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EXAME FÍSICO OSTEOARTICULAR TEMPOROMANDIBULAR · Inspeção: inspecione a face quanto à simetria, inspecione a ATM à procura de tumefação (aumento de volume) ou vermelhidão. · Inspeção dinâmica: abertura e fechamento da boca, protrusão (para frente) e retração (projetando a mandíbula para frente), movimentos de lateralidade, movimentos de deslizamento e de dobradiça. · Palpação: palpar os músculos masseteres, temporais e os músculos pterigoideos. CERVICAL · Inspeção estática: alinhamento, curvatura nucal, contornos musculares (trapézio) · Inspeção dinâmica: flexão, extensão, lateralidade e rotação Na imagem está trocado flexão e extensão. · Palpação: localizar o processo espinhoso C7 - C2; musculatura (trapézio); · Testes especiais Sinal de Lhermitte Manobra de Spurling Teste distração Pede-se ao paciente sentar e efeituar uma flexão máxima da coluna cervical e torácica. O sinal de Lhermitte é considerado presente quando essa manobra provoca parestesias/choques distais em vários membros ou no tronco. O teste é efetuado com o paciente sentado. O examinador põe uma mão em cima da cabeça do paciente e aumenta gradualmente a pressão para baixo. O paciente observa qualquer dor ou parestesia. Pressão também pode ser aplicada enquanto a cabeça é flexionada lateralmente para cada lado. Caso apresente dor, sugere compressão da raiz nervosa C5. Com o paciente sentado e as mãos do examinador na mandíbula e na região posterior da cabeça do paciente, realiza-se a distração da região cervical para cima, a qual, reduz a pressão discal, podendo aliviar a dor e a compressão radicular. O teste da distração é positivo ao aliviar a dor radicular de C5 à direita COLUNA · Inspeção estática: em perfil observa a curvatura cervical e lombar; posterior avaliar a simetria entre os ombros, curvatura, observar os sulcos nucal e mediano, e no processo espinhoso C7 · Inspeção dinâmica: flexão, extensão, lateralidade e rotação. · Palpação: localizar a T1, palpar T1-T2, musculatura (rombóide; grande dorsal; trapézio), gradil costal. · Testes especiais da coluna torácica · Adam’s Position LOMBAR · Inspeção estática: processos espinhosos, sulcos e simetria das cristas ilíacas · Inspeção dinâmica: flexão, extensão, lateralidade e rotação · Palpação: palpar a crista ilíaca com intuito de encontrar o processo espinhoso entre L4 e L5 e as musculaturas (paravertebral). · Testes especiais: · Teste de Lasegue: teste de compressão nervo ciático; paciente em decúbito dorsal, realizar a flexão do quadril, caso tiver lesão o paciente sinalizará dor, pode ser realizado também uma sensibilização do teste fazendo uma dorsiflexão. Quando o paciente sente dor, pode-se dizer que o paciente tem ciatalgia. OMBRO · Inspeção estática: de frente para o paciente, inspecione a assimetria do ombro, a escápula, os contornos musculares (músculo deltóide, bíceps, triceps). Observar se existe tumefação, deformidade, atrofia ou fasciculações musculares (tremores finos dos músculos), ou posicionamento anormal. · Inspeção dinâmica: flexão/extensão, abdução/adução, rotação interna (medial)/rotação externa (lateral). · Palpação Anterior 1. Articulação externoclavicular 2. Começar apalpando a região supraclavicular (superior) 3. Articulação acromioclavicular 4. Palpa o acrômio da escápula 5. Tubérculo maior do úmero Posterior 1. Palpar as margens da escápula · Testes especiais · Apreensão e recolocação Serve para avaliar alguma instabilidade da articulação glenoumeral. Objetivo: Indicio de instabilidade anterior da cabeça umeral; Procedimento: abduzir ombro a 90º com rotação externa e cotovelo flexionado a 90º. Fisioterapeuta aplica uma leve pressão na parte posterior do ombro enquanto realiza a rotação externa do ombro lentamente; Sinal positivo: dor localizada, a face apreensiva do paciente, onde ele relata sensação de que a cabeça umeral poderá luxar. · Teste de Speed Objetivo: Avaliação da porção longa do bíceps (possivelmente tendinite); Procedimento: Cotovelo em extensão, antebraço supinado, flexão de ombro em torno de 45º. Fisioterapeuta coloca seus dedos sobre o sulco biciptal e sua mão oposta sobre o punho do paciente. Fisioterapeuta tenta abaixar o membro que está sendo avaliado; Sinal positivo: dor no tendão da porção longa do bíceps através do sulco intertubercular. · Teste de Jobe Teste de JOBE (teste para tendinite de supra-espinhoso). Tem como objetivo, detectar tendinite ou ruptura do tendão supra-espinhoso ou músculo deltóide distendido; Procedimento: com o membro superior a 90º (entre abdução e flexão) e rotação interna. O fisioterapeuta faz uma força de abaixamento e o paciente tenta resistir a força e vence a resistência, caso não apresente alterações. · Teste de Neer (teste de impacto) É utilizado para avaliar alterações do subacromial. Na avaliação do teste o terapeuta estabiliza a região da escápula e da clavícula do paciente, de forma passiva o examinador faz uma rotação interna do úmero e eleva o braço do paciente. · Teste de Yokum Com o paciente em pé com o braço acometido em flexão e adução, cotovelo a 90º e mão apoiada no ombro oposto, o terapeuta, em frente ao paciente, instrui para que o mesmo realize uma flexão do braço até o cotovelo tocar a testa. O terapeuta poderá auxiliar o paciente a elevar ainda mais o cotovelo, isso irá exacerbar os sintomas de uma tendinite do supra-espinhoso ou alguma lesão na articulação acromioclavicular. Serve para avaliar o músculo supra-espinhal, se positivo o paciente apresenta dor. · Teste lift of test Com o paciente em pé de costas para o examinador. O terapeuta instrui ao paciente que realize uma adução e rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente que coloque o dorso da mão na altura da região lombar. Após, o terapeuta pede para que o paciente afaste o dorso da mão da lombar. Caso o paciente não consiga levar o braço até a posição ou não consiga afastá-lo da região lombar indica inflamação ou até mesmo ruptura do tendão do músculo subescapular. Avalia o músculo subescapular, se positivo o paciente apresenta incapacidade de realizar o comando. COTOVELO · Inspeção estática: avaliar o volume articular; simetria cotovelos; epicôndilo medial e lateral; olécrano; contornos musculares (extensores, flexores, bíceps, tríceps). · Inspeção dinâmica: flexão/extensão, pronação/supinação. · Palpação: epicôndilo lateral e medial; cabeça do rádio; olecrano; ulna; musculatura. · Testes especiais · Varo/Valgo Objetivo: detectar estabilidade dos ligamentos colateral medial (Ulnar) e lateral (Radial); Procedimento: cotovelo levemente flexionado (10º), músculo do braço relaxado, com uma das mãos o fisioterapeuta deve segurar o cotovelo apoiando a face lateral do cotovelo e com a outra mão, segurar o punho pelo lado medial e realizar movimento de VALGO. Inverte-se o posicionamento das mãos juntamente com o lado para que se possa avaliar o movimento de esforço VARO Sinal positivo: fisioterapeuta observará e sentirá um valgo ou varo excessivo esse cotovelo, confirmando a instabilidade. · Teste de epicondilite medial Objetivo: reproduzir a dor no epicôndilo medial do úmero, com possível tendinite dos flexores e punho; Procedimento: paciente com cotovelo fletido aproximadamente à 80º, antebraço supinado, punho fletido com a mão a fecha. Fisioterapeuta apoia com uma das mãos o cotovelo do paciente e com a outra mão segura a mão do paciente e tenta estender o punho enquanto o paciente mantém o punho flexionado; Sinal positivo: dor próximo ao epicôndilo medial do úmero. · Cozen Objetivo: teste para epicondilite lateral ou “cotovelo de tenista”; Procedimento: cotovelo fletido aproximadamente à 80º. antebraço pronado, punho estendido e mão fechada. Com uma das mãos apoiar na região do cotovelo do paciente e com a outra mão segurar a mão do paciente como mostra a figura. Pedir para o paciente manter o punho estendido enquanto o fisioterapeuta tentar aplicar uma pressão tentando fletir o punho dopaciente; Sinal positivo: ao realizar essa manobra o paciente irá sentir dor no epicôndilo lateral. · Tinel cotovelo Objetivo: avaliar sensibilidade no nervo Ulnar (possível Neurite); Procedimento: o fisioterapeuta percuti (com o dedo ou martelo) o nervo ulnar ao nível do sulco entre olecrano e epicôndilo medial – sulco ulnar; Sinal positivo: na presença de neurite, ao realizar a precursão o paciente irá relatar “choque”, sensação de dor ou parestesia pelo antebraço até na região do 5º dedo da mão. No trajeto do nervo ulnar. PUNHO E MÃO · Inspeção estática: alterações de volume; simetria; sinais flogístico do punho, mão e dedo · Inspeção dinâmica: · Dedos: flexão, extensão, adução e abdução · Polegar: oposição e reposição; · Punho: extensão e flexão na articulação do punho; desvio ulnar e radial · Palpação: metacarpais (anterior posterior e lateralmente); rádio e ulna distal; ossos carpais; Eminência tênar e hipotênar, Tendões, Avaliando se o paciente sente algum tipo de desconforto ou dor. · Testes especiais: teste de Filkenstein; teste de Phalen e teste de Tinel A manobra de Finkelstein é uma prova útil para diagnosticar a Tendinite. Esta é uma condição provocada pela irritação ou inflamação dos tendões do pulso na base do polegar. O teste de Phalen foi considerado positivo quando parestesia ou "formigamento" na topografia inervada pelo nervo mediano, no momento em que o paciente mantinha seus punhos fletidos entre 30 e 60 segundos. Teste ou sinal de Tinel, que consiste na percussão leve sobre o punho, na localização do nervo mediano. Assim, o resultado positivo é quando essa percussão transmite uma sensação de parestesia na região de distribuição do nervo mediano. QUADRIL · Inspeção estática: · Anterior · Observar simetria entre altura de lado contralateral · Observar musculatura anterior de coxa · Lateral · Avaliar lordose lombar · Posterior · Observar simetria de sacro e altura contralateral · Observar musculatura de glúteo · Inspeção dinâmica: flexão, extensão, hiperextensão, adução, abdução, rotação interna e externa (com flexão e em extensão) · Palpação: palpar a crista ilíaca, trocânter maior, musculatura da coxa e glúteo · Testes especiais TESTE DE THOMAS TRENDELENBURG PATRIK / FABERE Avalia a presença de contratura em flexão de quadril. Avaliar competência glútea O sinal de Trendelenburg é positivo se, quando o quadril de um paciente que está de pé sustentado por somente uma perna, cai para o lado da perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna em contato com o chão. Diferencia desordem do quadril com sacroilíaco Dor na perna flertida significa acometimento no quadri. Se a dor for na perna estendida será comprometimento na articulação sacro ilíaco. JOELHO · Inspeção estática: · Anterior · Avaliar alinhamento do joelho e da patela · Avaliar musculatura da coxa (quadríceps) · Avaliar formato e posição da patela · Observar alterações de pele e de volume · Lateral · Avaliar curvatura do joelho · Inspeção dinâmica: flexão e extensão · Palpação: · Anterior · Identificar e palpar músculos do quadriceps, tendão do quadríceps, patela, retináculo patelar medial, côndilo femoral medial, ligamento colateral medial, interlinha medial, inserção de semitendíneo / grácil / sartório, epicôndilo medial da tibia, tuberosidade da tibia, tendão patelar, cabeça da fibula, tendão bíceps femoral, epicôndilo femoral lateral, ligamento colateral lateral, interlinha lateral, banda iliotibial. · Posterior · Identificar e palpar bíceps femoral, gastrocnêmio, fossa poplítea. Avaliar flexibilidade. · Avaliar flexibilidade · Testes especiais MARCHA DE PATO GAVETA Avaliação de meniscos Ligamento cruzado anterior: gaveta anterior. Ligamento cruzado posterior: gaveta posterior. TESTE DE VALGO EM 0° E 30° TESTE DE VARO EM 0° E 30° Fora Dentro COMPRESSÃO PATELAR Avaliação de patela: faz a compressão, movimentação da patela. TORNOZELO · Inspeção estática: alinhamento do retropé (posição do pé do paciente ao andar), formato do arco medial (parte de baixo do pé). · Inspeção dinâmica: dorsiflexão, plantiflexão, eversão, inversão, flexão dedos e extensão dos dedos. · Palpação: Maléolo medial e lateral; Calcâneo; médio pé, Tálus, Metatarsos e falanges, fascia plantar · Testes especiais · Teste de Thompson · Gaveta anterior do tornozelo Avaliar a instabilidade após entorses no tornozelo, particularmente entorse lateral, pelo teste de gaveta anterior. Para esse teste, o examinador estabiliza o membro inferior do paciente com uma das mãos, coloca a outra mão sob o pé do paciente, segura o calcanhar e puxa o calcanhar anteriormente
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