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Colecistopatia CALCULOSA COLECISTITE COLANGITE Geralmente cursam com ICTERÍCIA FATORES DE RISCO: Obesidade, Hiperlipoproteinemia do tipo IV, Diabetes Mellitus, Gravidez, Cirrose hepática, uso de medicamentos, estenose de colédoco terminal QUADRO CLÍNICO: a maioria dos casos são assintomáticos ou oligossintomáticos. Dor recidivante epigástrica ou no quadrante superior direito, podendo irradiar para a região dorsal e região escapular direita; Sinal de Murphy +, pode apresentar icterícia obstrutiva. DIAGNÓSTICO: Quadro clínico, USG de abdome, RNM, exames laboratoriais (normais na colelitíase), CPRE (colangiopancreatografia retrógrada); DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:Vesícula em porcelana, colangite, colecistite, pancreatite aguda TRATAMENTO Casos assintomáticos não exige tratamento cirúrgico, apenas medidas conservadoras como evitar dietas gordurosas. Em casos sintomáticos, vesícula biliar em porcelana, cálculos grandes acima de 3 cm, pacientes portadores de litíase nos canais biliares, sintomáticos ou não; cálculos com diâmetro inferior a 1,5cm pode fazer uso de ácido ursodesoxicólico. Cirurgia laparoscópica é a mais utilizada, é rápida e com uma boa recuperação. FISIOLOGIA: as moléculas de hemoglobina são formadas por um grupo denominado heme, que é degradado inicialmente em biliverdina, a qual é transformada em bilirrubina insolúvel, e por isso, se liga à albumina para circular pelo sangue, sendo essa combinação a chamada bilirrubina indireta (ou não conjugada). No fígado, essa bilirrubina indireta é captada pelos hepatócitos, via difusão facilitada, e lá, por meio da enzima glucuronil-transferase, é transformada em bilirrubina direta, sendo excretada para a via biliar por meio de transporte celular dependente de ATP. No intestino, quando a bilirrubina é excretada junto à bile, as bactérias da flora intestinal a transformam em urobilinogênio, o qual pode seguir dois caminhos. Um deles consiste no segmento pelas fezes, culminando na formação de estercobilina, a qual dará a coloração marrom às fezes. Caso o urobilinogênio seja reabsorvida, será futuramente excretado pelos rins na forma de urobilina, a qual confere a coloração amarelada à urina. Pode ter como complicação É a inflamação da parede da vesícula biliar. Geralmente, associada à colelitíase (90 a 95% dos casos). Tem como evento inicial a obstrução do ducto cístico, com elevação da pressão intraluminal, o que pode levar ao comprometimento vascular da vesícula. O tratamento para colecistite aguda não complicada é a hidratação venosa, antimicrobianos por 7 a 10 dias e repouso alimentar. As opções de antibióticos incluem ampicilina (2g IV a cada 6 horas) e um aminoglicosídeo (gentamicina 5,1mg/kg a cada 24 horas), mas as cefalosporinas (Ceftriaxona 1 a 2g/dia) e a ampicilina-sulbactam (1,5 a 3g a cada 6 horas) também podem ser utilizadas. A colecistectomia é recomendada. A colangite aguda é causada por uma infecção bacteriana aguda e ascendente da árvore biliar causada por uma obstrução. Os dois fatores necessários para o desenvolvimento de colangite aguda são bactérias na árvore biliar e obstrução do fluxo, com aumento da pressão intraluminal. Quadro clínico:A apresentação clássica da colangite é a da tríade de Charcot, com febre, icterícia e dor no quadrante superior direito. Quando a infecção começa a se manifestar com choque, os dois achados adicionais de alterações no estado mental e hipotensão se juntam à tríade de Charcot, tornando-se a pêntade de Reynolds. A colangiografia via CPRE ou CTP é fundamental, não apenas para o diagnóstico, mas também para o tratamento. Essas duas modalidades podem usualmente identificar a localização e a causa da obstrução, drenar a árvore biliar, com amostra para cultura, além da biópsia da lesão, se necessário. Outras causas: Síndrome de Gilbert, Síndrome de Crigler-Najjar I e II, Síndrome de Dubin-Johnson, Síndrome de Rotor, Colestase Tem como principais causas: O aumento da produção de bilirrubina; A redução da captação também pode cursar com o aumento da bilirrubina indireta, uma vez que, se o fígado capta pouca bilirrubina não conjugada, essa ficará acumulada no sangue; Outro mecanismo para o aumento da bilirrubina indireta consiste na diminuição da conjugação, uma vez que a não ocorrência desse processo cursa com o acúmulo da substância em sua forma não conjugada AGUDA (menos localizada) X CRÔNICA (mais localizada e tem fases intermitentes) INFLAMAÇÃO- EDEMA- COMPRESSÃO DAS CIRCULAÇÕES - COMPLICAÇÕES DIAGNÓSTICO: Quadro clínico, Exames laboratoriais, USG, DRPE Colecistopatias Página 1
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