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TUTORIA 1 - NEUROLOGIA

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TUTORIA 1 – NEUROLOGIA 
PERGUNTAS: 
1. O que é o Sistema Nervoso? Quais são as suas divisões anatômicas? 
O sistema nervoso é o sistema responsável por captar, processar e gerar respostas 
diante dos estímulos aos quais somos submetidos. É devido à presença desse sistema 
que somos capazes de sentir e reagir a diferentes alterações que ocorrem em nossa 
volta e no interior do nosso corpo. 
Suas divisões anatômicas são: 
 
(Machado, pag24) 
 
 
 
2. O que é o Sistema Nervoso Central e o que o compõe? 
O Sistema Nervoso Central se encontra dentro do esqueleto axial, isto é, cavidade 
craniana e canal vertebral. É nesse sistema que se encontram a maior parte das células 
nervosas, seus prolongamentos, e os contatos que fazem entre si. Fazem parte desse 
sistema o encéfalo e a medula, sendo que o encéfalo é ainda subdividido em tronco 
encefálico, cérebro e cerebelo. O tronco encefálico pode ainda ser composto por 
mesencéfalo, ponte e bulbo. 
Sistema Nervoso Central 
● É aquele que se localiza dentro do esqueleto axial (cavidade craniana e canal vertebral) 
i. Encéfalo 
● Situada dentro do crânio 
1. Cérebro 
2. Cerebelo (dorsalmente a ponte e ao bulbo) 
3. Tronco encefálico (a ponte separa o bulbo, situado caudalmente, do mesencéfalo, 
situado cranealmente) 
ii. Medula Espinhal 
● Se localiza dentro do canal vertebral 
3. O que é o Sistema Nervoso Periférico e o que o compõe? 
O Sistema nervoso Periférico é a parte do sistema que se encontra distribuída pelo 
organismo. 
Nervos: Cordões esbranquiçados formados por fibras, responsáveis pela ligação SNC 
-> órgãos periféricos. 
Nervos cranianos: Encéfalo -> órgãos periféricos 
Nervos espinhais: Medula -> órgãos periféricos 
Gânglios: dilatações nervosas formadas por corpos de neurônios, eles podem ser 
sensitivos ou motores viscerais (SNA). Onde se encontram os corpos celulares. 
Terminações nervosas: ficam na extremidade das fibras constituintes dos nervos. 
Podem ser: sensitivas (aferentes) e motoras (eferentes). 
 
4. Quais são as células do Sistema Nervoso? 
 
5. Quais são as principais características e funções de cada uma dessas células? 
Os neurônios e as células gliais são as células que compõem o sistema nervoso e 
essas células compartilham muitas características com as células em geral. 
● Os neurônios são células altamente excitáveis, que se comunicam entre si ou com 
células efetoras (células musculares e secretoras), usando basicamente uma 
linguagem elétrica, qual seja, modificações do potencial de membrana. A maior parte 
dos neurônios possui três regiões responsáveis por funções especializadas: corpo 
celular, dendritos e axônio. 
As células gliais são menos excitáveis, mas suas membranas contêm proteínas 
transportadoras que facilitam a entrada de íons, bem como proteínas que removem 
moléculas neurotransmissoras. 
● Também temos as células de Schwann e os oligodendrócitos, cuja principal função é 
fornecer um material isolante que permita a rápida condução de sinais elétricos ao 
longo do axônio, no caso a bainha de mielina. Essas células produzem finas camadas 
de mielina que se enrolam muitas vezes em volta do axônio. A mielina do SNC 
é produzida pelos oligodendrócitos e é semelhante, mas não idêntica, à mielina 
produzida no SNP pelas células de Schwann. 
● Outra célula da glia é o astrócito, que possui formato estrelado e é encontrado em todas 
as áreas do encéfalo. Constituem cerca de metade do número de células do encéfalo. 
Desempenham papéis importantes na nutrição dos neurônios e na regulação 
das concentrações de íons e de neurotransmissores no espaço extracelular. 
● Funções dos astrócitos: 
● Tem importante função de sustentação e isolamento de neurônios. ● Função 
neuronal, uma vez que participam do controle dos níveis de potássio extraneuronal. 
● Contribuem para a recaptação de neurotransmissores, em especial o glutamato, cujo 
excesso é toxico para os neurônios. 
● É o principal sítio de armazenagem de glicogênio no SNC, havendo evidências de 
que podem liberar glicose pelos neurônios. ● No caso de lesões do tecido, os astrócitos 
ativados aumentam localmente e ocupam áreas lesadas à maneira de cicatriz. ● Em 
caso de degeneração axônica, adquirem função fagocítica nas sinapses, ou seja, 
qualquer botão sináptico em degeneração é fagocitado por astrócitos. 
● Secretam fatores neurotróficos essenciais para a sobrevivência e manutenção de 
neurônios. 
● As células do epêndima (ou ependimárias) e do plexo coróide são derivadas do 
neuroepitélio imaturo e produzem o líquido cerebrospinal. O epêndima, uma única 
camada de células cubóides ciliadas, recobre todos os ventrículos encefálicos, 
ajudando a mover o líquido cerebrospinal (LCS) através do sistema ventricular. Em 
vários locais nos ventrículos laterais e no quarto ventrículo, o epêndima é contínuo com 
células do plexo coróide, as quais recobrem os finos vasos sanguíneos que se 
projetam para o interior dos ventrículos. Essas células epiteliais do plexo coróide filtram 
o plasma do sangue e secretam este ultrafiltrado como LCS. 
● As células da micróglia no encéfalo originam-se da medula óssea. Distintamente dos 
neurónios, astrócitos e oligodendrócitos, as células da micróglia não pertencem à 
linhagem neuroectodérmica. Em vez disso, elas derivam da medula óssea. Elas entram 
no SNC durante o desenvolvimento e estão presentes em todas as regiões do 
encéfalo durante toda a vida. Suas funções não são bem compreendidas, embora elas 
provavelmente desempenhem um importante papel na vigilância imunológica no SNC, 
sendo destinadas a reagir contra invasores estranhos e realizar fagocitose. 
Ângelo Machado: Neuroanatomia Funcional. 3 a Edição 
Kandell capítulos: Tipos celulares do sistema nervoso 
6. Quais são os tipos de neurônios? 
● Neurônios motores: controlam órgãos efetores, tais como glândulas exócrinas 
e endócrinas e fibras musculares. 
● Neurônios sensoriais: recebem estímulos sensoriais do meio ambiente e do 
próprio organismo. 
● Interneurônios: estabelecem conexões entre outros neurônios → circuitos complexos. 
 
 
Neurônios são classificados como unipolares, bipolares ou multipolares, de acordo 
com o número de processos que se originam do corpo celular. 
• Células unipolares têm um único processo originado da célula. Diferentes segmentos 
servem como superfícies receptoras ou terminais de liberação e são características do 
sistema nervoso de invertebrados. 
• Células bipolares têm dois tipos de processos que são especializados funcionalmente. 
O dendrito recebe sinais elétricos, e o axônio os transmite para outras células. 
• Células pseudounipolares são variantes das células bipolares que 
transmitem informação somatossensorial para a medula espinal. Durante o 
desenvolvimento, os dois processos da célula bipolar embrionária se fundem e 
emergem do corpo celular como um único processo que tem dois segmentos 
funcionalmente distintos. Ambos os segmentos funcionam como axônios: um se 
estende para a periferia (pele ou músculo), e o outro, para o centro da medula espinal. 
Tem um segmento distal (na ponta tem o receptor em contato com a periferia) e o 
prolongamento proximal que entra na medula. 
• Células multipolares têm um único axônio e muitos dendritos. Elas são o tipo de neurônio 
mais comum no sistema nervoso de mamíferos. Três exemplos ilustram a grande 
diversidade dessas células: os neurônios motores espinhais inervam as fibras dos 
músculos esqueléticos: as células piramidais têm um corpo celular aproximadamente 
triangular; os dendritos emergem tanto do ápice (dendritos apicais) quanto da base 
(dendritos basais). As células piramidais são encontradas no hipocampo e por todo o 
córtex cerebral. As células de Purkinje do cerebelo são caracterizadas por uma árvore 
dendrítica rica e extensa, que acomoda uma enorme aferência sináptica. 
7. Quais são os componentesdo neurônio (tudo o que tem no pericário, axônio, 
organelas mais abundantes…)? 
 
Desenho esquemático de um neurônio motor, mostrando o corpo celular, dendritos e o 
axônio que, após o segmento inicial, apresenta bainha de mielina, formada por célula 
de Schwann. O axônio, após ramificações, termina em placas motoras nas fibras 
musculares esqueléticas; em cada placa motora, observam-se vários botões sinápticos. 
 
• Corpo celular: Contém núcleo e citoplasma, com as organelas citoplasmáticas 
usualmente encontradas em outras células. O núcleo é geralmente vesiculoso, com um 
ou mais nucléolos evidentes. Mas encontram-se também neurônios com 
núcleos densos, como é o caso dos núcleos dos grânulos do córtex cerebelar. O 
citoplasma do corpo celular recebe o nome de pericário. No pericário, salientam-se a 
riqueza em ribossomas, retículo endoplasmático granular e agranular e aparelho 
de Golgi, ou seja, as organelas envolvidas em síntese de proteínas. 
Mitocôndrias, abundantes e geralmente pequenas, estão distribuídas por todo o 
pericário, sobretudo ao redor dos corpúsculos de Nissl (junção de ribossomos com 
retículo endoplasmático rugoso). Microtúbulos e microfilamentos de actina são 
idênticos aos de células não neuronais, mas os filamentos intermediários (de 8 μma 11 
μm de diâmetro) diferem, por sua constituição bioquímica, dos das demais células; 
são específicos dos neurônios, razão pela qual são denominados neurofilamentos. 
O corpo celular é o centro metabólico do neurônio, responsável pela síntese de 
todas as proteínas neuronais, bem como pela maioria dos processos de degradação 
e renovação de constituintes celulares. Inclusive de membranas. As funções 
de degradação justificam a riqueza em lisossomos, entre os quais os 
chamados grânulos de lipofucsina. Estes são corpos lisossômicos residuais que 
aumentam em número com a idade. 
• Dendritos: Geralmente são curtos (de alguns micrômetros a alguns milímetros 
de comprimento), ramificam-se profusamente, à maneira de galhos de uma 
árvore, originando dendritos de menor diâmetro, e apresentam as mesmas organelas 
do pericário. 
Os dendritos são especializados em receber estímulos, traduzindo-os 
em alterações do potencial de repouso da membrana que se propagam em direção 
ao corpo do neurônio e deste em direção ao cone de implantação do axônio. 
• Axônio: A grande maioria dos neurônios possui um axônio, prolongamento longo e fino 
que se origine do corpo ou de um dendrito principal em região denominada cone de 
implantação, praticamente desprovida de substância cromidial 
O citoplasma dos axônios contém microtúbulos, 
neurofilamentos, microfilamentos, retículo endoplasmático agranular, 
mitocôndrias e vesículas. Os axônios, após emitir número variável de colaterais, 
geralmente sofrem arborização terminal. Através dessa porção terminal, estabelecem 
conexões com outros neurônios ou com células efetuadoras, músculos e glândulas. 
Em alguns neurônios especializados em secreção seus axônios se prolongam 
até próximo a capilares sanguíneos para captação do produto de secreção liberado, 
em geral, um polipeptídeo. 
Referência: Machado- 3ª ed- pág 22 
8. Onde são produzidos os neurotransmissores e como eles são transportados? 
Alguns neurotransmissores completam a sua síntese no interior das vesículas, 
mas outros são levados ao interior delas por moléculas transportadoras embutidas 
na membrana vesicular, com domínios voltados para fora e outros voltados para 
dentro. Essas moléculas transportadoras verdadeiramente “agarram” os 
neurotransmissores, “jogando-os” para dentro da vesícula. 
Os neuropeptídeos são sintetizados a partir de proteínas precursoras, e 
transportados dentro de grânulos até o terminal, onde são armazenados e liberados 
quando necessário. Após a ação sináptica difundem-se e são depois inativados 
por degradação. 
(ROBERTO LENT, Neurociência Celular, Pág. 120 a 122) 
9. Como se dá o transporte de substâncias dentro do neurônio, do corpo até o 
axônio (dica de palavras: microtúbulos e microfilamentos)? 
Os microtúbulos fornecem essencialmente uma trilha estável na qual 
organelas específicas podem se mover através de motores moleculares. 
As moléculas motoras para o transporte anterógrado (em direção à 
extremidade positiva dos microtúbulos) são as cinesinas e uma variedade de 
proteínas relacionadas a elas. A proteína que faz parte do transporte retrógrado é a 
dineína. 
Por não conter ribossomos, os axônios são incapazes de sintetizar 
proteínas. Portanto, toda proteína necessária ao axônio, deriva do pericário. Por 
outro lado, as terminações axônicas necessitam também de organelas, como 
mitocôndrias e retículo endoplasmático agranular. Assim, é necessário um fluxo 
contínuo de substâncias solúveis e de organelas, do pericário à terminação 
axônica. Para renovação dos componentes das terminações, é imprescindível o 
fluxo de substâncias e organelas com sentido ao pericário novamente. Esse 
movimento de organelas e substâncias solúveis através do axoplasma é 
denominado fluxo 
axoplasmático. Há dois tipos de fluxo, que ocorrem paralelamente: 
fluxo axoplasmático anterógrado (feito com o auxílio da proteína cinesina), em 
direção à terminação axônica, e fluxo axoplasmático retrógrado (feito com a ajuda 
da proteína dineína) em direção ao pericário. 
As terminações axônicas têm capacidade endocítica. Tal propriedade permite 
a captação de substâncias tróficas, como os fatores de crescimento de 
neurônios, que são carreadas até o corpo celular pelo fluxo axoplasmático 
retrógrado. A endocitose e o transporte retrógrado explicam também por que certos 
agentes patogênicos, como o vírus da raiva e toxinas, podem atingir o sistema nervoso 
central, após captação pelas terminações axônicas periféricas. 
(MACHADO, Neuroanatomia Funcional, Cap. 3, Pág. 34) 
10. Quais são as propriedades específicas do neurônio (mudar o potencial de 
membrana, gerar potencial de ação)? 
Excitabilidade 
Capacidade de responder a estímulos com mudanças na diferença de 
potencial elétrico através da membrana celular, que é feito através do potencial de 
ação. 
Condutibilidade 
Conduz ao longo do axônio a mudança do potencial elétrico até o terminal 
axônico para que ocorra a transmissão sináptica; 
Os neurônios são especialmente dotados da capacidade de se comunicarem de modo 
preciso e rápido com outras células em locais distantes do corpo. Essa capacidade é 
proporcionada devido ao arranjo estrutural do neurônio, que é a base para a 
sinalização neuronal unidirecional. Além disso, eles são elétrica e quimicamente 
excitáveis. A membrana celular do neurônio contém proteínas especializadas, 
canais iônicos e receptores, que facilitam o fluxo de íons inorgânicos específicos, 
redistribuindo a carga e criando correntes elétricas que alteram a voltagem através da 
membrana. A mudança de voltagem gera, no axônio, uma onda de despolarização na 
forma de potencial de ação, promovendo a sinalização. 
(ERIC R. KANDEL, Princípios da Neurociência, Cap. 4) 
11. Caracterize o potencial de ação. 
O que caracteriza o neurônio não é o potencial de repouso que, afinal, existe em todas 
as células vivas do reino animal e do reino vegetal. É o potencial de ação (PA), um sinal 
elétrico muito rápido e de natureza digital, como o que os computadores produzem. 
Como nos computadores, o PA confere ao neurônio a capacidade de transmitir 
informação, já que o número de sinais emitidos em cada momento pode ser variado 
proporcionalmente a estímulos vindos de fora, ou mesmo a estímulos gerados dentro 
do neurônio. 
Hodgkin e Huxley observaram que, em condições de repouso, seus aparelhos de 
registro mostravam um potencial de repouso constante de -70 mV. Quando aplicavam 
um estímulo elétrico à membrana, ocorria uma variação súbita e passageira desse 
valor, o potencial da membrana aproximava-se de zero rapidamente e o ultrapassava, 
tomando-sepositivo em aproximadamente 40 a 50 mV. Essa fase foi chamada de 
despolarização. Em seguida, a despolarização parava e o potencial da membrana 
retomava rapidamente a um valor próximo ao de repouso, essa fase foi chamada 
repolarização. Concluiu-se que a fase de despolarização do PA era causada por uma 
súbita abertura dos canais de sódio dependentes de voltagem, que permitia um 
caudaloso movimento dos íons Na+ para dentro do axônio durante menos de 1 
milissegundo. Os canais de Na+, então, tornavam-se inativos, o que fazia cessar em 
alguns milissegundos a corrente de sódio. A fase de repolarização do PA, entretanto, é 
mais rápida que a diminuição do fluxo de Na+. A explicação é que entra em cena o 
potássio, cujos canais dependentes de voltagem se abrem um pouco depois que os 
do sódio. A saída de K+ restaura a polaridade da membrana para os níveis de repouso, 
mas durante um certo tempo ela permanece inexcitável, incapaz de gerar outros PAs. 
Essa fase inexcitável chama-se período refratário, e deve-se ao fato de que, após se 
abrirem, os canais iônicos passam ao estado inativo ou refratário, e não ao estado de 
repouso. Mais tarde os canais voltam ao estado de repouso, e a membrana do axônio 
torna-se outra vez excitável. Além disso, a bomba de Na+/K+ encarrega-se de restaurar 
o gradiente eletroquímico original. 
(ROBERTO LENT, Neurociência Celular, Cap. 3, Pág. 91 a 93) 
12. O que são as sinapses? 
A sinapse é a unidade processadora de sinais do sistema nervoso. Trata-se 
da estrutura microscópica de contato entre um neurônio e uma célula efetora, 
podendo ser um outro neurônio, músculo ou glândula, através da qual se dá a 
transmissão de mensagens entre as duas. 
(ROBERTO LENT, Neurociência Celular, Cap. 4, Pág. 121) 
13. Quais são os tipos de sinapses? Cite exemplos. 
 
 
As sinapses elétricas são empregadas principalmente para enviar sinais 
de despolarização rápidos, síncronos e estereotipados. Em contrapartida, 
as sinapses químicas são capazes de uma sinalização mais variável e, assim, podem 
produzir comportamentos mais complexos. Essas sinapses podem mediar tanto ações 
excitatórias quanto inibitórias nas células pós 
sinápticas e produzem mudanças elétricas nas células pós-sinápticas que 
duram de milissegundos a muitos minutos. As sinapses químicas também servem 
para amplificar os sinais neuronais; assim, mesmo um pequeno terminal nervoso pré-
sináptico pode alterar a resposta pós-sináptica de células grandes. 
Referencia: Kandel pág 157 
A sinapse elétrica mais famosa é a que acontece no bulbo para o controle da 
respiração. 
Quando a ultraestrutura das sinapses foi analisada com a utilização da microscopia 
eletrônica, foi possível identificar que as sinapses químicas e elétricas possuem 
estruturas diferentes. Nas sinapses químicas, os neurónios pré e pós-sinápticos são 
completamente separados por um espaço pequeno, chamado de fenda sináptica; não 
há continuidade entre o citoplasma de uma célula e o da célula seguinte. Em 
contrapartida, na sinapse elétrica, as células pré e pós-sinápticas comunicam-se 
por meio de canais especiais, os canais de junção comunicante (gap-junction 
channels), que diretamente conectam o citoplasma das duas células. 
Referencia: Kandel pág 158 
Quanto à morfologia e ao modo de funcionamento, reconhecem-se dois tipos de 
sinapses: sinapses elétricas e sinapses químicas. 
Sinapes elétricas: Elas existem, por exemplo, no centro respiratório situado no bulbo e 
permitem o disparo sincronizado dos neurônios aí localizados, responsáveis pelo ritmo 
respiratório. Ao contrário das sinapses químicas, as sinapses elétricas não são 
polarizadas, ou seja, a comunicação entre os neurônios envolvidos se faz nos dois 
sentidos. 
Sinapses químicas: Nos vertebrados, a grande maioria das sinapses interneuronais e 
todas as sinapses neuroefetuadoras são sinapses químicas, ou seja, a comunicação 
entre os elementos em contato depende da liberação de substâncias químicas, 
denominadas neurotransmissores. 
Referência: Machado- 3ª ed pág 24 
A região de contato especializada entre dois neurônios em uma sinapse elétrica é 
chamada de junção comunicante (gap junction), que são estruturas proteicas 
especializadas que conduzem a corrente iônica da célula pré-sináptica para a célula 
pós-sináptica. Tem um largo diâmetro, o que permite que íons inorgânicos, moléculas 
orgânicas pequenas e marcadores experimentais, como corantes fluorescentes, 
passem de uma célula à outra. 
Essas junções comunicantes exercem um papel na função e nas doenças gliais. 
A transmissão por sinapses elétricas é extremamente rápida porque resulta 
na passagem direta de corrente entre as células. 
As junções comunicantes são encontradas entre as células gliais, bem como entre os 
neurónios. Na glia, essas junções mediam comunicações tanto intercelulares como 
intracelulares. 
 
 
14. Como ocorre a transmissão nas sinapses químicas (detalhar toda hipótese 10)? 
 
 
 
Nas sinapses elétricas, as membranas plasmáticas dos neurônios envolvidos 
entram em contato em uma pequena região onde o espaço entre elas é de apenas 2 
μm a 3 μm. No entanto, há acoplamento iônico, isto é, ocorre comunicação entre os 
dois neurônios, através de canais iônicos concentrados em cada uma das membranas 
em contato. Esses canais estabelecem comunicações intercelulares que permitem a 
passagem direta de pequenas moléculas, como íons, do citoplasma de uma das células 
para o da outra. Tais junções servem para sincronizar (lembrando que uma 
das características da sinapse elétrica é que ela é síncrona!!!!) a atividade de 
grupos de neurônios. As sinapses elétricas existem, por exemplo, no 
centro respiratório situado no bulbo e permitem o disparo sincronizado 
dos neurônios aí localizados, responsáveis pelo ritmo respiratório. 
Ao contrário das sinapses químicas, as sinapses elétricas não são polarizadas, ou 
seja, a comunicação entre os neurônios envolvidos se faz nos dois sentidos. Já na 
sinapse química, um neurônio que vai se comunicar com o outro, a comunicação não 
é recíproca como nas sinapses elétricas. 
Quando o impulso nervoso atinge a membrana pré-sináptica, origina pequena 
alteração do potencial de membrana capaz de abrir canais de cálcio sensíveis à 
voltagem, o que determina a entrada desse íon, e é aí que se inicia o POTENCIAL DE 
AÇÃO. 
Nas sinapses químicas, o neurônio pré-sináptico libera substâncias químicas, os 
neurotransmissores, que atravessam a fenda sináptica (espaço entre as membranas 
dos neurônios em questão) e se ligam aos receptores da célula pós-sináptica. 
As sinapses químicas são junções especializadas através das quais os neurônios 
comunicam com outros neurônios ou células de outro tipo, tais como células do 
músculo. Este tipo de sinapses são fundamentais nos sistemas biológicos pois 
permitem que o sistema nervoso se ligue e controle os outros sistemas do corpo. Nas 
sinapses químicas são libertadas substâncias químicas, os neurotransmissores, para 
um espaço, a fenda sináptica, adjacente à célula seguinte. No final da transmissão os 
neurotransmissores são eliminados da fenda sináptica estando a sinapse novamente 
disponível para outro impulso. 
Um caso particular das sinapses químicas é o das que existem nos neurônios 
motores. 
Um neurônio motor que inerva num músculo tem apenas um axónio, que se pode 
ramificar em várias terminações que formam sinapses com um elevado número de 
fibras musculares, as sinapses neuromusculares. Nas extremidades das 
terminações do axônio existem vesículas onde estão armazenadas substâncias 
químicas mensageiras, os neurotransmissores, que no caso dos neurônios motores 
é a acetil-colina. Quando um potencial de ação atinge as terminações do axônio, o 
neurotransmissor é liberado por exocitose quando as vesículas se fundem com a 
membrana do axónio pré 
sináptico. 
15. Como se encerra a transmissãosináptica? 
A recaptação é possível porque a membrana dos terminais pré-sinápticos 
frequentemente possui proteínas transportadoras específicas para 
os neurotransmissores e neuromoduladores que produz. Além disso, também 
os astrócitos possuem moléculas transportadoras para certos 
neurotransmissores, particularmente os excitatórios, como ó glutamato e o aspartato, 
mas também os inibitórios, como o GABA e a glicina. 
Esse mecanismo para encerrar a transmissão sináptica, na verdade, constitui 
um importante mecanismo de proteção contra os efeitos tóxicos 
(chamados excitotóxicos) dos aminoácidos excitatórios. Isso porque a ação 
descontrolada dos mesmos, como ocorre na epilepsia, pode levar à morte neuronal 
(exemplo do que é visto no problema). 
Além disso, não há dúvida de que a remoção desses neurotransmissores da fenda 
sináptica pelos astrócitos, em condições normais, desempenha uma 
função moduladora da transmissão sináptica, conferindo a essas células gliais um 
papel importante também no processamento da informação neural. 
As moléculas transportadoras pertencem a uma mesma família, utilizam ATP 
para sua atividade e dependem da presença de cátions para funcionar. A recaptação 
dos neuromediadores é um mecanismo muito frequentemente influenciado por drogas 
de vários tipos, e essa é a base molecular de suas ações maléficas ou benéficas. 
O segundo mecanismo de desligamento sináptico é o da degradação 
enzimática, utilizado em sinapses colinérgicas, aminérgicas, histaminérgicas e 
peptidérgicas. Os peptídeos neuromoduladores, de ações sinápticas lentas e difusas, 
difundem-se lateralmente e são degradados por peptidases presentes no espaço 
extracelular, mas não localizadas especificamente nas sinapses. Além disso, os 
peptídeos não são recaptados, porque as membranas do neurônio, mesmo as dos 
grânulos de secreção, não possuem moléculas transportadoras específicas para eles. 
Essas características reforçam a natureza moduladora desses compostos. 
(ROBERTO LENT, Neurociência Celular, Cap. 4, Pág. 137 a 139) 16. Qual a importância 
de encerrar a transmissão sináptica? 
Caso não houvesse o encerramento da transmissão sináptica, o 
neuromediador permaneceria na fenda sináptica durante longos períodos, ligado ao 
receptor, e só lentamente, por difusão lateral, seria eliminado da fenda. Ocorreria 
permanência das ações sinápticas, seguida de dessensibilização dos receptores. Um 
mecanismo tão ágil e sofisticado no ligar seria lento e ineficaz no desligar. 
(ROBERTO LENT, Neurociência Celular, Cap. 4, Pág. 137 e 138) 
A remoção de transmissores da fenda nos tempos adequados é crucial 
à transmissão sináptica. Se as moléculas de transmissor liberadas em uma 
ação sináptica permanecessem na fenda após a liberação, isso iria impedir o 
surgimento de novos sinais. A sinapse iria se tornar refratária, principalmente em 
razão da dessensibilização dos receptores, resultante da exposição contínua ao 
transmissor 
Referência: Kandell pág 269 
17. O que são os neurotransmissores? 
Um neurotransmissor pode ser definido como uma substância que é liberada 
por um neurônio e que afeta um alvo específico de determinada maneira. Um alvo 
pode ser tanto um neurônio quanto um órgão efetor, como um músculo ou uma 
glândula. Assim como outros conceitos operacionais em biologia, o conceito 
de neurotransmissor não é preciso. Neurotransmissores são multiformes, 
lembrando outros agentes liberados em muitos aspectos e, ainda assim, diferenciando-
se quanto ao sítio de ação e as circunstâncias. Os neurotransmissores costumam agir 
em alvos que estão próximos ao local de liberação, enquanto os hormônios são 
liberados na corrente sanguínea para agirem em alvos distantes. 
18. Quais são os principais neurotransmissores, suas funções e onde 
estão localizados? 
Alguns dos mais conhecidos são: acetilcolina (E ou I, depende do local de atuação, é 
excitatória quando atua nas junções neuromusculares e é inibitória no 
músculo cardíaco), norepinefrina, epinefrina, histamina, ácido gama-aminobutírico 
(GABA) (I – principal neurotransmissor inibitório), glicina (I), serotonina (E) e 
glutamato (E – lembrando que é tóxico em excesso). 
• Acetilcolina 
É liberada em todas as junções neuromusculares dos vertebrados por 
neurônios motores espinais. No sistema nervoso vegetativo, ela é o 
neurotransmissor de todos os neurônios pré-ganglionares e dos neurônios pós-
ganglionares parassimpáticos. É o principal neurotransmissor do sistema ativador 
reticular que modula o alerta, o sono, a vigília e outros aspectos críticos da consciência 
humana. 
• Transmissores do tipo catecolamina (dopamina, noradrenalina e adrenalina) a) 
Serotonina 
A serotonina e as catecolaminas (noradrenalina e dopamina) estão envolvidas 
na depressão, um importante transtorno do humor. É encontrado nos núcleos da rafe 
do tronco encefálico e distribuído amplamente pelo encéfalo e pela medula espinhal. 
Obs.: As medicações antidepressivas inibem a recaptação da serotonina, 
da noradrenalina e da dopamina, aumentando a magnitude e a duração da ação 
desses transmissores, o que, por sua vez, leva a mudanças na sinalização e na 
adaptação celular. 
• Histamina 
Atua quando liberada por mastócitos na reação inflamatória e no controle 
da vasculatura, do músculo liso e das glândulas exócrinas. Está concentrada 
no hipotálamo, um dos centros de controle da secreção de hormônios. 
• Aminoácidos transmissores 
O GABA está presente em altas concentrações em todo sistema nervoso central, sendo 
também detectável em outros tecidos. Ele é utilizado como neurotransmissor por uma 
classe de neurônios inibitórios na medula espinhal. No encéfalo, o GABA é o principal 
neurotransmissor de vários neurônios e interneurônios inibitórios, como neurônios 
espinhosos médios do estriado, interneurônios estriatais, células em cesto cerebelares 
e hipocampais, células de Purkinje do cerebelo, células granulares do bulbo olfatório e 
células amácrinas da retina. 
• Trifosfato de adenosina (ATP) e adenosina 
• Glutamato 
Principal neurotransmissor excitatório 
• GABA 
Principal neurotransmissor inibitório 
(ERIC R. KANDEL, Princípios de Neurociência, Pág. 261) 
Cada neurotransmissor tem o seu receptor, tem os ionotrópicos (canal iônico 
quando o neurotransmissor se liga a ele, já o metabotrópico age indiretamente nos 
canais iônicos que ativa uma cascata bioquímica de mensageiros na célula pós-
sináptica. 
O ionotrópico é mais simples, já o metabotrópico se liga e ativa uma cascata dentro da 
célula, então é mais complexo, demorado e gasta mais energia. 
19. O que é o potencial pós-sináptico excitatório? 
Quando um neurotransmissor se liga ao seu receptor em uma célula receptora, ele faz 
com que canais iônicos se abram ou se fechem. Isto pode produzir uma 
mudança localizada no potencial da membrana— a tensão através da membrana — da 
célula receptora. 
Em alguns casos, a alteração torna a célula alvo mais propensa a disparar seu 
próprio potencial de ação. Neste caso, a mudança no potencial de membrana é 
chamada de potencial excitatório pós-sináptico, ou PEPS. 
Um PEPS é despolarizante: torna o interior da célula mais positivo, trazendo o potencial 
de membrana mais perto de seu limite para disparar um potencial de ação. Às vezes, 
um único PEPS não é grande o suficiente para trazer o neurônio ao limite, mas ele pode 
se somar a outros PEPSs para desencadear um potencial de ação. 
A sinapse (artigo) | Biologia humana | Khan Academy. Khan Academy. 
Disponível em: <https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-
nervous system/a/the-synapse>. Acesso em: 4 Feb. 2021. 
20. O que é o potencial pós-sináptico inibitório? 
Em outros casos, a mudança torna a célula alvo menos propensa a disparar 
um potencial de ação e é chamada de potencial inibitório pós-sináptico, ou PIPS. 
Os PIPSs têm o efeito oposto aos PEPSs. Ou seja, eles tendema manter o potencial de 
membrana do neurônio pós-sináptico abaixo do limiar de disparo de um potencial de 
ação. PIPSs são importantes porque podem neutralizar, ou anular, o efeito excitatório 
dos PEPSs. 
A sinapse (artigo) | Biologia humana | Khan Academy. Khan Academy. 
Disponível em: <https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-
nervous system/a/the-synapse>. Acesso em: 4 Feb. 2021. 
21. Como esses potenciais se somam? 
Como PEPSs e PIPSs interagem? Basicamente, um neurônio pós-sináptico adiciona, 
ou integra, todas as entradas excitatórias e inibitórias que ele recebe e "decide" se 
dispara um potencial de ação. 
• A integração de potenciais pós-sinápticos que ocorrem em locais diferentes — mas ao 
mesmo tempo — é conhecida como somatório espacial. 
• A integração de potenciais pós-sinápticos que ocorrem no mesmo lugar — mas em 
momentos ligeiramente diferentes — é chamada de somatório temporal. 
Por exemplo, vamos supor que as sinapses excitatórias são feitas em dois 
dendritos diferentes do mesmo neurônio pós-sináptico, como mostrado abaixo. 
Nenhuma das sinapses pode produzir um PEPS grande o suficiente para trazer o 
potencial de membrana ao limiar na extremidade do axônio (cone axonal) — lugar onde 
o potencial de ação é desencadeado, 
imagem abaixo. Se ambos PEPSs abaixo do limite ocorreram ao mesmo tempo, no 
entanto, 
eles poderiam se unir, ou somar, para trazer o potencial de membrana ao limiar. Por 
outro lado, se um PIPS ocorre juntamente com os dois PEPS, ele pode não deixar que 
o potencial de membrana alcance o limiar e faz com que o neurônio não dispare um 
potencial de ação. Esses são exemplos de somatório espacial, ou seja, potenciais 
que ocorrem em locais diferentes do neurônio, mas ao mesmo tempo. 
E sobre o somatório temporal? Um ponto chave é que os potenciais pós-sinápticos 
não são instantâneos: em vez disso, eles duram por um pouco mais antes de se 
dissiparem. Se um neurônio pré-sináptico dispara rapidamente duas vezes seguidas, 
causando dois PEPS, o segundo PEPS pode chegar antes do primeiro ter se dissipado, 
deixando o potencial de membrana acima do limiar. Esse é um exemplo de somatório 
temporal, que são potenciais que ocorrem em momentos diferentes, mas no mesmo 
lugar. 
A sinapse (artigo) | Biologia humana | Khan Academy. Khan Academy. Disponível 
em: <https://pt.khanacademy.org/science/biology/human-biology/neuron-nervous-
system/a/the synapse>. Acesso em: 4 Feb. 2021

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