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Diagnóstico laboratorial de infecções sexualmente transmissíveis

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1 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
Diagnóstico laboratorial de infecções 
sexualmente transmissíveis 
 
 Clinico 
Diagnóstico das IST Molecular 
 Citopatológico 
 Microbiológico 
 
➔ Importância do diagnóstico laboratorial 
 Determinar a etiologia e acompanhar o curso de uma infecção. 
 Diferenciar infecções com sintomas semelhantes. 
▪ Avaliar a eficácia do tratamento. 
▪ Determinar o prognóstico ou a conduta a ser tomada com o paciente. 
 Triagem de infecções em bancos de sangue. 
 Diagnosticar doenças congênitas. 
 Estudos epidemiológicos. 
➔ Obtenção da amostra representativa 
 Etapa mais importante do diagnóstico laboratorial 
▪ Requer conhecimento da cinética reprodutiva dos vários tipos de 
espécimes 
▪ Relação ao tempo desde o início dos sintomas. 
Obs: precisa saber não somente o que coletar como quando coletar. 
➔ Observações importantes 
 Procedimentos adequados de coleta devem ser adotados para evitar o 
isolamento de um “falso” agente etiológico 
▪ Originar a necessidade de coleta de novas amostras 
▪ Proceder com uma orientação terapêutica inadequada 
▪ Resultar em perda de materiais e tempo 
2 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
▪ Concluir com um prognóstico ruim do paciente 
 
 
 
➔ Escolha da amostra biológica para diagnóstico 
 
Infecções entéricas FEZES 
Infecções respiratórias, urogenitais e oculares SECREÇÕES CORPORAIS 
Qualquer infecção SANGUE 
Infecções do SNC LIQUOR 
Infecções dérmicas, biópsias TECIDOS 
➔ Secreções corporais 
▪ Secreção nasal/orofaringe, esperma, secreção vaginal, secreção uretral 
 
Coleta pela raspagem de superfícies mucosas 
com swabs 
 
 
 
➔ Tecidos 
 
 
 
 
 
3 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
 
➔ Líquidos e secreções corpóreas 
Fezes e urina sangue e líquidos corporais 
 
 
 
 
 
Coleta de líquor por punção lombar 
 
 
 
 
➔ Tipos de amostras e coletas 
1. Hemocultura 7. Escarro 
2. Secreção de orofaringe 8. Líquido cefalorraquidiano (LCR) 
3. Feridas, abscessos e exsudatos 9. Secreção de ouvido 
4. Secreção cervical e vagina 10. Secreção uretral 
5. Secreção anal 11. Fezes 
6. Urina 
➔ Infecções sexualmente transmissíveis (IST) 
DESORDENS MICROBIOLÓGICAS DESORDENS VIRAIS 
 Gardnerella vaginalis/Mobiluncus spp.  HSV-2 
 Chlamydia spp.  HIV/Aids 
 Trichomonas vaginalis  HPV 
 Candida sp. 
4 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
 
➔ Diagnostico laboratorial de infecções microbiológicas (bact.., 
fungos, protozoários) 
 
• Gardnerella vaginalis/Mobiluncus spp. 
 Desequilíbrio do ecossistema vaginal 
 Microbiota lactobacilar substituída por outras bactérias 
▪ Gardnerella vaginalis 
▪ Mobiluncus spp. 
▪ Bacteroides spp. 
▪ Mycoplasma hominis 
▪ Atopobium vaginae 
▪ Megasphaera spp. 
▪ Eggerthella spp 
 
 Corrimento vaginal é homogêneo, fluido, amarelado ou acinzentado, com 
ausência de prurido, queimação ou sintomas urinários 
 Esfregaço citológico caracteriza-se por ausência ou escassez de lactobacilos 
▪ Aumento do pH vaginal e do número de leucócitos 
▪ Cariopicnose: exacerbação da maturação celular 
▪ Células normais, cianofílicas ou eosinofílicas, cariopicnóticas, 
citoplasmas finos e transparentes. 
▪ Bactérias encontram-se dispersas como poeira entre as células epiteliais 
descamadas 
▪ Cocobacilos acumulo na superfície e 
bordas, obscurecendo a membrana celular 
(Clue-Cells/células alvo/células-guia) 
 
• Chlamydia spp. 
 
 Família: Chlamydiaceae 
 Organismos intracelulares obrigatórios 
 Penetram, ocupam seus vacúolos e são 
liberadas, contaminando novas células 
 Confundidos com vírus 
 Porem possuem características bacterianas 
 
• Trichomonas vaginalis 
 
 Protozoário exclusivamente humano 
▪ Anaeróbio facultativo, flagelado, unicelular e provido de grande 
mobilidade 
 Núcleo é excêntrico, oval, localizado próximo aos flagelos. 
 Crescimento e movimentação são suprimidos no pH vaginal ácido normal e 
seu desenvolvimento ocorre em pH ideal 5,5 a 6,0 
5 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
 A principal via de contaminação é por contato sexual, mas secreções, roupas 
íntimas, toalhas úmidas ou objetos contaminados, além de água de piscinas 
 Sintomática 
▪ Corrimento vaginal abundante, purulento, amarelo-acastanhado, 
amarelo-esverdeado ou esbranquiçado, fétido, bolhoso e pruriginoso, 
dispareunia e, eventualmente, disúria 
 Exame ginecológico/clínico 
▪ Irritação vulvar, com hiperemia e edema nas paredes vaginais e do colo 
uterino, que pode apresentar aspecto característico de “morango” 
▪ Resultado do processo inflamatório com distensão dos vasos 
sanguíneos superficiais e focos hemorrágicos difusos 
 
• Candida sp. 
 
 Dermatomicoses 
▪ Tecido epitelial umedecido 
 ▪ Infecções genitais 
 ▪ Pênis 
 ▪ Vagina 
▪ Tecido mucoso 
 ▪ Boca 
 ▪ Perianal 
 Prurido intenso na região afetada 
 Ardor 
 Dispareunia (dor durante a relação 
sexual) 
 Lesões podem ser expansíveis 
▪ Períneo 
▪ Perianal 
▪ Inguinal 
 Lesões puntiformes 
 
ATENÇÃO!!! 
Candidíase pode ser classificada como 
uma IST. 
Mas a transmissão não é exclusivamente 
por via sexual. 
 
 
 
 
 
6 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
 Microrganismo oportunista 
 Micose leveduriforme, podendo se 
transformar em pseudohifas 
▪ Candida albicans 
▪ Saccaharomyces cerevisiae 
▪ Rhodutorula spp. 
▪ Trichosporon spp. 
 Pode está associada à Trichomonas vaginalis 
 É necessário relatar a presença 
 
 Fatores de predisposição 
▪ Diabetes mellitus 
▪ Gravidez 
▪ Uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais 
▪ Uso de antibióticos 
▪ Uso de medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas 
imunitárias do organismo) 
▪ Obesidade 
▪ Uso de roupas justas ou derivadas de plásticos 
▪ Patógenos primários 
 ▪ HIV, HTLV, Tuberculose 
➔ Diagnostico laboratorial de infecções 
virais 
-Metodologias diretas 
• Pesquisa direta do vírus ou de seu 
material genético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Pesquisa de anticorpos específicos de um 
determinado vírus 
▪ Resposta imunológica 
▪ Imunoglobulinas 
 ▪ IgG 
 ▪ IgM 
 
7 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
 
• Reações de aglutinação 
 
 
 
 
 
 
• Imunoenzimáticos 
 Teste utilizado para detectar a presença de antígenos (Ag) ou anticorpos (Ac) 
específicos em fluidos corporais ou sobrenadantes de cultura através de uma 
reação imunológica e enzimática 
▪ ELISA 
▪ Testes rápidos 
 
• Teste rápidos 
 Testes extremamente versáteis 
▪ Rápidos de serem realizados 
▪ Baratos de serem produzidos 
▪ Execução extremamente simples 
 Metodologia estritamente qualitativa 
 
 
• ELISA 
 Une a especificidade de uma ligação Ag-Ac com a sensibilidade de uma reação 
enzimática 
▪ Detecção de quantidades mínimas de uma substância em particular e 
com grande confiabilidade 
▪ Ligações covalentes entre as reações▪ Uma enzima reage com um substrato, dessa forma levando a oxidação 
de um cromógeno incolor, o qual então desenvolverá coloração 
dependente da concentração de Ag/Ac pesquisados 
8 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
 É um método tanto qualitativo quanto quantitativo 
 
• Immunoblotting 
 Método utilizado para a imunodetecção de proteínas após sua separação por 
eletroforese em gel e transferência de um extrato proteico para uma membrana 
adsorvente 
 Permite detectar, caracterizar e semi-quantificar múltiplas proteínas, 
principalmente aquelas que estão em baixas quantidades na amostra. 
 
1973 – Edwin Southern →Southern Blotting – DNA 
1977 – James Alwine e colaboradores → Northern Blotting – RNA 
1979 – Towbin e colaboradores → Western Blotting - Proteínas 
9 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
 Eletroforese (poliacrilamida/agarose) 
 Transferência para membrana 
 Bloqueio 
 Adição de anticorpos/sondas específicos(as) 
 Detecção da reação 
• Western-Blot 
 
 
10 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
• Herpes simplex (HSV) 
 Família Herpesvirus 
▪ Espécie: Herpes simplex virus 
1 (HSV-1) 
 ▪ Facial 
▪ Espécie: Herpes simplex virus 
2 (HSV-2) 
 ▪ Genital 
 Sintomas: eritemas localizados que 
se desenvolvem para erupções 
bolhosas 
 Prevenção: Não existe vacina. Evitar 
contato direto ou indireto. 
 Tratamento: 
▪ Aciclovir (local e/ou sistêmico) para acelerar a parada do ciclo viral 
▪ Esperar o ciclo viral se encerrar 
 ▪ Obs.: o vírus, após o desaparecimento da sintomatologia entra em 
LATÊNCIA 
 DNA-vírus (180 a 220 nm) 
▪ Capsídeo icosaédrico (162 capsômeros) e de envoltório lipídico 
 Capazes de formar inclusões intranucleares e infectar o homem 
▪ Afinidade dermoneurotrópica 
▪ Podem causar infecções líticas, persistentes, latentes ou 
transformadoras. 
 HSV-1 acomete, principalmente, lábios e face. 
 HSV-2 acomete predominantemente a região genital. 
 Replicação do vírus ocasiona lise da célula hospedeira, por inibir sua síntese 
macromolecular, degradar o DNA e provocar a ruptura do citoesqueleto, 
promovendo senescência celular. 
 Pode infectar células escamosas imaturas, metaplásicas e endocervicais 
 Citomegalia e cariomegalia 
▪ Deslocamento da cromatina para a periferia 
▪ Aspecto espesso à membrana nuclear 
 Detecção de células gigantes multinucleadas 
▪ Decorrentes da fusão das membranas citoplasmáticas das células 
infectadas, com núcleos de vários tamanhos e formas 
▪ Padrão cromatínico semelhante a “vidro fosco” 
 
11 
 
Julyana De Aquino Guerreiro Araújo 
 
• HIV 
 O HIV ataca células do sistema imunológico 
▪ Linfócitos T CD4. 
 Sintomas: 
▪ Fases iniciais (período de incubação) não apresentam sintomas 
aparentes 
▪ Fases tardias (desenvolvimento da AIDS) Linfoadenomegalia por todo 
corpo, emagrecimento, febre, sudorese e perda de memória 
 ▪ OBS.: Mais propício a infecções secundárias ou doenças 
oportunistas 
• HPV 
 Verrugas são causadas pelo papilomavírus humano (HPV) 
 São mais de 80 variedades 
 Tratamento: 
▪ Cauterização 
▪ Esperar a finalização do ciclo viral 
 ▪ Obs.: Em casos de evolução são aplicados antivirais tópicos e 
sistêmicos 
 Prevenção: Subtipos 6, 11, 16 e 18

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