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Anexos Epidérmicos

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Anexos EpidérmicosSOIII - MARIA VITÓRIA MORAIS
FOLÍCULO PILOSO E PELO:
· O pelo é uma estrutura de origem epitelial, queratinizada que está sempre em renovação.
· O bulbo do pelo é onde ocorre a sua formação.
· Nas bainhas epiteliais tenho a proliferação celular no tecido epitelial.
· A membrana vítrea protege e fixa a bainha epitelial externa e o tecido conjuntiva.
· MÚSCULO ERETOR DO PELO: O músculo eretor do pelo leva a um aumento da área para retenção de calor na superfície e em nossa “defesa” ele deixa os pelos eretos → os reflexos emocionais afetam esse estimulo → situações de medo ou susto.
· PELO: ele é derivado da epiderme por meio do folículo piloso.
· COR - PIGMENTAÇÃO: melanócitos do bulbo piloso levam a transferência de grânulos para as células que serão queratinizadas.
· Diferença de cor: existem 2 tipos de pigmentos → pigmento melanina (marrom / preto) e pigmento feomelanina (amarelo) → a única diferença entre os dois é o aminoácido utilizado para sua formação → a melanina é derivada da tirosina e a feomelanina derivada do triptofano.
· Pelo grisalho: seu aparecimento ocorre, pois ele perde sua capacidade de síntese → pode ocorrer uma falha dos melanócitos na matriz germinativa ou pequenas bolhas de ar nas células do córtex e da medula (reflexo da luz).
· Com relação ao tamanho e a disposição do pelo, existem variações relacionadas com raça, idade, região do corpo e atuação hormonal.
· EXEMPLO: na região genital os pelos aparecem durante a puberdade com influência do estrógeno e da testosterona, e durante a velhice esses hormônios são diminuídos, levando esses pelos a cair.
· 
· CRESCIMENTO: ele é descontínuo e varia de acordo com a região → ocorrem mitoses nas células do bulbo piloso que são nutridas pelos vasos da papila → sua velocidade de crescimento é variada (ciclo do pelo) → existe um período de crescimento, instabilidade e queda.
· A atividade de cada folículo é individual e passa por três fases sucessivas → que vão se alternando:
· 1) Crescimento ou ANÁGENA.
· 2) Involução ou CATÁGENA.
· 3) Desprendimento do pelo ou TELÓGENA → ela pode ficar estabilizada levando a uma grande queda de cabelo. 
· 
· A vascularização interfere nessa parte de crescimento.
· A disfunção hormonal pode ser uma causa para o aparecimento de mais pelos → como por exemplo um defeito na suprarrenal.
· EFLÚVIO TELÓGENO: queda intenda de cabelos que se encontram na fase telógena.
· CAUSAS POSSÍVEIS: Pós-parto; Interrupção do uso de pílulas anticoncepcionais ou de reposição hormonal; Infecções e doenças acompanhadas de febre alta; Traumas físicos e/ou emocionais; Pós-operatório; Alterações nos hormônios da tireoide; Deficiências nutricionais (ferro, zinco e proteínas) ou dietas muito restritivas (com ou sem medicamentos).
· CORRELAÇÃO CLÍNICA: Em um bebê recém-nascido o pelo fino que encontramos é chamado de lanuvo e a camada branca que o recobre é o verniz caseoso, uma secreção sebácea.
GLÂNDULA SEBÁCEA:
· 
· Ela é só encontrada onde tem pelo, ou seja, uma pele fina → onde não tem pele fina? Palma da mão e planta do pé.
· Elas estão localizadas na derme.
· Os seus ductos o abrem no folículo piloso → são glândulas alveolares (é mais arredondada com uma parte secretora) e as glândulas holócrinas (toda célula é eliminada na secreção).
· Componentes da secreção: Triglicerídeos, ácidos graxos, colesterol, esteres de colesterol.
· Ela lubrifica o pelo e a superfície, ajudando na retenção de água.
· Sua atividade é influenciada pela atividade dos hormônios sexuais → progesterona e testosterona.
· 
· Pápula: é uma elevação circunscrita de consistência fibrosada, menor que 5mm, de origem epitelial, conjuntiva ou mista. Tem estrutura formada por nódulo cutâneo bem delimitado, mais comumente causado por reação alérgica → geralmente aparece durante a cicatrização.
· Em resumo é levemente avermelhada com elevação da superfície.
· Pústula: pequeno tumor inflamatório da pele, que se torna purulento, uma lesão da pele que se apresenta sob a forma de bolha ou vesícula cheia de líquido purulento (pus indicando inflamação).
· Pústula maligna, pústula escura, produzida no homem pelo bacilo do carbúnculo → é uma estrutura bacteriana.
· ACNE: pode ocorrer por predisposição genética nos tipos 3 e 4, os outros tipos podem ser influenciados por conta da alimentação, hormônios (principalmente da mulher em seu período menstrual) → sua manifestação depende dos hormônios sexuais.
· Alimentação rica em gordura, TPM, altera taxa de estrógeno e progesterona são fatores que podem predispor a acne.
· Ao se falar de acne tem que se lembrar da glândula sebácea e da sua grande gama de fatores que pode levar a isso.
· CORRELAÇÃO CLÍNICA: na pediatria os adolescentes são recomendação a utilizar sabonetes antibacterianos.
· Aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo: pode ser chamado de → comedão aberto (“cravos pretos”), são células queratinizadas e melanina → cravos e comedão fechado (“cravos brancos”), são células queratinizadas → espinha. 
· Estas condições favorecem a proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido.
· Ela pode ser classificada em 4 graus, e podem evoluir de um para o outro.
· Acne Grau I: apenas cravos, sem lesões inflamatórias (“espinhas”) → é superficial.
· Acne Grau II: “cravos” e "espinhas" pequenas, como pequenas lesões inflamadas e pontos amarelos de pus (pústulas) → é errado espremer pois existe uma inflamação, e ao sangrar chega no conjuntivo e pode evoluir para uma infecção maior.
· Acne Grau III: “cravos”, "espinhas" pequenas e lesões maiores, mais profundas, dolorosas, avermelhadas e inflamadas (cistos).
· Acne Grau IV: “cravos”, "espinhas" pequenas e grandes lesões císticas, comunicantes (acne conglobata), com inflamação e aspecto desfigurante → nesses casos as acnes se comunicam entre si o que leva ao aspecto desfigurado.
· Como saber se a acne está inflamada e infectada? A presença de um ponto amarelo e de regiões avermelhadas indicam isso.
GLÂNDULA SUDORÍPARA:
· 
· Elas liberam o suor e podem ser indicadores de tensões emocionais → como no caso de transpiração intensa.
· São localizadas na derme (podendo chegar até a hipoderme) → os seus ductos o abrem na superfície da epiderme, realizando o transporte para superfície até os poros (que indicam que a glândula está aberta).
· Definidas como glândulas tubuloenoveladas → essa expressão é utilizada pois, você forma uma estrutura tubular e em sua base uma estrutura enovelada → elas ficam juntas.
· Glândulas merócrinas: possuem uma localização mais geral → possui dois tipos de células secretoras.
· Células secretoras claras → pobre em RER e ricas em mitocôndrias → é um sinal de que ocorre transporte iônico (ajudando/interferindo no equilíbrio iônico) → um grande exemplo dessa situação é o “suor salgado”.
· Células secretoras escuras → ricas em RER / grânulos com glicoproteínas, ou seja, muito açúcar → podendo apresentar aquele “suor grudento
· 
· Glândula apócrina: possui uma localização especifica → axilas (sofre ação bacteriana), regiões pubiana e perianal (muito ligada a reprodução → mais importante nos animais), aréola (o recém-nascido segue o caminho pelo odor e pela pigmentação da aréola) → ela secreta parte do citoplasma e da secreção → possuindo um odor mais forte.
PERDA DE CALOR:
· Ocorre a produção de calor por órgãos profundos e músculos → ocorre a transferência de fluxo sanguíneo do corpo para pele e perda de calor para o ar (meio ambiente).
· Ao falar de calor estou falando de mudança de temperatura → é associado ao mecanismo de contração em sua parte muscular → pego e ele e vou transferir para pele a partir da vascularização cutânea → aumenta vascularização, você fica vermelho e tem aumento considerável de temperatura → a pele se encarrega de transferir o calor para o meio ambiente.
· Fígado, cérebro e coração = isolamento → o coração está associado ao músculo cardíaco que aumentaa frequência cardíaca para fornecimento de ATP → o fígado relacionado a glicose, que lá fica armazenada como glicogênio e buscamos para fazer ATP → o cérebro precisa de ATP e nutrientes para seu pleno funcionamento.
· 
· Epiderme = epitélio, não tem vascularização.
· Derme = conjuntivo, tem vascularização.
· Plexo vascular subpapilar = fica entre as duas abaixo da derme papilar → ele dá origem as alças vasculares que vão ser responsáveis pela vasodilatação periférica devido à exposição ao sol ou a atividade física esse plexo que se encontra dilatado.
· Plexo cutâneo = fica entre a derme e a hipoderme que faz anastomose arteriovenosa → assim formando grumos que nos ajudam a perder calor também → levando a um fluxo sanguíneo bem intenso na região.
· 
· Sistema nervoso simpático controla o grau de vasoconstrição nos vasos da pele em reposta a alteração da temperatura central do corpo e a temperatura ambiente.
· Durante o inverno a pele fica pálida, pois acontece uma vasoconstrição periférica para proteção contra a perda de calor → na vasodilatação perde calor para o meio. 
· Condução de calor através da pele em relação ao ambiente: 100 Fahrenheits = 37°c +- então já começa a ter vasodilatação, e seu objetivo é perder calor para o meio.
· Temperatura corporal e a temperatura atmosférica: a temperatura normal fica entre 36°c-36,5°c → é um mecanismo contra a hipotermia.
· PERDA DE CALOR PELA SUPERFÍCIE CORPÓREA:
· Irradiação (60%): se dá na forma de raios infravermelhos → outros objetos próximos também perdem calor dessa forma.
· Condução → condução direta para objetos (3%) ou condução para o ar (15%).
· Evaporação (22%): sudorese ou respiração ofegante (arquejo).
· Convecção: o calor é perdido para o ar e em seguida removido por corretes de ar → é associada a condução para o ar.
· SUDORESE: Lá no hipotálamo temos a área pré óptica que tem informações indo para medula e saindo por fibras simpáticas que tem em sua extremidade ACH → elas fazem uma sinapse neuroglandular → assim controlando a ação das glândulas ao estimular a produção de suor → jogando água para superfície, aumentando o mecanismo de evaporação.
· Ele consegue mexer na vasodilatação para aumentar transferência e na glândula para levar para o meio.
· SUOR: é uma secreção primaria, semelhante ao plasma, elas não contem proteínas → concentração de sódio 142 mEq/l e concentração de cloreto 104 mEq/l + produtos de excreção.
· Ao longo do ducto é realizada a absorção de íons, para evitar sua perda excessiva.
· Quando a glândula está funcionando de forma fisiológica (normal - sem estímulos) a secreção é bem regulada → boa parte do sódio e cloreto é absorvido e não tô bebendo água.
· Se aumentar temperatura externa ou interna → ocorre um estimulo intensamente nessa glândula → levando ao suor com bastante íons, diminuindo a reabsorção de água.
· Glândula levemente estimulada: absorção de grande quantidade de íons, concentração de sódio 5mEq/l, concentração de cloreto 5mEq/l, e tem reabsorção de água.
· Glândula estimulada intensamente: absorção lenta, e de uma pequena quantidade de íons, concentração de sódio 50 a 60 mEq/l, concentração de cloreto 50 a 60 mEq/l e leva a perda de água.
DOENÇAS DERMATOLÓGICAS:
· DESIDROSES: causadas por disfunção da glândula que podem acontecer por diferentes motivos → ela leva a alteração da liberação do suor → pode ocorrer por alterações climáticas ou estresse emocional.
· 80% dos casos: bolhas pequenas (vesículas) claras, profundas, com uma área avermelhada de base, nas palmas das mãos e nas partes laterais dos dedos.
· 10% têm envolvimento também na planta dos pés.
· 10% têm só envolvimento plantar.
· Sinônimos: Eczema ou dermatite disidrótica → é uma erupção com bolhas pequenas (vesículas).
· Localização: de pés e mãos (mais nas palmas das mãos e plantas dos pés) de caráter agudo, crônico ou recidivante.
· SUDORESE EXCESSIVA OU HIPERHIDOSE: na maioria das vezes é uma alteração funcional da glândula.
· Áreas mais atingidas → axilas, palmas das mãos, plantas dos pés, região inguinal e perianal.
· TIPOS: 
· Hiperhidrose cortical → estímulo do córtex (emocional).
· Hiperhidrose hipotalâmica → estímulo associado ao hipotálamo (térmica).
· Hiperhidroses por lesões no SNC ou SNP.
· Hiperhidroses por lesão das glândulas sudoríparas.
· Hiperhidroses não neurais.
· Hiperhidroses por alteração genética da glândula sudorípara.
· Existe uma cirurgia para retirada da glândula, mas ela pode retornar em outro local → o mecanismo forma outra pois existe uma necessidade de estar aí → hoje como solução pode-se aplicar botox na região subcutânea para que ela pare de se contrair, e consequentemente de “funcionar” → paralisando as células, assim não tem como ter a secreção excessiva.
· 
· MILIÁRIA OU BROTOEJA: obstrução do ducto da glândula sudorípara com extravasamento de suor na pele.
· TIPOS: existe uma que ocorre na camada córnea e outras que podem ocorrer entre a derme/epiderme.
· Miliária cristalina: a obstrução é dentro da camada córnea.
· Causas: Calor; dermatose inflamatória com paraqueratose; dermatose eczematosa; agentes exógenos que levam a destruição da queratina.
· Miliária profunda: obstrução na junção dermo-epidérmica.
· Miliária rubra: obstrução intra-epidérmica.

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