moinho de Facas Facas Moinho Coloidal Rotator e estator Moinho de Superfícies Planares Rotor e estator Moinho de Bolas esferas Forças que atuam: Equipamento Forças Moinho de Facas Corte Moinho Coloidal Cisalhamento Moinho de Superfícies Planares Compressão e atrito Moinho de Bolas Impacto Funcionamento: Equipamento Funcionamento Moinho de Facas Contínuo Moinho Coloidal Contínuo Moinho de Superfícies Planares Contínuo Moinho de Bolas Descontínuo Exemplos de outros tipos de matérias-primas que podem ser utilizadas Outras operações realizadas pelos equipamentos Eficiência do equipamento em relação ao produto obtido Equipamento Eficiência Moinho de Facas Foi o equipamento mais eficiente, apesar de não ter sido obtido o pó fino de espinheira-santa, que era o objetivo. Moinho Coloidal Não apresentou eficiência, visto que a matéria-prima não era adequada para o moinho. Moinho de Superfícies Planares Não apresentou eficiência. Moinho de Bolas Não apresentou eficiência Equipamentos de Segurança Equipamento EPC e EPI Moinho de Facas Máscaras, protetor auricular Moinho Coloidal Protetor auricular Moinho de Superfícies Planares Máscara Moinho de Bolas Máscara, protetor auricular Fotos do equipamento na apostila Moinho de Facas: Página 18 da apostila ( a primeira foto) Moinho coloidal: Página 19 da apostila (a última foto) Moinho de bolas: Página 16 da apostila (as 6 primeiras fotos) Moinho de superfícies planares: Página 18 (a última foto – à direita) Bibliografia consultada Apostila da Disciplina de Operações Unitárias – Semestre 2012/1 Comentários Em todos os equipamentos, foi observado o risco ergonométrico, devido ao esforço físico necessário para girar o moinho de bolas e o moinho de superfícies planares. Não sei mais o que colocar. hehe Prática 2: Tamisação de Sólidos Descreva o procedimento operacional padrão (POP) de tamisação, classificando o produto obtido, segundo a Farmacopéia Brasileira. Procedimento Operacional Padrão para Tamisação com objetivo de obter pó fino Escolher o tamis com malha de 180µm; Pesar 25g da amostra; Colocar a amostra pesada sobre o tamis com malha de 180µm com tampa e recipiente para a coleta do pó. Tampar o tamis e agitá-lo em movimentos horizontais rotativos e movimentos verticais por 30 minutos ou até que a operação esteja concluída; Retirar, cuidadosamente o pó fino do recipiente coletor para um recipiente menor, no qual possa ser pesado. Realizar o mesmo procedimento para o material remanescente no tamis; Fazer a limpeza do tamis com álcool e deixar secar; Registrar no recipiente , o nome da matéria-prima, o nome do operador e a data da operação. Comente quanto à segurança em relação ao operador e ambiente e construa um mapa de risco. A operação de tamisação possui três tipos de riscos: Riscos Químicos: pó liberado quando se faz a abertura dos tamises após agitação; Riscos Ergonômicos: a repetitividade do movimento. Riscos Mecânicos: Malhas sem o tamanho adequado. Arranjo físico inadequado. Durante esta operação, o operador deve estar paramentado adequadamente e o ambiente deve ser bem iluminado, ventilado e limpo para que ofereça a devida segurança ao mesmo. Os materiais utilizados devem estar em boas condições de uso para não ocorrer acidentes e não ocasionar lesões durante o desenvolvimento da tarefa. Mapa de Risco do Laboratório de Operações Unitárias O nosso laboratório de Operações Unitárias é uma sala que está dividida em dois compartimentos. No primeiro compartimento encontram-se: moinho de bolas, alguns tamises e o moinho de superfícies planares. No segundo compartimento há uma capela onde se encontra o moinho de facas, alguns tamises e o moinho coloidal em uma bancada. Figura 1: Mapa de risco do Laboratório de Operações Unitárias 3. Comentários quanto a Legislação É de responsabilidade do farmacêutico estabelecer critérios e supervisionar o processo de aquisição, qualificando fabricantes e fornecedores e assegurando que a entrega dos produtos seja acompanhada de certificado de análise emitido pelo fabricante/fornecedor; notificar à autoridade sanitária quaisquer desvios de qualidade de insumos farmacêuticos conforme legislação em vigor, aprovar os procedimentos relativos às operações de manipulação garantindo a correta implementação dos mesmos; desenvolver e atualizar regularmente as diretrizes e procedimentos relativos aos aspectos operacionais da manipulação. Quais os equipamentos adequados para a nova produção? Moinho de Facas e Tamis com malha de 180 µm. Na prática de tamisação, a turma foi divida em dois grupos, o grupo 1 contou com a malha de 180µm para realizar a operação e o objetivo foi atingido , ou seja, pó fino de espinheira santa, porém, comprovou-se uma falha na moagem visto que a Farmacopéia Brasileira preconiza que para a obtenção de pó fino será aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis com abertura nominal de malha de 180µm, e isso não aconteceu, apenas 2,38 g da amostra de folha de espinheira santa moída (total da amostra = 23,07g) passou totalmente pelo tamis. O grupo 2 contou apenas com as malhas de 1,77mm e 355µm, obtendo apenas o pó grosso de espinheira santa.
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