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Revisão para prova de propedêutica

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Revisão para prova de propedêutica
Anatomia do cérebro
Anatomia do cérebro
Funções:
Homunculus 
Medula 
Vias aferentes:
Fascículos (Grácil e Cuneiforme): Esterognosia; Propriocepção consciente; Tato epicrítico; Vibração
Tratos espino-cerebelares: Propriocepção inconsciente.
Tratos espino-talâmicos:
Anterior- Tato protopático e pressão.
Lateral- Dor e temperatura
Vias eferentes (Motora- movimentos voluntários):
Trato cortiço-espinhal
Anterior- Fibras que não se cruzam
Lateral- Fibras se cruzam
Pares de nervos 
cranianos 
Olfatório I- (sensitivo) Inerva o nariz.
Exame: fazer o paciente sentir e identificar cheiros 
Pares de nervos 
cranianos 
Óptico II- (Sensitivo) inerva os olhos
Exame: Testar a acuidade visual 
Ambliopia (diminuição)
- Amaurose (Cegueira)
Causas- Tumores; neurite; hipertensão intracraniana.
Testar confrontação – tapar um olho 
campos visuais: Nasal e temporal
Fundoscopia – hemorragias/exsudação
Pares de nervos 
cranianos 
Oculomotor III- (motora) Inerva todos os músculos dos olhos, exceto os inervados pelo IV e VI. 
Troclear IV- (motora) inerva músculo oblíquo superior do olhos – olhar pro nariz
Abducente VI – (motora) inerva Musculo reto lateral dos olho – olhar para fora
III/ IV/ VI – Oculomotor; troclear e abducente 
motilidade ocular 
Exame: Paciente olha para a ponta do seu dedo que se movimentará para todos os lados 
- Motilidade intrínseca: Luz na retina (contração pupilar)
Anisocórica
Isocórica e midríase bilateral
Discórica 
Possíveis alterações: Estrabismo; diplopia; ptose e nistagmo
Pares de nervos 
cranianos 
Nervo trigêmeo V- 
Sensitivo- Face; seios; dentes e etc
Motor- Musculos da mastigação (ex: masseter)
Exame: Pede para o paciente movimentar a mandibula lateralizando;Trincar os dentes; Tocar nos pontos das raizes oftalmica, maxilar e mandibular; algodão na esclera.
Pares de nervos 
cranianos 
Facial VII- (motora) Inerva músculos da face.
Exame: Mímica facial
Pede para o paciente- enrrugar testa; franzir supercílios; cerrar pálpebras; mostrar os dentes; inflar boca; contrair platismo.
*Paralisia do nervo facial: 
-Lesão no nervo facial perde 2 quadrantes
- Lesão no cerebro (AVC) perde 1 quadrante (Mais grave)
Pares de nervos 
cranianos 
Vestibulococlear VIII- (sensitivo) inerva o ouvido interno
*Coclea – audição
Exame: Acuidade auditiva
Teste de Weber –diapasão (condução óssea da vibração na cabeça)
Teste de Rinne- diapasão no osso atrás da orelha (sinalizar quando a vibração parar e depois colocar no ouvido e o paciente deve continuar ouvindo)
*Vestibulo – equilíbrio 
Nistagmo -movimentos involuntários dos olhos
Marcha
Sinal de Romberg (paciente em pé fica com os olhos fechados e pés juntos, levanta o braço para frente)- O vestíbulo empurra a pessoa para o lado contrario.
Sinal da estrela (paciente dará passos para trás e para frente consecutivamente para analisarmos os desvios.) 
Pares de nervos 
cranianos 
Glossofaríngeo IX-
Sensitivo: Parte posterior da língua, tonsilas e faringe
Motor: Músculos da faringe
Vago X-
Sensitivo: Coração, pulmões, brônquios, traqueia, laringe, faringe, trato gastrointestinal e ouvido externo.
Motor: Coração, brônquios e trato gastrointestinal
Exame: Sinal da cortina – Elevação do palato e lateralização da úvula; estimular faringe (Vômito)
Avaliar capacidade para discriminar entre açúcar e sal no terço posterior da língua.
Sintomas: disfonia e disfagia
Pares de nervos 
cranianos 
Pares de nervos 
cranianos 
Acessório XI- (motora) Inerva o esternocleidomastoideu e trapézio
exame: Pedir para o peciente elevar os ombros; virar a cabeça para os lados; empurrar com o queixo a nossa mão.
Pares de nervos 
cranianos 
Hipoglosso XII- (motora) Inerva músculo da língua.
Exame: pedir para o paciente movimentar a língua para os lados, para cima e para baixo. 
Pedir para o paciente empurrar nossa mão com a língua através das bochechas.
Unilateral- lateralização da língua
Bilateral- Paralisia da língua
(disartria- dificuldade de falar)
(Dificuldade de mastigar e engolir)
Exame físico neurológico
Coluna
Marcha e equilíbrio 
Motricidade e força muscular
Tônus muscular
Coordenação
Reflexos
Sensibilidade
Nível de consciência 
Pescoço e coluna cervical
Limitação de movimentos
Rigidez da nuca
Prova de Brudzinski
Coluna lombossacra
Limitação de movimentos
Estiramento da raiz nervosa
Sinal de Lasegue
(O sinal é positivo se a pessoa sentir uma dor na face posterior do membro que está a ser examinado (atrás da perna)
Sinal de Kernig
(Se no movimento em que a perna é esticada para cima, ocorrer a flexão involuntária da cabeça ou a pessoa sentir dor ou limitações para executar este movimento, pode significar que tem meningite.)
Marcha (Equilíbrio dinâmico)
Disbasia – distúrbios da marcha
Ceifante – AVC
Parkinsoniana – Passos curtos, rígidos
Cerebelar- Sem equilíbrio
Escavante- Não eleva os pés
Anserina – Pato
Em tesoura 
Tabética – Perda da propriocepção (Neurosifilis)
*Sinal de Romberg – perda da propriocepção, lesão vestibular, paciente DNV (distúrbio neurovegetativo)
Motricidade
Voluntária: 
Espontânea
Força muscular
coordenação
Involuntária:
Tônus muscular
Reflexa
Força muscular
0 Sem contração muscular 
1 contração sem movimento
2 não vence a gravidade
3 vence a gravidade/ ñ vence a resistência 
4- movimento discreto contra resistência 
4 movimento moderado contra resistência 
4+ movimento submáximo contra resistência 
5 força normal
(Manobra de Mingazzini/ desvio pronador/ manobra de Barré)
Tônus Múscular
Inspeção: Achatamento
Palpação: 
Consistência muscular 
- Lesões centrais (Tônus aumentado, ex: AVC)
- Lesões periféricas (Tônus diminuído, hipotônia)
Movimentos passivos: 
-Resistencia e passividade
-Extensibilidade
Tônus Múscular 
Hipertonia: 
Piramidal
-Espasticidade (postura de Wernicke-mann, AVC)
-Eletiva: Extensores dos MMII
 Flexores dos MMSS
-Elástica 
 Extrapiramidal
-Rigidez: Não eletiva
 Plástica
(Sinal da roda denteada)
Coordenação
Cerebelo e Propriocepção
-Prova indicador-nariz (index-nariz)
-Prova calcanhar-joelho
-Prova dos movimentos alternados (Diadococinesia)
Manobra do rebote e de Stewart-Holmes
(Parada súbita dos movimentos)
Reflexos motores
Exteroceptivos ou superficiais 
-Cutaneoplantar: Flexão dos dedos (Sinal de Babinski)
-Cutaneoabdominais: Contração unilateral
Profundos (Pressão dos tendões musculares):
- Tricipital extensão do braço
- Bicipital supinação do antebraço
- Supinador flexão do antebraço com supinação e 
 leve flexão dos dedos
- Patelar extensão da perna
- Aquileu extensão do pé
Reflexos motores
Sensibilidade
Subjetiva
Profunda
Superficial
-Vibratória
-Pressão
-Cinético-postural
-Dolorosa profunda
Geral
-Tátil
-Térmica
-Dolorosa
Especial
-Olfação
-Visão
-Gustação
-Audição
Esterognosia- identificar objetos com o tato, sem ver.
*Tátil: Anestesia/hipoestesia/hiperestesia
*Dor: Analgesia/hipoalgesia/hiperalgesia
Subjetiva
Objetiva
Níveis de consciência 
Síndromes Neurológicas 
Sindromes sensitivas
 Sintomas positivos: Mantém a função sensitiva e ganha um sintoma (Ex: Parestesia, formigamento)
 Sintomas negativos: Perde a função, não sente. (Ex: não sente queimar, não sente doer, beliscar e etc)
Topografia 
Periferia
 SNC
Modalidades sensitivas: 
Dor – temperatura - tato epicrítico - tato protopático – Propriocepção – Vibração – Esterognosia.
*Propriocepção – Capacidade que o próprio corpo tem de avaliar em que posição se encontra; a posição dos próprios membros em relação ao ambiente e a objetos
 Inconsciênte:Espino-cerebelar/independe 
 de outros órgãos e sentidos
 Consciênte:Fascículo grácil-cuneiforme 
 depende dos outros sentidos e órgãos
*Tato epicrítico- preciso, rápido e discriminativo (tato fino)
*Tato protopático- grosseiro, lento e impreciso (tato grosso)
*Esterognosia: Capacidadede reconhecer objetos através do tato.
Síndromes disautonômicas:
Parassimpatico X Simpatico 
Afeta funções involuntárias
Síndromes Neurológicas 
Síndromes Neurológicas 
Síndromes dos nervos cranianos
Síndromes cognitivas: 
Disfunções relacionadas ao conteúdo da consciência ou nível de consciência.
Síndromes Álgicas:
Relacionadas a dor; Ex: Fibromialgia
Síndrome Atáxica:
Incoordenação de movimentos.
Síndromes Neurológicas 
Síndrome convulsiva/epiléptica:
A convulsão é apenas um tipo mais intenso de ataque epilético, é um evento transitório.
Epilepsia é um transtorno crônico, com crises convulsivas recorrentes.
Síndrome motora
Deficitária (relacionada a força) – perda de força muscular 
- 1º Neurônio motor: SNC
 Fraqueza global/ reflexos aumentados/ sensibilidade não acometida
- 2º Neurônio motor: SNP
 Fraqueza distal/ reflexos diminuídos/ sensibilidade acometida
- Medular : Se a medula for lesionada, os nervos que se encontram no local da lesão ou por baixo da mesma sofrem uma disfunção, causando perda de controle muscular e perda de sensação
Relacionado a movimento:
-Hipercinética: Adquire movimentos involuntários
-Bradicinética: Reduz velocidade, rigidez (ex: Parkinson)
Síndromes Neurológicas 
Semiologia Abdominal
Inspeção
Ausculta
Percussão
Palpação
Exames: 
Ascite – Semicírculo de Skoda/teste da onda líquida
Rim – Sinal de Giordano; punho-percussão das lojas renais (11º e 12º costela/ ângulo costovertebral)
Irritação peritoneal – Localização de dor com precisão/ descompressão dolorosa
Apêndice – Sinal de Blumberg e Rovsing
Colecistite – Sinal de murphy
Sinal de Giordano
Sinal de Blumberg
McBurney: situado no limite do terço médio com o terço inferior de uma linha traçada entre o umbigo e a espinha ilíaca ântero- superior.
Sinal de Rovsing
Dor na fossa ilíaca direita à palpação da fossa ilíaca esquerda. Palpação no cólon descendente desloca os gases para o cólon ascendente, atingindo o apêndice inflamado hipersensível, provocando dor.
Semiologia cardiovascular
Inspeção
Palpação
Ausculta
Pulsos
*Localizar o Ictus Cordis LHCE
B1 – fechamento das válvulas atrioventriculares (valvas Tricuspide e mitral)
B2 – fechamento das válvulas semilunares (valvas Aórtica e pulmonar)
*Estase jugular – 30°/45°/60°
Semiologia cardiovascular
B3 - é um ruído protodiastólico de baixa frequencia que se origina da vibração da parede ventricular distendida pela corrente sanguínea que penetra na cavidade durante o enchimento ventricular rápido. É mais audível na área mitral com o paciente em decúbito lateral esquerdo. Pode ser representada por “TU”.
Formas patologicas: sobrecarga de volume ventricular cronica na insuficiencia aortica cronica ou mitral cronica. Redução da complacencia ventricular, cardiomiopatia dilatada, hipertrofica e restritiva 
Semiologia cardiovascular
B4 - ruído débil que ocorre no fim da diástole ou pré-sístole e pode ser ouvida mais raramente em crianças e adultos jovens normais. Sua gênese não está completamente esclarecida, mas acredita-se que seja originada pela brusca desaceleração do fluxo sanguíneo na contração atrial em encontro com o sangue no interior do ventrículo, no final da diástole.
Semiologia Aparelho respiratório
Inspeção
Palpação
(frêmito toracovocal)
Percussão
Ausculta
Síndromes do Aparelho respiratório
•Dispneia
•Cianose
•Tosse
•Expectoração/vômica
•Hemoptise 
Síndromes do Aparelho respiratório
Taquipneia (aumento da frequência)
Hiperpneia (aumento da amplitude)
Ortopneia - Impede o paciente de ficar deitado (ex. ICC)
• Trepopneia - Dispneia em determinado decúbito lateral (ex. derrame pleural –deita do lado são)
• Platipneia- Dispneia sentado ou em ortostase(ex. pericardite)
Causas:
•Atmosféricas
•Obstrutivas
•Parenquimatosas
•Toracopulmonares
•Diafragmáticas
•Pleurais
•Cardíacas
•De origem tecidual
•SNC: neurológicas ou psicogênicas
Síndromes do Aparelho respiratório
Cianose:
Coloração azulada da pele, mucosas e leito ungueal, em razão da hemoglobina reduzida no sangue capilar, chegando a 5 g/100ml.
•Quantidade normal 2,6g/100ml de Hb reduzida.
•Pacientes anêmicos não apresentam cianose pois não tem Hb reduzida suficiente.
•Pacientes com Policitemia
•Impregnação por bilirrubina dificulta o reconhecimento da cianose.
Cianose Central
Diminuição de tensão de Oxigênio no ar inspirado (ex. grandes altitudes);
Dist. da ventilação pulmonar (ex. asma, corpo estranho);
Dist. da difusão (ex. pneumonia, fibrose pulmonar, congestão);
Shunt direita-esquerda (ex. cardiopatias congênitas cianóticas)
Síndromes do Aparelho respiratório
Cianose Periférica
• Ocorre pela perda exagerada de oxigênio ao nível da rede capilar por estase venosa ou diminuição funcional ou orgânica do calibre dos vasos da microcirculação.
• Se apresenta nos membrose sempre se acompanha de pele fria.
• Causas mais comum: exposição ao ar ou à água fria (vasoconstricção), fenômeno de Raynaud(dist. vasomotor), ICC (estase venosa).
Síndromes do Aparelho respiratório
Tosse:
•Resulta da estimulação dos receptores da mucosa das vias respiratórias.
•É um mecanismo de defesa para manter as vias respiratórias pérvias, eliminando secreções ou irritantes.
•Contudo, pode se tornar nociva por aumento da pressão na árvore brônquica e distensão dos alvéolos.
Tosse –Investigação clínica
Frequência
Intensidade
Tonalidade
Expectoração
Relações com o decúbito
Período do dia em que é maior sua intensidade
Síndromes do Aparelho respiratório
Expectoração:
Características: Volume/ Cor/ Odor/ Transparência/ Consistência
As características dependem de sua composição: seroso, mucóide, purulento e hemoptoico.
Síndromes do Aparelho respiratório
Serosa:
•Água, eletrólitos e proteínas, pobre em células.
•Ex. Edema pulmonar agudo (serosa espumosa)
Mucóide:
•Água, eletrólitos, proteínas (mucoproteínas) e celularidade baixa.
•Ex. Asma 
Purulenta:
•Piócitos, celularidade alta.
•Ex. DPOC infectado
Hemoptoico:
•“Rajas de sangue”
•Ex. tuberculose, CA de pulmão
Hemoptise
Eliminação de sangue(aerado) pela boca, passando através da glote.
- Origem brônquica ou alveolar.
-Hemoptises maciças (>600ml/24h) podem levar ao choque e podem levar a asfixia por tamponamento da traqueia com coágulos.
Síndromes do Aparelho respiratório
Causas: tuberculose, cavernas com Aspergillus, adenomabrônquico, tumorcarcinoide, pneumonias bacterianas, corpos estranhos e embolia pulmonar(após cirurgia).
Vômica
Secreção purulenta proveniente dos brônquios, geralmente de forma brusca por meio da tosse.
Síndromes do Aparelho respiratório
•Causas: 
- abcesso pulmonar
- empiema (presença de pus franco no espaço pleural.)
- tuberculose pulmonar.
Síndrome Brônquica: (Acometimento brônquico) 
-Redução do calibre
-Dilatação
-Hipersecreção brônquica
Síndromes do Aparelho respiratório
Causas mais comuns:
•Asma 
•DPOC
•Bronquiectasia
•Infecções traqueobrônquicas
Manifestações das síndromes brônquicas:
Tosse: Pode ser seca ou produtiva
Causada pela irritação brônquica e/ou aumento da produção de muco.
Sintomas: dispneia e tosse. Podem estar ausentes.
Inspeção: taquipneia, redução da expansibilidade e tiragem.
Palpação: FTV normal ou diminuído.
Percussão: som claro pulmonar e hipersonoridade.
Ausculta: diminuição do MV com expiração prolongada, sibilos expiratórios difusos. Pode haver roncos e estertores grossos.
Síndromes do Aparelho respiratório
Síndromes do Aparelho respiratório
Consolidação 
Caracteriza-se pela ocupação dos espaços alveolares por células e exsudato.
Sintomas: tosse produtiva, dispneia e dor torácica.
Inspeção: taquipneia e expansibilidade diminuída do lado acometido.
Palpação: expansibilidade diminuída e FTV aumentado.
Percussão: submacicez ou macicez.
Ausculta: estertores finos. Pode haver som brônquico ou broncovesicular, sopro tubário, broncofonia, egofonia ou pectorilóquia.
Síndromes do Aparelho respiratório
Síndromes do Aparelho respiratório
Atelectasia:
Desaparecimento de ardos alvéolos sem que o espaço alveolar seja ocupado por células ou exsudato.
Sintomas: dispneia e tosse seca.
Inspeção: retração do hemitórax e tiragem.
Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido.
Percussão: submacicez ou macicez.
Ausculta: redução do murmúrio vesicular, ressonância vocal diminuída. Pode haver som brônquico ou broncovesicular substituído o murmúrio vesicular.
Síndromes do Aparelho respiratório
Enfisema Pulmonar:
Resulta de alterações anatômicas caracterizadas pelo aumento anormal dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, acompanhadas de alterações estruturais das paredes alveolares.
•Sintomas: dispneia.
•Inspeção: expansibilidade diminuída.
•Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído.
•Percussão: som claro pulmonar e hipersonoridade à medida que a doença evolui.
•Ausculta: redução do murmúrio vesicular, ressonância vocal diminuída. Fase expiratória prolongada.
Síndromes do Aparelho respiratório
Congestão passiva dos pulmões:
Principais causas: Insuf. Ventricular Esquerda e Estenose Mitral.
-O líquido se acumula no interstício causando DISPNEIA DE ESFORÇO, DISPNEIA DE DECÚBITO E DISPNEIA PAROXÍSTICA NOTURNA.
-Tosse seca ou com expectoração rósea (na congestão aguda).
Sintomas: dispneia de decúbito e dispneia paroxística noturna. Tosse seca ou com expectoração rósea (na congestão aguda).
Inspeção: expansibilidade normal ou diminuída.
Palpação: expansibilidade normal ou diminuída e FTV normal ou aumentado.
Percussão: submacicez nas bases.
Ausculta: estertores finos na base dos pulmões.
Síndromes do Aparelho respiratório
Escavação ou Caverna pulmonar:
Causada por eliminação do parênquima em uma área que sofreu necrobiose.
Ex. abscessos, neoplasias, micoses e TUBERCULOSE.
*Para uma caverna ser detectada ao exame físico, é necessário que esteja próxima à periferia do pulmão e que tenha diâmetro > 4 cm .
Sintomas: tosse seca ou com expectoração purulenta ou hemoptoica.
Inspeção: expansibilidade diminuída na região afetada.
Palpação: expansibilidade diminuída e FTV aumentado(se houver muita secreção).
Percussão: som claro pulmonar, hipersonoridade ou som timpânico(se houver nível hidroaéreo).
Ausculta: som broncovesicular ou brônquico no lugar do MV, pode haver sopro ou ressonância vocal aumentada.
Síndromes do Aparelho respiratório
Síndromes do Aparelho respiratório
Síndromes Pleurais
Síndrome pleurítica
Sintomas: dor torácica ventilatório dependente.
Inspeção: expansibilidade diminuída.
Palpação: expansibilidade e frêmito toracovocal normais ou diminuídos.
Percussão: som claro pulmonar ou submacicez
Ausculta: atrito pleural
*Pode evoluir para SÍNDROME DO DERRAME PLEURAL.
Ex. tuberculose, pneumonias, doença reumática e outras colagenoses, viroses e neoplasias da pleura e do pulmão.
Síndromes do Aparelho respiratório
Síndrome Pleural
Síndrome de Derrame Pleural
Sintomas: dispneia, tosse seca e dor torácica.
Inspeção: expansibilidade diminuída, sinal de Lemos-Torres nos derrames volumosos.
Palpação: expansibilidade diminuída, FTV diminuído na área do derrame.
Percussão: macicez ou submacicez
Ausculta: MV reduzido ou abolido na área do derrame.
*Ex. pleurites, pneumonias, neoplasias, colagenoses, sínd. Nefrótica e na insuf. Cardíaca
Síndromes do Aparelho respiratório
Síndrome Pleural
Pneumotórax
Sintomas: dispneia aguda, dor torácica.
Inspeção: sem alterações ou abaulamento dos espaços intercostais (grande pneumotórax).
Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído ou abolido.
Percussão: hipersonoridade ou som timpânico (hidropneumotórax).
Ausculta: MV diminuído ou abolido. Ressonância vocal diminuída.
Lesões Elementares
TERMOS DESIGNATIVOS (Formas – Contornos – Dimensões)
 
Anular- Em anel 
Arcada- Em arco 
Circinada- Em círculos 
Corimbosa- Em corimbos, lesão central e outras satélites 
Discóide- Em forma de disco 
Espiralada- Em espiral 
Figurada- Com borda elevada bem definida 
Geográfica- Contorno irregular 
Gotada- Em gotas 
Irizada- Em círculos concêntricos 
Lenticular- Como lentilhas 
Linear- Em linhas 
Miliar- Como grânulos de milio
 
Numular- Em forma de moeda 
Pontuada- Em pontos 
Serpinginosa- Em linha ou contorno sinuoso 
Lesões Elementares
MÁCULAS OU MANCHAS 
São modificações de coloração da pele sem alteração de relevo ou consistência. As manchas ou máculas podem ser de dois tipos, conforme suas origens: 
Vásculo-sangüínea - Decorrente de congestão ou constrição vascular ou extravasamento de hemácias 
Note que: Os termos eritema, telangiectasia, púrpura, petéquia e equimose referem-se às alterações vasculares (portanto, situadas na derme). 
Lesões Elementares
ERITEMA 
Mancha de coloração vermelha por vasodilatação que desaparece com a dígito ou vitropressão. Pode assumir tonalidades e padrões variados, como: eritema cianótico, rubro ou exantemático. 
Eritema: dermatite amoniacal (das fraldas) 
Eritema: máculas eritematosas da sífilis secundária recente 
Lesões Elementares
PÚRPURA 
Mancha vermelho-violácea que não desaparece a digito ou vitropressão, formada por sangue extravascular visível, ou seja, por extravasamento de hemácias na derme. Apresentam-se como equimoses e petéquias 
Equimose: área de extravasamento sanguíneo maior que 1cm de diâmetro. 
Equimose: área de extravasamento sanguíneo maior que 1cm de diâmetro. 
Petéquia: púrpura formada por pontos minúsculos, de até 1cm de diâmetro. 
Lesões Elementares
MANCHA ANGIOMATOSA 
Aparece em decorrência de neoformação vascular na derme. Consiste de lesão eritematosa que regride quase que totalmente à digito ou vitropressão. 
Lesões Elementares 
Quanto a pigmentação
Pigmentar - Ocorre por deposição de melanina pigmentos endógenos ou exógenos 
1) Hipercromia 
2) Hipocromia 
3) Acromia
1
2
3
Lesões Elementares
Sólidas
-PÁPULA 
Lesão sólida e circunscrita, menor que 1cm de diâmetro, elevada (que faz relevo em relação aos planos circunjacentes), com superfície plana ou encurvada. Pode ser epidérmica, dérmica ou mista. 
Lesões Elementares
Sólidas
- PLACA 
Lesão elevada, maior que 1cm, geralmente de superfície plana. 
Obs: A superfície da placa pode ser também descamativa, crostosa, queratinizada ou macerada. 
Pode ser constituída pela confluência de várias pápulas (placa papulosa). 
(Obs: O termo "placa" também é empregado para a confluência de máculas, sendo então denominada a lesão placa maculosa). 
Lesões Elementares
Sólidas
NÓDULO 
Infiltrado sólido circunscrito, geralmente bem delimitado, persistente, de localização dérmica ou hipodérmica, podendo ser elevado ou situado profundamente na derme, medindo 1 a 3 cm de diâmetro. Costuma ser mais palpável que visível. 
Lesões Elementares
Conteúdo Líquido
VESÍCULA 
Pequena cavidade de localização geralmente intraepidérmica (podendo ser subcórnea, intraepitelial ou subepidérmica), de conteúdo claro, medindo menos de 1cm de diâmetro. A lesão é elevada e circunscrita. A superfície pode ser esférica, pontiaguda ou umbilicada. Freqüentemente ocorre turvação (pustulização) de seu conteúdo. 
São consideradas vesículas aquelas que não ultrapassam 3 mm no seu maior diâmetro, sendo o restante considerado bolha
Lesões Elementares
Conteúdo Líquido
BOLHA 
Elevação circunscrita da pele, maior que 1cm. Situa-se na epiderme ou entre a epiderme e a derme. Seu conteúdo é inicialmente seroso e claro - pode depois ser purulento ou hemorrágico. Dependendo do nível de formação, a bolha pode ser flácida e fugaz (como nos pênfigos) ou tensa e duradoura (como na dermatite herpetiforme de Dühring - Brocq). Quando a bolha é provocada por queimadura, denomina-se flictena 
São consideradas vesículas aquelas que não ultrapassam 3 mm no seu maior diâmetro, sendo o restante considerado bolha
Lesões Elementares
Conteúdo Líquido
PÚSTULA 
Elevação circunscrita da epiderme, pequena cavidade similar à vesícula, de conteúdo purulento. 
A pústula pode ser séptica, como no impetigo ou na acne juvenil, ou asséptica, como na psoríasepustulosa. 
Lesões Elementares
Conteúdo Líquido
CISTO 
Cavidade revestida por epitélio, cujo conteúdo varia de líquido a pastoso. São tumores benignos relativamente comuns, derivados de anexos cutâneos, encontrados especialmente no couro cabeludo e no tórax. São geralmente solitários ou aparecem em pequeno número. 
Cistos múltiplos aparecem na acne e em alguns distúrbios específicos (esteatocistoma múltiplo), bem como em locais específicos (cistos escrotais). A pele que recobre o cisto é móvel, exceto nas proximidades do pequeno orifício central. 
Esse orifício existe na maioria dos cistos epidermóides e por ele podem entrar bactérias e haver extravasamento do conteúdo gorduroso, com queratina. 
HEMATOMA :Coleção sangüínea localizada na derme ou tecido subcutâneo, geralmente, restrita ao local do trauma. 
Lesões Elementares
Alterações de espessura e/ou consistência 
QUERATOSE 
Espessamento da camada córnea, de consistência endurecida e coloração esbranquiçada, amarelada ou pardacenta. 
Quando excessiva, a queratose pode assumir aspecto de verrucosidade. 
Lesões Elementares
Alterações de espessura e/ou consistência
ESCLEROSE 
Alteração da espessura e da consistência da pele que torna-se rígida, perde o pregueado natural e resiste à distensão ou à tentativa de enrugamento por pressão digital. A área atingida pela esclerose costuma permanecer lisa e brilhante. Pode haver alterações da cor da pele comprometida. 
A pele esclerótica é firme e endurecida e tais alterações costumam ser mais palpáveis do que visíveis. Em alguns casos, como em tecido de cicatriz, a pele da superfície da esclerose é branca e brilhante, com perda total dos sulcos naturais. 
Esclerodermia
Cicatriz hipertrófica
Lesões Elementares
Alterações de espessura e/ou consistência
CICATRIZ 
Lesão brilhante, destituída dos anexos cutâneos, decorrente da reparação dos tecidos destruídos. Pode ser plana, deprimida ou elevada. 
Lesões Elementares
LESÕES ELEMENTARES SECUNDÁRIAS 
Alterações produzidas por perda de substância 
Erosão decorrente de ruptura de bolhas
Ulceração
Crosta formada por exsudato que se forma na área de perda tecidual, resultante do dessecamento de serosidade, pús ou sangue, em mistura com restos epiteliais 
Escamas massa laminar, de aspecto e dimensões variáveis, resultante do acúmulo de queratinócitos, em decorrência de distúrbio da queratinização. Geralmente acompanhada de eritema, a escama pode ser seca ou gordurosa, laminar, nacarada ou fina (furfurácea). 
FISSURA 
Fenda linear, estreita e profunda na pele. Ocorre com frequência no eczema crônico e no intertrigo. Ocorre quando a pele perde flexibilidade, torna-se quebradiça ou macerada. As fissuras são mais proeminentes em áreas distendidas por movimento, como nos lábios, dobras, mãos e pés. 
Lesões Elementares
ESCARA 
Área de necrose, geralmente enegrecida, que evolui para ulceração depois de ser eliminada. 
Lesões Elementares
Fístula 
pode ser conceituada como um trajeto ou comunicação anormal entre duas vísceras ocas ou espaços potenciais internos ou entre esses e a pele, sendo denominadas, respectivamente, de internas e externas.
Fístula dentária 
Fístula pré-auricular

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