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Lombalgia - Ortopedia

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LOMBALGIA 
É uma dor que se manifesta na 
região lombar. 
90% dos adultos tem um episódio 
durante a vida. 
90 – 95% das lombalgias agudas 
são dadas por situações banais, 
com traumas leves e com pouca 
intensidade e as vezes até por 
má postura. 
85% são idiopáticas e 
autolimitadas em 4 – 6 semanas, 
o que requer do paciente uma 
paciência maior para resolução 
do caso. 
5 – 10% estão associadas a 
patologias graves. 
O pico de prevalência é entre 45 
- 60 anos. 
1/3 das incapacidades laborais 
são dadas por conta da 
lombalgia. É a principal causa de 
afastamento do trabalho. 
CAUSAS: 
1. Mecânicas: 
a. Anomalias congênitas: 
espinha bífida, 
sacralização, 
lombarização. 
b. Degenerativas: 
espondilartrose, 
espondilólise/listese; 
c. Síndrome discogênicos: 
prolapso discal; 
d. Traumatismos. 
2. Inflamatórias: 
a. Espondilite 
Anquilosante; 
b. Artrite Reumatoide; 
c. Fibromialgia; 
3. Infecciosas (febre 
associada): 
a. Uso de drogas 
intravenosas; 
b. Infecção recente, 
geralmente 
estafilococos +; 
c. Mal de Pott = 
Tuberculose óssea; 
d. Brucelose. 
4. Metabólicas: 
a. Osteoporose; 
b. Osteomalácia; 
c. Hiperparatiroidismo. 
5. Tumorais: 
a. Perda de peso; 
b. Idade avançada; 
c. Dor noturna; 
d. Cansaço por insônia; 
e. Tumores intradurais e 
extradurais; 
f. Tumores benignos e 
malignos; 
g. Metástases ósseas. 
6. Vascular: 
a. Aneurisma de Aorta. 
7. Geniturinárias: 
a. Endometriose; 
b. Gravidez tubária; 
c. Cólica renal; 
d. Prostatite. 
8. Gastrointestinais: 
a. Pancreatite; 
b. Úlcera gastroduodenal; 
c. Carcinoma de Cólon. 
ORIGEM DA DOR: 
1. Muscular; 
2. Ligamento interespinhosos; 
3. Apófises articulares; 
4. Discos intervertebrais: 
hérnia discal provoca dor e 
radiculopatia lombar. 
DIAGNÓSTICO DA LOMBALGIA: 
Os mais utilizados são Guidelines 
(2007), American College of 
Physicians (ACP) e American Pain 
Society (APS). 
1. História clínica: quando 
começou, o que 
desencadeou, quais os 
mecanismos de melhora e 
piora; 
2. Lombalgia não específica; 
3. Lombalgia com 
radiculopatia ou estenose 
vertebral, que irradia a dor 
para MMII; 
4. Lombalgia associada a 
uma causa específica; 
5. Incluir avaliação 
psicossocial: risco de 
incapacidade crônica; 
6. Caracterização da 
lombalgia: 
a. Local da dor; 
b. Duração dos sintomas; 
c. Modo e tempo de 
início, dor em aperto, 
dor em facada, dor em 
fisgada, dor em 
queimação; 
d. Irradiação; 
e. Características; 
f. Intensidade; 
g. Incapacitante; 
h. Frequência; 
i. Fatores agravantes; 
j. Fatores de alívio; 
k. Sintomas associados. 
Exames de imagem não devem 
ser utilizados em pacientes com 
lombalgia, logo de cara. Só se faz 
a solicitação de Exame de 
imagem para pacientes com 
lombalgia, se: 
a. Forem doentes com lesão 
neurológica; 
b. Suspeita clínica de uma 
lombalgia específica. 
Quando indicado o exame de 
imagem deve ser feito: 
1. Tomografia 
computadorizada; 
 OU 
2. Ressonância Magnética. 
Está indicada a solicitação 
quando: 
a. Houver lesão neurológica; 
b. Suspeita de patologia 
subjacente, como um 
tumor; 
c. Sintomatologia arrastada; 
d. Tratamento ineficaz. 
RM melhor que TC, se disponível, 
pois visualiza tecidos moles e 
canal vertebral de maneira mais 
nítida. 
 
 
YELLOW-FLAGS: sinais de alerta 
que identificam problemas 
psicossociais: 
a. Recuperação lenta pode 
resultar de fatores 
psicossociais não 
detectados ou não 
revelados; 
b. Culpabilização de 
determinadas tarefas e 
atividades (evita-las); 
c. Aversão ao trabalho 
(origem da dor). 
RED-FLAGS: critérios de 
gravidade da lombalgia: 
a. Início gradual; 
b. < 20 anos ou > 50 anos; 
c. Dorsalgia; 
d. > 6 semanas com dor; 
e. História de trauma; 
f. Febre, calafrios, suor 
noturno; 
g. Perda de peso; 
h. Piora com o repouso; 
i. Analgesia ineficaz; 
j. História de neoplasia; 
k. Imunissupressão; 
l. Procedimentos – 
Bacteremia; 
m. Drogas EV; 
n. Febre; 
o. Hipotensão; 
p. Hipertensão extrema; 
q. Palidez; 
r. Massa abdominal pulsátil; 
s. Sensibilidade das apófises 
espinhosas; 
t. Sinais neurológicos focais; 
u. Retenção urinária aguda. 
TRATAMENTO: 
1. Não farmacológico: 
a. Repouso controlado; 
b. Termoterapia: calor; 
c. Manipulação vertebral 
– Fisioterapia (B/C); 
d. Terapêutica 
farmacológica (B); 
e. Exercícios (B); 
f. TENS; 
g. Ultrassom; 
h. Laser; 
i. Correntes interferências; 
j. Massagens (B); 
k. Terapia cognitivo-
comportamental (B); 
l. Acupuntura (B); 
m. Back schools (C). 
2. Farmacológico: 
a. Antibacterianos/ATB em 
infecção; 
b. Analgesia Multimodal. 
 
 
 
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