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11 de novembro de 2021. ALUNO: ANDRE MEIRELES PROFESSORA: SAMANTHA PELAJO ANALISE DO FILME: SULLY - O HERÓI DO RIO HUDSON O filme retrata a investigação de um acidente de avião nos Estados Unidos que ocorreu em 2009 com uma tripulação de 155 pessoas incluindo piloto, copiloto, aeromoças e passageiros. Após o avião ter colidido com pássaros e danificado as duas turbinas, o piloto Chesley Sully, mesmo tendo recebido direcionamento e opções de pouso autorizados pela torre de comando, entendo que não daria tempo e não cumpre com o protocolo e faz um pouso forçado nas águas do Rio Hudson. O filme mostra de maneira evidente que Sully se preocupou muito com as vidas que estavam presentes dentro do avião, inclusive exercendo um dos protocolos quando se trata de salvamentos dessa monta, ou seja, o piloto deve ser o ultimo a sair. Porém, mesmo sendo ovacionado pela população e pela mídia, esse ato passa por um julgamento rigoroso no qual acreditavam haver uma imprudência em sua decisão. Durante a severa investigação, as autoridades da NTSB (National Transportation Safety Board), que é uma organização independente nos Estados Unidos responsável pelas investigações sobre acidentes aéreos, questionam as decisões tomadas pelo piloto, através de simulações. A principio eles afirmavam que um dos motores estava funcionando e que todos os cálculos dos engenheiros aeronáuticos mostravam que Sully e seu co-piloto Skiles poderiam ter voado até um dos dois aeroportos disponíveis, La Guardia ou Teterboro. Tais autoridades só enxergavam o que lhes era tido como prova e pelo aspecto jurídico, queriam optar pela condenação do piloto por desrespeitar os comandos da torre, fazendo a aterrisagem perigosa em meio a um rio. Caso fosse condenado, Sully perderia a licença para pilotar e também não teria direito a uma aposentadoria. Regada por um sensacionalismo jornalístico e uma posterior instabilidade emocional, o piloto Sully e o copiloto Skiles são convocados pela NTSB (National Transportation Safety Board) para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido, dando inicio assim as simulações computadorizadas das eventuais soluções ocorridas caso os responsáveis tivessem seguido o protocolo corretamente. Concluindo assim o que já era esperado. Que ele deveria ter seguido o protocolo. Enquanto isso, nas ruas, sob um ponto de vista de senso comum, Sully era considerado herói por ter salvado toda a tripulação envolvida no ocorrido. Assim, uma decisão que parecia equivocada. De um lado, ele era o herói por ter salvado tantas vidas e de outro estava sendo “atacado” pelas autoridades por não ter cumprido normas. Durante o julgamento, o piloto apresenta em sua defesa que não existe treinamento psicológico capaz de dar dimensão ao que ele passou durante o incidente afirmando que não foi levado em conta o fator humano, pois judicialmente existe a tentativa de apontar uma falha humana, mas não é levado em consideração todo o contexto para a justificativa desta falha, afirmando assim que os pilotos que executaram as simulações não estavam na instabilidade emocional exacerbada que ele e seu copiloto se encontravam, pois os pilotos que executaram a simulação, já tinham um roteiro pronto e um curso a seguir, diferentemente do piloto Sully e Kailes, que precisaram calcular, entender, posicionar e agir no menor espaço de tempo possível. Sendo extremamente especifico com os dados, o piloto solicita que seja adicionado um tempo de reação e decisão as simulações e após serem novamente realizadas as simulações, foi constatado a impossibilidade de efetuar o pouso em um dos aeroportos, mostrando que o piloto Sully executou da melhor forma possível o seu trabalho, sendo assim, absorvido das acusações. O filme não se trata de uma mediação propriamente dita, mas de uma incrível desproporção de análise de dados e circunstâncias que envolviam o prejuízo de uma companhia aérea em detrimento a 155 vidas salvas. Os questionamentos precisos de Sully após a divulgação das simulações evidenciaram seu tempo e experiência em sua profissão e colocaram por terra todas tentativas contrárias às evidencias, desrespeitando todo processo humano envolvido desde a decolagem ao pouso forçado.
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