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Semiologia osteomuscular

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1 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX 
Habilidades específicas III – Prof. Gizeli – Aula 14 
Semiologia osteomuscular
Estabelecer a cronologia (aguda ou crônica) e 
excluir trauma diante as queixas 
● Se é monoarticular ou poliarticular 
● Se existe sinais flogísticos 
Tipos de articulação: 
● Sinovial – grande mobilidade. Ex: joelho, 
ombro 
● Cartilaginosa – pequena mobilidade. Ex: 
corpos vertebrais da coluna 
● Fibrosa – imóvel. Ex: suturas cranianas 
Articulações sinoviais subdividas em 3: 
1. Esferoidal – realizam flexão, extensão, 
abdução, adução, rotação e 
circundação de grande amplitude. Ex: 
ombro e quadril 
2. Gínglimo – realizam movimento em único 
plano, flexão e extensão. Ex: articulações 
interfalângicas da mão e do pé e cotovelo 
3. Bicondilar – movimento de duas superfícies 
articuladas que não podem ficar 
dissociadas. Ex: joelho e articulação 
temporomandibular (ATM) 
 
OBS: pessoas jovens e mulheres tendem a 
apresentar maior frouxidão dos tecidos moles = 
maior amplitude do movimento 
Inspeção – determine a simetria do movimento, 
observe quaisquer deformidades articulares ou 
desvios do alinhamento dos ossos ou das 
articulações 
Palpação – verifique a existência de crepitação = 
ruído de trituração audível ou palpável durante o 
movimento de tendões ou ligamentos sobre os 
ossos, que pode ocorrer em articulações sem dor, 
porém é mais importante quando está associada 
a sinais e sintomas 
Deve ser testada a amplitude de movimento e as 
manobras para demonstrar limitações na 
amplitude do movimento ou instabilidade articular 
pela mobilidade excessiva dos ligamentos = 
frouxidão ligamentar 
Teste a força muscular para auxiliar na avaliação 
da função articular 
Sinais de inflamação e artrite: 
● Edema – quando palpável pode envolver 
a membrana sinovial empastada ou 
amolecida, derrame pelo excesso de 
líquido sinovial no espaço articular ou 
estruturas e tecidos mole como bolsas, 
tendões e bainhas tendinosas 
● Calor 
● Hipersensibilidade 
● Rubor - relacionado a inflamações mais 
superficiais 
ATM 
Formada pela fossa mandibular e pelo tubérculo 
articular do osso temporal e pelo côndilo da 
mandíbula 
Situada no ponto médio entre o meato acústico 
externo e o arco zigomático 
Coloque a ponta dos dedos indicadores 
imediatamente a frente do trago de cada orelha 
e peça ao paciente para abrir a boca. As pontas 
 
2 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX 
dos dedos devem deslizar 
para os espaços articulares, 
quando a boca do paciente 
abrir 
● Primeiro verifique se a 
amplitude de movimento é uniforme 
● Observe se há tumefação ou dor à 
palpação 
● O estalido ou clique pode ser palpado ou 
escutado em pessoas normais 
Ela apresenta movimentos de deslizamento (parte 
superior) e de dobradiça (parte inferior) 
Solicite ao paciente que demonstre a abertura e 
o fechamento, a protrusão e a retração e o 
movimento lateral 
● O normal é conseguir inserir 3 dedos dentro 
da boca quando aberta – peça o 
paciente mesmo que tente colocar os 
dedos em sua própria boca 
OMBRO 
Identifique o manúbrio, a articulação 
esternoclavicular, a clavícula, a extremidade do 
acrômio, o tubérculo maior do úmero e o processo 
coracóide 
Músculos do grupo escapuloumeral – músculos 
SIRS do manguito rotador = Supraespinhal, 
Infraespinal, Redondo menor e Subescapular → 
realizam a rotação lateral do ombro e empurram 
para baixo e giram a cabeça do úmero 
Grupo axioescapular – trapézio, romboides, serrátil 
anterior e levantador da escápula → rotação da 
escápula 
Gurpo axioumeral – peitoral maior e menor e 
latíssimo do dorso → rotação interna do ombro 
Observe o ombro do paciente e a sua cintura 
escapular. Inspecione as escápulas e os músculos 
correlacionados na parte posterior. Observe se 
existe: tumefação, deformidade, atrofia, 
fasciculações musculares, mudanças de 
coloração e alterações cutâneas ou contornos 
ósseos foras do comum 
Palpação – comece palpando os marcos ósseos 
do ombro e palpe em seguida qualquer área de 
dor 
 
● Comece medialmente, na 
articulação esternoclavicular, 
acompanhe lateralmente a 
clavícula com seus dedos 
● Por trás, acompanhe a 
espinha óssea da escápula lateralmente e 
para cima, até que ela se transforme no 
acrômio (A), o ponto mais alto do ombro. 
A sua superfície superior é áspera e 
discretamente convexa. Identifique a 
extremidade anterior do acrômio 
Deve ser realizada a palpação do tendão do 
músculo bíceps braquial no sulco intertubercular. 
Para isso, mantenha seu polegar sobre o processo 
coracoide e seus dedos sobre a face lateral do 
úmero. Remova o seu dedo indicador e coloque-
o a meio caminho entre o processo coracóide e o 
tubérculo maior na superfície anterior do braço. 
Ao pesquisar a existência de hipersensibilidade, 
pode ser útil deslizar o 
tendão sob as pontas de 
seus dedos 
● Também pode ser 
palpado através da 
rotação externa do antebraço, 
localizando o músculo distalmente no 
cotovelo e acompanhando-o, junto com 
seu tendão proximalmente até o sulco 
intertubercular 
Bolsas subacromial e subdeltóidea e músculos SIRS 
– para avaliar essas estruturas estenda o úmero de 
forma passiva, elevando o cotovelo para trás, pois 
isso acarreta a rotação dessas estruturas, de modo 
que elas ficam localizadas anteriormente ao 
crômio 
● Palpe cuidadosamente sobre as bolsas 
● Palpe o M. supraespinhal diretamente sob 
o acrômio, M. infraespinhal posteriormente 
ao M. supraespinhal, M. redondo menor 
posterior e inferiormente à ruptura do 
supraespinhal e o M. subescapular não é 
palpável 
 
 
3 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX 
OBS: incapacidade de levantar os braços acima 
do nível do ombro ocorre em entorses, distensões 
e rupturas de tendões do manguito rotador 
(principalmente do M. supraespinhal) 
Peça ao paciente( ou faça os movimento e peça 
que ele repita) que levante os braços a frente e 
acima da cabeça, que leve os braços para trás, 
levante seus braços para o lado e acima da 
cabeça (abdução), cruze os braços à frente do 
seu corpo (adução), coloque uma das mãos nas 
costas e toque a escápula (rotação interna), 
levante os braços até o nível do ombro, dobre o 
cotovelo e rode seu antebraço em direção ao 
teto (rotação externa) 
 
Teste do cruzamento – palpe e compare as 
articulações à procura de edema ou dor. Efetue a 
adução do braço do paciente através do tórax 
● A dificuldade nestes movimentos sugere 
patologia do manguito rotador ou 
capsulite adesiva 
Teste de Apley – solicite ao paciente que toque a 
escápula oposta usando os dois movimentos: 
abdução e rotação externa + adução e rotação 
interna 
 
● Dificuldade nesses movimentos também 
sugere patologia do manguito rotador ou 
capsulite adesiva 
Compressão de Neer – faça 
compressão com uma das 
mãos sobre a escápula para 
impedir seu movimento e erga o 
braço do paciente com a outra 
mão 
● Dor durante essa 
manobra representa 
teste positivo que indica 
possível inflamação ou 
ruptura do manguito rotador 
COTOVELO 
O cotovelo ajuda a posicionar a mão no espaço 
e estabiliza a ação de alavanca do antebraço 
Identifique os epicôndilos medial e lateral do 
úmero e o olécrano da ulna 
OBS: na hanseníase geralmente há espessamento 
no cotovelo 
Inspeção – apoie o antebraço do paciente com 
a sua mão oposta, de modo que o cotovelo fique 
flexionado em creca de 70°. Identifique os 
epicôndilos medial e lateral e o olecrano da ulna. 
Inspecione os contornos do cotovelo, incluindo a 
superfície extensora da ulna e o olecrano. 
Verifique a existência de nódulos ou edema 
Palpação – palpe o olécrano e comprima os 
epicôndilos, à procura de 
derrame ou dor à palpação. 
Verifique se existe 
deslocamento do olécrano 
 
4 BeatrizErdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX 
PUNHOS E MÃOS 
Inspeção – observe a posição das mãos em 
movimento e verifique se os movimentos são 
uniformes e naturais 
● Os dedos devem estar discretamente 
flexionados e as bordas das unhas devem 
estar em paralelo, quando em repouso 
● Inspecione as superfícies palmar e dorsal 
do punho à procura de edema 
suprarticular 
● Verifique se há deformidade do punho, da 
mão ou dos ossos dos dedos, assim como 
qualquer angulação 
 
Palpação – palpe no punho as partes distais do 
rádio e da ulna, nas superfícies lateral e medial. 
Depois palpe o sulco de cada articulação do 
punho mantendo seus polegares no dorso do 
punho e os outros dedos por baixo dele 
● Palpe os ossos do carpo 
● Aperte a mão do paciente entre o seu 
polegar e os dedos das mãos, 
comprimindo as articulações 
● Verifique se há edema, empastamento ou 
hipersensibilidade 
 
Síndrome do túnel do carpo – diminuição da 
sensibilidade na distribuição do nervo mediano, 
com sensação de formigamento frequente no 
punho 
 
Preensão manual – teste a 
força de preensão manual 
solicitando ao paciente 
que segure seu segundo e 
terceiro dedos da mão, 
assim, é testada a função 
das articulações do punho, 
dos flexores dos dedos e dos 
músculos intrínsecos e articulações da mão 
● A diminuição da força da preensão 
representa teste positivo para fraqueza dos 
flexores dos dedos e/ou dos músculos 
intrínsecos da mão. Também pode resultar 
de dor secundária a alterações articulares 
degenerativas 
● Síndrome do túnel do carpo, epicondilite e 
radiculopatia cervical reduzem a força de 
preensão 
Teste de Finkelstein – 
teste a função do 
polegar se houver dor no 
punho, solicitando ao 
paciente que segure o 
polegar contra a palma 
da mão e então mova o 
punho em direção a 
linha média em desvio 
ulnar 
Sinal de Tinel – compressão do nervo mediano 
percutindo levemente 
sobre o seu trajeto no 
túnel do carpo 
● Dor vaga e 
dormência na 
distribuição do 
nervo mediado = 
teste positivo 
Sinal de Phalen – procura 
de compressão do nervo 
mediano solicitando ao 
paciente que mantenha 
os punhos em flexão por 
60 segundos 
● Dormência e 
formigamento na distribuição do nervo = 
teste positivo 
COLUNA VERTEBRAL 
 
5 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX 
Inspeção – observe a postura do 
paciente ao entrar na sala, 
inclusive a posição do pescoço 
e tronco 
● Avalie as curvaturas da 
coluna vertebral 
● Altura dos ombros devem 
ser iguais e a linha da 
coluna deve coincidir 
com a fenda glútea 
● Inspeção estatística e 
dinâmica (flexão, 
extensão, rotação) 
 
Palpação – com o paciente 
sentado ou em pé, palpe os 
processos espinhosos de cada uma das vértebras 
com seu polegar. Na região lombar, pesquise se 
há vértebras fora de alinhamento 
● Palpe a articulação sacroilíaca, 
identificada frequentemente como uma 
concavidade sobre a espinha ilíaca 
póstero-superior 
Palpe no nervo isquiático entre o trocanter maior 
e a tuberosidade 
isquiática com o 
paciente mantendo 
o quadril flexionado 
e deitado sobre o 
lado oposto 
● Hipersensibilidade do nervo isquiático 
sugere hérnia de disco ou lesão expansiva 
exercendo compressão sobre as raízes 
nervosas 
Lombalgia – verifique se existe irradiação da dor 
para as nádegas, para o períneo ou para os 
membros inferiores 
Sinal de Lasegue – elevação passiva da perna 
flexionando a coxa 
acima da pélvis e 
mantendo o joelho 
estendido para 
provocar dor por 
irritação da raiz nervosa 
Sinal de Bragard – flexão dorsal do pé com a 
perna na posição estendida de Laségue, útil para 
detecção de hérnia sacral 
 
Teste de Gaenslen – teste realizado em 2 etapas 
para determinar se há 
lesão no nível sacroilíaco 
ou lombar 
1. Com ambas as 
pernas estendidas, 
uma perna fica 
pendura e a outra 
não. Se a dor estiver presente a etiologia 
pode ser sacroilíaca ou lombar 
2. A perna na mesa é flexionada para 
cancelar o componente lombar. Se a dor 
desaparece, a etiologia é lombar e se 
permanece é sacroilíaca 
QUADRIL 
Inspeção – observe a marcha do paciente ao 
entrar na sala 
● Normalmente paciente com patologia no 
quadril não tem marcha atípica 
Há 2 fases da marcha: 
1. Postural – quando o pé está apoiado no 
solo e sustenta o peso. É nessa fase que 
aparece a maior parte dos problemas de 
quadril 
2. Oscilação – quando o pé se move para 
diante e não sustenta o peso 
Palpação – palpe a bolsa iliopectínea, abaixo do 
ligamento inguinal e a 
bolsa trocantérica, 
acima do trocanter 
maior. Há também a 
bolsa isquioglútea, sobre 
a tuberosidade 
isquiática, porém só é 
palpável em casos de 
inflamação 
Realize a flexão do quadril e retificação da lordose 
lombar - normalmente a outra perna deve ficar 
reta, porém quando há problemas a outra perna 
é flexionada 
 
6 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX 
 
Abdução – tracione 
passivamente a perna do 
paciente lateralmente 
 
Adução - tracione 
passivamente a perna 
no paciente 
mediamente 
 
Teste de Faber – com o paciente em decúbito 
dorsal, a coxa e o joelho são flexionados e o 
maléolo externo é colocado sobre a rótula da 
perna oposta. A perna então é pressionada 
enquanto está nesta posição. Se isto causar dor, é 
um sinal positivo e 
indica doença 
sacroilíaca ou pélvica 
● importante 
teste para 
diagnóstico 
diferencial de 
ciática 
Teste FAIR – flexão, adução e rotação interna. 
Realizado com o paciente em decúbito lateral 
com o lado afetado para cima, o quadril 
flexionado em um ângulo de 60 graus e o joelho 
flexionado em um ângulo de 60 a 90 graus. 
Enquanto estabiliza o quadril, o examinador 
rotacional 
internamente e 
realiza adução do 
quadril aplicando 
pressão para 
baixo no joelho 
● Se sintomas de ciática forem recriadas = 
teste positivo 
JOELHOS 
Sinal do balão – coloque seu polegar e o indicador 
da mão direita de cada lado da patela; com a 
mão esquerda, comprima a bolsa suprapatelar 
contra o fêmur. Sinta o líquido entrando nos 
espaços próximos à patela sob seu polegar e 
indicador direitos 
 
● Teste positivo quando se sente a onda 
líquido palpável do derrame na 
articulação 
Rechaço da patela – avalia grandes derrames, 
com a compressão da bolsa suprapatelar com 
rechaço ou empurrar 
a patela firmemente 
contra o fêmur 
● Fique atento 
ao líquido 
retornando para a bolsa suprapatelar = 
confirma a existência de um grande 
derrame 
Sinal da gaveta anterior – verifique a integridade 
do ligamento interior com o paciente em decúbito 
dorsal e joelhos flexionados a 60-90 graus e pés 
apoiados na superfície, coloque suas mãos 
envolvendo o joelho com polegares sobre a linha 
articular medial e lateral 
e os outros dedos nas 
inserções medial e 
lateral dos músculos 
posteriores da coxa. 
Puxe a tíbia para frente 
e observe seu 
deslizamento, se este ocorre o teste é positivo 
Sinal da gaveta posterior – a gaveta posterior é 
caracterizada pelo 
deslocamento posterior 
da tíbia com relação ao 
fêmur que aparece com 
o movimento passivo do 
sentido posterior. Este 
sinal caracteriza a lesão 
do ligamento cruzado posterior (LCP) 
Teste de Lachman – paciente em decúbito dorsal, 
estando com seu joelho fletido a 30 graus, segura-
 
7 Beatriz Erdtmann Silveira – Medicina UniFacimed – TXIX 
se com uma das mãos o fêmur e com a outra 
desloca-se anteriormente a tíbia, provocando o 
deslizamento entre as 
superfícies articulares. Se 
ocorre anteriorização, é 
sinal de lesão do 
ligamento cruzado 
anterior (LCA) 
● Com o LCA íntegro o examinador percebe 
interrupção abrupta da anteriorização da 
tíbia 
● Sinal positivo é quando a interrupção é 
suave do movimento 
Teste de McMurray – avalia lesão dos cornos 
posteriores dos meniscos coma realização 
passiva dos movimentos alternados de rotação 
medial e lateral da perna com o quadril fletido a 
90 graus e o joelho em 
flexão máxima. Durante 
a manobra devem ser 
palpadas as intervinhas 
medial e lateral 
● Quando há dor 
com ousem estalido na intervinha medial 
no final da rotação lateral pode sugerir 
lesão do menisco medial 
● Dor com ou sem estalido na intervinha 
lateral ao final da rodarão medial difere 
lesão do menisco lateral 
TORNOZELO E PÉ 
Inspeção – observe todas as superfícies dos 
tornozelos e dos pés, verificando se existem 
deformidades, nódulos, edema, cornos cutâneos 
ou calosidades 
Palpação – palpe com os polegares a face 
anterior de cada 
articulação do tornozelo, 
pesquisando 
empastamento, edema ou 
hipersensibilidade 
● Verifique se a 
palpação dos 
maléolos medial e lateral provoca dor, 
especialmente nos casos de traumatismos 
● OBS: dor à palpação ao longo da parte 
posterior do maléolo medial sugere 
tendinite tibial posterior e provoca pé 
plano 
Articulação transversa do tarso – estabilize o 
calcanhar e efetue a inversão e a eversão da 
parte anterior do pé 
 
Articulações metatarsofalângicas – mova a 
falange proximal de todos os dedos dos pés para 
cima e para baixo

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