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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE FARMÁCIA
NOTA: 9,0
ROBERTO MINOZZO
SABRINA BÜTTENBENDER
SUELEN CRISTINA DE FREITAS PEREIRA
VIVIAN HERZFELDT 
	
RELATÓRIO 1:
Desintegração e Tamisação
Disciplina: Operações Unitárias Farmacêuticas
Turma: B
Profª: Cynthia Isabel Ramos Vivas Pontes
PORTO ALEGRE,
ABRIL 2012
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INTRODUÇÃO
Poucos materiais usados na produção de medicamentos existem com o tamanho adequado, assim, a redução do tamanho das partículas ocorre a determinado passo durante a produção de uma forma farmacêutica. A moagem é uma operação mecânica de redução do tamanho das partículas dos sólidos. O equipamento de moagem classifica-se como grosseiro, intermediário ou fino de acordo com o tamanho das partículas do produto moído. (LACHMAN, L. et al.). A escolha do moinho depende principalmente das características físicas e químicas da matéria prima, pois diferentes forças atuam em cada equipamento de moagem: atrito, impacto, compressão, abrasão e corte. 
A tamisação é um método para a determinação do tamanho e dispersão dos tamanhos da partículas pois é barato, simples e rápido. Um tamis consiste num recipiente com fundo em rede com aberturas quadradas, formando uma malha. E a técnica de tamisação envolve a agitação mecânica de uma amostra através de uma série de tamises ordenados por ordem decrescente do tamanho de abertura da malha. O tipo de movimento influencia a tamisação: movimento vibratório é eficiente seguido-se alternadamente por batidas laterais, verticais, movimento rotativo . O tempo do teste também um fator importante na operação. A carga ou a espessura do pó por unidade de área do tamis influencia o tempo de tamisação. Deste modo, na determinação do tamanho das partículas usando tamises, o tipo de movimento, a duração do teste e a carga nos tamises devem ser padronizadas (LACHMAN, L. et al.) No Brasil, a técnica de determinação da granulometria dos pós está padronizada na Farmacopéia Brasileira.
Visando um aprendizado prático sobre as operações unitárias de desintegração e granulometria, foi dada uma situação problema:‘’ obtenção de pó fino padronizado de espinheira-santa a partir de matéria prima vegetal” para a farmácia “Alunos de Operações Unitárias Ltda.” e disponibilizado vários equipamentos para os alunos resolvessem a questão. Os dados obtidos e as conclusões contam no presente relatório.
	
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OBJETIVOS
Partindo da situação problema: “obtenção de pó fino padronizado de espinheira-santa a partir de matéria prima vegetal”, foram realizadas duas aulas práticas. 
A primeira delas, Desintegração de Sólidos,tinha como objetivo realizar a operação de moagem nos diferentes equipamentos: moinho coloidal, moinho de bolas, moinho de superfícies planares e moinho de facas.
O objetivo da segunda aula, Padronização do Material Desintegrado, era padronizar o produto da moagem, por meio da técnica preconizada na Farmacopéia Brasileira, que utiliza a operação unitária de tamisação. 
Este trabalho tem como objetivo relatar essas aulas práticas, apresentar os resultados obtidos e discuti-los, baseando-se em orientações e material disponibilizado pelas professoras da disciplina de Operações Unitárias.
�
MATERIAIS E MÉTODOS
Na primeira aula prática, os alunos foram divididos em quatro grupos e cada grupo trabalhou em um dos quatro equipamentos de desintegração disponíveis no laboratório de operações unitárias: moinho coloidal, moinho de bolas, moinho de superfícies planares e moinho de facas. Em seus respectivos moinhos, os alunos operaram os equipamentos no intuito de desintegrar a mesma matéria-prima (folhas de espinheira-santa) e analisaram as características de cada moinho, como as partes que compunham o equipamento, as peças desintegradoras, alimentação e descarga, a força em que se baseava a operação e o funcionamento do aparelho. Por fim, cada grupo apresentou para os demais alunos tudo que foi observado durante a análise e funcionamento do moinho estudado e um vídeo sobre cada tipo de moinho trabalhado foi passado para a turma.
Na segunda aula prática, os alunos foram divididos em dois grandes grupos para realizarem a padronização do material desintegrado na primeira aula prática. A partir dos procedimentos descritos na Farmacopéia Brasileira - 4ª edição, verificou-se que com os tamises disponíveis no laboratório, poderiam ser realizadas as padronizações de pó fino e pó grosso. Para a padronização de pó fino, um dos grupos trabalhou com tamises com abertura nominal de malha de 180 µm e o outro grupo trabalhou com tamises com abertura nominal de malha de 1,70 mm e 355 µm, a fim de padronizarem pó grosso. Primeiramente, os grupos pesaram uma determinada quantidade de espinheira-santa desintegrada previamente e adicionaram esta amostra nos respectivos tamises. Tampou-se os tamises e agitou-se o conjunto em movimentos horizontais rotativos e verticais (movimentos oscilatórios e vibratórios) até que a operação tivesse sido concluída. As frações de matéria-prima retidas nas superfícies dos tamises e também a porção que passou através das aberturas nominais dos mesmos foram pesadas. Em seguida, analisaram-se os valores obtidos, de acordo com as especificações da Farmacopéia para a determinação da granulometria de pós:
	Pó grosso
	aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis com abertura nominal de malha de 1,70 mm e, no máximo, 40% pelo tamis com abertura nominal de malha de 355 µm.
	Pó moderadamente grosso
	aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis com abertura nominal de malha de 710 µm e, no máximo, 40% pelo tamis com abertura nominal de malha de 250 µm
	Pó semi-fino
	aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis de abertura nominal de malha de 355 µm e, no máximo, 40% pelo tamis com abertura nominal de malha de 180 µm
	Pó fino
	aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis com abertura nominal de malha de 180 µm
	Pó finíssimo
	aquele cujas partículas passam em sua totalidade pelo tamis com abertura nominal de malha de 125 µm
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
Aula prática 1 – Desintegração de Sólidos
Tabela 1
	
	MOINHO DE BOLAS
	MOINHO DE FACAS
	MOINHO DE SUPERFÍCIES PLANARES
	MOINHO COLOIDAL
	Operação unitária utilizada
	Moagem
	Moagem
	Moagem
	Moagem
	Matéria prima utilizada
	Folha de espinheira santa
	Folha de espinheira santa
	Folha de espinheira santa
	Água e óleo vegetal
	Produto esperado
	Pó fino
	Pó fino
	Pó fino
	Pó fino
	Partes do equipamento
	Suporte de sustentação, tambor (carcaça), tampa, manivela e bolas.
	Facas (lâminas), rotor, carcaça e motor
	2 rotores sulcados (rodas), esmagador helicoidal e manivela
	Motor, estator, rotor, tanque de alimentação, descarga e tubo de retro-alimentação
	Peças desintegradoras
	Bolas
	Facas
	As duas rodas (fixa e móvel)
	Rotor e estator
	Forças que atuam
	Impacto
	Corte
	Compressão
	Cisalhamento (atrito + corte)
	Funcionamento
	Contínuo DESCONTINUO
	Contínuo
	Contínuo
	Continuo
	Exemplos de outros tipos de matérias primas que podem ser usadas
	Moagem de minérios e materiais abrasivos
	Moagem de carne para alimentação, matérias primas fibrosas
	Grãos
	Materiais líquidos e pastosos
	O equipamento realiza outra operação
	Mistura de pós
	
	
	Misturas 
	Eficiência do equipamento em relação ao produto obtido
	Não foi eficiente
	Parcialmente eficiente
	Não foi eficiente
	Não foi eficiente
	Equipamentos de segurança (EPI e EPC)
	Protetor auricular, jaleco, luvas, filtro de mangas
	Protetor auricular, jaleco, luvas, cabine com exaustão
	Jaleco, luvas, ciclone
	Jaleco, luvas
	Fotos do equipamento na apostila
	Página 16
	Página 15
	Página 18
	Página 19
	Bibliografia consultada 
	http://britadores.org/moinho-de-bolas.html
	Apostila de Operações Unitárias
	Apostila de Operações Unitárias
	Apostila de Operações Unitárias
	Comentários
	A matéria prima não era ideal, pois era muito fibrosa. Não obteve-se o produto esperado.
	O produto obtido foi heterogêneo, formou pó mas ainda havia pedaços maiores da folha. 
	A forçade compressão não produziu pó a partir das folhas. Houve pouca desintegração.
	Inadequado para a matéria prima inicial, que era sólida. É usado para emulsionar água e óleos.
Como resultado final, o melhor equipamento dentre os disponibilizados para a desintegração do material, espinheira santa, foi o moinho de facas. Visivelmente obtivemos um pó mais fino do que nos outros equipamentos. Então, o produto obtido foi utilizado na Aula Prática 2, a padronização desse produto.
Aula prática 2 – Padronização do Material Desintegrado
Os alunos foram divididos em dois grupos (1 e 2) e cada um teve que padronizar o pó obtido com os tamises disponíveis para o grupo. O grupo 1 dispunha de tamises com abertura nominal de malha variados, incluindo a que a Farmacopéia Brasileira padronizou para a obtenção de pó fino, uma malha de abertura de 180µm. Os dados obtidos pelo grupo 1 constam na Tabela 2. Já o grupo 2, não dispunha de tamises com abertura de malha padronizados para obtenção de pó fino, pó semi-fino, pó moderadamente grosso, apenas para pó grosso e os dados estão descritos na Tabela 3.
Tabela 2 Tabela3 
	GRUPO 01
	Quantidade de matéria-prima pesada
	23,07 g
	Quantidade de matéri-prima retida no tamis de 180 µm
	20,65 g
	Quantidade de matéria-prima que passou pelo tamis de 180 µm
	2,38 g (pó fino)
	
Rendimento de pó fino
	
10,31%
	GRUPO 02
	Quantidade de matéria-prima pesada
	24,74 g
	Quantidade de matéri-prima retida no tamis de 1,70 mm
	1,26 g
	Quantidade de matéri-prima retida no tamis de 355 µm
	17 g (pó grosso)
	Quantidade de matéria-prima que passou pelo tamis de 355 µm
	6,45 g (pó grosso)
	
	
  
Analisando os dados obtidos, há um claro problema de rendimento na obtenção de pó fino pelo grupo 1. A causa provável é a ineficiência da operação unitária anterior, a desintegração pelo moinho de facas. Transpondo tal situação para uma farmácia real, o produto que poderia ser fornecido por um laboratório é inadequado para obtenção de um pó fino padronizado, tendo uma perda de matéria prima muito grande causando prejuízo para a farmácia e desperdício. Na situação da nossa farmácia dos alunos de operações unitárias, a causa de tal perda é a ineficiência da operação unitária realizada anteriormente, o moinho de facas.
	 O grupo 2, não consegui padronizar o pó fino por falta de equipamento.
Questões do relatório
1 - Escreva Procedimento Operacional Padrão (POP) de tamisação, classificando o produto obtido segundo a Farmacopéia Brasileira.
Pesar no máximo 25 g de matéria prima, previamente desintegrada em moinho de facas;
Escolher a malha adequada para obtenção de pó fino (180 µm);
Acoplar o tamis sobre o coletor;
Adicionar a amostra sobre o tamis de malha apropriada (180 µm);
Tampar o tamis e agitar o conjunto em movimentos horizontais rotativos e verticais por 30 min no mínimo ou até que a operação esteja completa;
Caso a matéria tenha passado em sua totalidade pela superfície do tamis, pesa-se o produto obtido;
Se uma fração de matéria prima ficar retida ainda sobre o tamis, deve-se retroceder ao processo inicial de moagem para a correta obtenção do pó fino desejado.
2 - Comente quanto à segurança em relação ao operador e ambiente e construa mapa de risco.
Riscos Químicos: Pode haver contaminação com o pó que é liberado pelos tamises e moinhos;
Riscos Físicos: Ruídos e Vibrações.
Riscos Ergonômicos: Movimentos repetitivos.
Riscos Mecânicos: Tamanho de malhas inadequado e arranjo físico inadequado.
A sala onde é localizado o Laboratório de Operações Unitárias possui dois cômodos pequenos. O primeiro cômodo está composto pelo moinho de bolas, moinhos de superfícies planares e tamises. O segundo cômodo está composto pelo moinho de facas que estava dentro de uma capela, um moinho coloidal e tamises.
3 - Comentários quanto a Legislação
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 67/2007, dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais em Farmácias. Anexo à RDC, há um regulamento técnico que fixa os requisitos mínimos exigidos para o exercício da manipulação em farmácias, que pode incluir operações unitárias de desintegração de sólidos e tamisação.
Acerca das instalações, as áreas devem ser adequadas e suficientes ao desenvolvimento das operações, dispondo de todos os equipamentos e materiais de forma organizada e racional, evitando os riscos de contaminação, misturas de componentes e garantindo a sequência das operações. Para proteger o ambiente, a saúde e a integridade dos ocupantes de determinada área, são utilizados os equipamentos de proteção coletiva. Uma cabine com exaustão é imprescindível nas operações de moagem e tamisação que envolve pós, pois dependendo de sua natureza química, oferecem maior ou menor risco. Um ciclone ou filtro de mangas pode estar instalado, para evitar contaminação do ambiente.
A RDC exige que na sala de pesagem seja obrigatório o uso de EPIs, sendo que não é permitido fumar, comer, beber, mascar, manter plantas, alimentos, bebidas, produtos fumígenos, medicamentos e objetos pessoais neste ambiente. A sala ou local para pesagem de matérias-primas deve ser dotada de sistema de exaustão, com dimensões e instalações compatíveis com o volume de matérias-primas a serem pesadas.
As farmácias são responsáveis pela distribuição dos Equipamentos de Proteção Individual de forma gratuita, em quantidade suficiente e com reposição periódica, além da orientação quanto ao uso, manutenção, conservação e descarte. No caso das operações praticadas em aula, os EPIs necessários são luvas, touca, máscara, óculos e em algumas situações, protetores auriculares.
 
4 - Indique justificando qual(is) o(s) equipamentos adequados para a nova produção.
Para a produção de pó fino a partir de folhas de espinheira santa, é preciso usar equipamentos adequados para a desintegração da folha e para a padronização do produto. A moagem da folha deve ser feita com um moinho de facas, que utilizaria a força de corte para formar pó a partir das folhas. Em seguida, deve ser feita a tamisação com um tamis de abertura nominal de malha de 180 µm, para a padronização do pó fino.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AREASEG – Site de Segurança do Trabalho: http://www.areaseg.com/sinais/mapaderisco.html
Acesso em 01/04/2012.
FARMACOPÉIA Brasileira. 4.ed. São Paulo, Atheneu, 1988.
LACHMAN, L. et al. Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica. Lisboa, Fundação Caloute Gulbenkian. 2001.
v I.
PONTE, Cynthia Isabel Ramos Vivas. Apostila da disciplina de Operações Unitárias Farmacêuticas 2012/1. Editora da UFRGS, 2012.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 67. Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistraise Oficinais para Uso Humano em farmácias. ANVISA, Brasil. 2007.
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