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Relatorio II do pacotão exp.1

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Experiência 1
Introdução às
Técnicas de laboratório
Professora Letícia
Turma QUI204 - Farmácia 1◦/2011
Realização da experiência: 24/03/2011
	Nome
	N˚ matrícula
	Luciana Raid Farnese
	2011025731
	Marina Dias dos Santos
	2011025839
Introdução
A execução de qualquer experimento na Química envolve geralmente a utilização de uma variedade de equipamentos de laboratório, a maioria muito simples, porém com finalidades específicas. O emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e das condições em que a experiência será executada.
Os líquidos são medidos em aparelhos denominados volumétricos com aferição de determinada capacidade de volume. Para realizar a leitura de volume de uma solução líquida deve-se obedecer à posição do menisco, ou seja: soluções incolores por convenção a leitura se dá pela tangente do menisco inferior e para soluções coloridas pelo menisco superior. Dessa forma determina-se com precisão a leitura de volume de qualquer que seja a solução líquida.
Para se analisar e interpretar resultados de uma experiência torna-se necessário o conhecimento na precisão das medidas. É importante saber que sucessivas medidas de uma mesma grandeza não dão resultados iguais, ainda que feitas cuidadosamente.
Para que a medida se aproxime da real e que contenha a menor margem de erro, é necessário que se determine o limite de erro do aparelho: esse limite é igual à metade da menor divisão da escala.
Objetivo
Nestes procedimentos introdutórios, os objetivos foram a exposição dos equipamentos básicos do laboratório como o bico de gás, pipeta, bureta, proveta, béquer, a maneira e momento correto de utilização; como por exemplo no procedimento para descobrir o líquido X, que demonstrou que béquer tem uma capacidade de precisão muito inferior que a proveta. Outros aspectos como calcular desvio padrão foi realizado em um dos procedimentos.
Procedimentos
Medida de temperatura de ebulição da água.
Colocar um béquer de contendo 100mL de água sobre uma tela de amianto aquecida por um bico de gás. Medir a temperatura da água com a ajuda de um termômetro assim que atingir seu ponto de ebulição e anotar.
Capacidade e desvios de aparelhos
Consistiu na avaliação de 3 equipamentos laboratoriais: bureta, proveta e pipeta, e avaliar o desvio padrão de cada um.
 
 Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas
Encher uma bureta com água até sua capacidade total e zerá-la . Medir várias vezes o volume de um tubo de ensaio e demonstrar o desvio padrão da bureta (a qual foi utilizada para medir o volume do tudo de ensaio) por meio dos dados coletados. Passar álcool no tubo de ensaio para acelerar o processo de secagem, entre as medições.
Determinação da densidade de um líquido
O experimento consistiu em medir 10mL de um líquido X em dois béqueres, um utilizando uma pipeta o outro a medida do próprio béquer. Avaliar sua densidade, a fim de descobrir que substância constitui este líquido.
Resultados e discussão
Medida de temperatura de ebulição da água.
No momento de ebulição mediu-se a temperatura da água, e verificou-se uma temperatura de (93,0 ± 0,5)°C. Esta experiência foi realizada em Belo Horizonte-MG, onde a pressão atmosférica oscila em torno de 690mmHg, e por isso o baixo valor encontrado.
Capacidade e desvios de aparelhos
Bureta = (50,00±0,05)ml ou 0,1%
Proveta = (10,00±0,05)ml ou 0,5%
 (50,0±0,5)ml ou 1%
 (100,0±0,5)ml ou 0,5%
Pipeta graduada = (10,00±0,05)ml ou 0,5%
 Cálculo do desvio padrão de uma série de medidas
Com uma bureta foi medido 3 vezes o volume de um tubo de ensaio e valores distintos foram coletados.
	Medida
	1ᵃ
	2ᵃ
	3ᵃ
	Valor
	17,80±0,05 ml
	17,80±0,05 ml
	17,50±0,05 ml
Após a coleta destes valores calculou-se a média aritmética que resultou em 17,70ml. Com esses valores foi possível o cálculo do desvio padrão, e obteve-se um desvio de aproximadamente 0,17mL.
Determinação da densidade de um líquido
O béquer 1 possui uma massa de 33,55g. Após a adição de 10mL do líquido X com a pipeta graduada a massa resultante obtida foi de 41,36g. O valor da diferença entre as massas encontrado foi de 7,81g. Calculando-se a densidade do líquido X a partir desse resultado:
d=m/v ; d=7,81/10 ; d=0,781g/cm3
No béquer 2, a massa foi igual a 31,29g sem a amostra e após a adição de 10mL, medidos no próprio béquer, do líquido X, a massa resultante foi de 36,48g. O valor das diferenças entre as duas massas foi de 5,19g. Calculando-se a densidade:
d=m/v ; d=5,19/10 ; d=0,51g/cm3
Por estes dados Béquer 2 foi desconsiderado do experimento, uma vez que medir volume pelo béquer não condiz com a realidade. Através da constatação da solubilidade da amostra em água e do odor característico da mesma, foi constatado que o líquido X trata-se da acetona.
Calculando-se o erro absoluto da pipeta graduada de 10mL:
ε=(Xi-X) ; ε=(0,781-0,790) ; ε=0,009x100 = 0,9%
Conclusão 
Concluímos, através dos procedimentos realizados no laboratório de química experimental, que os fatores externos, tais como: instrumentos, pressão atmosférica, localização do local da análise, experiência operacional, entre outros, podem influenciar diretamente a análise, podendo até mesmo, causar o comprometimento do resultado final. E foi observado também que para adquirir dados precisos no laboratório faz-se necessário a utilização de métodos corretos, assim como de equipamentos apropriados para cada experimento. Na medição utilizando o béquer, obtém-se dados errados, uma vez que esse é muito impreciso. 
Referências
1.Giesbrecht, E.; "Experiências de Química, Técnicas e Conceitos Básicos - PEQ - Projetos de Ensino de Química"; Ed. Moderna - Universidade de São Paulo, SP (1979).
2.Russell, J.B.; "Química Geral", 2a Edição, Makron Books Editora Ltda., São Paulo (1994).
3.Trindade, D.F., Oliveira, F.P., Banuth, G.S. & Bispo,J.G.; "Química Básica Experimental"; Ícone editora, São Paulo (1998).

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