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AANNTTRRAACCIIRR ((33AAEEEENN)) ((AAnnáálliissee ddee TTrraannssiittóórriiooss EEmm CCiirrccuuiittooss)) PP RR OO FF :: MM AA SS SS IIMM OO AA RR GG EE NN TT OO USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 1 - CAP 1 - PARÂMETROS DE REDES: Definiremos aqui as relações existentes entre a tensão e a corrente nos parâmetros de rede mais ut i l izados na teor ia de circuitos, considerando estes elementos em principio como ideais , e convencionando-os como receptores ; são eles: O Resistor ideal, o Indutor ideal e o Capacitor ideal. Teremos então: a) RESISTOR IDEAL: Um Resistor ideal obedece à Lei de Ohm : R )t(v)t(i)t(i.R)t(v =⇔= b) INDUTOR IDEAL: Um Indutor ideal obedece à Lei de Newmann - Faraday : ∫ ∞− =⇔= t td)t(v L 1)t(i td )t(id.L)t(v c) CAPACITOR IDEAL: Um Capacitor ideal obedece à Lei de Faraday : ∫ ∞− =⇔= t td)t(i C 1)t(v td )t(vd.C)t(i Note a Dual idade existente entre o Indutor e o Capacitor ; notemos que certas mudanças ordenadas em elementos, ou leis conhecidas conduzem a outros elementos ou leis igualmente válidas. Os termos que se correspondem são chamados de duais. A dual idade é uma regra bi lateral como abaixo indicada: Tensão ⇔ Corrente Série ⇔ Paralelo Resistência ⇔ Condutância Nó ⇔ Malha Indutância ⇔ Capacitância Circuito Aberto ⇔ Curto-circuito Exemplo: ∫ ∞− = t td)t(v L 1)t(i LL ; por dual idade : ∫ ∞− = t td)t(i C 1)t(v CC i (t) v( t) R v(t) i (t) L v( t) i (t ) C USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 2 - EXERCICIOS DO CAP 1 - PARÂMETROS DE REDES 1) - A um capacitor de 1000 pF é aplicada a tensão indicada pelo gráf ico abaixo. Nestas condições determine o valor da corrente através do capacitor nos instantes: 0,2µs ; 1,5µs ; 2,5µs e 2,75µs. SOLUÇÃO: Caracter izemos inic ialmente a função v(t ) : Lembrando que a equação de uma reta é fornecida por y = a.t + b , onde a é determinado pela tangente do ângulo formado pela reta com o eixo horizontal , e b é determinado a part i r de um ponto qualquer conhecido no gráf ico; teremos: a) 0 < t < 0 5 10 6, . − ⇒ v(t) = bt 610.5,0 5 +⋅ − ; se t = 0 ⇒ v(t) = 0 ∴ b = 0 ∴ v(t) = bt.710 + ; b) 0 5 10 6, . − < t < 2 5 10 6, . − ⇒ v(t) = 5V c) 2 5 10 6, . − < t < 3 0 10 6, . − ⇒ v(t) = − − ⋅ +5 0 5 10 6, . t b ; se t = 3 0 10 6, . − teremos: v(t) = 0 ∴ 0 5 0 5 10 3 0 106 6= − ⋅ + − − , . , . b ⇒ b = 30 portanto teremos: v(t) = 30t.710 +− ; Lembrando que i c ( t) é dado por i t C dv t dt ( ) ( )= ⋅ , com C F= −10 9 iremos ter para a corrente do capacitor: a) 0 < t < 0 5 10 6, . − ⇒ i c ( t) = 10 10 10 10 9 7 2− −⋅ = =A mA b) 0 5 10 6, . − < t < 2 5 10 6, . − ⇒ i c ( t) = 10 9− . 0 = 0A USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 3 - c) 2 5 10 6, . − < t < 3 0 10 6, . − ⇒ i c ( t) = 10 10 10 10 9 7 2− − ⋅ − = − = −A mA Nestas Condições podemos já estabelecer o gráf ico da corrente i c ( t) : Em termos de respostas ao enunciado iremos ter: i ( t = 0,2µs) = 10mA ; i ( t = 1,5µs) = 0A ; i ( t = 2,5µs) = INDETERMINADA i ( t = 2,75µs) = -10mA 3)- A um Capacitor de 1000pF apl ica-se a corrente dada pelo gráf ico abaixo. Nestas condições elabore o gráf ico da tensão sobre o capacitor, p/ t > 0, considerando as seguintes condições iniciais: a)- tensão inicial V 0 = 0 (Condições iniciais quiescentes) b)- tensão inicial V 0 = 50V SOLUÇÃO: Elaboraremos a solução do exercício considerando em principio o capacitor em condições iniciais quiescentes, e a part ir dos resultados obtidos estenderemos o raciocínio para as condições inic iais não quiescentes. Em qualquer circunstância: v ( t ) = i ( t ) dt c c - t 1 C ⋅ ∞ ∫ Com C = 10- 9 F teremos: 1 C 109= portanto: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 4 - a) 0 < t < 1µs: v t i t dt i t dt i t dt dtc c c C I Q t c t C C C ( ) ( ) ( ) ( ) ( . . . ) ,= ⋅ = ⋅ + ⋅ + ⋅ −∞ − = −∞ − + = + ∫∫ ∫ ∫1 1 1 10 0 3 0 0 0 0 0 9 0 OBS.: Para a resolução do item b),consideraríamos o resultado da primeira integral como sendo de 50V; prosseguindo com o problema: v t t t t v t s v sC t c c V ( ) ( ) ( ) ,= ⋅ = ⋅ ⇒ = ⇒ = = ⇒ = ⋅ ⋅ + + + − − 10 0 3 3 10 0 0 0 1 1 300 9 0 8 µ µ b) 1µs < t < 3µs: v t i t dt i t dt i t dt dt c c c s V t c s s s t C C C ( ) ( ) ( ) ( ) ,= ⋅ = ⋅ + ⋅ + ⋅ −∞ = −∞ = − − + + ∫∫ ∫ ∫ −1 1 1 10 0 1 1 300 1 1 0 9 1 µ µ µ µ ∴ v C = 300 - t s1 8 t10 µ = 300 – 108t + 100 ⇒ v C = -108t + 400 Donde teremos: t s v s V t s v s V c c = ⇒ = = ⇒ = + + − − 1 1 300 3 3 100 µ µ µ µ ( ) ( ) c) t > 3µs v t i t dt i t dt i t dt dt c c c s V t c s s s t C C C ( ) ( ) ( ) ( )= ⋅ = ⋅ + ⋅ + ⋅ ⋅ −∞ = −∞ = = − − + + ∫∫ ∫ ∫1 1 1 10 0 3 100 3 3 0 9 3 0 µ µ µ µ Donde: v c (t) = 100V ; De posse dos resultados obt idos mostremos então o gráf ico da tensão sobre o capacitor; observar que a obtenção do gráf ico considerando a condição inic ial de 50V se fará somando 50V a todos os resultados conseguidos em condições iniciais quiescentes. USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 5 - 4) Para o circuito a seguir, conhecendo-se a tensão v(t) do gerador de tensão, pede-se a determinação da corrente i g (t) . SOLUÇÃO: a) 0 < t < 1 ⇒ v = 4t ; i R = 2 t4 = 2t ; i C = C. dt dv = 1. 4 ∴ ig = 2t + 4 Quando t = 0 ⇒ ig = 4 ; Quando t = 1 ⇒ ig = 6 Portanto neste intervalo, ig é uma reta crescente de 4 até 6 b) 1 < t < 2 ⇒ v = 4 ; i R = 2 4 = 2 ; i C = C. dt dv = 1. 0 ∴ ig = 2 Portanto neste intervalo, ig é uma constante de valor 2 c) 2 < t < 4 ⇒ v = -1,5t + 7 ; i R = 2 7t5,1 +− = -0,75t + 3,5 ; i C = C. dt dv = = 1. (-1,5) = -1,5 ∴ ig = -0,75t + 2 Quando t = 2 ⇒ ig = 0,5 ; Quando t = 4 ⇒ ig = -1 Portanto neste intervalo, ig é uma reta decrescente de 0,5 até -1 d) 4 < t ⇒ v = 1 ; i R = 2 1 = 0,5 ; i C = C. dt dv = 1. 0 ∴ ig = 0,5 Portanto a part ir de t > 4 , ig é uma constante de valor 0,5 De posse dos resultados acima , podemos mostrar o gráf ico de ig: Iv(t)(V) It(s) 4 2 1 1 2 3 4 2Ω 1F v(t) ig iR iC Ii (t)(A)g It(s) 4 6 -1 2 0,5 1 2 4 USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 6 - 5) Para o circuito a seguir, considerando-se C.I.Q.(Condições inic iais quiescentes) e conhecendo-se a corrente ig(t) do gerador, pede-se a determinação da tensão v g ( t) . CONCEITOS IMPORTANTES QUE SE DEVEM CONSIDERAR: a) A condição inicial de um capacitor é a sua tensão ; o capacitor tende sempre a manter o estado de tensão em que se encontra. Com exceção de certas condições excepcionais, podemos af irmar que a tensão de um capacitor não sofre descontinuidades , mesmo que sua corrente seja descont inua! RECIPROCAMENTE:b) A condição inic ial de um indutor é a sua corrente ; o indutor tende sempre a manter o estado de corrente em que se encontra. Com exceção de certas condições excepcionais, podemos af irmar que a corrente de um indutor não sofre descontinuidades , mesmo que sua tensão seja descont inua! SOLUÇÃO: a) 0 < t < 1 ⇒ i g = 3t ; v R = 3t ; v L = L. dt di = 1. 3 = 3 ; ∫∫∫∫ + + − − ++== == ∞−∞− t 0 0 0 0t C dtt3C 1dti C 1dti C 1dti C 1v 0.)Q.I.C(0 = 2 . t 0 2 2 t3 = 3 [ ]22 0t − ; ∴ v C = 3t2 ⇒ =⇒= =⇒= − + V3v1t 0v0t C C ∴ v g = 3t2 + 3t + 3 ⇒ =⇒= =⇒= − + V9v1t V3v0t g g Sendo portanto neste intervalo, a tensão no gerador de corrente, uma parábola de “boca para cima” var iando de 3 a 9V b) 1 < t < 3 ⇒ i g = -2t + 5 ; v R = -2t + 5 ; v L = L. dt di = 1. (-2) = -2 ; ∫∫∫∫ + + − − +−++== == ∞−∞− t 1 1 1 1t C dt)5t2(C 1dti C 1dti C 1dti C 1v 0V3 = 3 + 2. t 1 2 t5 2 t2 + − ⇒ ⇒ v C = 3 + 2. [ ]51t5t2 −++− ∴ v C = -2t2 + 10t -5 ⇒ =⇒= =⇒= − + V7v3t V3v1t C C Ii (t)(A)g It(s) -1 3 1 3 i (t)g 1Ω 1H 1 2 Fvg vR vL vC USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 7 - Portanto: v g = - 2t2 + 8t - 2 ⇒ =⇒= =⇒= − + V4v3t V4v1t g g Sendo portanto neste intervalo, a tensão no gerador de corrente, uma parábola de “boca para baixo” variando de 4 a 4V c) 3 < t ⇒ i g = -1 ; v R = -1 ; v L = L. dt di = 1. (0) = 0 ; ∫∫∫∫ + + − − −++== == ∞−∞− t 3 3 3 3t C dt)1(C 1dti C 1dti C 1dti C 1v 0V7 = 7 + 2. t 3 )t(− = 7 - 2t + 6 ∴ v C = -2t + 13 ⇒ v g = -2t + 12 ⇒ =⇒= =⇒= + V4v4t V6v3t g g Sendo portanto a part ir de t > 3s , a tensão no gerador de corrente, uma reta decrescente começando em 6V Podemos pois visual izar o gráf ico de v g (t) : 6) Para o circuito abaixo considerando-se C.I.Q. (Capacitor descarregado em t = 0), e ainda sabendo-se que a chave ch , fecha no instante t = 0 , pede-se determinar a equação da tensão v R (t) a part ir de t > 0 Iv (t)(V)g It(s) 3 1 2 3 4 5 9 6 4 t = 0 E + - C R E + - C R i(t) vC (t) vR (t) USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 8 - SOLUÇÃO: Sabemos que: dt )t(dvC)t(i C⋅= , e ainda que : R )t(vE)t(i C−= ; portanto: ∫∫ =−−−⇒=−⇒−=⋅ RCdt)t(vE )t(vdRCdt)t(vE )t(vdR )t(vEdt )t(dvC u C du C C CCC KRC t)t(vELn C += −− ; porém sabemos que quando t = 0 ⇒ v C (t) = 0 , logo: K = - Ln(E) , portanto: − =−⇒−= −− E )t(vE Ln RC t)E(Ln RC t)t(vELn CC Ou ainda, se: RC t C CRC t C e.E)t(vE E )t(vE e RC t E )t(vE Ln −− =−⇒ − =⇒−= − Observando no circuito que E -v C (t) = vR (t) , iremos ter: RC t R eE)t(v − ⋅= Cujo gráfico será dado por: Observe que de fato, se t = 0 ⇒ vR (t) = E ; se t → ∞ ⇒ vR (t) → 0 ; e f inalmente, quando t assumir o valor de t = RC teremos vR (t) = E.e.E 368,0 1 ≈− v (t)R t E 0,368.E t = RC USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 9 - 1ª FOLHA DE EXERCÍCIOS – CAP 1 (PARÂMETROS DE REDE) ENTREGA LIMITE: SEMANA DE: a / / 2013 OBSERVAÇÕES: a) Alguns dos exercícios abaixo propostos, dependem do n° de matr ícula do aluno. As letras: A B C , representam respect ivamente os t rês últ imos algar ismos deste número. Exemplo: aluno matr ícu la nº 12 .314: A =3; B = 1 e C = 4 ; b) O símbolo: INT [ . . ] representa o valor inteiro do resultado; exemplo: Ω +++= 3 3CBAINTR ; no nosso caso : Ω=Ω +++ 3 3 3413INT 1°Exercício: A um Capacitor de valor : C = INT + 3 3B F em C.I.Q. apl ica-se a tensão v C ( t ) ind icada pelo gráf ico abaixo. Nestas condições pede-se determinar o gráf ico da corrente i C ( t ) sobre o capacitor . GRÁFICO DA TENSÃO SOBRE O CAPACITOR: 2°Exercício: A um Indutor de valor: L = INT ++ 3 CBA em C.I.Q. (condições inic iais quiescentes) apl ica-se a tensão v L ( t ) indicada pelo gráf ico a seguir . Nestas condições pede-se determinar o gráf ico da corrente i L ( t ) sobre o indutor. GRÁFICO DA TENSÃO SOBRE O INDUTOR: 1 2 3 4 10 5 v (t)(V)L t(s) -5 -10 USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 10 - PARA OS EXERCÍCIOS DE Nºs 3 E 4: R = INT +++ 4 1CBA Ω ; L = INT + 2 1A2 H ; C = INT + 3 2B2 F 3°Exercício: Para o circuito abaixo, supondo-se C.I .Q., sendo fornecida a forma de onda de v g ( t ) , pede-se determinar a forma de onda de i g ( t ) : v (t)g 1 2 3 4 5 10 (V) t(s) + - v (t)g i (t)g i (t) i (t) i (t)R C L C L 4°Exercício: Para o circuito abaixo, supondo-se C.I.Q. , e sendo fornecida a forma de onda de i g ( t ) , pede-se determinar a forma de onda de v g ( t ) : i (t)(A)g 1 2 3 4 4 -4 t(s) v (t)g v (t)R v (t)C v (t)L i (t)g L C 5°Exercício: Para o circuito abaixo considerando-se C.I.Q. (Indutor com i = 0, em t = 0), e ainda sabendo-se que a chave ch , fecha no instante t = 0 , pede-se determinar a equação da tensão vR (t) a partir de t > 0 Sugestão: Verif ique o t ipo de solução do Ex. 6 da pg 47 desta Apost i la de teoria, e começando por: E dt )t(idL)t(i.R =⋅+ t = 0 E + - L R E + - R i(t) vL (t) vR (t) L USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 11 - CAPITULO II - FUNÇÕES DE EXCITAÇÃO E TRANSFORMADAS DE LAPLACE 1) - FUNÇÕES DE EXCITAÇÃO: Começaremos pela def inição de duas funções no domínio do tempo, fundamentais no estudo dos circuitos elétr icos ;são elas: A função H(t) ( função de Heaviside), e a função δ(t) ( função de Dirac). Para uma melhor compreensão do funcionamento das mesmas, vamos estudar o comportamento da função mostrada abaixo, bem como o da sua respectiva der ivada: Note que f (t) é uma função contínua e derivável por intervalos;observe que a área da derivada de f(t) é sempre: S = 1 qualquer que seja o valor do intervalo de tempo τ ( τ ≠ 0 ); nestas condições façamos τ → 0 ( inf initamente próximo mas não igual!); notemos então que f(t) será “quase” uma função descontínua, e ainda que: ∞→τ 1 . Com estas considerações tentemos visual izar como f icam os gráf icos das duas funções para τ → 0: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 12 - Em função dos conceitos aqui expostos vamos então def inir as duas funções de excitação mais importantes no estudo dos circuitos elétr icos: A função H(t),e a função δ(t) , com as seguintes caracter íst icas : a) - Função de Heaviside, ou função H(t): H t se t INDETERMINADA se t se t ( ) : : : = < = > 0 0 0 1 0 b) - Função de Dirac, ou função δ(t) : δ δ δ ( ) : : : ( ) ( ) . ( ) t se t se t e t dt t dt H t = ≠ → ∞ = = = − + ∫∫ −∞ +∞ 0 0 0 1 0 0 CONSIDERAÇÕES E PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES ACIMA: a) - SOBRE A FUNÇÃO H(t): 1) - Note que a função H(t) é indeterminada em t = 0, ou seja: a função possui “quase” uma descontinuidade neste instante (que é o l imite de um intervalo de tempo tendendo a zero). Assumiremos que a função, possui neste instante um valor f inito. (Mesmo sendo indeterminado, o seuvalor numérico certamente situa-se entre 0 e 1) OBS.: Este t ipo de função pertence à classe das funções denominadas de funções seccionalmente cont inuas, (funções que apresentam um número f in ito de pontos de “ l imites de descont inuidade” , e ainda que em nenhum destes pontos tendem ao inf inito) 2) - O produto da função H(t), com uma outra função qualquer f ( t) ,representa f isicamente um chaveamento na or igem (em t = 0); em outras palavras, executar o produto H(t). f ( t) signif ica def inir a existência de f ( t) somente a part ir de 0 + .Note de fato os gráf icos abaixo, onde é mostrado o gráf ico de uma f(t) qualquer, em seqüência o gráf ico de H(t), e f inalmente o gráf ico do produto: H(t).f ( t) : H(t) USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 13 - Uma forma de visualizarmos f is icamente o que foi acima mostrado, consiste num gerador de tensão de valor f ( t) , associado a uma chave que comuta exatamente no instante t = 0 . Nestas condições note que a tensão V A B será exatamente o produto: f ( t) .H(t) ; Veja f igura abaixo: b) - SOBRE A FUNÇÃO δ(t) : Assumiremos a função δ(t) como sendo a derivada da função H(t); assumiremos ainda, que a mesma existe exatamente no instante t = 0, e que o seu valor tende ao inf inito neste instante, entretanto possuindo área unitária, mesmo com seu valor tendendo ao inf inito. OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Considerando-se que em t = 0, H(t) é indeterminada, e ainda que neste instante: δ(t) tende ao inf inito: Não se def ine o produto: H(t). δ(t) f(t) t H(t) t f(t).H(t) t 1 t = 0 f(t) + - A B VAB = f(t).H(t) t VAB USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 14 - EXTENSÃO DE CONCEITO: DESLOCAMENTO DAS FUNÇÕES: Pela ut i l ização dos conceitos que def iniram H(t), e δ(t) poderemos faci lmente entender as def inições e gráf icos abaixo: > = < =− at:se1 at:seADANIMRETEDNI at:se0 )at(H Ainda: δ δ δ ( ) : : : ( ) ( ) . ( ) t a se t a se t a e t a dt t a dt H t a a a − = ≠ → ∞ = − = − = − − + ∫∫ −∞ +∞ 0 1 Nestas condições percebemos que tudo se passa como se, em vez de todos os conceitos serem vál idos para: t = 0, os mesmos passassem a valer para: t = a ou seja: De maneira análoga ao que já foi visto anteriormente : H(t - a) t = a 1 t f(t) t H(t) t f(t).H(t -a) t 1 t = a t = a f(a) t = a f(a) USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 15 - E de forma mais Generalizada: Não se def ine o produto: H(t - a). δ(t - a) TEOREMA IMPORTANTE: f ( t) . δ(t - a) = f (a). δ(t - a) De fato vamos imaginar f isicamente o produto de uma f(t) qualquer ( f ( t) ≠ de H(t - a) ) pela função δ(t - a). Este produto será nulo qualquer que seja t ≠ a, ou ainda: O produto somente terá sent ido em t = a, porquanto a função δ(t - a) somente exist irá em t = a. Nestas condições em t = a, f ( t) deixa de ser uma função genérica, passando a ser o valor que f (t) possui no ponto: t = a, ou seja: f (a).Graf icamente iremos ter: PORTANTO(TEOREMA DA AMOSTRAGEM): f ( t) . δ(t - a) = f (a). δ(t - a) EXERCÍCIOS SOBRE FUNÇÕES DE EXCITAÇÃO: 1º) - Dados os gráf icos das funções f (t) a seguir, pede-se para cada um deles: -Expressar matematicamente f (t) através da ut i l ização de funções singulares; -De posse do item anter ior determinar matematicamente a derivada de f (t) ,e construir o seu gráf ico. t = a f(t) + - A B VAB VAB = f(t).H(t -a) t f(a) t = a USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 16 - SOLUÇÃO: Gráf ico a): [ ]f t H t H tt( ) ( ) ( ) ( )= ⋅ − −−2 1 1 ; portanto teremos: [ ] [ ]df tdt H t H t t t t ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )= ⋅ − − + − ⋅ − − ∴2 1 2 1 1δ δ Anal isando somente as funções com δs : ( 2t - 1) . [ ])1t()t( −δ−δ = = ( 2t – 1 ) . δ(t) - ( 2t – 1 ) . δ( t - 1) = ( 2.0 – 1 ) . δ(t) - ( 2.1 – 1 ) . δ( t - 1) = = - δ(t) - δ( t - 1) ; portanto: [ ]df tdt H t H t t t ( ) ( ) ( ) ( ) ( )= ⋅ − − − − −2 1 1δ δ Gráf ico b): [ ]f t H t H t t H t( ) ( ) ( ) . ( )= ⋅ − − + −2 2 2 ; portanto teremos: [ ]df tdt t t H t t t ( ) ( ) ( ) . ( ) . ( )= ⋅ − − + − + − =2 2 1 2 2δ δ δ = − + − − + − ∴1 2 2 2 2 2 2. ( ) ( ) . ( ) ( ).H t t t tδ δ δ USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 17 - df t dt H t t ( ) . ( ) ( )= − +1 2 2δ Gráf ico c): [ ] [ ]f t t H t H t H t H t( ) ( ) ( ) . ( ) ( )= ⋅ − − + − − −2 1 2 1 3 portanto teremos: [ ] [ ] [ ]df tdt H t H t t t t t t ( ) ( ) ( ) . ( ) ( ) . ( ) ( )= ⋅ − − + − − + − − −2 1 2 1 2 1 3δ δ δ δ Anal isando somente os δs : 2 2 1 2 2 3 2 0 2 11 1t t t t t t tt⋅ − ⋅ − + − − − = − − +δ δ δ δ δ δ( ) ( . .) ( ) ( ) . ( ) . ( ) + − − − = −−2 1 2 3 2 3δ δ δ( ) ( ) ( )t t t ; portanto: [ ]df tdt H t H t t ( ) ( ) ( ) ( )= ⋅ − − − −2 1 2 3δ Gráf ico d): [ ] [ ]f t t H t H t H t H t( ) ( ) ( ) . ( ) ( )= ⋅ − − + − − −1 2 1 2 portanto teremos: [ ] [ ] [ ]df tdt H t H t t t t t t ( ) ( ) ( ) . ( ) ( ) . ( ) ( )= ⋅ − − + − − + − − −1 1 1 2 1 2δ δ δ δ Anal isando somente os δs : t t t t t t tt⋅ − ⋅ − + − − − = − − +δ δ δ δ δ δ( ) ( ) ( ) ( ) . ( ) . ( )1 2 2 2 0 11 1 + − − − = − − −2 1 2 2 1 2 2δ δ δ δ( ) ( ) ( ) ( )t t t t ; portanto: [ ]df tdt H t H t t t ( ) ( ) ( ) ( ) ( )= ⋅ − − + − − −1 1 1 2 2δ δ USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 18 - Nestas condições most ramos abaixo os gráf icos das df t dt ( ) na mesma ordem que foram propostos os gráf icos das funções or ig inais : 2º) Dado o circuito abaixo, onde é conhecida a função v g (t) , pede-se: a)-Expressar v g (t) matematicamente através da ut i l ização de funções singulares; b)-Determinar i g ( t) matematicamente, e esboçar o seu gráf ico a part ir dos resultados obtidos. SOLUÇÃO: a) [ ] [ ]v t t H t H t t H t H tg ( ) . ( ) ( ) ( ). ( ) ( )= − − + − + − − −2 1 2 4 1 2 Sendo: i t v t R e i t C dv t dtR g C g( ) ( ) ; : ( ) . ( ) = = teremos: [ ] [ ]i t t H t H t t H t H tR ( ) . ( ) ( ) ( ). ( ) ( )= − − + − + − − −2 1 2 4 1 2 ; e: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 19 - [ ] [ ] [ ]i t H t H t t t t H t H tC ( ) . ( ) ( ) . ( ) ( ) ( ). ( ) ( )= − − + − − + − − − +−2 1 2 2 1 21δ δ [ ]+ − + − − −( ). ( ) ( )2 4 1 2t t tδ δ ; Trabalhando somente nos δs : [ ]2 1t t t. ( ) ( )δ δ− − + [ ]( ). ( ) ( )− + − − − =2 4 1 2t t tδ δ = − − +2 2 1t t t t. ( ) . ( )δ δ ( ). ( ) ( ). ( )− + − − − + − =2 4 1 2 4 2t t t tδ δ = − − +2 2 10 1. .. ( ) . ( )δ δt t ( . ). ( ) ( . ). ( )− + − − − + − =2 4 1 2 4 21 2δ δt t = − − + − − =0 2 1 2 0 01δ δ( ) ( )t t ; Portanto: [ ] [ ])2t(H)1t(H.2)1t(H)t(H.2)t(i C −−−−−−= ; sendo: i g ( t) = i R (t) + i C (t) teremos: [ ] [ ]i t t H t H t t H t H tg ( ) . ( ) ( ) ( ). ( ) ( )= − − + − + − − − +2 1 2 4 1 2 [ ] [ ]+ − − − − − −2 1 2 1 2. ( ) ( ) . ( ) ( )H t H t H t H t agrupando “pacotes comuns” de Hs, iremos ter: b) [ ] [ ]i t t H t H t t H t H tg ( ) ( ). ( ) ( ) ( ). ( ) ( )= + − − +− + − − −2 1 2 2 1 22 Que irá nos fornecer o seguinte gráf ico: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 20 - OUTRA FORMA DE RESOLVER : OBTENÇÃO POR MERA INSPEÇÃO GRÁFICA: Observe que os δ ’(Dirac’s) ocorrem somente na derivação de pontos de descontinuidade , com valores (áreas) def inidos pelo próprio “salto” de descontinuidade. Note o exercício a seguir: 1) Sendo dada a f (t) abaixo, pede-se determinar o gráf ico de : td )t(fd SOLUÇÃO: 2) Sendo dado o circuito abaixo, pede-se determinar o gráf ico de : v g (t) f(t) It(s) 3 1 2 3 4 5 9 6 4 df(t) It(s) 1 2 3 4 5 6 2 -2 3. tδ( ) - 5. t -1δ( ) -1. t -3δ( ) - 4. t -4δ( ) 1 dt ig(t)(A) It(s) 3 1 2 3 4 5 6 5 1 2 -2t 2 +8t -3 t 2 +4 t + 2 v (t)g v (t)R v (t)Li (t)g 1Ω 1H USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 21 - SOLUÇÃO: Sendo: v R (t) = R.i( t) , e ainda v L (t) = td )t(idL ⋅ iremos ter: vR(t)(V) It(s) 3 1 2 3 4 5 6 5 1 2 -2t 2 +8t -3 t 2 + 4 t + 2 vL (t)(V) It(s) 1 2 3 4 5 6 4 -2 2. tδ( ) -4 -3. t - 1δ( ) 2. t - 3δ( ) -2. t - 4δ( ) vg(t)(V) It(s) 7 1 3 4 5 12 1 -2 t 2+ 4t +5 t 2 + 6 t + 6 2. tδ( ) -3. t - 1δ( ) 2. t - 3δ( ) -2. t - 4δ( ) 3 -1 USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 22 - I NTRODUÇ ÃO À TR ANSF O RM AD A DE L APL ACE Consideremos uma função qualquer f ( t) existente a part ir de: t ≥ 0 - ; def iniremos para os nossos f ins em circuitos elétr icos a transformada de Laplace de f (t) como sendo: ∫ ∞ − − == 0 ts )s(dt)t(fe)t(f F£ Note que a integral que def ine a transformação, é def inida a part ir de 0 - , justamente com o objet ivo de considerar ou de incluir qualquer transição ou fenômeno que porventura possa ocorrer no instante: t = 0. Note ainda que o resultado da integral irá gerar uma função em “s”, e não mais em “t” . Para um melhor entendimento, demonstremos as transformadas de duas funções fundamentais: 1ª TRANSFORMADA FUNDAMENTAL: TRANSFORMADA DA FUNÇÃO: H(t) Sendo a função H(t) def inida como: H t se t INDETERMINADA se t se t ( ) : : : = < = > 0 0 0 1 0 e ainda sendo: ∫ ∞ − − = 0 ts dt)t(fe)t(f£ , teremos: ∴ ⋅ −−=⋅+== ∞−− ∞ −− ∞ − + + − + + −− ∫∫∫ 0 st0 0 st 0 ts 0 0 ts 0 ts s e1 s Kedt1eKdtedt)t(He)t(H£ [ ] [ ] [ ] [ ]10 s 111 s Kee s 1ee s K)t(H 0.s.s0.s0.s −−−−=−−−−= +−+ −∞−−−£ Portanto: s 1)t(H = £ (FUNDAMENTAL!) 2ª TRANSFORMADA FUNDAMENTAL: TRANSFORMADA DA FUNÇÃO: δ(t) Sendo a função δ(t) def inida como: δ δ δ ( ) : : : ( ) ( ) t se t se t e t dt t dt = ≠ → ∞ = = = − + ∫∫ −∞ +∞ 0 0 0 1 0 0 USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 23 - Teremos: 1dt)t(.1dt)t(edt)t(edt)t(e)t( 0 0 0 0 0.s 0 0 ts 0 ts =δ=δ⋅=δ⋅=δ⋅= δ ∫∫∫∫ + − + − + −− −− ∞ −£ Portanto: 1)t( = δ£ (FUNDAMENTAL!) TEOREMA FUNDAMENTAL: (Do deslocamento complexo) Demonstremos que se : )s()t(f F= £ , então )s(e).t(f t α+= α− F£ de fato: )s( 0 t)s( 0 ttst 0 ts dt)t(fedt)t(feee)t(fdt)t(fe)t(f α+= ∫∫∫ ∞ α+− ∞ α−−α− ∞ − −−− == ⇒= F ££ Portanto: )s(e).t(f)s()t(f t α+= ⇒= α− FF ££ (FUNDAMENTAL!) O que signif ica, que de forma prát ica para determinarmos a t ransformada de Laplace de uma função do t ipo: f ( t ) .e-α t , bastará determinarmos a t ransformada de Laplace de f ( t) , e em seguida subst i tuirmos o “s” por: “ s + α ” em F(s) . Exemplo de apl icação: Seja determinar: − t10e.)t(H£ teremos: s 1)t(H = £ ; portanto: 10s 1e.)t(H t10 + = −£ UTILIZAÇÃO DO TEOREMA (Para determinação de outras t ransformadas fundamentais): a) Transformada de Laplace de: f ( t) = H(t) . cosωt ; USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 24 - OBS.: 2 ee tcos tjtj ω−ω + =ω , onde: j 2 1= − (Fórmula de Euler) ; Temos: ( ) = + = += ω ω−ωω−ω tjtjtjtj e.)t(H 2 1e.)t(H 2 1ee.)t(H 2 1)tcos(.)t(H ££££ = 22 )j(s s )js)(js(2 s2 )js)(js(2 jsjs js 1 2 1 js 1 2 1 ω− = ω+ω− = ω+ω− ω−+ω+ = ω+ + ω− ⋅ ⋅ Portanto: 22s s)tcos(.)t(H ω+ = ω£ (FUNDAMENTAL!) b) Transformada de Laplace de: f ( t) = H(t) . senωt ; OBS.: j2 ee tsen tjtj ω−ω − =ω , onde: j 2 1= − (Fórmula de Euler); teremos: ( ) = − = −= ω ω−ωω−ω tjtjtjtj e.)t(H 2 1e.)t(H j2 1ee.)t(H j2 1)t(sen.)t(H ££££ 22 )j(s)js)(js(j2 j2 )js)(js(j2 jsjs js 1 j2 1 js 1 j2 1 ω− ω = ω+ω− ω = ω+ω− ω+−ω+ = ω+ − ω− ⋅ ⋅ Portanto: 22s )t(sen.)t(H ω+ ω = ω£ (FUNDAMENTAL!) EXTENSÃO DO RACIOCINIO: a ) Sendo: 22s s)tcos(.)t(H ω+ = ω£ ⇒ 22t )s( s)tcos(e.)t(H ω+α+ α+ = ωα−£ b ) Sendo: 22s )t(sen.)t(H ω+ ω = ω£ ⇒ 22t )s()t(sene.)t(H ω+α+ ω = ωα−£ FUNDAMENTAIS! USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 25 - TEOREMA BÁSICO: (Der ivada da Transformada) Demonstremos que se : )s()t(f F= £ , então: ds )s(d e).t(f.t t F −= α−£ de fato: [ ] { } )t(f.t)s( o st 0 st 0 st 0 st dt)t(f.t.edt)t(f.e.t ds dt)t(f.ed dt)t(f.e ds d ds )s(d £== ∫∫∫∫ ∞ − ∞ − ∞ − ∞ − −−−− −=−=== F F Portanto: ds )s(d )t(f.t)s()t(f F F −= ⇒= ££ (FUNDAMENTAL!) De posse deste teorema, vamos ut i l iza- lo para deduzir outra transformada fundamental de forma general izada: a) - Transformada de Laplace de: f ( t) = t .H(t) ; teremos: Se: s 1)t(H = £ ⇒ 22 ssds )s/1(d)t(H.t 11 = −−=−= £ b) - Transformada de Laplace de: f ( t) = t2 .H(t) ; teremos: 2s )t(H.t 1 = £ ⇒ 33 2 2 s 2 s 1.2 ds )s/1(d)t(.t.t)t(H.t H = −−=−= = ££ c) - Transformada de Laplace de: f ( t) = t 3 .H(t) ; teremos: 44 3 23 3 2 s 1.2.3 s 1.2.3 ds )s/2(d)t(.t.t)t(H.t s 2)t(H.t H = −−=− = ⇒= £££ Notemos então que: 2s )t(H.t 1 = £ ; 32 s)t(H.t 1.2 = £ ; 43 s)t(H.t 1.2.3 = £ . . . Portanto general izando: 1n n s !n )t(H.t + = £ (FUNDAMENTAL!) EXTENSÃO: Se: 1nn s !n)t(H.t += £ ⇒ ( ) 1n tn s !n)t(H.e.t + α− α+ = £ USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 26 - TEOREMA DE UTILIZAÇÃO PRÁTICA: TRANSFORMADA DA DERIVADA Este teorema fundamental será mais adiante ut i l izado para nos fornecer suporte na cr iação de modelos básicos, muito úteis na resolução de fenômenos elétr icos, em circuitos a part i r do instante 0 - . TEOREMA: )0(f)s(.sdt )t(fd −−= F£ ; demonstração:∫ ∞ − − = 0 ts dte dt )t(df dt )t(fd£ : Int .por partes: =⇒⋅= ⋅⋅−=⇒= −− )t(fvdt dt )t(dfdv dtesdueu stst )s( 0 ts 0 st 0 ts dte)t(f.)s(e)t(fdte dt )t(df dt )t(fd F= ∫∫ ∞ − ∞ − ∞ − − − − −−== £ Logo: )s(.s e )(f e )t(fLim dt )t(fd s.)0(stt 0 0 F+− = − − ∞→ → £ ⇒ )0(f)s(.sdt )t(fd −−= F£ INTERPRETAÇÃO: Para obter a t ransformada de Laplace da der ivada de uma função qualquer, bastará obtermos a t ransformada simples da função e conhecermos o valor que a função possuía no instante: t = 0 - Exemplo de ut i l ização: Na equação d iferencial abaixo, sabendo-se que em t = 0 - a função i( t) assume o valor 2 , determine o valor da função i( t) para t > 0: 3 4 5. ( ) . ( ) . ( )i t di t dt H t+ = ; SOLUÇÃO: apl icando a T.D.L. em toda a equação teremos: [ ] [ ] +=+⇒+=+⇒=−+ s s85s43).s(8 s 5)s(.s4)s(.3 s 52)s(.s.4)s(.3 IIIII + +⋅= + + ⋅= + + = + + =⇒ 4/3s B s A2 )4/3s.(s 8/5s 4 8 )3s4.(s 5s8 )s43.(s s85)s(I ∴ )t(He 3 1 3 5)t(i 4/3s 3/1 s 3/5)s( 4/t3 ⋅ +=⇒ + += −I USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 27 - RESUMO BÁSICO SOBRE TRANSFORMADAS DE LAPLACE:(É fundamental que o aluno conheça de memória pelo menos este resumo para um bom desempenho na discipl ina!) TRANSFORMADAS FUNDAMENTAIS: SIMPLES: COM TEOREMA: )s()t(f F= £ )s(e).t(f t α+= α− F£ 1)t( = δ£ 1)t(.e t = δα−£ s )t(H 1= £ α+ = α− s 1)t(H.e t£ 22s s)tcos(.)t(H ω+ = ω£ 22t )s( s)tcos(e.)t(H ω+α+ α+ = ωα−£ 22s )t(sen.)t(H ω+ ω = ω£ 22t )s()t(sene.)t(H ω+α+ ω = ωα−£ 1n n s !nt.)t(H += £ ( ) 1n tn s !ne.t.)t(H + α− α+ = £ PROPRIEDADES OPERATÓRIAS: Vindo a t ransformada de Laplace de uma integral, possuirá as propr iedades de integral; nestas condições percebe-se faci lmente que: 1) ± = ± )t(g)t(f)t(g)t(f £££ 2) = )t(f.K)t(f.K ££ 3) ⋅ ≠ ⋅ )t(g)t(f)t(g)t(f £££ ; e ainda: { } { })t(g )t(f )t(g )t(f £ ££ ≠ USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 28 - ANTITRANSFORMAÇÕES DE LAPLACE: Uma ferramenta poderosa, (muito mais do que a própr ia transformada!) necessár ia à solução da grande maior ia dos problemas em circuitos elétr icos, consiste na determinação da ant it ransformada de Laplace. Acreditamos que seja óbvio que para entender as técnicas de ant itransformação que veremos a seguir, torna-se fundamental o conhecimento no mínimo do resumo básico anter iormente apresentado. As técnicas de ant itransformação consistem em fazer recair as F(s) propostas em transformadas básicas já conhecidas,as vezes até por meio de art if íc ios. Vamos fornecer alguns exemplos simples: 1) INICIALMENTE BASEANDO-SE NAS TRÊS PRIMEIRAS OBTIDAS: OBSERVE QUE SE : )t(H)t(fs 1)s(:SE;)t()t(f1)s( =⇒=δ=⇒= FF ; e ainda: )t(H.e)t(fs 1)s(:SE tα−=⇒ α+ ==F )t(H.e)t()t(f2s 11)s(a) t2−+δ=⇒ + += F b) - ⇒ + −= + − + + = + +−+ = + + = 3s 213s 2 3s 3s 3s 133s 3s 1s)s(F )t(H.e2)t()t(f t3−−δ= NOTE O ARTIFICIO UTILIZADO EM F (s ) , QUANDO O GRAU POLINOMIAL DO NUMERADOR É IGUAL AO GRAU POLINOMIAL DO DENOMINADOR! c) - )3s()2s( 1s)s( ++ + =F (RAIZES DO DENOMINADOR DE F (s ) OU “POLOS” REAIS) Vamos impor que F (s ) acima seja dada pela soma de duas frações; ou seja: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 29 - )3s()2s( B2A3)BA(s )3s()2s( )2s(B)3s(A )3s( B )2s( A )3s()2s( 1s)s( ++ +++ = ++ +++ = + + + = ++ + =F Comparando os resultados obt idos temos: 2B;1A 12B3A 1BA =−= =+ =+ ⇒ Logo: [ ] )t(H.ee2)t(f )3s( 2 )2s( 1 )3s()2s( 1s)s( t2t3 −− −=⇒ + + + −= ++ + =F OBSERVE QUE O PROCEDIMENTO ACIMA SOMENTE PODERÁ SER UTILIZADO SE: • O grau do denominador de F(s) for maior do que o grau do numerador; • As raízes do denominador de F(s) (ou Polos) forem reais; • O coef ic iente do termo de Maior grau do denominador de F(s) for unitár io d) - ( ) ( ) 3s B 2s A 3s2s 8s2 6s5s 8s2)s( reaisraizes 2 + + + = +⋅+ + = ++ + = F ; d.1) Impondo que a soma das duas parcelas reconst i tua a f ração or ig inal: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )3s2s 8s2 3s2s B2A3BA.s 3s2s 2s.B3s.A +⋅+ + = +⋅+ +++ = +⋅+ +++ Nestas condições por pr incipio de ident idade pol inomial montamos o seguinte sistema de equações: A B A B + = + = 2 3 2 8 ; Donde obtemos: A = 4 ; B = -2 de posse dos resultados obt idos poderemos entender a F(s) proposta como sendo: )t(H.e.2e.4)t(f 3s 2 2s 4 6s5s 8s2)s( t3t2 2 −=⇒ + − + = ++ + = −−F d2) RESOLUÇÃO DO MESMO EXERCÍCIO UTILIZANDO A TEORIA DOS RESIDUOS (DEMONSTRADA MAIS A FRENTE) Uma vez def inido que ( ) ( ) 3s B 2s A 3s2s 8s2 6s5s 8s2)s( reaisraizes 2 + + + = +⋅+ + = ++ + = F Podemos faci lmente obter os coef ic ientes de expansão A e B da seguinte forma: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 30 - ( ) 4 32 8)2(2 )3s(.)2s( 8s22s 2s A = +− +− = ++ + ⋅+= −= ( ) 2 23 8)3(2 )3s(.)2s( 8s23sB 3s −= +− +− = ++ + ⋅+= −= Nestas condições obteremos o mesmo resultado anter ior: )t(H.e.2e.4)t(f 3s 2 2s 4 6s5s 8s2)s( t3t2 2 −=⇒ + − + = ++ + = −−F Tendo-se obt ido o mesmo resultado anter ior ! NOVAMENTE OBSERVE QUE O PROCEDIMENTO ACIMA SOMENTE PODERÁ SER UTILIZADO SE: • O grau do denominador de F(s) for maior do que o grau do numerador; • As raízes do denominador de F(s) (ou Polos) forem reais; • O coef ic iente do termo de Maior grau do denominador de F(s) for unitár io e) 20s14s2 12s3)s( 2 2 ++ + =F ; Observe que o grau do numerador é igual ao do denominador; Existe uma função Delta de Dirac: δ(t) “embut ida” , e temos que evidencia- la (ou “Expurga- la”). Uma das formas de real izar isso é forçando o numerador a ser igual ao denominador: ⇒ ++ + ⋅= ++ + ⋅= ++ + = 10s7s 4s 2 3 2/202/s14s 3/12s 2 3 20s14s2 12s3)s( 2 2 2 2 2 2 F 10s7s 6s7 2 31 2 3 10s7s 410s710s7s 2 3)s( 22 2 6 ++ + ⋅−⋅= ++ +−−++ ⋅= −= ⇒ F Observe que até aqui conseguimos “expurgar o Dirac” )( 1 2 3 ⋅ e obter em seguida uma f ração com grau do denominador maior do que o do numerador e com coeficiente do termo de maior grau do denominador como sendo unitário . Ver if iquemos então os Polos da f ração residual: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 31 - 5s;2s 2 37 2 10.1.477s 21 2 2,1 −=−=⇒ ±− = −±− = Notemos então que os polos são reais , e : s2 + 7s +10 = (s - ( -2)).(s – (-5)) ∴ ∴ + + + ⋅−= ++ + ⋅−= )5s( B )2s( A 2 3 2 3 )5s).(2s( 6s7 2 3 2 3)s(F ; onde: ( ) 3 8 52 6)2(7 )5s(.)2s( 6s72s 2s A −= +− +− = ++ + ⋅+= −= ( ) 3 29 25 6)5(7 )5s(.)2s( 6s75sB 5s = +− +− = ++ + ⋅+= −=Portanto: )5s( 2/29 )2s( 4 2 3 )5s( 3/29 )2s( 3/8 2 3 2 3)s( + − + += + + + −⋅−=F Logo : )t(H.e2 29e4)t(2 3)t(f t5t2 −+δ= −− f ) - s24s18s3 3s2)s( 23 3 ++ + =F Note novamente que temos um “Dirac” envolvido na resposta; forçando o numerador a ser igual ao denominador: s8s6s 2/3s 3 2 3/s243/s18s 2/3s 3 2 s24s18s3 3s2)s( 23 3 23 3 23 3 ++ + ⋅= ++ + ⋅= ++ + =F s8s6s 2/3s8s6 3 21 3 2 s8s6s 2/3s8s6s8s6s 3 2)s( 23 2 23 223 ++ −+ ⋅−⋅= ++ +−−++ ⋅=F Anal isemos então a f ração residual : ⇒ ++ −+ = ++ −+ ++= )4s).(2s( )8s6s(.s 2/3s8s6 s8s6s 2/3s8s6 2 2 23 2 4s C 2s B s A )8s6s(.s 2/3s8s6 )4s).(2s( 2 2 + + + += ++ −+ ⇒ ++= ; onde teremos: 16 3 8 2/3 )4s(.)2s( 2/3s8s6 0s 2 A −=−= ++ −+ = = USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 32 - 8 13 4 2/38 )42(.)2( 2/3)2(.8)4(.6 )4s(.s 2/3s8s6B 2s 2 −= − − = +−− −−+ = + −+ = −= 16 125 8 2/364 )24(.)4( 2/3)4(.8)16(.6 )2s(.s 2/3s8s6C 4s 2 = − = +−− −−+ = + −+ = −= Logo: + + + −−⋅−= 4s 16/125 2s 8/13 s 16/3 3 2 3 2)s(F ; ou ainda: 4s 24/125 2s 12/13 s 8/1 3 2)s( + − + ++=F ; Donde: )t(H.e24 125e12 13 8 1)t(3 2)t(f t4t2 −++δ= −− 2) PROCEDIMENTO A SER UTILIZADO COM POLOS COMPLEXOS: LEMBRANDO QUE: A ) )tcos(.)t(H)t(fs s:SE 22 ω=⇒ω+ =F(s) B ) )t(sen.)t(H)t(fs :SE 22 ω=⇒ω+ ω =F(s) C ) )tcos(.e)t(H)t(f)s( s:SE t22 ω=⇒ω+α+ α+ = α−F(s) D ) )t(sen.e)t(H)t(f)s( :SE t22 ω=⇒ω+α+ ω = α−F(s) a) 9s 2 2 + =(s)F ; ( Polos complexos puros; recai no caso “B”) teremos: )t3(sen3 2.)t(H)t(f 3s 3 3 2 3s 2 9s 2 22222 ⋅=⇒+ ⋅= + = + =(s)F USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 33 - b) 25s 4s 2 + + =(s)F ( Polos complexos puros; recai na combinação de “A” e “B”) teremos: 2222222222 5s 5 5 4 5s s 5s 4 5s s 5s 4s + ⋅+ + = + + + = + + =(s)F Logo: )t(Ht5sen 5 4t5cos)t(f ⋅ += c) 20s4s 1s 2 ++ + =(s)F ; (Polos complexos com parte real e parte imaginária ; recai na combinação de “C” e “D”) ; Nestas condições fatore um denominador do t ipo: 20 2 s2s ω+α+ como sendo: 2 22 0 22 0 2 )s(s2s α−ω+α+=ω+α+ : ⇒ ++ − ++ + = ++ +−+ = ++ + = −= 2222222 4)2s( 1 4)2s( 2s 4)2s( 122s 20s4s 1s 1 (s)F 2222 4)2s( 4 4 1 4)2s( 2s ++ ⋅− ++ + =⇒ (s)F ; Portanto: )t(H)t(sen.e)tcos(.e)t(f 44 14 t2t2 ⋅ −= −− d) 50s12s2 2s3 2 2 ++ + =(s)F ; (Existência de “Dirac escondido”) Inic ialmente forçar o numerador a ser igual ao denominador: ⇒ ++ + ⋅= ++ + ⋅= ++ + = 25s6s 3/2s 2 3 2/502/s12s 3/2s 2 3 50s12s2 2s3 2 2 2 2 2 2 (s)F 25s6s 3/73s6 2 3 2 3 25s6s 3/225s625s6s 2 3 22 2 3/73 ++ + ⋅−= ++ +−−++ ⋅= −= (s)F A f ração residual : 25s6s 3/73s6 2 ++ + possui polos complexos completos; vamos proceder da seguinte forma: ⇒ ++ + ⋅= ++ + 222 4)3s( 18/73s6 25s6s 3/73s6 USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 34 - = ++ + ++ + ⋅= ++ +−+ ⋅= ++ + ⋅ = 222222 18/19 22 4)3s( 3/19 4)3s( 3s6 4)3s( 18/7333s6 4)3s( 18/73s6 2222 4)3s( 4 43 19 4)3s( 3s6 ++ ⋅ × + ++ + ⋅ ; portanto: ⇒ ++ ⋅ × + ++ + ⋅⋅−= 2222 4)3s( 4 43 19 4)3s( 3s62 3 2 3(s)F ⇒ ++ ⋅− ++ + ⋅−= 2222 4)3s( 4 8 19 4)3s( 3s9 2 3(s)F )t(H)t4(sen.e8 19)t4(cos.e9)t(2 3)t(f t3t3 ⋅ +−δ= −− 3) PROCEDIMENTO A SER UTILIZADO COM POLOS MÚLTIPLOS: LEMBRANDO QUE: A) n 1n t.)t(H)t(fs !n )s(:SE =⇒= +F E ainda: B) ( ) )t(H.e.t)t(f s !n)s(:SE tn1n α− + =⇒α+ =F a) - ( ) ( ) )t(H.e.t.2)t(f 2s !3 !3 112 2s 12 t23 44 −=⇒ + ⋅⋅= + =(s)F b) - ( )53s s15 + =(s)F ; (TEMOS A NECESSIDADE DE ALGUNS ARTIFICIOS!) ( ) ( ) ( ) ( ) ⇒ + ⋅− + + ⋅= + −+ ⋅= + = 54555 3s 315 3s 3s15 3s 33s15 3s s15(s)F ( ) ( ) ( ) ( ) 5454 3s !4 8 15 3s !3 2 5 3s !4 !4 315 3s !3 !3 15 + ⋅− + ⋅= + ⋅ × − + ⋅=(s)F Portanto: )t(Het8 15et2 5)t(f t34t33 ⋅ −= −− USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 35 - CONCEITO AUXILIAR: MÉTODO DE EXPANSÃO EM FRAÇÕES PARCIAIS (MÉTODO DE HEAVISIDE - TEORIA DOS RESÍDUOS) Este método é part icularmente recomendado por ocasião da existência de raízes reais s imples no denominador de F(s) . Com a devida cautela pode ser apl icado em alguns casos de raízes múlt iplas. Poder ia eventualmente ser estendido também para raízes complexas, mas ver if icamos que neste caso o método se torna extremamente t rabalhoso. Imaginemos então uma F(s) com numerador e denominador sendo pol inômios em “s” , e ainda que possua um denominador fatorável da seguinte forma: )ds)....(ds).(ds).(ds( )s(P )s(Q )s(P)s( n321 ++++ ==F ; Onde: d 1 , d 2 , d 3 , . . . d n representam os valores negat ivos das raizes do denominador de F(s). Nestas condições podemos entender F(s) como sendo: n321 ds N ds C ds B ds A )s(Q )s(P)s( + +⋅⋅⋅+ + + + + + ==F ; ou ainda: ∴ ++++ +++++++++ = = )s(Q )ds)....(ds).(ds).(ds( )....ds.(C)ds)...(ds).(ds.(B)ds()...ds).(ds.(A )s(Q )s(P n321 1n31n32 portanto: P s s d s d s d s d s d s d s dA B Cn n( ) . ( ). ( ). . . ( ) . ( ). ( ). . . ( ) . ( ). . .= + + + + + + + + +2 3 1 3 1 Note porém que se na equação acima f izermos: s d= − 1 , todas as parcelas se anulam com exceção de A e seus fatores ; analogamente se f izermos: s d= − 2 , todas as parcelas se anulam com exceção de B e seus fatores, e assim sucessivamente. Nestas condições: a) se: s d= − 1 teremos: P s A s d s d s dn( ) . ( ). ( ). . . ( )= + + +2 3 ; entretanto note que: ( ). ( ). . . ( ) ( ) s d s d s d Q s s dn + + + = +2 3 1 ; portanto podemos entender que: ( ) )s( )s(Q )s(P:mas; )s(Q )s(Pds ds )s(Q)s(P 1 1 AA F=⋅+=∴ + ⋅= ∴ ( ) 1ds )s(ds 1A −= ⋅+= F USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 36 - procedendo de maneira análoga concluiremos que: ( ) 2ds )s(dsB 2 −= ⋅+= F ; ( ) 3ds )s(dsC 3 −= ⋅+= F ; . . . . . EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO: a) 5s B 1s A )5s).(1s( 2s3)s( + + + = ++ + =F com: 4 1A )51( 2)1.(3 A 1s)5s).(1s( 2s3 )1s(A −=⇒ +− +− =∴ −=++ + ⋅+= e: 4 13B )15( 2)5.(3 B 5s)5s).(1s( 2s3 )5s(B =⇒ +− +− =∴ −=++ + ⋅+= Logo: 5s 4/13 1s 4/1 )5s).(1s( 2s3)s( + + + − = ++ + =F b) 3s C 2s B s A )3s).(2s.(s 3s2 )6s5s.(s 3s2)s( 2 2 2 + + + += ++ + = ++ + =F com: 2 1A )30).(20( 3)0.(2 A 0s)3s).(2s.(s 3s2 sA 22 =⇒ ++ + =∴ =++ + ⋅= 2 11B )32).(2( 3)2.(2 B 2s)3s).(2s.(s 3s2 )2s(B 22 −=⇒ +−− +− =∴ −=++ + ⋅+= e: 7C )23).(3( 3)3.(2 C 3s)3s).(2s.(s 3s2 )3s(C 22 =⇒ +−− +− =∴ −=++ + ⋅+= Logo: 3s 7 2s 2/11 s 2/1 )6s5s.(s 3s2)s( 2 2 + + + −= ++ + =F USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 37 - DIRETRIZES SUGERIDAS PARA A OBTENÇÃO DAS ANTITRANSFORMADAS MAIS FREQUENTES EM CIRCUITOS: 1ª) - Qualquer que seja a F(s) anal isada, deve-se proceder à ver if icação dos graus pol inomiais do seu numerador e denominador. Se esses graus forem iguais, este fato impl icará infal ivelmente na existência de uma função de Dirac: δ(t ) em f( t) . Nestas condições, antes dequalquer outro procedimento, convém evidenciarmos a existência do “Dirac”, forçando o numerador e o denominador de F(s) a se tornarem parcialmente iguais . Por exemplo, : ⇒ +++ + ⋅= +++ + = 2/5ss2s 3/5s 2 3 5s2s4s2 5s3)s( 23 3 23 3 F 2/5ss2s 6/5ss2 2 3 2 3 2/5ss2s 3/52/5ss22/5ss2s 2 3)s( 23 2 23 223 6/5 +++ ++ ⋅−= +++ +−−−+++ ⋅= −= ⇒ F +++ ++ −δ⋅=⇒ +++ ++ ⋅−= − 2/5ss2s 6/5ss2 2 3)t(2 3)t(f 2/5ss2s 6/5ss2 2 3 2 3)s( 23 21 23 2 £F Note nestas condições que conseguimos reduzir a F(s) proposta em um número puro (evidenciando a presença do “Dirac”) e mais uma fração residual com grau do denominador maior do que o grau do numerador na qual apl icaremos as técnicas anter iormente vistas. 2) Uma vez que a condição anter ior for ver if icada, anal isar as raízes do denominador ( também chamadas de polos) de F(s), ou da f ração residual de F(s) TEREMOS TRES POSSIBILIDADES: 1A) O denominador de F(s) possui polos reais e simples : Obs.: Lembrar que: )t(H.e)t(fs 1)s(:SE;)t(H)t(fs 1)s(:SE tα−=⇒ α+ ==⇒= FF Uti l izar então diretamente o método de expansão de Heaviside em frações parciais, anter iormente visto obtendo a ant it ransformada como sendo uma soma de parcelas do t ipo: )t(HeAe.Ae.A)t(f tn t 2 t 1 n21 ⋅ +⋅⋅⋅++= α−α−α− ; onde teremos tantas parcelas quantos forem os pólos de F(s). USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 38 - PARA APLICAÇÃO DESTE MÉTODO INSISTIMOS QUE: • O grau do denominador de F(s) deve ser maior do que o grau do numerador; • As raízes do denominador de F(s) (ou Polos) devem ser reais; • O coef ic iente do termo de Maior grau do denominador de F(s) deve ser unitár io EXEMPLOS: 1) 2s C 1s B s A )2s()1s(s 3s5s)s( 2 + + + += +⋅+⋅ ++ =F com: 2 3A )20).(10( 30.50 A 0s)2s).(1s(s 3s5s sA 22 =⇒ ++ ++ =∴ =++⋅ ++ ⋅= 1B )21).(1( 3)1.(5)1( B 1s)2s).(1s(s 3s5s )1s(B 22 =⇒ +−− +−+− =∴ −=++⋅ ++ ⋅+= 2 3C )12).(2( 3)2.(5)2(C 2s)2s).(1s(s 3s5s)2s(C 22 −=⇒ +−− +−+− =∴ −=++⋅ ++ ⋅+= Portanto: 2s 2/3 1s 1 s 2/3 )2s()1s(s 3s5s)s( 2 + − + += +⋅+⋅ ++ =F Donde: )t(H.e2 3e2 3)t(f t2t −+= −− b) ⇒ ++ −+−++ ⋅= ++ + ⋅= ++ + = = 3s4s 3s6s43s4s 2 5 3s4s s6s 2 5 8s6s2 s30s5)s( 2 2 2 2 2 2 s2 F = ++ −+++ ⋅=⇒ 34 )3234 2 5 ss s(ss)s( 2 2 F 3s4s 3s2 2 5 2 5 2 ++ − ⋅+ “Trabalhemos” agora sobre: reaisraizes 3s4s 3s2 2 ++ − ; Os polos da f ração são: -1 e -3; portanto: )3s).(1s(3s4s2 ++=++ USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 39 - portanto: 3s B 1s A )3s).(1s( 3s2 3s4s 3s2 2 + + + = ++ − = ++ − ; com: 2 5 )31( 3)1(2 )3s).(1s( 3s2)1s( 1s A −= +− −− = ++ − += −= 2 9 )13( 3)3(2 )3s).(1s( 3s2)3s(B 3s = +− −− = ++ − += −= Logo: 3s 4/45 1s 4/25 2 5 3s 2/9 1s 2/5 2 5 2 5)s( + + + −= + + + −⋅+=F portanto: )t(He 4 25e 4 45)t( 2 5)t(f tt3 ⋅ −+δ= −− 2A) O denominador de F(s) possui pólos complexos : Neste caso a ant itransformada de F(s), terá infal ivelmente senos e/ou cossenos. Obs.: Lembrar que: A ) )tcos(.)t(H)t(fs s:SE 22 ω=⇒ω+ =F(s) B ) )t(sen.)t(H)t(fs :SE 22 ω=⇒ω+ ω =F(s) C ) )tcos(.e)t(H)t(f)s( s:SE t22 ω=⇒ω+α+ α+ = α−F(s) D ) )t(sen.e)t(H)t(f)s( :SE t22 ω=⇒ω+α+ ω = α−F(s) Uma vez ver if icados os polos complexos, fazer então com que a F(s) recaia em um dos casos acima, ou combinações dos mesmos USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 40 - PARA APLICAÇÃO DESTE MÉTODO INSISTIMOS QUE: • O grau do denominador de F(s) deve ser maior do que o grau do numerador; • As raízes do denominador de F(s) (ou Polos) devem ser complexos ; • O coef ic iente do termo de Maior grau do denominador de F(s) deve ser unitár io EXEMPLOS: a) 13s6s 4s)s( 2 ++ + =F ; Note os polos: j23 2 13.4366s 2,1 ±−= −±− = Portanto teremos: 2222222 2)3s( 2 2 1 2)3s( 3s 2)3s( 433s 13s6s 4s)s( ++ + ++ + = ++ +−+ = ++ + =F Logo: )t(H)t2(sen.e 2 1)t2cos(.e)t(f t3t3 += −− b) 15s6s 5s2)s( 2 ++ + =F ; Note os polos: 6j3 2 15.4366s 2,1 ±−= −±− = Portanto teremos: − ++ + = ++ +−+ = ++ + = ++ + = −= 2222222 )()()( 6)3s( 3s2 6)3s( 2/533s2 6)3s( 2/5s2 15s6s 5s2)s( 2/1 F 222222 )()()( 6)3s( 6 6 1 6)3s( 3s2)s( 6)3s( 1 ++ − ++ + =⇒ ++ − F Logo: )t(H)t6(sen.e 6 1)t6cos(.e2)t(f t3t3 += −− 3A) O denominador de F(s) possui polos múlt iplos : LEMBRANDO QUE: A) n 1n t.)t(H)t(fs !n )s(:SE =⇒= +F E ainda: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 41 - B) ( ) )t(H.e.t)t(f s !n)s(:SE tn1n α− + =⇒α+ =F EXEMPLOS DE APLICAÇÃO a) ( )3 2 1s 2s4s + ++ =F(s) ; ut i l izemos de art if íc ios para fazer a expressão dada recair nas conhecidas ; temos: ( ) ( )3 2 3 2 1s 1s2)1s( 1s 2s41s21s2s + +++ = + ++−−++ =F(s) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ⇒ + + + + = + + + + + = + +++ = 333 2 3 2 1s 2/1s2 1s 1 1s 1s2 1s )1s( 1s 1s2)1s(F(s) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ⇒ + − + + + + = + +−+ + + =⇒ −= 333 1s 1 1s 1s2 1s 1 1s 2/111s2 1s 1 2/1 F(s) ( ) ( ) ( ) 32 1s !2 !2 1 1s !1 !1 2 1s 1 + − + + + =⇒ F(s) Logo: )t(Het 2 1et2e)t(f t2tt −+= −−− FORMA PADRÃO DE EXPANSÃO PARA PÓLOS MULTIPLOS (NÃO UTILIZANDO DE ARTIFICIOS) Tendo-se: n)s( )s(P α+ , Desde que o grau polinomial de P(s) seja menor do que n, poderemos expandir n)s( )s(P α+ da forma como segue: n32n )s( K )s( C )s( B )s( A )s( )s(P α+ +⋅⋅⋅+ α+ + α+ + α+ = α+ PARA APLICAÇÃO DESTE MÉTODO INSISTIMOS QUE: • O grau do denominador de F(s) deve ser maior do que o grau do numerador; • As raízes do denominador de F(s) (ou Polos) devem ser reais e múlt iplas; • O coef ic iente do termo de Maior grau do denominador de F(s) deve ser unitár io USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 42 - Os coef ic ientes de expansão “A” ,”B”, “C”, . . . . . . ”K” poderão ser determinados por ident idade pol inomial, se necessár io, em conjunto com o auxi l io da formula de Heaviside ; seja por exemplo o mesmo exercício anter ior ( ) 323 2 )1s( C )1s( B 1s A 1s 2s4s + + + + + = + ++ =F(s) ; fazendo o mmc: ( ) 3 2 3 2 3 2 )1s( CBA)BA2(sAs )1s( C)1s(B)1s(A 1s 2s4s + +++++ = + ++++ = + ++ =F(s) 1C;2B;1A 2CBA 4BA2 1A −===⇒ =++ =+ = Portanto: ( ) 32323 2 )1s( !2 !2 1 )1s( !1 !1 2 1s 1 )1s( 1 )1s( 2 1s 1 1s 2s4s + − + + + = + − + + + = + ++ =F(s) QUE CONFIRMA O MESMO RESULTADO ANTERIOR! b) ( )4 23 2s 5s2s3s2)s( + +++ =F ; UTILIZEMOS DIRETAMENTE O MÉTODO DE EXPANSÃO PARA POLOS MÚLTIPLOS: ( ) ( ) ( ) ( )4324 23 2s D 2s C 2s B 2s A 2s 5s2s3s2)s( + + + + + + + = + +++ =F m.m.c. da soma de f rações: ( )s + 2 4 ; impondo que: ( ) ( ) ( )A B C Ds s s s s s. . .+ + + + + + ≡ + + +2 2 2 2 3 2 53 2 3 2 ; teremos: ( ) ( )A A B A B C A B C Ds s s s s s. . .3 2 3 26 12 4 8 4 2 2 3 2 5+ + + + + + + + + ≡ + + + ; Que nos permite montar o seguinte sistema de equações: A A B A B C A B C D = + = + + = + + + = 2 6 3 12 4 2 8 4 2 5 Que uma vez resolvido fornece: A = 2 ; B = -9 C= 14 ; D = -3 USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 43 - Donde: ( ) ( ) ( ) ( )4324 23 2s 3 2s 14 2s 9 2s 2 2s 5s2s3s2)s( + − + + + − + = + +++ =F Ou ainda: ( ) ( ) ( )432 2s !3 !3 3 2s!2 14 2s!1 9 2s 2)s( !2!1 + − + ⋅+ + ⋅− + =F ; portanto: )t(He.t 2 1e.t.7e.t.9e.2)t(f t23t22t2t2 ⋅ ⋅−+−= −−−− COMBINAÇÕES QUE DEVEM SER ANALISADAS:: a) Miscelânea de pólos reais simples com pólos complexos: Ut i l izar de ident idade pol inomial conjuntamente com a teor ia de Heaviside de expansão em frações parciais; Exemplos: 1) 256 CB 1 A )256()1( 7112)s( ss s ssss s 22 ++ + + + = ++⋅+ ++ =F m.m.c dos denominadores envolvidos: ( ).( )s s s+ + +1 6 252 ; portanto: A B Cs s s s s s. ( ) ( ). ( )2 26 25 1 12 71+ + + + + ≡ + + ; Executando os produtos e fatorando tem-se: s s s sA B A B C A C2 26 25 12 71. ( ) . ( )+ + + + + + ≡ + + Que nos permite o seguinte sistema de equações: =+ =++ =+ 71CA25 12CBA6 1BA ; com: 12561 7112 1A s)ss).(s( ss )s( 2 2 −=+++ ++ ⋅+= ou: 3 25161 711.1 A ).()( )(12)( 2 2 = ++ ++ = −− −− ; donde de posse do valor de A, faci lmente determinamos: B = -2 e C = -4 ; portanto teremos: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 44 - 25s6s 4s2 1s 3 )25s6s).(s( 71s12)s( 22 2 1 s ++ + − + = +++ + = +F ; ou ainda: = ++ + ⋅− + = 16)3s( 2s2 1s 3)s( 2F =++ +−+ ⋅− + 16)3s( 233s2 1s 3 2 2222 4)3s( 4 4 2 4)3s( 3s2 1s 3 ++ ⋅+ ++ + ⋅− + = Portanto: )t(Htsen.e.tcos.e.e.)t(f 4 2 1423 t3t3t ⋅ += −−− − 2) - 1ss2s s)s( 2 1 23 2 +++ + =F UTILIZEMOS DE ARTIFICIOS PARA FATORAR O DENOMINADOR E PROCURARMOS AS SUAS RAIZES ( ) ( ) ( )22 2 223 2 23 2 11 1 12 1 22 1 sss s ssss s 1sss s)s( 222 1sss +++ + = ++++ + = +++ + = +=+= F ( ) ( ) ( ) ( ) 1ss CBs 1s A 1ss.1s 1s 1s1ss 1s)s( 2 2 2 22 2 complexasraizesrealraiz ++ + + + = +++ + = +++ + = F Impondo que a soma das duas parcelas reconst itua a f ração or ig inal: ( ) ( ) ( )A B Cs s s s s⋅ + + + + ⋅ + = +2 21 1 1 ; donde, executando os produtos e fatorando teremos: ( ) ( )s s sA B A B C A C2 2 1⋅ + + ⋅ + + + + ≡ + ; que nos permite o seguinte sistema de equações: A B A B C A C + = + + = + = 1 0 1 Que uma vez resolvido fornece: A = 2 ; B = -1 ; C = -1 Podemos pois entender a F(s) proposta como sendo: 1ss s 1s 2 1s2s2s 1s)s( 223 2 1 ++ + − + = +++ + =F ; onde esta últ ima USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 45 - parcela que possui raizes complexas pode ser “t rabalhada” da seguinte forma: ( ) ( ) ( ) + ++ + = −++ ++ = ++ + 22222 2 2/32/1s 2/1s )2/1(12/1s 2/12/1s 1ss 1s ( ) ( )22 2/32/1s 2/3 3 2 2 1 ++ ⋅⋅+ ; portanto: ( ) ( ) ( ) ( )222223 2 2/32/1s 2/3 32/3s 2/1s 1s 2 1s2s2s 1s)s( 1 2/1 ++ ⋅− ++ + − + = +++ + =F ∴ )t(Ht).2/3(sene 3 t).2/3(cosee.2)t(f t5,0t5,0t 1 ⋅ ⋅⋅−⋅−= −−− b) Miscelânea de pólos reais simples com pólos reais múltiplos: Ut i l izar os métodos de Heaviside de expansão em frações parciais para polos reais e múlt iplos, e em seguida ut i l izar de ident idade pol inomial. Exemplo: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )22 23 3s D 3s C 2s B 1s A 3s2s1s 53s70s29s4)s( + + + + + + + = +⋅+⋅+ +++ =F m.m.c dos denominadores envolvidos: ( ).( ).( )s s s+ + +1 2 3 2 ; portanto: A B C D s ss s s s s s s. ( ). ( ) . ( ). ( ) . ( ). ( ). ( ) . ( ). ( )+ + + + + + + + + + ≡+ +2 3 1 3 1 2 3 1 22 2 ≡ + + +4 29 70 533 2s s s ; executando os produtos e fatorando teremos: s s sA B C A B C D A B C D A B C D3 2 8 7 6 21 15 11 3 18 9 6 2. ( ) . ( ) . ( )+ + + + + + + + + + + + + + ≡ ≡ + + +4 29 70 533 2s s s ; que nos permite o seguinte sistema: =+++ =+++ =+++ =++ 53D2C6B9A18 70D3C11B15A21 29DC6B7A8 4CBA ; Entretanto, com A, B e D calculáveis por: USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 46 - 2 23 2 23 )).(( ).().().( s)s).(s).(s( sss )s( 3121 5317012914 A 1321 5370294 1A ++ +++ =⇒ =+++ +++ ⋅+= −− −−− − donde: A = 2 2 23 2 23 )).(( ).().().( s)s).(s).(s( sss ).s( 3212 5327022924 B 2321 5370294 2B ++ +++ =⇒ =+++ +++ += −− −−− − donde: B = 3 )).(( ).().().( s)s).(s).(s( sss .)s( 2313 5337032934 D 3321 5370294 3D 23 2 23 2 ++ +++ =⇒ =+++ +++ += −− −−− − donde: D = -2 ; também note que não é possível determinar C pelo mesmo processo; de fato: ?? )().).(( ).().().( s)s).(s).(s( sss ).s( 0 332313 5337032934 C 3321 5370294 3C 23 2 23 = +++ +++ =⇒ =+++ +++ += = −−− −−− − Entretanto se subst i tuirmos os valores encontrados para A, B ou D em qualquer uma das equações do sistema, faci lmente obtemos: C = -1; logo: ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )22 23 3s 2 3s 1 2s 3 1s 2 3s2s1s 53s70s29s4)s( + − + − + + + = +⋅+⋅+ +++ =F Concluindo-se que: [ ]f t e e e t e H tt t t t( ) . . . . ( )= + − − ⋅− − − −2 3 22 3 3 USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 47 - 2ª FOLHA DE EXERCÍCIOS (FUNÇÕES DE EXCITAÇÃO –TRANSFORMADAS DE LAPLACE ) ENTREGA LIMITE: SEMANA DE: a / / OBSERVAÇÕES: a) Alguns dos exercícios abaixo propostos, dependem do n° de matr ícula do aluno. As letras: A B C , representam respect ivamente os t rês últ imos algar ismos deste número. Exemplo: aluno matr ícu la nº 12 .314: A =3; B = 1 e C = 4 ; b) O símbolo: INT [ . . ] representa o valor inteiro do resultado; exemplo: Ω +++= 3 3CBAINTR ; no nosso caso : Ω=Ω +++ 3 3 3413INT PARA OS EXERCÍCIOS 1 e 2: Ω ++= 3 3B2ATNIR ; F 3 3CATNIC ++= ; H 2 2B TNIL + = 1°Exercício: Para o circuito abaixo, supondo-se C.I .Q., sendo fornecida a forma de onda de v g ( t ) , pede-se: a)Expressar anal i t icamente a tensão v g ( t ) através da ut i l ização de funções singulares; b) Sempre através da ut i l ização de funções singulares, determine anal i t icamente a corrente i g ( t ) , e esboce o seu gráf ico 2°Exercício: Para o circuito a seguir , supondo-se C.I .Q., sendo fornecida a forma de onda de i g ( t ) , pede-se: a)Expressar anal i t icamente a corrente i g ( t ) através da ut i l ização de funções singulares; b) Sempre através da ut i l ização de funções singulares, determine anal i t icamente a tensão v g ( t ) , e esboce o seu gráf ico v (t)g 1 2 3 4 5 6 10 -10 (V) t(s) + - v (t)g i (t)g i (t) i (t)R C C USJT-FTCE – ANTRACIR - 3ºAEEN – PROF. MASSIMO ARGENTO - EDITA DO EM 2013 - 48 - 3°Exercício: Determine a ant i t ransformada de Laplace de F(s) nos exercíc ios abaixo propostos onde: ++ =α 3 3CA INT ; ++ =β 3 3C2B INT ; ++ =λ 3 6B2A INT a) )3s)(2s(s ++ β+α = sF(s) ; b) )35s12ss ss 2 2 ++ λ+β+α = ( F(s) ; c) )5s6s(s s s 2 23 ++ λ+β+α =F(s) d) )3s2s(s ss 2 2 ++ λ+β+ = αF(s) ; e) 2 2 )s(s ss 2 F(s) + λ+β+α = ; f ) )(ss ss 2 23 1 F(s) + λ+β+α = g) )25s(s ss 2 + λ+β+α = F(s) ; h) )s10s(s ss 2 29 F(s) ++ λ+β+α = ; i ) )s(s s s 2 23 36 F(s) + λ+λ+α =j ) )10s2s(s ss 2 3 ++ λ+β+α = F(s) ; k) )25s8s(s ss 2 23 ++ β+λ+α = F(s) ; l ) 25s6s ss 2 2 ++ β+λ+α = F(s) v (t)g v (t)R v (t)L i (t)g L 1 2 3 4 5 6 5 -5 t(s) i (t) (A)g ANTRACIR (3AEEN) (Análise de Transitórios Em Circuitos)
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