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Dalton Willians S Arandas - Medicina 1 BIOFÍSICA BIOFÍSICA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO O sistema circulatório é essencial para o transporte de gases, nutrientes e substâncias químicas. Além de levar os nutrientes e substâncias, o sistema circulatório também traz de volta metabólitos e substâncias rejeitadas pelas células. O sistema circulatório também atua no equilíbrio ácido- base do organismo e uma das maneiras de averiguar se o sistema circulatório está atuando bem e mantendo o equilíbrio é por meio da gasometria. Outra função atribuída ao sistema circulatório é a manutenção da pressão arterial por intermédio do controle do calibre dos vasos. Esse sistema ainda tem por uma de suas determinações a dissipação do calor. O sistema circulatório atua com um mecanismo semelhante a bombas e ductos para irrigar os tecidos do corpo e tem os seguintes tipos de circulação: • Pulmonar (pequena circulação); • Sistêmica (grande circulação). Para entender o sistema circulatório é necessário compreender a conceituação de fluídos, pois estes são essenciais para o transporte de substâncias e nada mais são, de modo grosseiro, do que substância que assumem o formato do recipiente a qual são colocados. Pressão arterial – é a força exercida pelo sangue sobre a parede das artérias que é representada pela seguinte equação: Onde o débito cardíaco é a quantidade que o coração fornece a artéria aorta por minuto. E por sua vez o débito cardíaco também pode ser representado na forma de equação da seguinte maneira: Uma das maneiras de controlar esse débito cardíaco é pelo controle do calibre do vaso e um dos fármacos que pode executar essa função é o nitroprussiato de sódio, um potente vasodilatador que aumenta o calibre dos vasos rapidamente. EQUAÇÃO DE POISEUILLE É a lei formulada pelo médico e físico francês Jean Louis Marie Poiseuille que relaciona a vazão Q de um tubo cilíndrico transportando um líquido viscoso com o raio R, comprimento l, pressão P e coeficiente de viscosidade. Essa equação relaciona e explica muitas das alterações que os fármacos vasodilatadores e vasoconstrictores promovem por relacionar o raio ao fluxo sanguíneo. ATUAÇÃO FARMACOLÓGICA Os diuréticos é uma classe de fármacos que atuam no controle da pressão arterial pela eliminação de líquidos pela urina. Ainda existe a classe dos betabloqueadores que tem por exemplo o propranolol que bloqueia os receptores de adrenalina, de modo a diminuir a frequência cardíaca e assim por consequência diminui o débito cardíaco. Além de melhorar a perfusão e também auxiliar na pressão arterial. ESCOAMENTO SANGUÍNEO • Fluxo turbulento (turbilhonar) – promove barulho que pode ser averiguado na ausculta. • Fluxo laminar – silencioso e é a tendência normal de fluxo nos vasos. Atenção para tópicos da prova: Possibilidade de ausculta cardíaca – fluxo turbulento; Relação entre raio do vaso e pressão arterial – Lei de Poiseuille; Relação entre raio e fluxo sanguíneo – diretamente proporcionais Equação da pressão arterial correlacionando aos medicamentos – PA=DC x RVP. PA = DC x RVP Pressão arterial Débito cardíaco Resistência vascular periférica DC = FC x VS Débito cardíaco Frequência cardíaca Volume de ejeção sistólica Dalton Willians S Arandas - Medicina 2 A célula cardíaca é altamente excitável, porém o potencial de ação da célula cardíaca difere do potencial de ação de outras células, pode-se ver essa diferença, por exemplo, entre as células neuronais e as células cardíacas a seguir: Essa diferença no potencial de ação existente se dá principalmente, pela abertura dos canais de cálcio que desencadeiam o mecanismo do potencial de ação na célula cardíaca. No potencial de ação da célula muscular cardíaca ocorre um platô moderado durante a repolarização como indicado no gráfico e isso ocorre, principalmente, devido a abertura de canais de cálcio que promove essa entrada. CONDUÇÃO ELÉTRICA DO TECIDO CARDÍACO Essa condução pode ser monitorada por meio do eletrocardiograma. E o responsável pela geração desses potenciais de ação para a condução elétrica no coração se chama nó sinoatrial que faz com que as células dos átrios se contraiam e a propagação é feita pelo nó atrioventricular que retarda (esse retardo permite que não haja contração simultânea entre átrios e ventriculos) e retransmite os impulsos elétricos para outras regiões do coração como por exemplo o feixe de Hiss, que se bifurca e continua propagando o impulso até o ápice do coração nos ventrículos e a partir dessa chegada ao ápice o potencial é levado até as fibras de Purkinje que comandam a contração ventricular. É possível analisar essa condução do impulso no eletrocardiograma que separa essas ondas de condução em p (contração dos átrios), q , r (contração ventricular) e s: O segmento entre p-q é o retardo do nó sinoatrial. O segmento S-T se chama supra desnivelamento avalia-se a amplitude para buscar sinais de infarto a elevação desse segmento aponta a presença do infarto: E o eletrocardiograma observa o tempo e amplitude desse mecanismo para achar supostas desordens cardíacas que podem se apresentar como arritmias. Para avaliar arritmias se observa-se o tempo e para avaliar infarto se avalia a amplitude das ondas.
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