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resumo do henrique

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MATERIAL EM TÓPICOS COM PERGUNTAS
1- Defina tórax.
Região pertencente ao paquímero visceral, delimitada pelo gradil ósseo torácico, anteriormente formado pelo esterno e manúbrio. Latero-antero-posteriormente pelas costelas, e posteriormente pela coluna torácica. Importante região que contém órgãos dos sistemas circulatório e respiratório: coração, pulmões, vias inferiores respiratórias, aorta descendente, bem como os grandes vasos da base do coração. Contém ainda o esôfago e outra estruturas. O tórax pode ser dividido em regiões pleuro pulmonares e mediastino. No tórax existem duas cavidades esplâncnicas serosas: pleural e pericárdica. 
2- Fale sobre o mediastino.
Espaço existente na cavidade torácica, limitado anteriormente pelo esterno, posteriormente pela colona vertebral (corpos) torácica, superiormente pela abertura torácica superior, inferiormente pelo músculo diafragma e lateralmente pelos sacos pleurais. Ele é dividido em mediastino superior e inferior. Este último sendo dividido em anterior, médio e posterior. O critério para dividirmos o superior do inferior é uma linha imaginária que atravessaria o ângulo esternal até a T4 - corpo vertebral na sua base.
3- A aorta atravessa o diafragma? Justifique. 
Sim, para levar o sangue para a grande circulação - ou seja, para os segmentos corpóreos mais inferiores (abdome, pelve e membros inferiores). 
6- O que é pleura parietal?
A pleura é a serosa do pulmão. Serosa é uma membrana de revestimento externo com epitélio e conjuntivo adjacente em forma de lâmina. 
A pleura parietal é a mais externa (folheto) e está em contato com a parede interna torácica; fáscia endo-torácica.
7- O que é pleura visceral?
Folheto seroso aderido à víscera (saco pulmonares). 
8- O que é o diafragma?
Músculo com porções carnosas, pilares e regiões mais fibrosas. Separa a cavidade torácica da abdominal. Principal músculo da respiração (inspiração). Limite inferior do mediastino. O diafragma é ostiado. Principais estruturas que atravessam o diafragma: aorta, veia cava inferior e esôfago, além do ducto torácico e dos nervos vagos.
9- Quais nervos inervam o diafragma?
Nervos frênicos (origem de C3, C4 e C5).
10- Cite 2 artérias que irrigam o diafragma.
Artéria músculo-frênica e artéria frênica inferior
11- O que são os brônquios principais?
Brônquios originários a partir da carina (bifurcação final da traquéia). São denominados também fontes direito e esquerdo ou também de primeira ordem.
O pulmão direito
12- O pulmão direito normalmente é um pouco maior, pois tem três lobos. Mas, principalmente, a região pleuro pulmonar do lado direito tem mais espaço em detrimento do coração ser deslocado para o lado esquerdo. No lado esquerdo normalmente tem-se dois lobos. 
13- Fale sobre as superfícies do pulmão.
As superfícies pulmonares são revestidas pelo folheto visceral da pleura, constituindo sua íntima serosa. Na superfície dos lobos pulmonares, encontraremos impressões das estruturas sintópicas (próximas), como: costelas, esôfago, arco aórtico, aorta descendente torácica, vasos que saem do arco - impressão cardíaca.
14- Fale sobre as bordas do pulmão.
Faces ou regiões: Ápice, base ou face diafragmática, faces costais; Regiões do hilo na raiz. Mediais..laterais.. Costal posterior. 
15- Que estruturas a fissura horizontal separa?
No pulmão direito, o lobo superior do lobo médio. 
16- Que estruturas a fissura oblíqua separa?
O lobo superior do inferior no pulmão esquerdo.
O lobo médio do inferior no pulmão direito.
obs.: no pulmão direito, existem áreas que a fissura oblíqua mantém relação entre o superior e inferior.
17- Diferencie o pulmão esquerdo do direito.
Normalmente o esquerdo possui dois lobos e o direito três lobos.
18- Onde é localizada a língula?
No lobo superior do pulmão esquerdo. 
19- Qual é a extensão da traquéia?
Tem uma porção cervical e uma torácica (mediastino superior); tamanho varia muito de pessoa para pessoa. Ela é anterior ao esôfago.
20- Diferencie o brônquio principal direito do esquerdo.
O direito é mais curto e calibroso e verticalizado.
O esquerdo é mais longo, fino e horizontalizado distalmente.
21- O que são brônquios lobares?
De segunda ordem, que se encaminham para os lobos pulmonares. 
22- O que são brônquios segmentares?
De terceira ordem, que se distribuem pelos segmentos bronco-pulmonares
23- Quais estruturas estão contidas no mediastino médio?
Coração, pericárdio e raiz dos vasos da base.
24- O que é o pericárdio? 
A serosa do coração. Dividido em fibroso e seroso. O seroso possui uma lâmina parietal e outra visceral aderida ao miocárdio. 
25- O que é o epicárdio?
É a camada mais externa do coração. Mesma coisa que lâmina visceral do pericárdio seroso. 
A parede do átrio
26- A parede do átrio é mais fina que a parede do ventrículo
Sim, por causa do miocárdio nas paredes ventriculares.
27- Fale sobre as câmaras cardíacas.
São 4 (2 átrios e 2 ventrículos). Existe um septo interatrial e um septo interventricular que separaram ambos os átrios (AE/AD) e os ventrículos (VE/VD). 
Existe comunicação entre átrios e ventrículos através dos óstios atrioventriculares, que são preenchidos pelas válvulas atrioventriculares (tricúspide e mitral). 
No átrio direito desembocam as veias cavas superior e inferior e também o seio coronário. No átrio esquerdo, as 4 veias pulmonares. 
Do ventrículo direito tem origem o tronco pulmonar (artérias pulmonares) e do ventrículo esquerdo tem origem a artéria aorta. 
Na parede interna dos ventrículos encontram-se os músculos papilares, as trabéculas carenas, observando também as cordas tendíneas presas aos músculos papilares. 
Nos átrios observam-se os músculos pectinados. 
28- Através de quais vasos o sangue entra para retornar ao átrio direito?
Veias cavas superior e inferior, vindo da grande circulação e seio coronário, vindo da circulação de drenagem do próprio coração. 
29- Onde se localiza a valva tricúspide?
Entre o átrio direito e ventrículo direito. 
30- Onde se localiza a valva mitral (ou bicúspide)?
Entre o átrio esquerdo e ventrículo esquerdo. 
31- Qual a função da inervação parassimpática no coração?
Diminuição do ritmo cardíaco (bradicardia). 
32- Qual a função da inervação simpática no coração?
Aumento dos batimentos (taquicardia). 
33- Quais estruturas são encontradas no mediastino superior?
Vasos da base do coração, esôfago, traquéia, linfonodos, timo ou sua cicatriz e nervos vagos esquerdo e direito.
34- Quais são os ramos do arco da aorta?
Tronco braquiocefálico, a. carótida comum esquerda e a. subclávia esquerda. 
35- Quais são as divisões da aorta?
Ascendente, curvatura ou arco (crossa), descendente torácica e abdominal. 
36- Quais estruturas são encontradas no mediastino posterior?
Esôfago e aorta torácica, nervos vagos anterior e posterior e veia ázigo.
37- Quais estruturas são encontradas no mediastino anterior
3 a 4 linfonodos, timo ou sua cicatriz, tecido conectivo.
CORAÇÃO ANATO E FUNÇÃO
O ciclo cardíaco pode ser entendido através de uma seqüência de eventos que ocorre no coração (sistema circulatório), e justamente dá conta do funcionamento cardíaco. O ciclo cardíaco inicia justamente com o impulso rítmico do nodo sino atrial. Posteriormente distribuindo-se pelo coração fazendo com que as fibras musculares contraiam. O período do ciclo que ocorre a contração dos ventrículos é a sístole, enquanto o período que os ventrículos estão relaxados é a diástole. O sangue flui nas câmaras cardíacas de forma direcionada sempre de átrio para ventrículo (átrio direito para ventrículo direito e átrio esquerdo para ventrículo esquerdo). É justamente a regulação do ciclo que possibilita o perfeito funcionamento, em sincronia, do coração. Para o coração bombear com eficiência, e as circulações sistêmica e pulmonar operarem em sincronia, deve haver coordenação de todos os eventos do ciclo cardíaco. 
Os nodos SA (sino-atrial) e AV (atrioventricular) podem ser definidos como conjuntos de fibras musculares cardíacas especializadas (tecido nodal). O nodo SA, localizadona parede do átrio direito, inicia os impulsos para a contração e é o marcapasso natural do coração. O nodo AV, localizado no septo interatrial, captura os impulsos provenientes dos átrios e os distribui pelos ventrículos. 
O sistema “venoso” devolve o sangue ao coração a partir dos leitos capilares. Funcionam como reservatório de sangue, quando o volume de sangue no coração e nos vasos periféricos fica muito reduzido, de modo que os vasos não ficam mais adequadamente cheios, e o sangue não consegue circular normalmente pelos tecidos. Por isto é importante que exista um suprimento adicional de sangue. (inervação simpática – sinal para contrair e empurrar o sangue – reservatório nos grandes vasos venosos, seios venosos do fígado e baço). 
A circulação pulmonar é aquela direcionada para os pulmões. Sua função é a de transportar o sangue pelos capilares pulmonares, onde o oxigênio é absorvido pelo sangue, dos alvéolos, ao mesmo tempo em que o gás carbônico é excretado pelo sangue para os alvéolos. Na circulação sistêmica, o sangue flui pelo corpo levando nutrientes para os tecidos e retira excretas formados por estes tecidos, limpando o sangue ao passar pelos rins, recolhendo nutrientes, por absorção a nível do aparelho gastro-intestinal e mistura todos os líquidos do corpo. 
O coração é suprido por fibras nervosas autonômicas dos nervos vagos e dos troncos simpáticos. Ramos dos nervos vagos e dos troncos formam o plexo cardíaco. A estimulação dos nervos simpáticos aumenta o ritmo cardíaco e a força dos batimentos. Isto resulta num suprimento maior de oxigênio e nutrientes para o miocárdio. A estimulação dos nervos parassimpáticos reduz o ritmo cardíaco, a força dos batimentos. Ocorrendo influência no sistema coronariano, justamente para que este atue de acordo com a necessidade. 
As válvulas átrio ventriculares são a tricúspide (entre o AD e VD) e a mitral (entre o AE e o VE); na saída das artérias aorta e pulmonares, encontramos as válvulas semilunares, aórtica e pulmonar. 
O volume sanguíneo está diretamente relacionado com a pressão arterial. Um aumento do volume sanguíneo, como o que pode ocorrer após uma transfusão, eleva a pressão arterial em todos os territórios da circulação sistêmica. A maior parte da redução da pressão é decorrente da saída de líquido da circulação, através das membranas capilares, para os espaços intersticiais, o que promove a diminuição do volume sangüíneo. 
As veias periféricas possuem válvulas que apenas permitem o fluxo de sangue em direção ao coração. Cada vez que um músculo contrai, os tecidos em movimento comprimem, pelo menos algumas veias. Como as válvulas impedem o fluxo retrógrado, isso sempre empurra o sangue para frente, em direção ao coração, o que serve para esvaziar as veias e reduzir a pressão venosa periférica. 
Os principais músculos da inspiração são o diafragma, os intercostais externos e os diversos músculos pequenos do pescoço, que tracionam para cima a parte anterior da caixa torácica. Os principais músculos da expiração são os abdominais e, em menor grau, os intercostais internos. 
Coração - Importantes estruturas
1) Músculo papilar
2) Cordas tendíneas
3) Válvulas átrio ventriculares (mitral e tricúspide) 
4) Válvulas semilunares (aórtica e pulmonar) 
5) Miocárdio
6) Septo interatrial
7) Septo interventricular
8) Artérias coronárias
9) Aurículas 
10) Átrio esquerdo e direito
11) Ventrículo esquerdo (maior miocárdio) e direito
12) Vasos da base (aorta, cava, veias e artéria pulmonares) 
13) músculos pectíneos no átrio direito
14) Pericárdio (envolve o coração, bem fibroso) 
CORONÁRIAS
Ao contrário do que se pode imaginar, o coração não se nutre de todo o sangue que por ele passa até ser bombeado para as partes e tecidos do corpo. Ele possui duas artérias chaves para sua irrigação, as artérias coronárias, que se iniciam na base da artéria aorta e se disseminam pelo coração. A maior parte dos casos de infarto agudo do miocárdio é por causa de obstruções nessas artérias.
Depois que todo o sangue é bombeado pelo ventrículo esquerdo para a artéria aorta, há um refluxo que não entra novamente para o coração porque assim que o sangue é ejetado, há o fechamento das válvulas aórticas, encaminhando, então, o sangue do refluxo para as artérias coronárias. O retorno venoso do coração é feito por três sistemas: veias mínimas, sistema venoso intermediário (veias cardíacas anteriores) e o seio coronário e suas tributárias.
Artéria Coronária Esquerda
A artéria coronária esquerda surge de um óstio único localizado no centro da metade superior do seio coronário esquerdo da aorta, que nesse caso causa uma saliência entre a artéria pulmonar principal e o corpo do átrio esquerdo. Não existe nenhum ramo da artéria coronária esquerda principal proximal à sua divisão em ramos descendente anterior e circunflexo. Este grande vaso situa-se livremente na gordura epicárdica. Durante o enchimento sistólico das artérias coronárias, curva-se com facilidade em virtude de não estar ligado inferiormente ao miocárdio por ramos semelhantes aos da artéria descendente anterior.
A divisão da artéria coronária esquerda é geralmente considerada uma bifurcação, mas é muito mais comum existir neste ponto três ou mais divisões igualmente grandes. A artéria descendente anterior esquerda se forma pelo grande ramo que desce no sulco interventricular anterior. O ramo que penetra no sulco átrio ventricular esquerdo constitui a artéria circunflexa esquerda. Os ramos intermediários da artéria coronária principal esquerda distribuem-se diagonalmente sobre a parede livre do ventrículo esquerdo que costumam ser proporcionalmente espaçados entre as artérias descendentes anterior e circunflexa. Os ramos, em número de um a três, que passam entre o sulco interventricular anterior e o marco obtuso em direção ao ápice do coração, são denominados ramos ventriculares diagonais esquerdos. 
Artéria Coronária Direita
A artéria coronária direita percorre o sulco atrioventricular direito e o sulco interventricular posterior.
Ao longo do seu trajeto tem 3 segmentos:
a) o 1º estende-se desde a origem até ao bordo direito do coração e no órgão in situ tem inicialmente um trajeto oblíquo de trás para frente, tornando-se de seguida descendente; b) o 2º segmento vai desde o bordo direito do coração até à parte superior do sulco longitudinal posterior, no ponto denominado Cruz do Coração;
c) o 3º segue a parte esquerda do sulco interventricular posterior.
Os ramos colaterais da coronária direita são de 2 tipos: 
a) Ascendentes ou Auriculares;
b) Descendentes ou Ventriculares.
Ramos Ascendentes ou Auriculares
São 3 ou 4 (que são responsáveis majoritariamente pela irrigação da aurícula direita), dos quais 2 são principais: 
a) a artéria auricular direita anterior, responsável pela irrigação do nódulo sinusal;
b) a artéria auricular do bordo direito.
 Ramos Descendentes ou Ventriculares
Existem nos três segmentos da artéria e são responsáveis pela irrigação do ventrículo direito.
O ramo terminal da coronária direita é a artéria interventricular posterior. Há numerosas variações na terminação da artéria coronária direita, podendo dizer-se que está tanto mais desenvolvida quanto menos o estiver a terminação da coronária esquerda.
A artéria interventricular posterior tem ramos direitos para a parede posterior do ventrículo direito; ramos esquerdos para a parede posterior do ventrículo esquerdo; e por fim as artérias septais posteriores.
As artérias septais posteriores são menos desenvolvidas que as anteriores e o seu território resume-se ao 1/3 posterior do septo interventricular. É de realçar que o grupo inferior das septais posteriores tem frequentemente origem na terminação da artéria interventricular anterior. 
Territórios Vasculares das Coronárias
Em geral podemos considerar que: 
· A coronária esquerda distribui-se pelo coração esquerdo e 2/3 anteriores do septo;
· A coronária direita distribui-se pelo coração direito e 1/3 posterior do septo;
· Cada uma das 2 coronáriascontribui para a irrigação da outra metade do coração.
Não vamos esquecer das artérias marginais e dos ramos diagonais na coronária esquerda (circunflexa).
Sinusite (sinus = seios + ite = inflamação) é uma inflamação dos seios paranasais, ou seja, dos seios que existem em volta do nariz. 
Os seios são cavidades situadas junto ao nariz onde se acumula muco que em condições normais deve ser claro e fluido e que escorre normalmente para o nariz (fossas nasais) sem criar quaisquer problemas. 
Existem quatro tipos de seios: os seios maxilares que se situação nas maxilas da face; os seios frontais que se situam na testa por cima do nariz; os seios etmoidais (do etmóide) que estão atrás do nariz e juntos à testa e cabeça; e o seio do esfenóide.
Em situações normais estas cavidades escoam o seu líquido para as fossas nasais e tudo funciona bem. Mas em algumas pessoas esse líquido pode ficar acumulado provocando uma inflamação, situação em que a pessoa passa a sofrer de sinusite. A sinusite é freqüente quando a pessoa se constipa ou quando sofre de alergias, situações em que o seu sistema imunológico está mais debilitado e em que a produção de fluidos é maior. A drenagem destes fluidos acaba muitas das vezes por ser afetada e por provocar inflamações dos seios paranasais (frontais, etmoidais e maxilares) provocando aquilo a que se chama sinusite. A sinusite pode ser aguda ou crônica sendo que a sinusite aguda pode ter uma duração de uma a quatro semanas e a sinusite crônica pode durar mais de três meses consecutivos. 
Faringe
É uma cavidade fibromuscular afunilada com cerca de 15 cm de comprimento.
Divide-se em 3 partes:
Nasofaringe - atrás da cavidade nasal. O teto é formado por ossos do crânio. Acima do palato mole as tubas auditivas abrem-se uma de cada lado da nasofaringe; isto regula a pressão aérea nos dois lados da membrana timpânica. 
Orofaringe - situa-se atrás da cavidade bucal, abaixo do palato mole e estende-se até a laringe. Nessa área há as tonsilas palatinas, que são tecidos linfóides que atuam como filtro, protegendo o trato respiratório de infecções. 
Laringo-faringe - localiza-se atrás da laringe. 
Então:
seio maxilar - meato médio
seio frontal - meato médio
seio esfenoidal - recesso esfenoetmoidal
células etmoidais anteriores e médias - meato médio
células etmoidais posteriores - meato superior
ducto naso-lacrimal - meato inferior 
Laringe
É um curto canal que se encontra no pescoço adiante do esôfago. O seu comprimento no adulto é de 4 a 5 centímetros. Começa em cima na faringe e é continuada embaixo pela traquéia. A função da laringe não é só aquela de dar passagem ao ar que se dirige aos pulmões ou que deles sai, mas também aquela de emitir a voz. É ela, portanto, o órgão da "fonação". Tal tarefa é desempenhada pelas cordas vocais que se acham no interior do canal laríngeo. As cordas vocais são constituídas por duas pregas músculo-membranosas, de forma prismática, dispostas, horizontalmente, de diante para trás, e que fecham em parte o canal laríngeo. O ar que sai dos pulmões, passando pela laringe, as faz vibrar. Conforme as cordas vocais estão mais ou menos tensas, os sons que elas produzem são mais ou menos agudos. 
Cartilagens
As cartilagens da laringe são a tireóide, a cricóidea e a epiglote (ímpares) e a aritenóidea, a corniculada e a cuneiforme (pares). As cartilagens tireóide, cricóidea e aritenóidea são cartilagens hialinas e podem sofrer calcificação, que se inicia depois dos 20 anos. As restantes são cartilagens elásticas. 
A cartilagem tireóide (a maior delas) está constituída por duas lâminas divergentes, unidas anteriormente em ângulo de 90º no homem e aproximadamente 120º na mulher, o que lhe confere forma de escudo e justifica sua etimologia. No ponto de união das lâminas, superiormente, há uma projeção anterior, a proeminência laríngea (pomo de Adão), mais acentuada no homem, palpável e visível in vivo. As bordas anteriores das lâminas divergem superiormente formando a incisura tireóidea. Já a borda posterior de cada lâmina prolonga-se superior e inferiormente para constituir os cornos superior e inferior, respectivamente. Na superfície lateral de cada lâmina vê-se uma crista, a linha oblíqua onde se fixam os mm. constrictor inferior da faringe, esternotireóideo e tireo-hióideo. 
Ádito e cavidade da laringe
O ádito da laringe é (como o nome indica) a entrada da laringe e encaminha o ar da laringo-faringe para a cavidade laríngea. Seus limites são a borda da epiglote, as pregas ari-epiglóticas e, posteriormente uma prega que une as cartilagens aritenóideas (prega interaritenóidea). O fechamento do ádito protege a via respiratória contra a penetração de partículas alimentares e corpos estranhos. 
A cavidade da laringe é dividida em três porções: vestíbulo, glote e cavidade infraglótica.
O vestíbulo
Vai do ádito da laringe às pregas vocais, englobando as pregas vestibulares e os ventrículos. As pregas vestibulares, que vão da cartilagem tireóide, anteriormente, à cartilagem aritenóidea, posteriormente, incluem os ligamentos vestibulares e são revestidas por mucosas, sendo o espaço entre elas denominado de rima do vestíbulo. Os ventrículos correspondem a um espaço em forma de canoa de cada lado da cavidade da laringe limitado superiormente pela prega vestibular e inferiormente pela prega vocal e ainda a porção intermediária, mediana, que se situa entre os espaços direito e esquerdo. Cada ventrículo apresenta um divertículo, o sáculo, que possui glândulas mistas cuja secreção lubrifica as pregas vocais. 
Glote
Galeno usou a palavra grega glottis (= bocal de flauta), derivada de glossa (= língua) para denominar toda a laringe. Vesalio usou a palavra para designar a região abrangendo as pregas vestibulares, as pregas vocais e os ventrículos. Atualmente, a glote corresponde às pregas e a os processos vocais. O intervalo entre as pregas e os processos vocais de um lado e de outro é a rima da glote. As pregas vocais estendem-se da cartilagem tireóide ao processo vocal das cartilagens aritenóideas e incluem o ligamento e o músculo vocal, revestidos pela mucosa. A parte mais anterior da rima da glote, localizada entre as pregas vocais, é a sua parte intermembranosa, enquanto que a porção que se situa entre os processos vocais é a parte intercartilaginosa. Enquanto que as pregas vocais são de importância na produção da voz, as pregas vestibulares exercem função protetora e, normalmente, não participam da fonação. É provável que as pregas vestibulares entrem em contato durante a deglutição. 
A cavidade infraglótica
Que é a região da laringe limitada superiormente pelas pregas vocais e inferiormente pelo início da traquéia.

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