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critérios clínicos para decisão entre proservação, reparo ou sustituição de restaurações · Características das restaurações para decidir se a restauração está satisfatória ou insatisfatória; · Avaliação criteriosa das condições clinicas das restaurações existentes: · Proservar, reparar ou substituir as restaurações existentes. · Para avaliação: · Profilaxia; · Campo limpo, seco e iluminado; · Sonda exploradora (cuidado com o uso); · Fio dental para as faces interproximais. · Diagnóstico de falha nas restaurações sonda de ponta afilada e diagnóstico de lesões cariosas sonda de ponta romba. · Adequado diagnóstico e planejamento: · Associação de conhecimento teóricos e práticos; · Diagnóstico precoce e avaliação do risco de carie; · Prevenir a instalação de novas lesões cariosas; · Evitar a progressão das lesões cariosas presentes. · Identificação do paciente quando ao risco e atividade de cárie: · Alto risco de cárie: primeiro tratamento preventivo e depois o tratamento restaurador. · Fatores determinantes do risco de carie Tratamento em função do risco e atividade de cárie: · Características gerais do paciente; · Características clinicas (placa, experiência anterior de cárie); · Características da saliva (fluxo salivar, capacidade tampão); · Dieta; · Microrganismos. · Paciente com muitas restaurações e cárie inativa histórico de cárie. Métodos de avaliação: · Método direto: · Observação clínica (visual): espelho bucal, luz do refletor, sonda exploradora, fio dental, seringa tríplice; · Restauração recebe uma classificação de acordo com o aspecto clínico observado: satisfatória ou insatisfatória (deve-se ter um parâmetro). · Método indireto e auxiliares: · Análise de radiografias, imagens digitais ou radiografias; · Análise de modelos de estudo; · Microscopia eletrônica de varredura, etc. Método direto subjetividade: · Cvar e Ryge: · Critérios USPHS (United States Public Health Service): características, condições das restaurações; · Escores (classificação qualitativa) dos diferentes critérios: · A – Alfa (totalmente satisfatório) = manutenção, proservação; · B – Bravo (parcialmente satisfatório) = reparo; · C – Charlie (insatisfatório) = substituição; · D – Delta (insatisfatório) = substituição (defeito que já causa malefício ao paciente) Critérios USPHS: · Alfa padrão ouro; · Bravo degradação da restauração na boca ao longo do tempo, no qual as falhas devem ser reparadas. Critérios USPHS modificados: Critérios USPHS e/ou USPHS modificados de acordo com o tempo: · Cárie secundária; · Avaliação de cor; · Manchamento superficial ou marginal; · Desgaste da forma anatômica; · Textura rugosa; · Infiltração marginal; · Sensibilidade pós-operatória. Falhas de restauração podem estar relacionadas · Ao paciente: ciclos de temperatura e pH da boca, grau de carga oclusal, hábitos parafuncionais, oclusão, higiene, dieta e etc; · Ao operador: habilidade técnica, indicação correta do material, protocolo adequado, conhecimento, etc; · Ao dente/substrato dentário: disposição na arcada dentaria (mais posterior maior possibilidade de desgaste), tamanho cavitário, esmalte, dentina, etc; · Aos materiais restauradores: degradação hidrolíticas, resistência à flexão, à compressão, à fratura, ao desgaste, módulo de elasticidade e dureza, etc. Principais razões para substituição de restaurações · Cárie secundária: · Perda da forma anatômica; · Desadaptação marginal; · Pigmentação marginal; · Alteração de cor; · Sensibilidade pós-operatória: danos pulpares. · Resina composta: · Cárie secundária (via degradação marginal por falha do SA), pigmentação marginal, perda de forma anatômica; · Amálgama: · Degradação marginal. · Ionômero de vidro: · Desgaste superficial. Restaurações com resina composta · Indicação tipo de paciente: · Paciente deve ser colaborador com a higienização. · Escolha do tipo de RC: · Microparticuladas indicação para a vestibular dos dentes anteriores; · Escolher a RC de acordo com a cavidade a ser restaurada. · Escolha da cor: · De acordo com o dente e a falha será estética. · Tratamento do ângulo cavo-superficial: · Garantir para a restauração uma boa integridade marginal; · Sem tratar o cavo-superficial pode ocorrer fratura do prisma de esmalte sem suporte durante a contração do SA causando um gap microscópico infiltração, indução de cárie secundária, manchamento da interface dente-restauração; · Recortador de margem gengival para alisar/regularizar o ângulo cavo-superficial. · Aplicação do SA: · Não saber a técnica de uso do SA degradação dos critérios de integridade marginal e manchamento marginal. · Técnica de inserção da RC: · Incremento único resinas buckfill · Respeitar a técnica do fabricante; · Incrementar mais de 2mm (exemplo) contração de polimerização maior do que a devida e a luz não alcança todo o corpo da RC não há conversão de todos ou maioria dos monômeros em polímeros sub-polimerização menor a resistência mecânica, perda da anatomia, polimento perdido causando rugosidade e perda da lisura acúmulo de placa (cárie secundária) e corantes dos alimentos (manchamento da superfície da restauração). · Técnica de fotopolimerização: · Acabamento e polimento. Restaurações com amálgama · Preparo cavitário; · Tratamento do ângulo cavo-superficial: idem RC; · Aplicação de verniz: · Proteção pulpar. · Trituração adequada; · Condensação e brunidura; · Acabamento e polimento. · Dúvida se está faltando material (integridade marginal)? Fazer acabamento e polimento de pois retornar com a sonda para ver se há espaço/gap entre o dente e a restauração. Restaurações com resina composta Cárie secundária: · Cárie secundária: realizar um reparo (por ser pequena e de baixa extensão em relação a polpa) com instrumento rotatório (broca carbide ¼ / ½) com remoção de dentina cariada. · Se a cárie estiver dura (inativa) realizar acabamento e polimento das margens e tentar identificar se a cárie está indo por debaixo do esmalte, se sim substituir a restauração. Se não, só realizar radiografia e acompanhar. · Obs.: Amálgama não é passível de reparo. · Não se sabe se ocorreu primeiro a cárie secundária que causou a fratura da cúspide ou se aconteceu uma fratura do amálgama, com posterior invasão bacteriana e cárie secundária; · Deve-se substituir a restauração. Cor: · Opções de cor e tipo de material (RC, CIV); · Polimerização inadequada; · Não se faz seleção de cor com o dente já isolado, deve ser feito com o dente úmido. Manchamento superficial: · Polimerização inadequada do material; · Acabamento/polimento; · Pigmentação via alimentos (chá, café, vinho, etc); · Fumo. · Manchamento superficial reparo com acabamento e polimento. Forma anatômica (desgaste) das resinas compostas: · Dente (localização): · Quanto mais posterior o dente na arcada, maior o desgaste da restauração e também em relação ao tamanho, restrita ao sulco menor desgaste. · Tamanho da restauração; · Tipo de RC. Padrão de desgaste das resinas em relação à localização do dente: · Nas áreas de contato oclusal: · Apresenta-se de forma pontual, sob esforços; · Desintegração sob esforços oclusais; · Desgaste por fadiga. · Nas áreas livres de contato oclusal: · Apresenta-se de forma uniforme e homogênea; · Abrasionamento (uso de escova dura, creme dental abrasivo) da matriz orgânica (depende do tipo de RC ou sub-polimerização). Textura superficial: · Em RC: · Acabamento e polimento. · Em amálgama: · Manipulação, inserção, brunimento; · Acabamento e polimento. Integridade marginal: · Coeficiente de expansão térmica linear; · Modulo de elasticidade; · Contração de polimerização; · Técnica de preparo dental; · Técnica do AS x tipo de substrato; · Inserção e acabamento/polimento; · Contato oclusal na interface dente-restauração. Manchamento marginal: · SA (composição, solvente, espessura da camada) reparo; · Tratamento do cavo superficial. Falta de adequado contato proximal: · Falta do uso da cunha, muitas vezes; · Ou sem espaço suficiente para o ponto de contato. Fraturas proximais ou oclusais · Proteção das cúspides V e P;· Quando não há suporte da restauração pelas cúspides ou teto da câmara pular, há grande risco de fratura da restauração. Sensibilidade pós-operatória iatrogenia: · Preparos cavitários (alta rotação sem refrigeração, brocas cegas, etc); · Toxicidade do sistema restaurador (profundidade cavitária x proteção pulpar). · Técnica inadequada de aplicação do material restaurador (bolhas falha na adesão, jatos de ar em dentina); · Sub-polimerização; · Contatos prematuros. Reparos em restaurações · Defeitos localizados e falhas incipientes: · Cabe ao profissional dar ênfase à prevenção e aos critérios de avaliação, pois existem falhas clinicamente aceitáveis em uma restauração, e se essas não puderem ser reparadas, os fatores que levaram a tal diagnóstico merecem atenção especial a fim de serem corrigidos, evitando procedimento clínicos desnecessários; · Reparos aumentam a sobrevida da restauração, diminuem a possibilidade de iatrogenias e danos biológicos, reduz custos. · Substituição em restaurações: · Ampliação da cavidade; · Desgaste da estrutura sadia adjacente; · Custo (financeiro, tempo, emocional); · Riscos de danos biológicos e iatrogenias. · Nenhuma abordagem (proservação): · Apenas em caso de pequenas deficiências, sem desvantagens clínicas (se não forem tratadas); · Remodelação: · Quando as deficiências são ajustáveis; · Reparo: · Em caso de defeitos localizados, que são clinicamente insatisfatórios e não aceitáveis; · Substituição: · Em caso de problemas generalizados ou graves e de intervenção necessária, onde o reparo não é viável. Conclusão · Conhecimento científico: · Quais critérios e o porquê das possíveis falhas; · Evitar subjetividade de cada profissional; · Avaliação do custo biológico; · Odontologia minimamente invasiva.
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