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1. PRIMEIRO CASO 
AGRAVO: Mulher, 32 anos, paresia bilateral nos membros inferiores iniciada há uma semana, associada a uma parestesia 
de início anterior (2 semanas), indefinidas e progressivas, sem agravantes e atenuantes. 
PERGUNTAS 
• Começou junto? – a parestesia e a paresia 
• É igual dos dois lados? 
 
ACHADOS: grau 4 proximal tanto no MID quanto no MIE e grau 3 distal no membro inferior direito. Hiperreflexia tanto 
nos membros inferiores quanto superiores. Hipertonia da musculatura extensora no padrão espasticidade nos membros 
inferiores. Cutâneo plantar em extensão bilateralmente. 
 
DIAGNÓSTICO: Síndrome do neurônio motor superior. Esclerose múltipla – associada a quadros motores e sensitivos 
assimétricos. 
 
2. SEGUNDO CASO 
AGRAVO: Homem, paresia bilateral dos membros inferiores de início agudo (7 dias) e progressiva. Ausência de paresia. 
Atrapalha nas atividades do dia. Fraqueza maior na porção distal. Febre e dor no corpo duas semanas atrás, diagnosticado 
com dengue. Dificuldade de deambular. 
 
ACHADOS: grau 3 proximal e grau 2 distal nos membros inferiores. Arreflexia nos membros inferiores. Sem alteração de 
tônus. Cutâneo plantar em flexão bilateralmente. Membros superiores ok. 
 
DIAGNÓSTICO: Síndrome do neurônio motor inferior. Síndrome de Guillain-Barré. 
 
3. TERCEIRO CASO 
AGRAVO: Mulher, 53 anos, diagnóstico de síndrome do carpo. Parestesia e paresia bilateral das mãos. Hipotrofia da 
eminência tenar direita. Paresia para abdução do dedo mínimo direito. Início crônico – 5 meses. 
 
ACHADOS: grau 2 para abdução do polegar no plano vertical e para abdução do dedo mínimo à direita. Hipotrofia da 
eminência tenar direita. Alterações sensitivas (dolorosas e térmicas) em alguns pontos mais distais dos membros 
superiores. Reflexos e tônus preservados. 
 
DIAGNÓSTICO: axonopatia de mediano e ulnar – devido a diabetes, vasculite ou hanseníase. 
 
4. QUARTO CASO 
AGRAVO: Mulher, 18 anos, com ptose palpebral vespertina, quadro crônico – 3 meses – associado a dificuldade de 
mastigar. 
ACHADOS: reflexos e tônus preservados. Sem alterações sensitivas. Força preservada, a não ser com movimentos 
repetitivos. 
DIAGNÓSTICO: problema na placa motora – miastenia gravis. O problema não aparece o dia todo – se fosse no nervo teria 
paresia não somente vespertina.

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